Salazar acabou por ter sucesso. Quereremos agora um ditador falhado?
Peço desculpa se insisto em César das Neves. Afinal é um entre tantos outros que ocupam / infestam a comunicação social. Mas o que este homem diz é de bradar aos céus. Depois de elencar o que, para ele, são as características de governo da esquerda e da direita, fazendo-o tão superficial e enganosamente quanto o faz quem pensa escrever para basbaques (exemplo: “[o crescimento económico]Tem faltado porque a esquerda afunda as finanças do país, públicas e privadas, na sua busca de justiça social, e a direita desmotiva os agentes económicos com a ânsia de as equilibrar.”), chega à conclusão de que, se as duas perspetivas antagónicas não encontrarem um equilíbrio assente no diálogo, corremos o risco de acabar com um ditador como Salazar. Como Salazar? Não, senhores. Isso seria bom de mais. Salazar conseguiu pôr o país a crescer e as populações contentes. O próximo é que talvez não.
O César das Neves podia ler, por exemplo, o que diz hoje o seu colega do lado, Martin Wolf, mas aparentemente não quer. Talvez esquecesse por uns momentos o passado, o cardeal Cerejeira, a felicidade calada de haver pobres e analfabetos que entram garantidamente no reino dos céus, as contas certinhas na folha e milhões de portugueses em bidonvilles no estrangeiro, e ficasse mais contemporâneo e menos ignorante.
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O título do post não tem em conta os bons colaboradores do DN. Mas escolhi-o de propósito. Quem abre hoje a edição online depara com uma série de títulos de fugir.
Ele são as terríveis ameaças que pairam (e todos os dias, enquanto houver jornal, pairarão) sobre o orçamento de António Costa, especificamente o de António Costa, o terrível embaraço da inexistência de uma primeira dama, o editorial sobre o “país subsidiado” (nem sei o que diga do prazer que um filho de 27 anos tem em residir com os pais, e vice-versa), o terrível escândalo de um governo que negoceia. É dose.
Bolas, esse pasquim está infestado de xuxas, a começar pelo palerma do “surfista” que agora é o director, mas o único tipo que não é do “avental” é que faz daquilo uma merda? Há muito que é uma grande merda socialista, e consegue estar ainda pior do que no tempo do João Marcelino.
trocado por miúdos,o pasquim está infestado de xuxas,a começar pelo andre macedo.o teu nome cheira a casa pia!
Há uma coisa que não consigo compreender: que a Univ. Católica tenha professores deste calibre do César das Neves. E tem outros. Univ. caríssima, elitista, dizem que com bom nome lá fora. E de toda a confiança da Igreja. Pois, mas os tempos correm e há sempre um acordar. Há sempre um 25 de Abril. E depois gemem e choram por serem chamados a contas. Não andassem em má companhia. A Igreja sai sempre a perder com encostos e submarinos destes, como se pode constatar pela diminuição de povo nas missas. É que tipos como o Neves não são malucos, são podres, apodrecem tudo em volta, dão mau nome às instituições.
Quanto ao DN, não ganhou nada com o novo director. Pelo contrário. Esse Macedo é uma enguia em águas turvas.
aceito as desculpas. pronto. :-)
Duas achegas para o tema;
o sub-género,
http://revistacult.uol.com.br/home/2015/04/a-arte-de-escrever-para-idiotas/
e, mais importante, o genéro
http://frenchkissin.blogspot.pt/2016/02/ha-uma-sanha-persecutoria-sobre-os.html