Rui Ramos já não tem certezas

Para grande inquietação e desespero de Rui Ramos, historiador que escreve no mais direitola jornal digital do momento, Sócrates, tragicamente, não caiu por causa das campanhas que lhe moveram os cães raivosos da direita. Caiu porque calhou estar à frente de um executivo minoritário na altura em que rebentou a maior crise financeira internacional de há muitas décadas, com consequências na banca nacional, nas empresas, nos trabalhadores e em toda a classe média e baixa em geral. Caiu porque era facílimo culpá-lo de todas as desgraças. Caiu por javardice política. O temor que este facto lhe provoca, a ele, o guardião da decência e dos bons costumes (tão decente que é a direita, a começar no Cavaco!), não vá o povinho voltar a reconhecer qualidades ao bicho, leva-o a escrever uma crónica em que não consegue, apesar de tudo, esconder as dúvidas. Afinal o homem é criminoso, não é criminoso, o seu comportamento pertence ao foro da Justiça ou deve apreciar-se meramente à luz da moral? E defende que se discuta o caso. Possivelmente, fonte de quase tudo o que sabemos, brandindo o Correio da Manhã. Até Sócrates falar, lembremos que, até ver, sem acusação, nada sabemos de verdade. Mas, pelo menos, este galaró acha a questão discutível. A sério.

É natural que, depois desta constatação pública, minha e de outros, de uma admissão de dúvida, Rui Ramos volte às certezas certezinhas já na próxima crónica, não tendo isto passado de um momento de incompreensível e imperdoável fraqueza. Não é esta a normalidade dos caluniadores. Por exemplo, o Zé Manel mesmo ali ao lado não deve ter gostado.

30 thoughts on “Rui Ramos já não tem certezas”

  1. “Sócrates foi secretário-geral do Partido Socialista e primeiro-ministro de Portugal, e Carlos Santos Silva foi administrador do Grupo Lena. Ou seja, Portugal teve um primeiro-ministro e o PS um secretário-geral cujas despesas eram pagas ocultamente pelo administrador de uma empresa com negócios com o Estado.”

    Rui Ramos

    Se fosse só isto não era o suficiente para os socialistas terem vergonha na cara ?

  2. @ Campus:

    Se fosse só isso não se percebe muito bem a admiração incondicional de Rui Ramos por Winston Churchill, que passou a vida crivado de dívidas e totalmente nas mãos dos seus financeiros e emprestadores judeus. É verdade que não se pode comparar o incomparável, e que Sócrates nunca defendeu nem praticou políticas genocidas, nem matou milhões de indianos à fome, nem gazeou iraquianos, mas não sei se será só por isso que o Ramos gosta tanto do seu ídolo.

  3. Correcção: «Se fosse só isso não se percebe»: leia-se, é claro, «perceberia». Fica mais escorreito.

    Para as referências, consulte-se:
    Madhusree Mukerjee
    The Guardian
    … e obras e prefácios vários dos historiadores David Irving e Rui Ramos.

  4. Campus, a ser só isso, como tudo parece indicar, quem deve ter vergonha na cara é quem andou anos e anos a mentir e caluniar.

  5. Já estou a ver a acusação. Um governante deve estar acima de qualquer suspeita perante os governados.

    Estou mesmo a ver a acusação a DESCREVER o caminho que aquela relação tomou, com datas, montantes transferidos, datas de adjudicações, compras de imobiliário e outros mesmo que sob a titularidade de terceiro… Sempre com o arguido no meio. Pois é! Aposto que há muitas coincidências neste caso, que evidentemente não podem ser valorizadas como tal aos olhos do homem comum. A PROMISCUIDADE deve ser maior do que se pensa…E, preparem-se, este MP não é para brincadeira, o gajo é competente…

  6. Numbejonada: «Já estou a ver a acusação. Um governante deve estar acima de qualquer suspeita perante os governados.»

    Curioso. A acusação de aço e betão armado despromovida a castelo de cartas muito bem feitinho e cuidado com as correntes de ar no tribunal? Então mas não era isso que faria tremer os alicerces da justiça, libertar os inocentes e julgar os culpados do Casa Pia e conspirações subsequentes, e envergonhar os juízes politicamente semi-analfabetos que andam para aí a sindicalizar a magistratura em gangs corporativos?

