O Tavares mau da última página do Público é de um ridículo que mete dó. Para demonstrar que o segredo de justiça não é assim tão importante face aos crimes cometidos por alguns poderosos («um» poderoso talvez fosse mais correcto neste caso obsessivo), de que os jornais que ele aprecia dão conta e acusam sem pejo, tergiversa e tergiversa com as adversativas de outros articulistas, inventa que não há ninguém que melhor do que ele defenda a presunção de inocência e, no final, conclui pelo que sempre conclui e por onde devia ter começado, poupando-nos mais uma leitura inútil: José Sócrates é culpado de tudo o que o Correio da Manhã e o Rosário Teixeira o acusam e abençoadas “violações do segredo de justiça” neste caso. Ponto. E ponto final. Sem qualquer “mas”. Como ele gosta. Está lavrada a sentença e só não se percebe o que anda Sócrates ainda a fazer fora da prisão nem o absurdo da preparação de uma defesa. Há lá defesa possível?
Este Tavares nem percebe que ele próprio é a prova provada dos métodos perversos do Ministério Público: já odiava Sócrates, vai daí adorou a Tânia Laranjo, a Felícia Cabrita, o Dâmaso e tutti quanti dessa escola da pulhice jornalística para a qual não há «mas» nem meios «mas» e dos seus pactos com o MP. E vai daí também, toca a publicar, artigo sim artigo não, libelos acusatórios com base no que o MP passa ao Correio da Manhã (ou este lhe exige). Por isso, tudo o que disseram e dizem os pasquins oficiais do MP é sagrado, é música para os seus ouvidos e ele só pode querer mais e mais e insistir na acusação sem julgamento.
Vejam aqui amostras:
[…]“Eles [certos fazedores de opinião, como Adão e Silva, Marques Lopes, etc.] não têm dúvidas de que os mais poderosos devam ser punidos pelos seus crimes, mas relembram a cada passo a presunção de inocência (como se alguém quisesse acabar com ela),[…]”
Ah, ah. E não queres ó Tavares? Tu já acabaste com ela!
[…]“A eleição de Isaltino Morais mais um mandato à Câmara de Oeiras é a prova de que em Portugal há reputações que não se sujam nem com condenações em tribunal, quanto mais com meras suspeitas. E o recém-arquivado caso Centeno demonstra que o tão estupidificado povo sabe reconhecer uma suspeita absurda quando a vê — quem levou justa pancada foi o Ministério Público, não o ministro das Finanças benfiquista. Perante isto, como justificar a obsessão de tantos colunistas em relação ao segredo de justiça? A minha tese é esta: para quem ainda está a fazer o luto da Operação Marquês tudo serve para descredibilizar a instituição que descredibilizou as suas opiniões sobre a honorabilidade de José Sócrates.”
José Sócrates. Cá está. Chegou onde queria. Não, pazinho, o caso Centeno NÃO demonstra “que o tão estupidificado povo sabe reconhecer uma suspeita absurda quando a vê”. O que demonstra é que a justa indignação de uma parte importante da opinião publicada e televisiva (uma elites, se quiseres) deixou de rastos uma instituição que já se suspeitava ser incompetente e abusadora do poder que tem e gostar de trabalhar para o espectáculo mediático. Caso contrário, o povinho que lê o Correio da Manhã lá engoliria a insinuação e transformá-la-ia depressa em invectivas e acusações. O que, para ti, estaria óptimo. Aposto que foi com alguma desilusão que viste a operação “bilhética” ir por água abaixo.
Palavras para quê???? Para mais estupidez!!! rtp 1 do povo.
O dâmaso/mãnhas de microfone todo o tempo na mão para debitar magnos prós a favor de seus donos do mp.
Só disse disparates mostrando rudimentar informação (aquela do Pravda é de parolo rançoso) exibindo baixo nível intelectual.
A Fátima bem lhe podia ter dado posto ao lado da ex.mrpp.
Ficariam muito bem juntinhos defendendo o almejado objectivo de limpeza política cirúrgica chamada de anti-corrupção.
Verdadeira corrupção e desinteresse jornalístico já todos vimos o que é :
– Tejo morto fala bem alto.
– Transportes perigosos à desfilada dentro de vilas, aldeias e cidades são casos menores.
Bom bom para os mãnhas são buscas e prisões em directo.
Duvido que os livrem da falência.
Certa é a morte da dignidade jornalística.
Sócrates foi ingénuo ao esperar da justiça alguma reparação por calúnias gritadas por quem fala para audiencias de pedras e paus na mão. Foi aí que o réptil saiu da casca. António Costa foi mais esperto. Percebeu que é melhor táctica passar a mão pelo pêlo com charme, mesmo que seja preciso fazer figura em cenas ridículas.
Sócrates é melhor que eles todos juntos! Tem uma característica essencial no homem: tem coragem! Ter coragem é a capacidade de enfrentar o medo ou os agressores e continuar em frente, até quando se sabe que não há retirada possível. No caso Marquês ou como raio lhe queiram chamar,Sócrates não recuará! Tem em mão os documentos que o ilibam,tem o testemunho dos que com ele trabalharam e trabalham e,maior que tudo,tem a obra feita,a maior que qualquer primeiro ministro português fez! Comparado com o vendilhão Passos Coelho que vendeu tudo,tudo o que podia interessar às aves de rapina, vendeu em tempo e fora de horas,vendeu energia,aviões,Correios e tudo a que conseguiu deitar a mão, comparando com um homem deste jaez, como pode alguém suspeitar da corrupção de Sócrates?
Eles os omeniponentes da justiça sao os novos donos disto TUDO ?
Parece que sim.
Abraham Chevrolet
Todas as palavras. Todo o sentido.
Tudo. Tudo.
Subscrevo.
Sabe bem ler o que nos vai na alma e racional.
No fundo, o que esse rapaz e alguns outros pretendem é que certos magistrados (não todos, note-se), bem colocados (pois), equilibrem os desequilíbrios à esquerda que a Democracia proporciona. À maneira brasileira.
É mesmo curioso que, depois da queda do muro de Berlim, a palavra Democracia tenha deixado de encher a boca destes fôfos e se tenham virado para justiceiros que perseguem, sem dó, os 2 bilhetes para o Benfica ou os 400 euros de livros, esquecendo esses românticos sem causa que desviam milhares de milhões para offshores e outros ligeiros semelhantes desvios.
Puches: é isso mesmo! Milhares e milhares de milhões para offshores sem investigação e a perfeita trabuzana por causa de 2 não bilhetes, porque não há bilhetes para o camarote presidencial!
O modus operandi funcionou na Operação Marquês; à segunda tentativa transformou-se na farsa que a História prevê e ainda não acabamos de rir… A tragédia original mostra agora os seus mecanismos interiores e a exposição do obsceno (porque então fora de cena), só aumenta a nossa repugnância.
Para entender a nova corrupção institucionalizada tomemos o exemplo do Brasil. Sabe-se agora que o famoso Procurador Deltan Dallgnol, um dos principais responsáveis da acusação a Lula e autor de um mediático Powerpoint apresentado em conferencia de imprensa, esquematizando Lula no centro de todos os males de corrupção, antes de começar o julgamento, além de fazer pela vida apresentando palestras de elevado caché versando temas relacionados com os casos concretos em que trabalha, recebe um subsídio de auxílio moradia que representa mais de 4 salários mínimos, tendo residencia própria na cidade em que trabalha, e comprou 2 casas dos programas de habitação social Minha Casa Minha Vida, para efeitos de especulação imobiliária. Ninguém tem noção da enormidade, parte imoralidade legalizada, outra parte se crime saberemos um dia, com que uma parte do judiciário brasileiro sequestrou a democracia.
Em Portugal, não existem jornalistas destes
https://jornalggn.com.br/noticia/xadrez-da-grande-manipulacao-da-lava-jato-por-luis-nassif#.Wno0KUp9EX0.twitter
O Brasil é neste momento um barril de pólvora.
Jasmim, acho que é um barril de pólvora que não rebenta enquanto um dos maiores estadistas da história brasileira, Lula da Silva, estiver vivo. Esteja na Presidencia ou na prisão, o amor de Lula pelo povo brasileiro, a sua moderação e a força da sua influência, resgatada por missionários evangélicos justicialistas do Sul, são um seguro de vida contra excessos bolivarianos e uma barreira a fascistas. Sem Lula, ou alguém muito parecido, será mais complicado.