Laurinda e Marcelo entram um bar…

Nós vemo-los e queremos demiti-los. Não sabemos é como fazê-lo.

Não sendo nem um nem outro estreantes na asneira, hoje foi um dia particularmente falhado para estas duas pessoas. Um desastre total.

Uma quer um desfile de pobrezinhos no centro de Lisboa e, depois da votação (imagino eu) sobre quem mais parecia mesmo mesmo pobre,  um piquenique no parque Eduardo VII, provavelmente com direito a champanhe para os vencedores. E mais não me ocorre dizer.

O outro diz que até foram poucas as crianças abusadas pelos padres, apenas quatrocentas, isto depois de ter telefonado, uns dias antes, ao bispo Ornelas avisando-o de que estava a ser investigado por encobrimento, uma atitude que pode configurar um crime.

Laurinda Alves não tem a noção de muitas coisas fundamentais, como a dignidade das pessoas, e Marcelo fala e viaja de mais, não lhe estando a fazer bem nenhum, nem a nós, e muito menos aos objectos das suas tiradas, estas duas actividades, particularmente intensas nos últimos tempos.

11 thoughts on “Laurinda e Marcelo entram um bar…”

  1. ou é de eu estar quase a cair de sono ou percebi nadinha. que mal tem a organização de actividades que possam melhorar um pouco o dia de alguém que não o possa fazer em outras circunstâncias?

  2. as declarações extraordinárias de marcelo devem-se principalmente a dois factores, a saber:

    – a sua ligação umbilical à igreja católica, politica, e todos os “pactos com o diabo” têm mais tarde ou mais cedo de se pagar

    – este ser o segundo mandato. neste momento a reputação dele é segundária no grande esquema das coisas e entretanto, a frase já foi dita e daqui em diante tentarão sempre usá-la como “a narrativa
    oficial”

    não sei quem é a laurinda, é do big brother?

  3. Na minha opinião: A Laurinda Alves é vereadora na Câmara de Lisboa, com o pelouro dos direitos humanos e sociais, eleita na coligação do Moedas.

  4. Ó laurindinha
    Vem à janela
    Ver o teu amor
    Ai ai ai que ele vai para a guerra

    Se ele vai para a guerra
    Deixai-o ir
    Ele é rapaz novo
    Ai ai ai ele torna a vir

    Ele torna a vir
    Se Deus quiser
    Ainda vem a tempo
    Ai ai ai de arranjar mulher

    estão a atingir o nível para o qual foram paridos, não são mais que os verdadeiros filhos da assembleia nacional do botas e não só fazem jus à sua herança como a ostentam com grande orgulho e despudor.
    parecido com isto só mesmo a exposição de pretos que o botas fez em 1934 “1ª Exposição Colonial Portuguesa”
    https://research.unl.pt/ws/portalfiles/portal/2164396/4516_15692_1_PB.pdf

  5. A Laurinda Alves da mota, aquela que ia até ao fim da rua ou até ao fim do mundo por uma notícia….
    Velhos tempos em que a TSF não estava avençada… creio que agora só resta o F Alves

  6. mas, quer dizer, alguém que se sinta empobrecido não há-de querer desfilar ou, pelo contrário, fará questão de não esconder a sua condição? vou ler outra vez.

  7. ah, já percebi: é conversa de laurinda a penantes – as pessoas mais desfavorecidas precisam é de condições de salubridade para viver e de se alimentarem bem todos os dias em todas as refeições.

  8. que a direita ja se está a preparar para fazer pivot nas declarações do marcelo e começar com o discurso de que quem é verdadeiramente culpado pelos abusos não é a igreja, são “os responsáveis políticos” que deixaram que eles acontecessem. pois, se até aqui no blog esse é chão que dá uvas… e agora adivinhem lá quem é que está no governo. é só fazer as contas.

  9. Foda se, não acredito no q li. Esta gente não tem noção. O mais engraçado é q “não se vão esquecer da guerra da Ucrânia “. Tudo ridículo, mas para a maioria daqui, o pic nic já faz mais sentido e torna se “mais aceitavel” por isso mesmo ahaha

  10. A cultura judicial portuguesa é fraca, a política também tal como a social, as vezes parece q vivemos num país dos pequenitos (ve se por essa ideia da vereadora, q noutra vida éa vizinha do res do chão. mas é com isso que temos de viver. as merdas acontecem, e vou parafrasear aqui uma das melhores frases do meu filme preferido.
    Now we gotta make the best of it, improvise, adapt to the environment, Darwin, s— happens, I Ching, whatever man, we gotta roll with it.”

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