23 thoughts on “Isto sim é cristalino”

  1. First we take Manhattan, then we take Berlin.

    Caramba, que bem que me soube o PPE ter lançado a candidatura da Cristalina e o resto do mundo lhe ter feito um grande manguito.

  2. A Alemanha foi lá partir a carola como sempre.
    Afinal eles perderam DUAS guerras, lembram-se ?
    Alguma dúvida de que vão perder a 3ª ?
    O pior é o estrago que fazem !!!

  3. Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia…
    Vítor Constâncio, Vice Governador da Banco do projecto Europeu…
    António Guterres, Secretário Geral das Nações Unidas…

    3 portugueses a mandar no Mundo!
    Agora sim, o Mundo está “lixado”.

  4. O que também começa a ser cada vez mais cristalino é que Gutierrez foi o principal responsável pela separação do casal Brangelina. Os seus encontros de Angelina com o ex-Alto Comissário foram sempre abençoados por aquela quimica inexplicavel e inconfundível que afinal é o amor, simples e puro, de um pelo outro e em conjunto pela Humanidade. A actriz confidenciou que já conheceu um dos seus amigos “um tipo assim com as rugas de expressão de palhaço rico sem maquilhagem, muito leve e funny.” e nota-se que foi uma experiência gratificante “senti a presença do Espirito Santo”. Be Happy, don’t fuck the World!

  5. Que bom. Agora sim, é que Portugal vai cumprir o seu sonho de voltar a acolher montes de godos, suevos e alanos ao abrigo do novo Völkerwanderung. Já se sabe que a malta sahariana e subsahariana nem pára e vai mas é por aí acima, e depois os bóricos e hiperbóricos vêm por aí abaixo, o beato Guterres é canonizado santo por recomendação de monsenhor Saraiva Martins e da Angelina, o papa Chicório reforma-se e vai cuidar das suas rosas em Castelo Gandolfo para abrir caminho ao novo papa Agostinho da igreja de Cartago, o outro desampara a loja e vai dentro por ter andado aos tiros aos aviões durante os incêndios florestais, e finalmente Jesus volta e o Sporting começa a ganhar os jogos todos. Sim, eu sei que o que vocês querem é futebol, mas de vez em quando há que fazer uns intervalos escatológicos.

  6. Penélope, eis um preâmbulo: o Nuno Ribeiro no P. comporta-se há tempos como um lambe-botas perante a chegada da turma do David Dinis. Essa é uma coisa que já tinha observado no inusitado perfil “oficial” que escreveu aquando da morte da Margarida Sousa Uva casada com o Durão Barroso (ao lado de quem o David nasceu para a vida, o que sabe-se que é uma coisa pouco recomendável) e que, segundo testemunhos vários, o acompanhou na sombra sem o jornalista perguntar nada sobre o seu papel na ida para a UE ou para a Goldman Sachs. Hoje, assina a peça principal sobre o António Guterres e ouviu gente tão diferente entre si como António Monteiro, ex-MNE do PSD, António Martins da Cruz e Rui Machete. Idem-idem-idem, mais ninguém. António Martins da Cruz, «que dirigiu a diplomacia com Durão Barroso» lá está.

    Dito isto, eis algumas coisas que perturbam os espíritos mais humildes como o meu e que não deveriam passar em claro:

    « “Tem as qualidades morais decorrentes de
    ser católico, da inteligência, da capacidade
    de diálogo que porá ao
    serviço do poder que vai ter, o soft power,
    o que é importante”, refere
    o ex-governante.»

    [Rui Machete dixit, claro].

    Ora, para se perceber do que estamos a falar sobre a “moral cristã” será necessário ler outros testemunhos que ali na escola do advogado-velhinho não se aprende nada. Noto que o Rui Machete se refere ao tempo do Estado Novo em que a hierarquia da Igreja católica portuguesa ficou fotografada a negro como negras serão as suas piores páginas. Em contraste, a figura de António Guterres é destacada umas páginas mais à frente por Guilherme d’Oliveira Martins:

    «Sendo alguém com qualidades
    intelectuais inequívocas, não é
    um teórico ou um ensaísta. É um
    homem com grande sentido da
    prática e do concreto — daí a sua
    paixão pela política. A militância
    cristã desde a adolescência fez-se
    em torno das causas sociais. Viveu,
    assim, apaixonadamente a grande
    renovação do Concílio Vaticano
    II. As encíclicas Pacem in Terris e
    Populorum Progressio, bem como
    a Constituição Pastoral Gaudium
    et Spes foram documentos
    fundamentais na sua formação.

