Nunca o miserável jornal alguma vez imaginou nos seus sonhos mais húmidos que comandaria o Ministério Público. Mas aconteceu. Está a acontecer. O que o CM diz, o MP toma por bom. Nem discute. Ainda se pensava que era o Ministério Público a utilizar o pasquim popularucho dos escândalos para fazer o seu jogo perverso. Ilusão. É mesmo o Octávio Ribeiro e o grupo Cofina que dão as ordens e que, pelos vistos, em todos os casos conhecidos, exigem informações em segredo de justiça e as publicam em conluio com certos e determinados procuradores. É esta a qualidade do Ministério Público?
Uma semana de enxovalho para Mário Centeno e nada acontece quando o principal órgão de investigação criminal vai atrás da primeira insinuação que possa vir à cabeça do Octávio Ribeiro.
E as informações que recolheram no ministério das finanças já foram destruídas ou transitaram já pá o correio da manhã?
afinal o procurador geral é o oitávio e a joana é a testa de ferro.
Segundo Constância Cunha e Sá, o Correio da Manhã tornou-se o orgão oficial de comunicação do MP……….
É curioso a mesma pessoa ser dona, actualmente, de dois dos maiores focos de poluição na sociedade portuguesa; o que envenena o ambiente mediático-judicial e o que tinje o Tejo de preto e espuma.
confesso que o que me prendeu a atenção foi a referência aos sonhos húmidos. lá está, tudo o que mete água faz-me parar. :-)
Giro foi enquanto foi o Sócras.
Agora de repente é que descobriram a m… que isto é.
Mas agora que o caldeirão está quente QUALQUER UM pode lá arder, inclusivé os próprios ateadores do fogo …
Qual mãnhas…
a sic (doença) triste falida, imprópria, usando a hora da quadratura…
tomara que ardam todos de uma vez.
As vezes penso que vocês vivem noutra dimensão. No teu critério o MP devia
Não ter arquivado o processo ?
Não ter aberto o inquérito ?
Não existir ?
Em qual das hipoteses supra-mencionadas o M. Centeno ficaria melhor do que esta hoje ?
Ah e tal, mas o problema é o que foi publicado no Correio da Manhã, e a reputação do homem e rebéubéubéu. Foda-se. Vamos la ver uma coisa simples, eu, que sou menos ave-rara do que pareço, NUNCA leio o Correio da Manhã. Apenas conheço o que vem la escrito porque neste blogue, v. não falam de outra coisa, vivem obcecados com o Correio da Manhã, a quem tratam de dar publicidade post sim, post sim…
Boas
ò viegas. és burro ou andas a dar correio da manhã na veia? se eu escrever aqui que pagas comissões a juízes por decisões favoráveis, achas que o ministério público abre um inquérito e vai averiguar alguma coisa? afinal quem é que é o procurador-geral daquela merda, o oitávio ribeiro ou a joana?
Por acaso, amigo palhaçada, esta é precisamente a unica forma construtiva de pegar no problema, sem reduzi-lo a mais uma telenovela de merda :
1/ Em Portugal, se não estou em erro, vigora o principio da legalidade em matéria de abertura do inquérito, o que implica que, no papel, é suposto haver um inquérito preliminar sempre que o MP tenha elementos que levantem suspeita de crime. Portanto, se houver quem afirme deter informações sobre o facto de eu comprar sentenças, deveria haver inquérito e isto, em teoria, para proteger todos os interessados, a começar por mim. Concordo que este sistema é um pouco hipocrita, uma vez que todos sabemos que ha escolhas feitas e que é materialmente impossivel investigar todas as queixas e participações. Outra critica que se pode fazer – e em Portugal isto parece-me uma preocupação séria – é que esse sistema abre a possibilidade de instrumentalização da justiça. Lembremos que o sistema de processo penal, e todas as regras de processo penal, são legais, portanto devem ser debatidos publicamente pois, em teoria, são decididos pelos representantes do povo, e em particular do amigo palhaçada, que tem por conseguinte uma palavra a dizer.
2/ Em alternativa, o sistema poderia ser o da oportunidade da abertura de inquérito, mas então é obvio que a questão de saber quais devem ser as grandes prioridades do MP deveria ser alvo de debate publico e de orientação politica. Seja como fôr, não vejo como defender que suspeitas de corrupção ou de favoritismo por parte de um politico de primeiro plano deveria ser considerado como uma questão secundaria e de importância menor. Com efeito, ou o politico é culpado, e deve ser castigado, ou a denuncia é falsa e, para além da eventual punição de quem tenha tentado instrumentalizar a justiça, é bom que a verdade seja reposta rapidamente. Pior mesmo, é deixar a questão resolver-se pelas bocas dos taxistas e dos taberneiros.
Admitindo que que ha um problema Centeno, não haver MP, o MP não abrir inquérito, ou o MP abrir inquérito e deixa-lo suspenso, não me parece ser solução para nada. Nem sequer para sossegar os leitores deste blogue que resolveram considerar que o MP era um monstro responsavel de todos os males que vêm ao mundo (não estou a dizer que isso tenha a ver com o problema do Socrates, repara…). Vamos imaginar que o MP tenha tomado qualquer outra decisão do que a criticada no post, vai uma aposta que teriamos uma saraivada de posts da Penélope e do Valupi a acusarem-no de ser cumplice do Correio da Manhã, com o aplauso entusiastico do amigo palhaçada ?
Boas
ò viegas! adormeci a 1/2 diagonal e acordei com o barulho das palmas ao “assim-é-que-está-bem” acompanhado da tradicional lambidela no cu aos magistrôncios. será que és tão burro que ainda não te apercebeste que o ministério público anda a reboque do correio da manhã e dos broches que faz aos direitolos, fachos e neo-fachos desta república das bananas? viste alguma vez os banqueiros (não foi o sócras, não) que ajudaram (o resto foi a bolha) a falir portugal, baterem com os costados na pildra ou alguma coisa com cheiro a cavaco ser imediatamente investigado pela justiça? não, não viste. a única coisa que tu e os ungidos pelo cej vêem é sócras, vivem apavorados com quem teve coragem de enfrentar a corporação e tem razão, que se foda a justiça e se mantenham os privilégios do disco-riscado-à-justiça-o-que-é-da-justiça.
Tens razão, pa, o ministério publico é mau, a justiça é ma, o mundo é mau. Não te aflijas. O paraiso esta proximo…
Boas