A cultura do Montenegro

Perante uma crítica de Pedro Adão e Silva cuja intenção é a de melhorar a cultura da nossa democracia no seu palco mais soberano, a Assembleia da República, o presidente do PSD e líder da oposição limita-se ao assassinato de carácter, ao sectarismo e à chicana.

Esse modo de reagir, na sua posição, fica como exuberante manifestação da sua cultura política.

Porque tudo na acção humana é cultura. Porque o Montenegro sempre fez parte de uma cultura civicamente decadente. Daí não conseguir fugir dela, sequer escondê-la.

21 thoughts on “A cultura do Montenegro”

  1. sendo Adão sociólogo na sua base, possui responsabilidade acrescida na crítica comportamental. e vai daí, viu e analisou e denunciou o abuso no parlamento. se denunciar abusos é a narrativa socialista, tanto melhor.

  2. “cuja intenção é a de melhorar a cultura da nossa democracia no seu palco mais soberano”

    hahahahhahahahhahahahah

  3. Montenegro para ser tão bom comentador de futebol como PAS ainda tem que nascer duas vezes. E para ser promotor de músicas comerciais melhor do que ele teria que nascer três vezes.

  4. Apoiei a chamada geringonça um pouco contrariado – tinha que ser. O senhor Jerónimo de Sousa, julgo, terá pensado o mesmo… Não havia saída. A participação da escumalha do BE sempre me inquietou. É uma cambada do pior que há – do pior que conheci desde Abril. Desde o partido do repugnante palhacito Louçã à gajada da UDP….E agora com estas maninhas…. – e aquele gajo das barbas… Minha nossa.

    Adão e Silva sentiu-se forçado a vir a público denunciar, nos devidos termos, aquela pouca vergonha na CPI, porque o partido PS está polvilhado de oportunistas e cobardes. Isto começa a estar irrespirável. E perigoso. No meio desta merda toda, o primeiro-ministro parece um extraterrestre . Tem cá uma pinta! E paciência.

  5. o nosso primeiro ministro não fez parte desde sempre de uma cultura civicamente decadente, mas a dada altura escrevia para o correio da manhã

  6. Relativamente aos episódios que vi, da CPI, fiquei estarrecido com o tipo de deputados que estão na AR ( há exceções, como sempre).
    Assim , para mim , PAS tem montanhas de razão. Quero cá saber se os deputados se ofendem ou não. Não têm , a maioria deles, capacidades para representar seja quem for.

  7. Olinda,
    Sendo Anão e silva sociólogo??? Isso dá-lhe algum estatuto ou autoridade ? Sociólogo é dos cursos mais fáceis de tirar e também, o curso que confere menos probabilidade de emprego .
    Agora na função pública, arena partidária, até um burro pode integrar uma lista e é automaticamente eleito, já nem falo em nomeações, que foi o caso dele. Pior que ele só mesmo Valupi, que terá o curso de Grecologia acelerada, dá pra misturar com deuses e mitologia romana, e fazer as tristes e ridiculas figuras que faz, a fazer testos (grecologia na variante testeira), também ninguém lhe dá emprego, serve para aldrabão.

  8. só mesmo alguém muito imbecil para não entender o poder da sociologia, enquanto conhecimento de tradução humana -, nem o poder do Valupi enquanto sábio.

    deve ser por isso que é pedinte, M, pedinte de atenção. é apenas por essa razão que cá vem. e acabei de lhe dar uma esmola, sou um poço de generosidade, já pode dormir melhor aí na calçada da sua ignorância ao relento.

  9. Se alguém colocou mal a Assembleia da República foram os deputados inquisidores logo,
    não se percebe o seu ar de virgens ofendidas para já, a sua legitimidade baseia-se no facto
    de terem sido eleitos escondidos atrás de siglas partidárias … por isso, foi o seu comporta-
    mento na CPI à TAP que, mais danos causou à Assmbleia da República !!!