    A experiência do CASU (Centro
    de Ação Social Universitária),
    o Bairro da Curraleira, a ação
    dos estudantes nas trágicas
    inundações de 1967 — são alguns
    exemplos de intervenções do
    jovem militante social, cruciais
    para a sua formação. Pode dizer-se
    que a famosa “paixão pela
    educação” nasceu da militância
    social e da necessidade de garantir
    o desenvolvimento humano, a
    igualdade de oportunidades e a
    correção das desigualdades através
    da educação permanente e da
    aprendizagem.»

    Ora, isto é diferente, e bastante, da moral de pacotilha que é vendida hoje pelo ex-MNE (e que teve a sua última expressão no papel imoral dos banqueiros “católicos” que se movem por entre o mundo das finanças).

  7. Eheh. Obrigado pelo elogio rato.

    Gungunhana, eu bem desconfiava q o gajo q treina os marqueses não é o verdadeiro Jesus. :)

  8. Dito o que ficou dito, não quero ser injusto. É verdade que há vocações nacionais, mas também é verdade que ainda ninguém viu como é que ele vai abordar as origens dos problemas. Se for só arranjar cacilheiros da ONU para resolver os problemas da Síria e da Líbia através do estreito de Messina e do Egeu, vamos muito mal. Se perceber que eles se resolvem é em Washington, em Moscovo, em Paris e na Palestina, já será outra coisa.

  9. «A dimensão do país [1], a sua
    equidistância [2] e o temperamento
    português [3, que caraças!] com certeza ajudaram
    à concretização deste improvável
    feito. Com uma dobradinha de
    tamanho calibre, Portugal mais
    parece a Suíça das relações
    internacionais.»

    Idem, eis também um destaque garatujado hoje pelo JMT nas páginas do P. (aqui pressente-se também a falta que lhe faz uma aula do ensino básico pois uma «dobradinha» figuradamente será o dobro e não o triplo, né rapaz?). Isto deveria perturbar os espíritos mais humildes como o meu e que não deveria passar em claro: a tirada sobre o «temperamento português» se não fosse uma alarvidade com sabor a ranço do tempo dos fascismos (é, por isso mesmo, grave em si mesma) até passaria por ter sido escrita por um gajo qualquer que escreve uma cenas sobre… culinária.

  10. Eu disse «estreito de Messina»? Pois disse, mas disse mal. Queria dizer «estreito da Sicília».

  11. E perdão pelo off-topic e muito provavelmente pela minha ignorância mas queria só chamar a atenção para o documentário Mondovino de Jonathan Nossiter – ontem às 23:48 na rtp 2. Sobretudo para quem como eu ainda não conhecia. Está lá tudo com muita vida. Inclusive a morte. Sobre o vinho e o mercado e quem controla o mercado. Sobretudo sobre a globalização, distribuição e Goldman Sachs. Enfim, sobre a merda toda junta.

  12. Valupi,

    Por alguma razão também senti necessidade de pedir desculpa pela minha ignorância. A que acrescento agora no Aspirina. Mas está mesmo tudo lá. O lait motiv acaba por ser o vinho mas podia ser tanta coisa. Que explica inclusive a loucura da última grande crise financeira que tirou o pão da mesa a tantas famílias portuguesas. Parafraseando o Valupi, que atentam sobretudo contra as nossas liberdades. O mais grave.

    P.S. É impossível não reter a coincidência de sinais já de demência em dois dos “senhores da globalização”. A falarem de Marte como se fosse do outro lado da rua. No Lehman Brothers não foi muito diferente de certeza.

  13. Estava ontem a ver a prova dos nove na tvi24 quando ouvi o Silva Pereira referir que o labrego do JMT tinha escrito no Público que o secretário geral da ONU nem tinha acento no Conselho de Segurança… Mas como é que é possível alguém ainda perder tempo com um labrego como o JMT?! Um bimbo que nunca passou de um bimbo a querer dar ares de conservador. E aqui nem sequer é a tentativa de desvalorizar António Guterres o que me incomoda mais, é mesmo uma mesquinhez genuína que se reflecte em tudo quanto aborda. Por alguma razão ainda há pouco tempo o Saraiva – o polido do Expresso e não o com falta de polimento agora na bola – dizia sobre o JMT, que era a única jovem opinião publicada que ainda valia a pena ler. Pois… Espero que tenha sido parco em confidências.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *