Na antiga Geringonça, começo pelo PCP: em 2015, quando se constituiu a Geringonça, ainda a guerra da Ucrânia, nos moldes violentos e declarados em que hoje se processa, estava longe. Nos últimos anos, o Partido Comunista Português perdeu não só um líder carismático, mas também prestígio, adeptos e votantes a um ritmo nunca visto, chegando a um ponto em que, se obtiver 3% no dia 10 de Março poderá dar-se por contente. Assim, os deputados que conseguir eleger serão parca ajuda para a eventual tentativa de Pedro Nuno Santos (PNS) de constituir uma maioria para governar, caso não a consiga sozinho. Para já não falar nas desavenças que haveria na prossecução da política externa, possivelmente insusceptível de deixar de fora desta vez.
Quanto ao Bloco: na minha modesta opinião, a Mariana Mortágua não conseguirá conquistar mais votantes. É demasiado sinistra, arrogante, castigadora e ultrapassada. Manterá a votação que o Bloco teve nas últimas eleições ou perderá mesmo eleitores em relação aos conseguidos por Catarina Martins, apesar de tudo uma pessoa mais empática. Além disso, o Bloco desfez a Geringonça em 2021 ao chumbar o orçamento. Por que razão haveria o eleitor de acreditar que a quer reeditar? E para quê? Para evitar a direita? Mas quando lhe convém (pensam eles e pensam mal), alia-se a ela!
O Bloco não é nada neste momento a não ser uma memória de interrogatórios tipo Stasi pela boca da Mariana nas comissões de inquérito. Odeiam, e de chicote na mão, os “ricos” (conceito muito abrangente) e isso, como programa para um país, é mau. Acresce que a maioria absoluta de António Costa muito se deveu ao repúdio generalizado da partilha de programa com estes dois partidos, em especial o Bloco, e à convicção de que António Costa valia mais do que todos eles. Reeditar essa partilha para o PS conseguir governar poderá ser a única opção para deter a direita, e nesse caso, força com isso, mas tenho para mim que os eleitores não sentem tantas saudades da Geringonça quantas PNS já quis dar a entender. Só se for uma nova Geringonça, melhorada, com o Livre, um partido assumidamente europeísta.
O PNS não é o António Costa, claro está, nem possui a experiência e os conhecimentos da política, e a boa aura, e longa, que ele possui. Mas tem muitas outras qualidades. É mais decidido, mais prático, e menos “institucional”, o que não é necessariamente negativo. Tenho a certeza de que, se a crise com Marcelo, desde o seu começo logo a seguir às eleições de 2022, se tivesse passado com ele, jamais PNS continuaria com os salamaleques e o respeito, e o silêncio, por vezes incompreensíveis, que Costa fez questão de continuar a exibir. Também não sei se, suspeitasse o Ministério Público dele sem razão, manteria a frieza e a contenção de Costa. Para o bem e para o mal, Pedro Nuno parece-me mais genuíno e directo. Esta diferença pode jogar a seu favor neste momento, a par dos bons resultados da governação socialista.
Para tirar partido dela, PNS faria bem em não ligar às sondagens. As da Católica, infelizmente as mais divulgadas, porque são publicitadas na RTP, têm claramente por objectivo animar as hostes da direita e influenciar o voto. Bastante ridículas, vendo-se os detalhes técnicos. Pode ser que consigam; à falta de melhor, a direita recorre aos conhecimentos que tem, ou seja, mete cunhas. Mas as sondagens falham e já falharam clamorosamente nas últimas eleições em Portugal. Falharam nas autárquicas em Lisboa e falharam nas nacionais em 2022. Além do mais, há outras sondagens com resultados diferentes. Portanto, coragem. Está tudo em aberto.
Sei que os ventos podem estar a soprar, ao fim de oito anos, a favor da direita, mas o principal adversário, o Montenegro, é um líder objectivamente tão fraco, na iminência mesmo de ser substituído a curto prazo, tão contraditório, tão ignorante, que me parece quase inacreditável vir a ser primeiro-ministro. Ventos haverá, pois, mas trazem mau cheiro, más memórias e péssimas companhias (Ventura) e isso não é impossível de contrariar. A esquerda pode bem apresentar uma melhor alternativa.
Vão ser as pessoas anónimas que, por intuição e escolha, darão a vitória-derrota, porque nem Montenegro nem PedroNunoSantos têm carisma.
O erro da Democracia é esse.
De adoptar o critério meramente quantitativo do voto para se legitimar.
‘Governar’ é um exercício de Poder. E esse Poder nunca está, nem nunca estará, apenas na quantidade de votos. Razão pela qual, o regime designado ‘Democracia’ é a causa de tantos males, guerras e assimetrias no mundo atual. É necessário mudar de Regime.
Urge encontrar um melhor do que a ‘Democracia’. Pois, todos os regimes foram inventados, logo, muitos mais podê-lo-ão ser.
Por exemplo, a decisão de manter a soberania e independência de Portugal é uma questão de quantidade de votos, isto é, de ‘Democracia’? E ocuparem-nos a casa e prenderem-nos por causa das nossas ideias não serem conformes à maioria dos votos? Etc..
O ERRO DA DEMOCRACIA, E A NECESSIDADE DE PÔR-LHE FIM…
É necessário encontrar um regime melhor do que a ‘Democracia’ aprendendo com a história do passado. Percebendo como a adopção do regime da ‘Democracia’ foi fruto do positivismo e do racionalismo do séc. XIX e XX. Concretamente, do modo como se definiu o ‘Moderno’ por contraponto ao ‘Tradicional’.
Percebendo que nessa definição foi a racionalidade e o positivismo que serviu para justificar a substituição de um regime pelo outro. Logo, perceber que os desafios do presente e futuro pelas atuais sociedades já não aceitam a exclusão, no seu viver quotidiano, de todas as componentes não-racionais que compõem a Vida.
O regime da ‘Democracia’ é herdeiro de uma concepção demasiado positivista e racionalista, razão pela qual adoptou como critério para se legitimar a ‘quantidade de votos’.
Ora, a Sociedade atual e a complexidade atual da pessoa humana já não aceitam esse pragmatismo radical. Viver não uma questão de eficácia e de eficiência, de certo ou errado. Já não é assim, dessa forma radicalmente quantitativa, que se concebem como seres-humanos, nem é uma sociedade assim que desejam.
No concreto, é necessário nomear com objetividade a fonte desse exagero racionalista e positivista herdado do séc. XIX e XX, para dele se ter consciência. Não foi um acaso, foi uma escolha e uma perpretação. Que são datados no tempo histórico, e apareceram numa determinada época.
O ser-humano atual já não se satisfaz em substituir a ‘solidariedade mecânica’ pela ‘solidariedade orgânica’ (como propôs E. Durkheim); já não se satisfaz em substituir o ‘gemeinsschaft’ pelo ‘gesellsschaft’ (como propôs Ferdinand Tönies); já não se satisfaz em substituir o ‘Status, baseado no parentesco’ pelo ‘Contrato, baseado no território’ (como propuseram Lewis Henry Morgan e Henry Maine); já não se satisfaz em substituir a ‘relação divina, sagrada ou inexplicável com o mundo e a vida’ por uma ‘relação de eficiência racional apenas baseada no raciocínio lógico e científico’ (como propôs Max Weber); já não se satisfaz em substituir o ‘pensamento pretensamente pré-lógico das sociedades tradicionais’ pelo ‘pensamento lógico das sociedades modernas’ (como propôs Lucien Lévy-Bruhl). Não se satisfaz com essa dualidade e simplismo, que posteriormente continuaram a afirmar Foucault, Walter Benjamin, e outros semelhantes. O ‘marxismo’ e o ‘liberalismo’, aparentemente em pólos opostos, são ambos filhos deste mesmo progenitor. ‘Esquerda’ e ‘Direita’, aparentemente opostos, são filhas deste mesmo progenitor racionalista e positivista, que é a dualidade que sustenta e alimenta o atual regime da ‘Democracia’.