  10. posso testemunhar que sociologia é bem fácil..estudei mais num ano de direito do que em toda a licenciatura de sociologia . e tive 16 de média final :)

  11. O entrevistado:

    José Luís Fiori é professor de Economia Política Internacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis. É autor e editor de vários livros, entre os quais, mais recentemente, Sobre Guerra, publicado pela Editora Vozes.

    O entrevistador:

    Gilson Camargo é editor executivo no jornal Extra Classe, que é uma publicação dos professores do Rio Grande do Sul.

    https://aviagemdosargonautas.net/2023/06/23/espuma-dos-dias-a-guerra-a-energia-e-o-poder-mundial-entrevista-a-jose-luis-fiori/

  12. Valupi e Penélope, se conseguirem ler isto sem corar de vergonha, ofereço a cada um de vocês um penico de plástico com o interior decorado pelo produto final do processo digestivo da grande, enorme, artista tuga Joana de Vasconcelos.

    https://aviagemdosargonautas.net/2023/06/22/a-guerra-na-ucrania-quando-a-historia-chega-a-ser-escabrosa-por-jose-goulao/

    Isto, claro, se algum de vocês for capaz do esforço absolutamente sobre-humano de atentar nos dados oferecidos pelo autor e não no autor propriamente dito. E se o Stoltenberg autorizar, claro.

  13. O ‘Jornal Nacional’ da TVI noticiou ontem o problema de um empresário a quem a APA (Agência Portuguesa do Ambiente) nega, há alguns anos, licenciamento para uma exploração turística qualquer numa barragem. Acusações do empresário (possivelmente justas), reproduzidas pela TVI, atribuem a recusa de licenciamento (que teria já provocado um prejuízo de meio milhão de euros) a um alegado conluio entre o presidente da APA, Nuno Lacasta, e “o ex-secretário de Estado do Ambiente José Eduardo Martins”, seu advogado mas também amigo pessoal e padrinho de um dos filhos.

    Ora giro giro é que este “ex-secretário de Estado do Ambiente José Eduardo Martins”, assim apresentado, às secas, é do PSD, e foi, obviamente, “ex-secretário de Estado do Ambiente” de um Governo do PSD, o que nunca é referido. No actual clima político, a apresentação do bicho apenas como “ex-secretário de Estado do Ambiente”, omitindo a filiação partidária direitola e que era obviamente direitolo o Governo de que fez parte, transmite subliminarmente a “informação” (mentirosa) de que o homem é apenas um entre os vários ex-secretários de Estado do actual ou do anterior Governo PS demitidos na sequência dos famigerados casos e casinhos a que temos assistido, reforçando a mensagem do mainstream merdia sobre a “corrupção socialista” de que só os seus donos direitolos nos poderão salvar.

    Para quem nunca se esquece de lembrar que este ou aquele suspeito, acusado, preso, detido ou arguido é ex-membro de um Governo de José Sócrates, de António Costa ou do PS, ou de uma câmara obviamente socialista ou de um caralho socialista que os foda, é um estranho esquecimento, mas enfim, há muitas maneiras de esfolar um gato e, aparentemente, a merdiática cambada, falha de imaginação, não consegue fugir aos métodos clássicos, os mais básicos e simplórios, mas de eficácia comprovada.

    E não me interpretem mal: não sou simpatizante nem militante do PS, ainda que nos últimos anos a agremiação tenha, apenas como mal menor, beneficiado do meu voto. Além de que estou perfeitamente ciente da ligeireza com que muitos governantes, adjuntos e assessores são escolhidos pelo Partido Socialista, oferecendo o flanco de forma inacreditavelmente estúpida e dando origem aos lamentáveis espectáculos a que temos assistido. O meu problema é a alternativa.

  14. M: visto que continua a precisar de atenção – e esse é um fenómeno psico-social que ando a analisar neste parlamento informal -, sugiro que vá tomar uma cerveja, ou quatro ou cinco, com a yo que tira nota vinte em vinte em putaria. também pode comer tremoços com o Camacho e amendoins com o teste – uma tainada de só vintes. !ai! que riso

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