  7. Ó MAISRELES, ouve…tu conheceste o processo Casa Pia?

    Pois eu só falo do que sei. Por isso, abordo o tema de acordo com o que vou lendo…Podes crer que a acusação vai articular tudo e mais alguma coisa e quase te garanto que vai ser com aqueles ingredientes.

    O magistrado é competente e garanto-te que não vai deixar de PROVAR o que escreve…
    Quero lá saber das tuas correntes de ar e constipações. Tudo indica que HÁ FACTOS MUITO GRAVES, com uma TEIA em que o teu ídolo aparece sempre a XUXAR. Há-de ser uma acusação longa, com bastante documentação e com as declarações de vários…quem sabe…do Campos, pá…

    Hum, o que é um juíz politicamente semi – analfabeto? Referes-te aos do TC, que são lá colocados pelos partidos e fazem o que estes mandam? Explica, lá pá…sem castelos de areia, se faxabore.

  8. Recordemos o leitmotiv antes que ele caia definitivamente no esquecimento: o Sr. procurador e o Sr. juiz são do melhor que há e sabem muito bem o que estão a fazer; se prenderam foi porque tinham provas insofismáveis, e é por isso que a acusação, quando sair, vai ser um monumento de solidez e objectividade.

    E agora vem-nos este Numbejonada dizer que o MP «não é para brincadeira, o gajo é competente…» e que vai construir uns castelos de cartas bestiais baseados na leitura esotérica de sinais astrais e coincidências que não têm nada a ver com as tais provas dos alegados crimes alegadamente provados e mais que provados?

    Não há paciência…

  9. Campus,

    ao pé disto, e sendo verdade o que se diz, os socialistas ainda andarão na pré-primária…

    “Presidente da República recebeu donativos de várias figuras ligadas ao caso BES, tendo na altura conseguido uma verba de 1,5 milhões de euros”
    TVI 10/12/14 às 19.09

    “Cerca de quatro mil recibos com que o CDS-PP justifica o depósito de um milhão de euros na sua conta, em Dezembro de 2004, só foram impressos no final de Janeiro de 2005, numa tipografia dos arredores de Lisboa. Só nos meses seguintes, dois funcionários do CDS, que estão entre os 14 arguidos no inquérito-crime “Portucale”, haveriam de preenchê-los com nomes que, na esmagadora maioria dos casos, não permitiram à PJ identificar os alegados doadores.

    A PJ suspeita que a verba de um milhão de euros é uma contrapartida do GES ao despacho com que três ministros do Governo anterior – Costa Neves (PSD), Nobre Guedes e Telmo Correia (CDS) – viabilizaram o empreendimento “Portucale”, a quatro dias das eleições legislativas de 20 de Fevereiro de 2005. O CDS alega que a verba corresponde a donativos recolhidos em eventos realizados entre Agosto e Dezembro de 2004.”

    JN, 16/06/2007 Nelson Ramos

    Alguns nomes: Costa Freire, Zézé Beleza, Duarte Lima, Oliveira e Costa, Valentim Loureiro, Arlindo de Carvalho, Dias Loureiro, Marco António, Miguel Relvas, …

    Claro que à direita, desaparecem os papéis, prescrevem os prazos, estão em domiciliária, apresentação obrigatória ou à solta e até em funções de representação nacional. Podem fugir aos impostos, enriquecer sem jogar no Euromilhões, entrar no ‘jet-set’ como se lá tivessem nascido, ser doutores e engenheiros formados em universidades de que ninguém ouviu falar que nenhum jornalista nem nenhum opinadores se molestará. Criminosos, só no PS… Certamente!

  10. Rui Ramos dixit:

    «Mas há um facto que já foi admitido por Sócrates e pelos seus coarguidos: durante anos, José Sócrates recebeu secretamente dinheiro de Carlos Santos Silva. (…) Ou seja, Portugal teve um primeiro-ministro e o PS um secretário-geral cujas despesas eram pagas ocultamente pelo administrador de uma empresa com negócios com o Estado.»

    A única coisa que o Ramos tenta aqui fazer, Penélope, é limpar-se antecipadamente, para o caso de a coisa dar para o torto e a máfia político-jurídica não conseguir sair airosamente do buraco em que se meteu. Poderá assim alegar que ele próprio teve dúvidas, mas que não podia fazer nada, etc. e tal. Mas no fundo continua a chutar para o mesmo lado e a aldrabar no sentido de sempre. Repara na esperteza saloia da utilização dos advérbios “secretamente” e “ocultamente”, para ajudar a condicionar subliminarmente o pagode.

    Sem qualquer pudor e usando técnicas do correio da manha, Rui Ramos escreve que «Portugal teve um primeiro-ministro e o PS um secretário-geral cujas despesas eram pagas ocultamente pelo administrador de uma empresa com negócios com o Estado».

    Ora Rui Ramos mente deliberada e conscientemente, já que sabe perfeitamente que o tal «administrador de uma empresa com negócios com o Estado» só começou a pagar despesas ao Sócrates depois de ele deixar de ser primeiro-ministro e secretário-geral do PS. E mente com a mesma sem-vergonha quando diz que se trata de «um facto que já foi admitido por Sócrates e pelos seus coarguidos», deixando implícito que ele já admitiu a falsidade que acima refiro.

    Rui Ramos sabe isso, eu sei que ele sabe isso, tu sabes que ele sabe isso e ele sabe que todos nós sabemos isso. Assim, Rui Ramos não é apenas um mentiroso, mas um mentiroso descarado e cobarde sem o mínimo respeito por si próprio.

  11. MAISRELLES, pois é, não há paciência para gajos que não querem pensar…mas aqui entre nós, se o homem for condenado, aposto que vais dizer que não havia prova, separas esta da convição e ainda te metes a ajuizar sobre a consolidação de indicios…Claro, eu sei que isto não faz sentido, mas quem sabe tu entendes que o escreves peca por falta de conteúdo.

    Portanto, pá, acredita nisto: vem aí acusação longa, devidamente articulada e instruída..

    Por falar em paciência, já viste que a minha é maior que a tua, não é?

  12. É pá, ó TATAS, tu também sabes muito. Até identificas quem mente….tá certo, tá certo…

    «Alguns nomes: Costa Freire, Zézé Beleza, Duarte Lima, Oliveira e Costa, Valentim Loureiro, Arlindo de Carvalho, Dias Loureiro, Marco António, Miguel Relvas, …»
    Todos nomes sonantes, sem dúvida e provas dadas…falta ali o Isaltino, se bem que esse seja um ladrão honesto…

  13. ahahahah!…gosto muito do “ocultamente”. os empréstimos e as doações, para não serem ocultos, têm que vir escarrados no correio da manha. e isto dito pelos militantes ppd’s, o maior gangue do crime que houve em portugal desde o alves dos reis. como bom gangue até banco tinham.

  14. Numbejonada: «vem aí acusação longa, devidamente articulada e instruída»

    Como no processo Casa Pia, com os sábios magistrados insensíveis às abundantes contra-provas, mas absolutamente sensíveis às vibrações das vozes e da vox populi construída pelos mais infâmes tablóides, como os vedores de aquíferos aos saltos da varinha?

    A diferença entre a nossa cultura judicial e, por exemplo, a anglo-saxónica, é que a importância da prova não é crucial, bastando, na velha tradição inquisitorial, a convicção dos juízes para se pôr e dispor da vida e haveres de um qualquer suspeito ou acusado, com ou sem provas. Isto aprendi eu com a observação do espantoso processo Casa Pia, e confirmo em toda a linha com a observação do que se tem passado em torno de Sócrates, inocente ou culpado!

    Junta a isto o segredo inquisitorial dito «de justiça», a espionagem e as escutas fáceis e generalizadas como meio principal de investigação, as buscas e devassas intempestivas como recurso habitual, a militância corporativa e o cerrar de fileiras da classe como garantia de impunidade para o pior tipo de banditismo judicial concebível, e o completo à-vontade com que a imprensa tablóide é promovida a veículo principal da acusação na promoção dos julgamentos populares, e estarás em condições de perceber porque é que a qualidade de uma acusação não reside no seu comprimento ou grau de elaboração escolástica.

  15. Acrescento que a qualidade de uma acusação não reside no seu comprimento ou grau de elaboração escolástica, e nem sequer na sua lógica interna, mas unicamente na sua dependência única e completa de provas factuais sem espaço racional para dúvidas.

  16. O seu CAMELO cegueta,
    Acusação ????
    Nem comprida, nem curta, nem de espécie nenhuma!
    Tu és completamente BURRO, burro como um malho, se ainda não viste o que já ninguém consegue ocultar.
    Estás agarrado a um “whisful whinking” mas como não tens nem conhecimento, nem intuição, e muito menos sabedoria, fazes parte daqueles que vão dar com a cabeça na parede até a partir (a cabeça, não a parede).
    Olha burro monta-te num drone e vai espiar a “casa de luxo com piscina e jardim enorme ….do Ricardo Salgado”.
    És um caso perdido.

  17. É isso, Gungunhana. Mas um dia destes acontece a um que tenha pouco ou nada a perder e então alguém vai ver com quantos paus se faz uma canoa.

  18. Joaquim Camacho, já aconteceu com o dissidente de um dos recursos, que foi imediatamente apontado pelos colegas «de élite» como um velho tonto cansado por uma longa experiência de vida e incapaz de basear os seus acordãos em agradáveis provérbios populares capazes de proporcionar alguma galhofa alvar ao povinho que mais ordena.

  19. Não era nisso que estava a pensar, Gungunhana, mas sim na eventualidade de o que está a acontecer ao Sócrates, ou o que aconteceu ao Carlos Cruz, Paulo Pedroso e outros, acontecer a alguém que não seja bom de assoar. Alguém que não se limite a repetir o velho e relho (para além de falso) mantra de que “confio na justiça do meu país” e se limite a esperar pelo decorrer dos trâmitezinhos juridiquentos com que as máfias enrolam e vão inseminando os confiantes. Alguém que, caindo nas garras desta gente e sabendo-se inocente, decida que já basta e lhes faça ver justiça justa, alguém que faça os sacanas pagar pelas sacanices em espécie e não espere que o Altíssimo os faça pagar no sacana do Inferno. A História está cheia de gente assim, embora os mafiosos acreditem que a sorte os manterá ao largo das suas vidinhas merdosas. Enganam-se.

  20. Não tinha percebido. Pela minha parte concordo que um inocente injustamente condenado e sem mais apelos possíveis, tem todo o direito moral de se furtar à pena e de se defender por meios extra-legais da violência sobre ele exercida.

  21. Sócrates e a Rússia.
    É um tema dilecto de Rui Ramos, a Rússia.
    Portugal viveu quatro décadas mergulhado numa espécie de nazismo democrático. Ao nazismo democrático português alvitrou a história chamar salazarismo, que, sob a égide de uma denominação apoiada na muleta de uma foto de um homem circunspecto, sóbrio, quase como um amanuense ou caixeiro pessoano, parece até uma coisa boa.
    O salazarismo, expurgado de mácula por Rui Ramos, chama-se agora estalinismo, com umas pitadas de putinismo, ou putanismo.
    O neo salazarismo português, que, esconso através dos labirintos do aparelho de estado durante décadas começa agora a emergir e balbuciar, procura novas inspirações e novos adversários. Os russos, de novo.
    Sócrates é o nome do regime. Para que o regime possa sobreviver com os pés no lamaçal, deu-lhe um nome e pode viver agora mais duas décadas em cruzada contra um nome, que congrega todos os seus vícios.
    O regime é agora um boneco de palha no quintal a que os miúdos ritualmente atiram pedras.

  22. Porra! Não há nada a fazer!

    ”O campeão nacional da defesa patriótica.”