A ‘Democracia’ já não serve para governar o presente o futuro do viver humano em sociedade. Terá de ser substituída por outro regime que, tal como todos os outros que a antecederam, transportarão pedaços do que de bom e de mau herdaram do passado na condição de os transformarem noutro regime diferente.
Tal como disse Agostinho de Hipona no ano 398: “(…) quanto ao presente, se fosse sempre presente, e não passasse para o pretérito, como poderíamos afirmar que ele existe, se a causa da sua existência é a mesma pela qual deixará de existir?”.
IMPRONUNCIÁVEL: Não percebi onde queres chegar, mas as ditaduras não parecem incomodar-te e já estão “inventadas”. Trabalho poupado.
Trata-se de melhorar o regime que os seres-humanos constroem para conseguirem viver em sociedade.
Não se trata de preferir a parte pior de cada contributo contrapondo-a à parte melhor.
Todos os regimes foram tentativas de melhorar ou solucionar o viver humano em sociedade.
E a ‘Democracia’ é mais uma dessas tentativas.
Em todos os regimes há partes dos anteriores que não desaparecem completamente. E em todos os novos regimes há ‘partes’ (mesmo que o ‘novo’ seja apenas modos e proporções diferentes de combinar as componentes que fazem funcionar o viver humano em sociedade) novas.
Ao olhar como o Climáxio, a Polícia, os professores, os agricultores, etc., e cada vez mais sectores desse viver humano em sociedade (em que fizéssemos o mesmo que fazem para defendermos as nossas causas e ideias, agredindo e destruindo o espaço e a autonomia dos outros), percebemos que a ‘Democracia’ perdeu o controlo, enquanto ‘contrato social entre os humanos atuais’.
É aí, a este debate, que quero chegar.
PENÉLOPE…
Por exemplo, no Debate de ontem, foi um crime contra a ‘Democracia’ o silêncio de todos os representantes dos Partidos perante o acto de agressão e anti-democrático do Climáxio.
PedroNunoSantos esteve muito bem no debate com Montenegro quando não se remeteu ao silêncio perante o protesto das Polícias. Mas desta vez nada disse (tal como os outros).
Ora, se todos começássemos a fazer o mesmo que o Climáxio, a atirar tinta para a cara de quem queremos, e destruir- o legado dos museus, e prejudicar as vidas dos outros que dependem ainda de combustíveis fósseis para conseguirem alimentar os seus filhos, a destruir os cartazes com as opiniões dos outros, etc., … acabávamos todos por nos matarmos uns aos outros.
Esse modo de comportamento é o assassínio da ‘Democracia’.
Ora, perante o silêncio cobarde de todos os representantes dos Partidos no debate de ontem, quem está de fora a ver percebe que têm medo, e de que esse regime da ‘Democracia’ está a morrer.
E, a razão por que chamo aqui a atenção para isso é simples. Quando um regime deixa de ser defendido por quem tem a responsabilidade de o defender, então, outros líderes e outro regime irá ocupar esse vazio.
É para este debate e esta questão que aqui quis chamar a atenção.
Os actos da Climáximo são autodestrutivos. Não metem medo a ninguém. Contra eles, as democracias têm meios para se defender: protegem as obras de arte e, não raramente, prendem os esgrouviados. Uns tabefes também podem acontecer. Fossem essas todas as ameaças às democracias e estaríamos tranquilos. Ameaças às democracias são, por exemplo, as redes de desinformação e sabotagem montadas por Estados “não democráticos”, como a Rússia e a China, e o apoio que dão à desestabilização dos regimes democráticos, lá está, justamente por serem democráticos e abertos.
Até parece que este blog é do impronunciável. Não gosto deste “gajo”.
o ps não vai ter uma maioria folgada. enjoamos Kens , queremos homens. podem ser de masculinidade tóxica , choramingas é que não.
o ps errou , devia ter escolhido o senhor , com ar de homem de estado e sério , para secretário geral e candidato. o pns já i estava meio queimado. e não vale um corno. informação de dentro , de companheiros da js.
