Esta entrevista de Varoufakis é um documento a reter

Últimos parágrafos (clicar para ler a entrevista completa):

HL: Would you be shocked if Tsipras resigned?

YV: Nothing shocks me these days – our Eurozone is a very inhospitable place for decent people. It wouldn’t shock me either to stay on and accepts a very bad deal. Because I can understand he feels he has an obligation to the people that support him, support us, not to let this country become a failed state.

But I’m not going to betray my own view, that I honed back in 2010, that this country must stop extending and pretending, we must stop taking on new loans pretending that we’ve solved the problem, when we haven’t; when we have made our debt even less sustainable on condition of further austerity that even further shrinks the economy; and shifts the burden further onto the have nots, creating a humanitarian crisis. It’s something I’m not going to accept. I’m not going to be party to.

HL: Final question – will you stay close with anyone who you had to negotiate with?

YV: Um, I’m not sure. I’m not going to mention any names now just in case I destroy their careers! [Laughing.]

 

18 thoughts on “Esta entrevista de Varoufakis é um documento a reter”

  1. E eis como todos os nossos adoradores do Moloch germânico — da rainha Angela Merkel, mais o seu sacerdote-em-chefe do culto satânico à austeridade e ao neoliberalismo, Wolfgand Schaüble — os nossos praticantes do culto a este Moloch do século XXI conseguiram finalmente o feito de converter o partido laranja no templo nacional consagrado ao deus satânico. Assim estão agora expostos, na sua cruel desumanidade; o deus pagão exige-lhes que pavoneiem, na blogosfera e na televisão, o monstro que escraviza e consome as suas almas.

    Citando Bertrand Russel, em “A adoração de um homem livre”:

    “O selvagem, como qualquer um de nós, sente a opressão da sua impotência perante os poderes da Natureza; mas tendo em si próprio nada que respeite mais do que o Poder, aceita prostrar-se perante os seus deuses, sem procurar desvendar se eles são dignos da sua adoração. Patética e aterrorizante é a longa história de crueldade e tortura, de degradação e sacrifício humano, sofrida na esperança de travar deuses ciumentos; o seu crente mais temente decerto pensa que, mesmo quando o que há de mais precioso lhes tenha sido oferecido livremente, a sua sede por mais sangue deva ser continuar a ser aplacada com mais sacrifícios. A religião de Moloch — como esses credos devem ser genericamente classificados — é, na sua essência, a servil submissão do escravo que não ousa, mesmo no seu íntimo, permitir-se pensar que o seu amo não merece adulação. Como a independência dos ideais [a independência da esfera racional dos constrangimentos da realidade] não é ainda reconhecida, o Poder deve ser livremente adorado, deve receber um respeito ilimitado, apesar da sua cruel e arbitrária inflicção de dor.

  2. Pergunta ao Sr. YW:
    Sr. YW, porque é que a Grécia está pior agora do que há 6 meses atrás?
    Outra versão:
    Sr. YW, porque é que a Grécia nunca esteve tão mal com está agora?
    (incompetência dos governantes e não ter estabilidade política)

  3. A PUMNÉPOLE pensa que todos entendem inglês, coitada. traduza, bá, cús ignaros num entendem nada do que prái tá a escrebere, tá beie? Seja, janarosa, tá beie?

  4. Penélope,

    “… To have very powerful figures look at you in the eye and say “You’re right in what you’re saying, but we’re going to crunch you anyway.” …”

    ou

    “… The negotiations took ages, because the other side was refusing to negotiate. They insisted on a “comprehensive agreement”, which meant they wanted to talk about everything. My interpretation is that when you want to talk about everything, you don’t want to talk about anything. But we went along with that. …”

    Ler isto e continuar a acreditar que a narrativa de que a culpa de tudo isto é do povo grego, só é possível se, para além de cegos, formos surdos, iliteratos com graves deficiências cognitivas ou apenas e simplesmente estúpidos.

  5. … e o TRATADO de LISBOA, continua o eterno esquecido….apesar de haver uma versão em inglês, também.

  6. De vez em quando venho aqui, só para controlar o cegueta.
    Estás f… f… f… feito, cegueta!
    Quando te apanhar rebento-te os cornos!
    Deves-me um milhar de milhões de Euros!
    Tu e a puta que te pariu!
    Escusas agora de vir com essas basófias do pedé Nunes, só porque pensas que não tens cara.
    Eu apanho-te!

  7. Ó MANÉ PÉDÉ, tu é que foste parido pela peixeira do suskinde, e tu é que tens chifres. Sabes o que é que o teu gajo te anda a fazer com o IGNARATZ, sabes?

    Aumento-te a dose – toma duas medidas de lexívia com uma cápsula de cianeto. Ficas de todas as cores e encontras o arco – iris mais depressa.
    Oube, tenho cara, tenho rabo e por sinal, tudo bem feito e à la place. Mas num é pró teu buraca, pá. Eu sigo a natureza que DEUS ( aqui DOBRAS A LÍNGUA) me deu, num soue como tu, cara de tremoço enfezado.

    NO PASTO. JÁ. Hoje, não bebes água, pá.

  8. Quem disse que o Tó chamuça não tem ideias: “Eu consegui o acordo com a Grécia porque enviei a todos os líderes europeus uma cópia do PEC 4”

  9. Comparar o PS ao Syriza é de facto uma anedota e um dos muitos oportunismos bacocos que o catavento Costa agora se quer livrar … mas comparar socialistas como Ana Gomes, Galamba ou até a insuspeita Elisa Ferreira ao Syriza já não é uma anedota assim tão grande. Uma parte substancial do PS está com o Syriza e contra os governos dos partidos socialistas seus congéneres da Alemanha, Áustria, França, Holanda, Itália etc. que foram determinantes em todo o processo em que, dizem os nossos socialistas, a Grécia foi humilhada.

    E se António Costa que tendo tido só uma reuniãozita de socialistas periféricos também se pôs em bicos de pés para colher os louros desta proposta, que aliás devia deixá-lo era envergonhando, porque é que o Passos não podia? Eu sei que não se tem a tolerância com a direita que se tem com esquerda e que é…..toda, mas mesmo assim. Dizia Costa “só foi possível graças ao forte empenho dos socialistas, que uniram esforços, construíram pontes e demonstraram capacidade negocial em todos os momentos”, o que é um pequeno pormenor da proposta de passos comparado com esta gigantesca contribuição de Costa e companhia?

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