Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo
Ó homem, e porque é que a Europa está agora “sem grande crescimento” e sem perspetivas de o vir a ter? E porque é que tinha de chegar a esta situação? E porque é que não saímos dela? E porquê…? (estou a engasgar-me)
Convém ler a entrevista dada por este senhor a Teresa de Sousa, do Público, e testar o nosso grau de contenção ao lermos, de cada vez que lhe é lembrada a desgraça causada por estes programas, que tudo isto é necessário para melhorar a competitividade. Melhorar a competitividade. Melhorar a competitividade, ouviram? Melhorar a competitividade! Matar o consumo, mas melhorar a competitividade. Expulsar milhares de cidadãos, mas melhorar a competitividade. Criar um exército de desempregados, mas melhorar a competitividade, ah, e fazer reformas estruturais. Empobrecer os que ficam, mas melhorar a competitividade. Matar o mercado único, mas melhorar a competitividade.
A Europa já não existe, nem quer existir. Nem como mercado comum. É assim que estamos.
E nem estas últimas declarações o ilibam de repetir a cartilha dominante na Europa. Além de me parecerem erradas.
E como já disse, creio que a CE está certa quando diz que, quando a economia enfrenta grandes problemas, devemos permitir um pouco mais de tempo. O problema continua a ser que, se levarmos demasiado tempo, a recuperação da economia também levará mais tempo.
É isto sequer verdade?
Ó homem, e porque é que a Europa está agora “sem grande crescimento” e sem perspetivas de o vir a ter? E porque é que tinha de chegar a esta situação? E porque é que não saímos dela? E porquê…? (estou a engasgar-me)
Uma hipotese para se desengasgar é revisitar coisas que têm vidno a ser escritas pelo menos desde os meados dos anos sessenta do século passado acerca dos “limites do crescimento” !Nunca mais ninguém falou disso. O esquecimento interessa particularmente ao Ocidente, porque assim não tem que assumir que o crescimento de uns se faz, pelo menos em boa parte, à custa dos recursos ou do desenvolvimento de outros. Portanto, até a ideia da competitividade se pode revelar, a prazo, uma falsa questão. Mas claro que esta linha de análise não é compatível com a espuma dos acontecimentos que marcam as nossas agendas….
“Uma hipotese para se desengasgar é revisitar coisas que têm vidno a ser escritas pelo menos desde os meados dos anos sessenta do século passado acerca dos “limites do crescimento”
já faliram todos, resta o mano castro e o quimfilho, agora são emergentes e tásse bem graças ao aumento dos limites do crescimento.
é o resultado das directivas europeias…a camisinha de forças da economia .legislar prós lobies do plástico e dos serviços da cagança e “certificações ” e o camandro dá nisto , uns pézinhos de chinesa todos deformados e raquíticos por dentro , muito enfeitadinhos por fora.
A crise de crescimento (a Ocidente) já vem dos anos oitenta, como toda a gente sabe. Foi por essa altura que a economia europeia e norte-americana cpmeçaram a desacelerar, devido ao desinvestimento nas industrias competitivas tradicionais e à transferência de capitais para o Oriente, onde a mão-de-obra era mais barata. Perante a queda das margens de lucro, o capital deixou de ser investido no factor trabalho e passou a ser aplicado na especulação bolsista e no crédito fácil para aumentar o consumo. Sabe-se o que se passou depois. Esta não é uma crise do Euro, mas de um sistema que está preso nas suas próprias limitações de crescimento. A Europa nunca poderá competir com os países emergentes com estes salários e este estado social e é por isso que os Gaspares deste Mundo (Dijsselbloem incluído) insistem neste modelo fracassado. Como sair daqui, é a questão. Mas, sem mudança de paradigma (modelo) não vamos lá…
A expressão “mudança de paradigma” devia ser proibida pois é uma muleta que permite falar, falar, falar e nada dizer.
a Europa não tem competitividade? Por que não aceitam a realidade e desvalorizam o euro?! Ah, pois é, os “amigos” alemães não querem nem ouvir falar de tal coisa…
cada dia que passa,há mais paises a diminuir os seus niveis de pobreza por serem em algumas areas mais produtivos e mais paises a procurar exportar o mesmo. pergunto: os problemas vão ou não aumentar para quem exporta ,por estarem já menos sozinhos nesse mercado?a ser assim, a vida para quem importa mais do que exporta, pode ser ou não no futuro menos penosa ?e o contrario para os que exportam? dada a diminuiçao das exportaçoes por força da concorrencia,com consequencias nos salarios e no emprego nota :há ou não importadores a exigir que as empresas exportadoras se instalem no seus respectivos paises? há uns anos quando estava na guerra colonial e numa localidade pobre,um camarada diz-me:ja viste que anda tudo de tanga e descalço? um de nós responde:,porque haviam de andar de outra forma se há uniformidade nessa postura e nunca viram outra nos seus colegas de sanzala e daqui nunca sairam?. achamos correta esta observaçao.volvidos alguns meses veio a resposta quando enviaram roupa usada, calçado e alimentos. nã sei o que se passou depois, mas é possivel que depois de “provarem” o conforto ,é natural que tenham procurado trabalhar,na agricultura ou pesca para conseguir pelos seus meios aquilo que lhes foi oferecido.angola mais do que mocambique tem recursos para serem grandes,como tal há que preparar o seu povo para desenvolvimento.recordo-me de ver recentemente na tv num pais africano,(nao era ex colonia)o governo depois de construir habitaçao só à força conseguir transferir os nativos de cubatas.não percebo os empresarios portugueses quando não fazem apostas deste tipo.
Semear para mais tarde poder colher,pode ser boa politica.
para se poder mais tarde exportar, há que fomentar habitos de consumo.