Os resultados vistos da colmeia passista

Há mais abelhinhas e vespas no Observador, cujas ressentidas e elaboradas análises aguardaremos com expectativa, mas estas foram, para já, as convidadas a tecerem um rápido comentário sobre as eleições autárquicas de Domingo.

 

Maria João Avillez: O meu PSD! Oh, como estou triste! Não, não pode ser. O PSD é eterno. O que aconteceu foi que o partido foi escolhido para bombo da festa, havia que o destruir, desse por onde desse. A culpa não foi da Teresa Leal Coelho nem de Passos nem das suas escolhas. O PSD era o alvo a abater, meus queridos. Houve uma “tentativa de destruição maciça do PSD”. Sem razão nenhuma, estão a ver! São os tempos.  Olhem lá para fora. O mundo está a ruir. A culpa é dos maus.

Alberto Gonçalves: O futebol. Porto! Porto! E aquele do aeroporto em Coimbra, ah, ah. Pensava que ganhava. E nunca mais recomeça o jogo?

Helena Matos: PCP, por favor, não acham que chegou a altura de soltar a Ana Avoila e o Mário Nogueira? Então? Não querem vingança? Vá lá, ajudem-me aqui, por favor. Dêem-me cabo da Geringonça e do Costa que eu já não posso mais.

Rui Ramos: Calma, o PSD, sozinho e em coligação, não ficou assim tão distante do PS a nível nacional. No Porto, a culpa do insucesso do PSD até foi do Rui Rio e do Paulo Rangel, ouçam o Rui Moreira. Mas os críticos no PSD que avancem, se tiverem coragem. Passos, I love you! Até marcaste conselho nacional e congresso antecipadamente, mais sério e honesto do que tu não há. Vais ganhar em 2019.

José Manuel Fernandes: O PSD perdeu. Uma derrota pesada. Há que dizê-lo. Estou de luto. Mas em 2013 também perdeu e nas legislativas de 2015 ganhou. Por isso, há esperança. No fundo, a culpa foi dos candidatos escolhidos, muitas vezes não da responsabilidade do Passos. Enfim, também, olhando para o país em geral, “os melhores” decidiram candidatar-se como independentes. Assim não admira!

Em Lisboa, Cristas provou ser muito diferente de Portas (!), mas pensa bem, Passos, se virmos bem, o CDS e o PSD somados têm maior percentagem de votos do que em 2013 e prova-se assim que um discurso popularucho-demagógico, pronunciado com mais convicção, como o de Assunção, pode levar a PàF de novo ao poder. Estás a ouvir, Passos? Tens que ser assim esganiçado, descarado, ousar propor 30 estações de metro, riscar da memória das pessoas, com frescura, tudo o que fizeste antes e descer de botas de safari até aos bairros populares. Ela é que a sabe toda.

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Passos, fica! (eu também quero)

4 thoughts on “Os resultados vistos da colmeia passista”

  1. Passos por favor não te demitas. Os portugueses precisam de ti e da corja de talassas que te acompanham. Tu não perdeste as eleições, foram os candidatos por ti escolhidos que te traíram.
    Não sei como vais resolver o problema dos que deixaram de poder comer à conta do orçamento do poder local, esses não te vão perdoar. O melhor que podes fazer é recomendar-lhes que emigrem.
    Eh! Eh! Eh que grande banhada que levaste, lá se vão as mordomias e vais voltar para a penúria de ires dar lustro nos fundilhos das calças na última fila da AR.

  2. parabéns ao Diogenes, por ter lembrado essa plêiade de eruditos da democracia que foram os talassas, e que se reveem agora nos “talassinhas” do Observador com carência de dioptrias…

  3. Passos Sacana Coelho fica porque tem que manter o ganha pão, não tem mais nada que fazer fora da partidocracia e ninguém o quer na privada, nem sequer para contínuo.
    Faz bem em ficar porque nada mais qualificado que ele para coveiro de um partido neo-marcelista, que de social-democrata, nada tem .

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