Montenegro vai ganhar sem maioria mas vai conseguir formar governo com a IL.
Acho que o Chega vai perder votos. A única coisa boa desta campanha é que as pessoas estão finalmente a perceber que Ventura é, acima de tudo, um aldrabão. Tenho esta convicção. Teve prestações medíocres nos debates e já não é novidade. Nem sequer é particularmente inteligente ou sagaz, nunca foi, e o insulto com arma política só agrada a fanáticos. Os fanáticos serão sempre fanáticos, e andará ali sempre entre os 7/8%, mas não acredito que passe disto.
As pessoas estão fartas do PS. Fartas da arrogância, do elitismo, da atitude, da sobranceria do “a alternativa ao PS é o PS.” Depois, vão comparar Pedro Nuno com Costa, Mariana Mortágua com Catarina Martins e Paulo Raimundo com Jerónimo e chegar à óbvia conclusão que são lideranças meramente transitórias. Pedro Nuno e Mortágua são duas caricaturas ambulantes, personagens-tipo, se preferirem, (ele o típico beto de esquerda, ela a típica pseudointelectual – ambos tão profundamente arrogantes quanto empáticos…), Paulo Raimundo dava um razoável vereador na câmara da Moita ou do Barreiro, mas no palco nacional está visivelmente perdido.
Montenegro e o os patuscos da IL vão então cavalgar nesse sentimento legítimo, porém, em vez de governar, vão passar 4 anos a querer salvar o país do socialismo, dos males do estado, dos subsídio-dependentes, etc. Ou seja, vão passar 4 anos a fazer queixinhas e andar à bulha com a comunicação social de esquerda, com a justiça que protege a esquerda, e com forças de bloqueio vindas de Belém nos últimos anos de governo (o próximo presidente vai ser socialista, Guterres, Santos Silva ou até Costa, se estiver para aí virado).
Daqui a 4 anos, entre a palermice juvenil da coligação IL+PDS e o recuperado pretensiosismo balofo da esquerda agora livre da altivez revolucionária de Mortágua e Pedro Nuno (que depois de substituídos se unirão para criar um novo partido de esquerda que não conseguirá ir além dos 3% nas futuras eleições, elegendo ambos como deputados), os portugueses, que não gostam de mimalhos e veneram o homem providencial, vão escolher novamente a segunda alternativa, que governará mais uns bons 8/10 anos, liderados por um visionário com grande passado político e carisma inconfundível (a qualquer um pode acontecer tal metamorfose, até a Medina).
Se o Chega mantiver Ventura na liderança (esperemos que se mantenha longos anos) transformar-se-á no partido de protesto preferido dos portugueses e andará li pelos 7/8% e não passará disso. Se o substituírem por um facho como deve de ser, dependendo da conjuntura internacional, podemos estar em real perigo.
Zé Manel das Couves: Estás farto do PS? Basta dizeres. Não gostas do Pedro Nuno? Está dito. Devias era evitar tomares-te pelas “pessoas” e pelos “portugueses”. De resto, previsões da treta.
Sr. Zé Manel das Couves, vou pedir-lhe um favor. Referencie-me exemplos de “comunicação social de esquerda”. Antecipadamente grato pela sua colaboração.
Zé Manuel (e não Manel) das Couves responde simpaticamente às solicitações dos colegas de caixa de comentários.
Cara Penélope,
Então é de evitar ter uma opinião sobre o que a comunidade vai decidir e porque decide de uma maneira ou de outra? Não é isso um ato eleitoral, perguntar à comunidade, no seu conjunto, como e por quem quer ser governada? Não entendo a lógica. Acho que isto não é um reality show onde esse tipo de observações são descabidas. Num acto eleitoral como o que se avizinha, é o que se pretende sabre. De facto, a betalhada de esquerda provoca-me urticária. O Pedro Nuno quando se saiu com aquela de o PS ser a única alternativa ao PS… Sobre as minhas previsões: estão feitas, leram-nas primeiro aqui. Logo se vê o que vai acontecer. Mas mantenho, AD (e não PSD, como referi) ganha, forma governo com a IL, será um governo particularmente incompetente e juvenil, e daqui por 4 anos um grande socialista carismático, com perfil providencial e um passado brilhante (é fácil transformar qualquer palerma nisto, desde que se predisponha a tal), vai arrebatar o coração dos portugueses e governar durante uns 8 anos. Tem sido este o padrão pós-Cavaco e não vejo razão para mudar.
