Aparentemente, e apesar do entusiasmo inicial de Catarina, que deu como acabado o governo da dupla Passos/Portas, nem todo o Bloco e nem todo o PCP (a julgar pelo que disse ontem um dirigente) querem ainda ir «sujar as mãos» num governo, neste caso de coligação à esquerda. Dá muito trabalho, exige compromissos e têm que se assumir responsabilidades. O conforto da «assistência» na bancada e a possibilidade do protesto perante o que os outros fazem são mais interessantes e garantem-lhes a conhecida pureza de uma água de nascente. É isso que se conclui das declarações deste bloquista:
“Em entrevista à Rádio renascença, o líder parlamentar Pedro Filipe Soares disse que o Bloco de Esquerda não se compromete com um acordo de legislatura com o Partido Socialista e que o que está a ser negociado com António Costa é a viabilização de um Governo do PS e o Orçamento do Estado para 2016.”
Na minha modesta opinião, um governo liderado por António Costa que não tenha, neste momento, a participação de comunistas e bloquistas e abranja toda a legislatura não serve para a almejada estabilidade nem servirá para grande coisa, a não ser para desgastar o PS. Além de que nunca verá a luz do dia. Mas Costa saberá disso. Se a base do acordo entre os três partidos for a aprovação de apenas um orçamento e para o ano logo se vê, é mais do que evidente que Cavaco Silva disporá dos argumentos que lhe faltavam para não nomear o hipotético novel governo e pôr fim, tranquilamente, ao ataque de urticária que sofreu nos últimos dias. Objetivamente, a base seria demasiado frágil. Bloco e PCP, caso vinguem estas posições de «não me comprometam», facilitam a vida ao Senhor Silva, portanto. Aqui, nada de novo. E assim, como António Costa afirmou que não inviabilizaria o governo da direita se não tivesse uma alternativa de governo sólida à esquerda, o PS, na oposição, terá de abster-se no próximo orçamento e a coligação de direita irá governar durante um ano, porque à esquerda continua a não haver alternativa sólida. Os meninos não querem sujar as mãos. O Bloco (ou uma parte dele) acha giro ser provocador como o Syriza (o de janeiro) para depois ser usado como bola de trapos (o de agosto). Espero que António Costa saiba tirar partido desta absurda infantilidade, no caso do Bloco, e desta cobardia, no caso do PCP.
a catarina já o mandou calar, aguardemos o casaco de fazenda.
http://www.dn.pt/portugal/interior/catarina_martins_da_murro_na_mesa_quem_fala_pelo_bloco_sou_eu_4838699.html
Prémio Nobel da Paz para o Costa. Quem acredita assim feito to-to que os comunistas lhe ofereciam o Poder. Ou é um santo ou um Cândido otario.
tamém acho de deveriam fazer parte do arco da governação, quanto mais não fosse para perceberem como é que se manipula a oposição.
tem de haver cedências de todas as partes, só assim há negociação.
Agora o Jerónimo também já vai ser “FARINHA DO MESMO SACO”.
Impressionante este Costa!
Se chegar a haver acordo com o BE e o PCP, as urgências de todos os hospitais devem ser reforçadas; bem como o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras…
Os gatos já se começam a arranhar e miar alto, dentro do saco: Catarina Martins dá murro na mesa: “Quem fala pelo Bloco sou eu”
DN – hoje, 17-10-2015
F Soares
Olhe houve um desses “gatos” que um dia até se disse “irrevogável” …eheheheh !
“tem de haver cedências de todas as partes, só assim há negociação.”
a bimba que escreveu isto cede a parte de trás para o massamólas governar e depois chama-lhe negociações.
CALA A BOCA ó BESTA!
Tu nem bimbo és! És UM ESCARRO. Vai ler, seu animal, as respostas aos teus posts nojentos e indevidos. BADALHOCO.
TROLLman. Dick face.