    !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  23. MAIRELLES,

    Tu és o comentador que já por uma ou outra vez te focaste no sistema anglo – saxónico, não é?

    Eu não quero apoucar o teu discurso e sem qualquer pretensão,digo-te que, de facto, há diferenças entre um e outro sistema ( o romano-germânico e o anglo – saxónico), mas acredita que não é acompanhando pelos media um processo que encontrarás a cultura certa na matéria. Os media portugueses não estão preparados para discutir assuntos judiciais, pois se assim acontecesse, as questões seriam outras e o rumo de informação outro também.

    O PROCESSO tal qual acontece no tribunal TEM de ser estudado, analisado, com tudo o que o compõe, designadamente a prova ( toda a espécie de prova em que aquele se sustenta). Só depois disso é que tu, conhecendo a sentença, poderás avaliar se a convição judicial foi ou não devidamente formada.
    A moda na discussão agora está nos «indicios consolidados» e na convição… Tudo agravado por um jornalismo impreparado que os advogados dos arguidos aproveitam. Caso da Casa Pia e outros antes, e agora o de Sócrates.

    Olha, eu gostava de estar longe da verdade para bem do homem. Porém, digo-te que atentando no que tenho lido ( em acórdãos e…), penso que ele está entalado e MAL ENTREGUE ( mas não é à justiça). Depois, algo que ainda não se explorou ( e PORQUÊ? eventualmente, porque ainda não «fugiu» cá para fora…). O marcelino não foge da coisa…se bem que ele ainda não se tenha apercebido.
    Finalmente, o sistema anglo – saxónico NÃO é melhor que o nosso…nem no tratamento de factos nem no caminho em vista da decisão. Mas isto tudo dava azo aqui para grandes exposições…

  24. Olha, olha a BURRA meteu-se comigo.ehehehhehehe. Deixa lá ver o material para anedotário..hum

    Hum, tu é que tens bossas, pois apanhas porrada, não tens vergonha e continuas no deserto, completamente ressequida…
    Diz lá o que é um “whisful whinking” ? E a intuição? Intuição para quê? Para intuir o que as tuas fontes de informação alegam, é? Tipo Sic, tás a ver? Foi aí que viste que o homem ia comer pizza….abancaste na rua Do Abade, foi? Então já sabes quem é o Abade Faria? E o significado dele? Um pouquinho traidor, não é?

    Ehehhehe, BURRA, quem lê o que tu tens escrito e o que te respondo, tem que se borrar de riso, pois não dás uma para a caixa… Fogo, pareces o vento do rabo e depois não sai nada….Nem ondas crias.

    BURRA, cala-te. Monta-te tu num drone, que eu…até aqui não falhei uma…já ouviste falar em Campos? hum? Eu também. iÔ, iÔ, iÔ.
    Propofol too much? Hum? Deixa de ir ao chinês comprar tapetes com escritos, pá, aquilo´é produção escrava, já viste, e ainda por cima, com erros…

  25. eheheheh nazismo democrático….ah, a liberdade da expressão é algo fantástico. De facto, a constituição da altura era…democrática, mas depois levava-se com …cal….hum, ficaste baralhado agora não é?

    Pois…mas o homem, SALAZAR era INTELIGENTE, foi um estadista e pêras, governou e orientou…deixou coisa feita e herança. Conhecia o povo muito bem, e vejam só: não é que mais de metade da malta deseja que SALAZAR volte, hein? A pide, essa nunca deixou de existir…ela começa por praticar os seus dons nos partidos…fogo, ainda não percebi como é que não deram pela BURRA.

    Reflete pá…mas tira o hitler do caminho…este gajo dizia que podia conquistar Portugal com um simples telefonema…claro…! Merkel fê-lo.

  26. Senhor Numbejonada.
    Lá estive ontem em Sintra, como combinado.
    Esperei debalde.
    Perguntei por si por todo o lado. Fui alvo de chacota.
    ”Um cegueta? Isso é procurar agulha num palheiro!”

    Ora, voltando à vaca fria, senhor numbejonada, o senhor está enganado, por mais que se dane, o senhor está enganado.

