Querem mesmo um sistema de saúde como o neerlandês (irlandês, etc.?): falem com os emigrantes

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Sérgio Vilar no X_ _@miguelluz O que não funciona, Pedro_ Os soundbytes não funcionam de certeza. https___t.co_iYn4IMPt2G_ _ X

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Estes casos contribuem inevitavelmente para a sobrecarga dos nossos serviços médicos. Só que isso a direita e os ultraliberais e todos os que acusam o Governo pelo suposto caos na saúde não dizem.

O que diz este médico é verdade. Conheço casos verdadeiramente assustadores de negligência, indiferença e ineficácia daqueles sistemas. Um em Dublin, outro em Roterdão. Neste último caso, a rapariga foi mandada para casa quinze horas apenas após o parto, que foi normal (criança nasceu às 21h00 e ao  meio-dia tiveram alta). Só que os problemas começaram na segunda manhã. Foi por um triz que não foi desta para melhor. Na Irlanda, tens sempre que passar por um médico generalista, mesmo que saibas que tens um problema ginecológico, por exemplo. Esses médicos tendem a andar a empatar o máximo, para ganharem o máximo dinheiro com cada caso.  E muitas vezes não resolvem nada. A rapariga, desesperada, acabou por se ir tratar a Espanha.

6 thoughts on “Querem mesmo um sistema de saúde como o neerlandês (irlandês, etc.?): falem com os emigrantes”

  1. e as criancinhas estavam doentes ou de boa saúde? é um dado importante , porque pode ser que os portugueses sejam tão , mas tão , ignorantes em questões de saúde e que também sejam tão , mas tão , medricas , que ocupem médicos desnecessariamente , contribuindo para a situação de sobrelotação dos serviços.
    adoram tomar merdas , fonix.

  2. “Estes casos contribuem inevitavelmente para a sobrecarga dos nossos serviços médicos.”

    Realmente, 2.5 anos para ser operado. Está aqui a explicação.

  3. As cirurgias difíceis e dispendiosas ( como transplantes e outras) só são realizadas no SNS. Há medicamentos caríssimos ( não não só o muito falado no caso das gémeas) administrados a doentes periodicamente nos hospitais públicos. Conheço dois casos, mas o Ministério da Saúde pode divulgar cabalmente todos estes custos, de que não se fala. Pagámos ( sem ADSE e sem cartão de seguro de saúde) por uma operação às cataratas, num hospital da Cuf, 4000 euros. Sabe-se que sem o acordo com a ADSE, os hospitais privados não se aguentavam. Sou a favor da cooperação do SNS com os privados, mas com justiça. Não se compreende que os privados venham buscar os bons médicos (12 anos de formação) aos hospitais públicos e as empresas não compensem o Estado pelo investimento feito – e bem! – na formação desses profissionais.
    A Direita nos debates invoca os casos dos centros de saúde sem médicos de família, normalmente no Sul, ( o que há que corrigir) , mas mesmo nos casos de carência e ineficiência, há que invocar o universo geral no país.
    Se estivemos semanas a fio a ver aberturas de telejornais com as filas nas urgências no período da gripe, por que não vimos a normalização
    Se há tantos velhinhos ( tantos centenários) é porque foram bem alimentados e tratados, não é?
    Porque é que não se traz temas como estes a debate?

  4. A Saúde é um negócio bilionário.
    O Privado quer tirá-lo aos Estados, para poder enriquecer do modo assimétrico como o Liberalismo defende (em que 10% da população acumula 95% da riqueza produzida por 90% da população).
    Basta consultar o Índice de Geni.
    É uma guerra pelo dinheiro, não tem nada a ver com outra coisa ou outra razão.
    As palavras e narrativas, de uns e de outros, é só para desviar a atenção da ganância pelo dinheiro.
    As Sociedades Anónimas e os Fundos Bolsistas transnacionais é que mandam nos grandes grupos de Saúde (que em Portugal estão a entrar em força), e impõe aos Estados aquilo que querem.
    Não são escrutinados pelo voto (tal como os juízes, tribunais e militares). O voto no atual estado do regime da Democracia não serve para nada, perante a ‘separação de poderes’ que esse Liberalismo conseguiu inscrever nas ‘Constituições’ dos países.

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