Xi Jinping e Portugal fazem pela vida

[…] Responding to critics, Portugal’s Prime Minister said his country did not see foreign investment as a source of anxiety. But with China systematically targeting smaller and poorer EU member states such as Greece and Portugal for its investment activities, and given Beijing’s ability to play a long-term strategic game leveraging economic clout into political power, we believe that the EU’s soon-to-be implemented legal framework for screening FDI on security grounds does not come a day too soon. That said, the EU would not need to be so concerned about Chinese investment if it were itself investing sufficiently in the capital-deprived periphery. 

 

 

A linguagem política tem o seu quê de fascinante. É preciso dominá-la, sobretudo quando se fala indirectamente para outros parceiros. António Costa dizer que o investimento estrangeiro não é fonte de ansiedade para o país quer exactamente dizer que é fonte de alguma ansiedade e tem selo para alguns países europeus, facto que este analista resume no final do artigo.: “Vocês não investem, pá! O que é que querem?”

A “Europa” diz que quer fiscalizar o investimento directo estrangeiro nos Estados-Membros. Fiscalizar o capital dos outros, mas não fazer nada com os capitais próprios. Isso é repressão. Será inveja?

 

Mas, a este propósito, imaginemos que os alemães decidiam investir no porto de Sines como os chineses pretendem. Estamos já a ver os comunistas e bloquistas a chamar a Portugal uma colónia dos alemães. Ainda gostava que os moralistas do costume dissessem afinal quem pode investir aqui. Querem ver que é o Putin?

8 thoughts on “Xi Jinping e Portugal fazem pela vida”

  1. bem, se ser um país dominado por uma ditadura das mais repressivas do mundo não o põe fora de cogitação quando se fala de alienar ao estrangeiro as nossas infratestrutura fundamentais, mais vale privatizarmos já tudo ao daesh. para a escriba parece que é indiferente

  2. Investir é uma coisa. Fazer o papel de casa de penhoras é outra. As políticas bota no pescoço impostas também por Bruxelas entregaram os pontos nevrálgicos da economia portuguesa ao Partido Comunista Chinês. Dispensamos lágimas de crocodilo.

  3. Costa e Marcello vendem tudo,é só dizer o que é preciso. É necessário safar o ex-ministro angolano? Bah, you got it. Xi pingas queres que a gente desembrulhe a Cfo da Huawei, man? Olha que temos lá o Gutas mais o father Melícias, é trigo limpo! Entretanto, compra aqui umas cenas na loja com desconto outlet.

    O problem não é o investimento é o investimento ser de um estado soberano e o de termos as nossas principais estruturas nas mãos desse estado. Estado que faz deste tipo de aquisiçoes/investimentos uma arma politica externa e de dominio politico. Para mim não me é indiferente estas questões, Money can’t buy me love.
    Este é outro tipo de amoralidade, menos virtuosa , a de fingir que o dinheiro não tem cor nem ideologia.
    O que se passa com a Huawei é elucidativo. Embora neste caso a empresa chinesa não tenha infrigido nenhuma lei (e mesmo que o tenha feito) a grotesca prisão da CFO demonstra que a tecnologia ocidental não conseguirá competir em breve com a tecnologia de ponta chinesa, o resto é a tenebrosa politica de Trump que criminaliza tudo o que não pode controlar. Cada vez mais vai haver uma maior oposição a um certo tipo de produtos chineses não porque sejam maus, antes pelo contrario.

  4. O Lacerda Machado ainda é capaz de dar uma perninha em Sines. Depois do Ar o Mar. É completo, o super homem das ma$$as.

  5. Depois do arraial de vendas de empresas públicas que o triste Coelho exponenciou ,é preciso topete para temer um investimento chinês em Sines… se chorássemos pela malograda EDP , isso ainda o entenderia.

  6. O que significa investir, Penélope? “Comprar” a concessão do porto de Sines por 30 anos para lucrar com uma infraestrutura construída com dinheiro público? Porque o Estado é bom para construir mas não sabe gerir?

  7. Já para não falar da forma absolutamente servil como se comportaram(Costa e Marcello)durante as visitas dos dois chefes de estado, Angola e China. A pequenez.

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