Fátima Bonifácio é, não uma, mas várias anedotas

Empertigada, catastrofista e grandiloquente, esta mulher subiu à tribuna e aí vai disto – tudo raso e viva o Chega! (Hoje, no Público)

Isto (Portugal) é uma choldra. Os comunistas dominam os socialistas. A direita não tem mensagem. Só o Chega nos pode salvar. Só o Ventura, que não está cá com boas maneiras nem falinhas mansas, pode levar a direita clássica e democrática ao poder. Repito – a direita clássica e democrática. Em geral, o Ocidente está estagnado. Em França, não há reformas. Onde estão os grandes pensadores e filósofos europeus? Olhemos para a China. A China, sim! Começamos a ter coisas que copiar desse grande, grande país. (Presumo que não sejam só patentes)

 

Bom, este é o resumo muito resumido da indignação de hoje. Como citações do dia, deixo aqui esta amostra, a que juntei os meu sucintos comentários, que poderão desenvolver ao vosso gosto. Em maiúsculas, apenas para se diferenciarem, porque na verdade estou a rir-me.

 

Quase toda a comunicação social continua dominada pela esquerda, na oposição ou no poder.”[…] “ATÃO” NÃO É???

 

Em 45 anos de democracia, a direita não se conseguiu impor com boas maneiras e falinhas mansas. Vejo no Chega, precisamente pelo alarme que causa, um possível pelotão da frente para abrir caminho a uma direita clássica, democrática e — sobretudo — liberal.”[…] BEM VISTO, PORQUE O VENTURA ATÉ NEM QUER O PODER PARA ELE. AHH OHH!

 

“Grande parte da Europa tornou-se ingovernável. Desde o final da II Grande Guerra até à crise financeira e bancária de 2007-8, os povos têm-se tornado cada vez mais difíceis de contentar. Porém, não se vislumbra nenhum modelo político-social alternativo, nenhuma ideologia de substituição. O que a direita ou a esquerda (salvo o Chega) têm para oferecer é sempre mais do mesmo.”[…] DI-TA-DU-RA! DI-TA-DU-RA! VIVA O VENTURA

 

O “nosso modo de vida” ocidental, de que com toda a razão nos orgulhávamos, está esgotado, mas nós não estamos preparados para abdicar de direitos e privilégios acumulados ao longo de décadas. Mas mais tarde ou mais cedo, e mais cedo do que tarde, teremos de renunciar a alguns deles,”[…] AUS-TE—RI-DA-DE! AUS-TE-RI-DA-DE! VIVA O PASSOS!  E O VENTURA, CLARO!

 

No que muita gente distraída não repara é na flagrante coincidência entre o declínio económico e social da Europa com o afundamento da sua criatividade intelectual e imaginação política. Desaparecidos Bloom, Steiner, Strauss ou Scruton, onde estão os grandes pensadores, os grandes intelectuais do século XXI?”  NA CHINA, FÁTIMA. NA CHINA.

 

6 thoughts on “Fátima Bonifácio é, não uma, mas várias anedotas”

  1. A senhora deve sofrer de uma doença rara que, é, ter uma ligação direta do
    intestino ao pequeno cérebro e, prontos, sai-lhe pela boca e pelos dedos to-
    do o tipo de disparates … ainda bem que a retiraram da televisão!!!

  2. até tem razão no que se refere á pobreza do pensamento politico e económico e quando refere que o modo ocidental de organizar a sociedade está lixado , está fod…o pq roda à volta do “crescimento” , até de população , por causa do ponzi das pensões . não é preciso ter muito esperto na cabeça para ver que deixou de ter pés para andar. e tudo isto pela mão do “pensamento cientifico ” , o que domina nas últimas décadas , substituindo a religião , depus de a matar. boa sorte.

  3. Esta cassandra carpideira ressabiada, altamente especializada em campanhas negras, sempre salivando por linchamentos e autos de fé na praça pública, faz parte da típica Elite de mentalidade pobre, mesquinha, e miserável, o que não é surpresa para quem tinha a paciência de a ler no Observador!
    Portanto não me surpreende vê-la como cassandra do chega, por lá há muitos neurónios a tresandar aquele cheiro nauseabundo de quem gosta de chafurdar na pocilga da politica!

  4. A Bonifácia nunca apoiará directamente o Ventura, porque a SONAECOM talvez lhe cortasse a mesada.

    Mas diz: “Vejo no Chega, pelo alarme que causa, um possível pelotão da frente para abrir caminho a uma direita clássica, democrática e – sobretudo – liberal”.

    Puro delírio! Onde e quando é que esta historiadora (?!?!) viu uma direita democrática e liberal ter o caminho aberto por um “pelotão da frente” fascistoide, racista e xenófobo? É sempre o contrário. Veja-se a França e a Itália actuais, onde partidos de extrema direita xenófoba rebentaram com a direita clássica e liberal. Veja-se o caso do trumpismo, que está a rebentar com o partido republicano e também gostaria de rebentar com a democracia na América. Para já nem citar as histórias do fascismo e do nazismo, que para a Bonifácia devem ser pré-história .

    A verdade é que a fulana se está a tornar filo-fascista. Veja-se este seu raciocínio, aliás falso, com que apela à extrema-direita: “Em 45 anos de Democracia, a direita não se conseguiu impor com boas maneiras e falinhas mansas.” Está a faltar o tal pelotão de fascistoides, não é?

    Mas já não atina com nada. A historiadora está balhelha. O caso do jornal República (1975), para ela, foi “o assalto ao jornal socialista A Luta”.

    Diz ainda a historiadora aldrabona que “o principal apoio de Cavaco residia na província e, em geral, nas classes médias-médias e baixa”.

    Até nisso a tipa mete ridiculamente a pata na poça. Na primeira maioria absoluta (1987), o PSD de Cavaco teve 45,8 % no círculo de Lisboa (47,8% no concelho) e 50,7% no do Porto (49,7% no concelho). Só nesses dois círculos eleitorais, o PSD de Cavaco arrecadou 2,2 milhões de votos dos 2,9 milhões que teve no total do país, ou seja 3/4 do total dos votos. Na segunda maioria absoluta (1991), essas percentagens de Lisboa e Porto foram idênticas, por vezes até superiores. A análise da votação PSD nas diferentes freguesias de Lisboa e Porto desmente em absoluto a falsidade de que as “classes altas” não apoiaram Cavaco. É completamente ignorante e burra esta historiadora da treta. Não sabe nada nem do próprio Cavaco que bajula.

  5. A Bonifácia depois vale-se da sabedoria de outro aldrabão, o Rui Ramos, para garantir, com base alegadamente no resultados das presidenciais, que o país é de direita: “O Estado é de esquerda, mas o país não é”.

    Estes dois idiotas acham que os socialistas, que votaram maioritariamente em Marcelo, não são socialistas nem são de esquerda. Por isso é que nas eleições legislativas esta gente costuma ficar com dor de corno.

    E ainda há quem se admire de termos a direita mais estúpida e ignorante da Europa. E a mais cornuda também.

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