É o que se chama estar na horta e não ver as couves (de Bruxelas):
«Reiterando a vontade de “preservar o país de assistência” mais prolongada e novos condicionalismos e medidas de austeridade, sobre as quais voltou a dizer não querer “especular”, o primeiro-ministro sublinhou, contudo, que “se a realidade mostrar que há condições que mudam o suficiente” para que seja necessária uma outra leitura , esta será analisada.
“Temos de utilizar toda a margem orçamental que ainda temos para evitar que os portugueses tenham de observar medidas adicionais que tivessem de ser adoptadas para garantir estas metas”, sustentou ainda Pedro Passos Coelho.»
Além de não se perceber nada (enfim, percebe-se que está metido numa alhada com o fracasso clamoroso das suas políticas e a impossibilidade de o confessar), Passos já levava a trela para Bruxelas e, à saída da cimeira, mantinha-a, o que significa que ele, sim, não percebeu nada do que se lá passou.
Este episódio é uma sub-alhada. A grande alhada foi ter julgado que tinha requisitos mínimos para PM.
um bocado tortuosa essa merda de observar medidas adicionais mais as cenas das condições que mudam o suficiente. o suburbano de massamá deveria aprender a falar, já que pensar estar fora de questão por causa da laca.
Ah, ah! Excelentes comentários.
sim…está o tipo a representar o papel de heroi do guião original, quando passa a vilão…porque sanearam o argumentista…e como se impõe, o vilão deve acabar mal, a contentamento de todos…
O meu problema não é “ter de observar medidas adicionais”, o meu problema é levar com elas no lombo. Mai-lo PS a abster-se violentamente.