Há (haveria se isto fosse conversa telefónica directa e não-fiada) várias opções na resposta a uma pergunta que gostaria de fazer aos consumidores de gasosa democrática que por aqui tropeçam. Sempre é melhor que o “sim ou não” – “Deus ou Diabo” que se anda a oferecer às pessoas sobre o problema das terminações artificiais das gravidezes. Mas, estou mesmo a ver, serei eu que no fim terei de ser o respondente, e depois o respondão, porque não posso ficar para sempre à espera que me escrevam ou que a pele se erice a alguem.
Confusos e já a mergulharem no aborrimento? Há cura para isso. Basta olhar para 2006, e pensar que 2007 só pode ser mais um Ano de confirmação, um ano neo-quase-tudo-mau (fascista, negociador, conservador, disfarçador, intriguista, etc., etc), isto é, Ano que será certamente do Lacrau e possivelmente da Osga, ou da Hiena e do Papagaio, com highlights previstos no comércio de dragões em Xangai e deterioração também certa da indústria do hambúrguer humano no Iraque, e muita conversa de bruxas políticas ocidentais à volta de mesas redondas para decidirem o que já está decidido há muito tempo. Enfim, segue o misterioso quesito:
Se merecesse a pena, por onde é que acham que eu deveria começar para dar uma opinião muito pessoal de como vai o mundo – com as boas novas ou as novas pesarosas; com o sal necessário à vida ou com o podre dos cheiros enxofrentos e amoniacais; com o fel ou com o mel; com o anúncio tardio e incrível da salvação cientificamente provada e garantida para todos depois da morte física ou com o veneno persistente e teimoso que ao longo dos séculos tem preterido a verdade e postergado os direitos das maiorias sãs mas combalidas de corpo e espírito?
Pensem nisto os meninos que ainda não capitularam ao poder de aturdimento dos elixires destilados para consumo pelo cidadão maior e vacinado. O resto pode ir pensando na melhor forma de organizar a versão lisboeta da Maratona Masturbatória de Londres, um sinal de indesmentível progresso que, curiosamente, poderá revelar-se como a solução simples para evitar as despesas previstas com o aborto livre e subsidiado, muito embora nada resolva sobre o importante aspecto da falta de respeito, não direi ao feto, mas à alma eterna e voluntária que é forçada a re-planear a partir do ventre doutra mulher.
TT
Tão só singela pergunta se impõe verdadeira ao mundo dos homens.
Há amor dentro de ti?
Há uma miuda internada, com doença grave, que precisa urgentemente de sangue B- (negativo). Malta, vamos lá ajudar a miuda! Divulguem este pedido pela blogosfera, nacional e internacional.
Contactos: Luis Carvalho 93 108 5403
Pedro Ribeiro 22 204 1893
Mao, eu acho que a resposta a essa pergunta é óbvia, desde que distingas quando é que o nosso TT está a brincar. Procura ouvi-lo quando ele fala a sério, vais ver que a resposta é óbvia.