    ”Só depois disso é que tu, conhecendo a sentença, poderás avaliar se a convição judicial foi ou não devidamente formada.”
    Nós, aqui, não somos jurisconsultos nem o caso em apreço é um ”study case” para os espertos exercitarem a sua esperteza e astúcia.
    Isto é um facto consumado. De uma forma ou de outra, o caso em apreço é um alarme, um alarde, um imperativo de consciência e cidadania.
    Ninguém vai esperar pela sentença.
    Todos queremos saber como a coisa chegou até aqui. Como estavam as provas, as suspeitas e os indícios no momento da prisão preventiva.
    Para não querermos justificar o presente com o posterior. E esta perversão processual, de fundamentar o anterior com o posterior ou o posterior com o anterior, também está tipicada.
    Mas onde vai o senhor, em pleno século XXI, buscar essa dicotomia tripartida, romano-germânico versus anglo-saxónico, para tipificar condutas de direito? Então e o ariano?
    Anda a ler os calhamaços do seu avô.

  27. ehehhehehe. O gajo despejou o pau na tola e deu-lhe para aquilo.
    Não me apetece falar das certezas dos outros…ou incertezas. Porém, alerto para o seguinte: uma acusação – peça processual que tem lugar no processo penal ( e que tem natureza PENAL) tem de ser provada em julgamento. Descansem os ilustres sabedores aqui do dispensário que o MP do julgamento vai ser outro…Pode ser que caia lá um menos …aguerrido…
    Bem, mas dizia eu, se o ex 44 for espertinho, aguarda com o Abade, lê as excitações da BURRA, e espera julgamento. Esperemos que o homem não se meta em aventuras na instrução criminal ( que também tem natureza PENAL e não tem nada que ver com analfabetismo….), pois se o fizer,arrisca-se a ficar ainda mais indiciado ( só se fala em indícios, tão a ver? pas de prova, por enquanto…). E se assim for, chega ao julgamento com um belo cartão de visita, pás… Será que a BURRA, que anda montada em drones, e sabe das pizzas do homem, poderá fazer-lhe chegara mensagem? Hum? pode fazer-lhe um bolinho, que ele vem recebê-la à porta do barracão. Bem, o n.º 33 é descrito com barracão, esta treta das matrizes, pá! falam!
    é que…há uns tempos houve um ilustre que falava de um andar de um magistrada e não sei o quê..

    Ora os meus amigos aqui do dispensário, sempre ávidos por me ler, têm prestar atenção que a convição nasce como um furacão…começa aqui, vai por ali, e pimba. Documentos, vozes transpostas para o papel, assinado… Descansem, a testemunha pode desdizer tudo, tá bem…?! oqueie, portantos, pá, esqueçam os jornalistas, pás, e enfoquem no que é importante: a defesa do homem é uma treta, os gajos passam a vida a dizer que o MP recuou, mas aquilo sobe eis que lá vem um acórdão trauliteiro…pois é! Depois, deveis atender ao marcelino, o marcelino anda lá perto, pás, o gajo gosta de flores, mas ainda não identificou os campos onde as colher…oqueie.
    Dibirtam-se.

  28. Tem toda a razão, senhor Numbejonada!
    A convicção nasce como um furacão, dentro do peito, corroi os oosos, as carnes, os miolos! É uma enfermidade danada!O Júlio de Matos está a abarrotar de convictos! Nem imagina!
    Eu, por exemplo, não consigo deixar de estar convicto de que o senhor Numbejonada é o superjuiz, com outro anexim.
    Estou certo de que ainda nos encontraremos na terapia.

  29. Meu caro,

    Pois eu nada sei sobre terapia de malucos. Tenho cartões, mas nenhum é do Júlio de Matos.
    Sabe V. Ex.ª. o que se passa por lá? Eu não sei. Pobres e felizes ao mesmo tempo, pois imaginam um «normal» que para eles tem lógica. Como V. Ex.ª. faz. Só que a sociedade pensa diferentemente…

    ehehehehhehehhe

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