Sr. Fernando,
Tem de aprender a ler. Se eu disser, em jeito de previsão, que Sr. Fernando vai andar à bulha com os seus vizinhos ou amigos ou colegas de trabalho, ou seja com quem for por um qualquer motivo, não tenho de lhe dizer que são os seus vizinhos, amigos ou colegas de trabalho, pois não os conheço, o Sr. Fernando é que sabe quem eles são. Podia ter tido a argúcia argumentativa da Penélope e reduzir as minhas previsões a uma simples treta.
Cordialmente,
Zé Manuel das Couves, vosso criado para a eternidade.
Zé Manel das Couves: “vão passar 4 anos a fazer queixinhas e andar à bulha com a comunicação social de esquerda”…mas qual comunicação social de esquerda? Aponta lá um jornal ou canal de televisão vendido às esquedas…..já me dói a barriga de tanto rir….. sim, 90% dos pivots e comentadeiros (os tudólogos) são perigosos agentes do estalinismo…….
Direitolas irrevogável, és mais um Sr, Fernando. Lamento não vos conseguir ajudar
Zé, vai mas é comer couves: atiras umas bujardas sobre a comunicação social “esquerdista” inexistente e depois terminas com um “lamento não vos conseguir ajudar”. Nomes de jornais, TVs, editoriais que tresandem a marxismo-leninismo-estalinismo…. ainda estou à espera de nomes…… estás a prender depressa com o Trampa……
Porra, ó Direitolas, eu fiz uma previsão sobre o que o futuro governo do PSD poderá vir a fazer quando as coisas lhe começarem a correr mal. Foda-se, que é mesmo muito fácil de perceber.
De acordo com a Penélope, a previsão é uma treta e por aqui pode haver discussão, tudo o resto é apenas a tua incapacidade em interpretar textos simples.
COUVES, ENCHIDOS, E OUTROS TUBÉRCULOS DO ‘COZIDO À PORTUGUESA de 10 de março’.
Os ‘votos’ não determinam o Poder. A ‘Democracia’ é um logro.
Essa ilusão quantitativa (derivada do racionalismo e positivismo do séc. XIX e XX, que fez o regime dito ‘Democracia’) esbarra com a Realidade da vida e da sociedade.
O Poder não deriva do ‘voto’. Deriva da luta na rua (e noutros locais recônditos dentro das Instituições). Uma qualquer minoria (Climáxio, sindicato, grupo, seita, grupo profissional, etc.) põe o ‘resultado do voto’ a valer nada.
Logo, enquanto houver a assimetria que há atualmente nas Sociedades jamais será o ‘voto’ que decidirá da governabilidade da Sociedade.
Em 10 de março não haverá senão ingovernabilidade, e os mesmos estarão nas ruas a manifestarem-se, sem que haja qualquer solução para resolver a assimetria ignóbil a que a Sociedade atual condenou o viver humano.
Os Liberais (AD de Montenegro + IL + Chega) deviam aprender com os verdadeiros Capitalistas (como o Ford, Putin, Xi Pi, e outros). De outro modo a vitória será de ‘pirro’, e daqui a 2 anos perdem para o ‘socialismo e social-democracia’ mais 10 anos de Poder.
Se a AD ganhar mas não tiver maioria o Montenegro , que disse que ELE não governará com o Chega poderá levar à sua demissão…. constituirá governo, fará um congresso e aí poderá surgir o Passos Coelho e esse não hesitará governar com o Chega.
Portanto cuidado, muito cuidado isto vai ser muito duro