13 thoughts on “desperdício”

  1. Ana Cristina,
    uma imagem vale mais do que mil palavras, mas são precisas 8 palavras para dizer isso.

  2. falhou-me o «que», mas juro que foi mesmo por distracção. penso que a susana terá percebido onde queria chegar. e agora, senhor Prontuário, quantas palavras foram, incluindo os ques? é que isto quem não sabe fazer bonecos está lixado…

  3. susana, ontem lembrei-me de ti a propósito de Good bye Lenin, que bela despedida

    faltava um gato no filme, mas era bonito sim

  4. cláudia, gracias.

    ana, percebi sim, há ausências que só reforçam a inevitável presença. mas, e embora agradeça o que queres dizer, não concordo com a frase. é como dizer que as veias valem mais que os ossos, ou que um pão vale mais que água. no meu caso, acredito: valem mais as minhas imagens que as minhas palavras. e são tão mais fáceis.

    z, vais-nos trazendo bichos. deixaste-me curiosa se, e porquê, te lembraste de mim.

    prontuário, sabes ler e contar. no entanto, que importância tem o número de palavras na unidade de um texto? e quantas imagens tem uma imagem?

  5. Picasso dizia que as pessoas têm a obessão de querer interpretar o signiicado de um quadro, mas que ele está ali apenas para ser visto. Essa sempre foi, por acaso, a minha maneira de encarar a arte. Não vou muito além do “gosto” ou “não gosto”. Esta água em verde dá-me uma sensação de bem-estar.

  6. nada de especial, susana, revi o filme e achei que gostarias muito daquele amor de filho e mãe. Eu acho delicioso, num certo sentido foi uma bela despedida para muitos da minha geração.

  7. daniel, o picasso tinha, e não tinha, razão. tinha, porque interpretar não será uma espécie de adivinhação de um significado pré-existente, num quadro. não tinha, porque a interpretação é inevitável. mesmo para conferir uma sensação de bem-estar, tem que haver uma percepção interpretada de algum modo.

    z, fico orgulhosa por te lembrares de mim a esse propósito. e certamente estarás certo de que gostaria.

    shark, muitas, é claro. representações e ilustrações; só aí, um infinito. quanto a «amor», creio que a palavra é já uma imagem, como uma palavra que já leva em si um logotipo. é uma inscrição cuja imagem, para cada língua, ultrapassa a semântica, talvez porque esta mesma é vária e fugidia. escreves amor e os olhos agarram-se à imagem, ao invés de a uma procura de sentido, coisa que não acontece com outras porventura mais essenciais, como «vida», ou «morte».

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