Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
36 thoughts on “E o circo recomeça. Resta saber se acabamos a chorar”
fico muito contente com a derrota ca comunicação merdial , que fez gato sapato do trump. quando decidir fazer bullying a uma pessoa seguramente que agora pensará duas vezes.
e que mal tem o circo ? prefiro que os eeuu me façam rir e não chorar.
e gosto da ideia da américa metida nos seus problemas , virada para dentro , tentando ser grande outra vez -:) -:) e deixando o resto do mundo em paz. o trumpetas não é muito ligado a guerras , felizmente.
Se “acabamos a chorar” não sei, mas o Tapper já tinha começado a chorar às 00h30 quando me fui deitar, e ainda estava a chorar às 07h30 quando voltei a ligar a TV, e o ouvi a dar as três explicações para a vitória do Trump: a economia (que, para mim, só serviu para “racionalizar” o voto no Trump); a imigração (concordo); e… a política externa. A “política externa”… pois. É isso. Enfim. Continuem as “boas pessoas” a não olhar para o elefante no meio da sala (ainda ontem os malucos retiraram uma BD do Spirou do mercado) e um dia acordamos com o Ventura a primeiro-ministro
o tapper já nasceu a chorar , é genético : o gene calimero vitimizante.
Um burro a governar um gigante .
“ainda ontem os malucos retiraram uma BD do Spirou do mercado”
Com as vergonhosas desculpas publicas da Dupuis. A queima dos livros está numa fase bem acesa, já nem os editores os defendem.
“um dia acordamos com o Ventura a primeiro-ministro”
Quer apostar que aparece aqui um analfabeto funcional a interpretar esta sua frase como um desejo seu?
A civilização a perder para a barbárie. Depois de Hillary que sabia tudo de política e perdeu para um ignorante. Depois de Gaidó que chegou a Presidente da Venezuela e se encontra vergonhosamente esquecido. Depois de Zelensky transferir o Teatro para a Política e não estar a conseguir instalar aí a Civilização. Depois de Kamala demonstrar durante 4 anos o zero que é em Política e impor como arma um sorriso que ia arrasar os esgares do símio. Tantos recursos gastos nisto pelas televisões, as rádios e a imprensa e a barbárie sempre a progredir. Uff.
concordo com a yo . pelo menos o mundo fica salvo da guerra
Mas que grande cabazada, agora vamos ver se o Presidente Trump será ou não nomeado Presidente dos Estados Unidos da América (EUA).
Se for nomeado será o fim do regime da Inglaterra, da OTAN, e união europeia, o que levará à libertação e salvação da Europa, dos Povos Europeus, e da Civilização Europeia; a aliança entre a Federação da Rússia, a República Popular da China, e o Presidente Trump, continua a todo-o-vapor.
Em Portugal é que a situação vai de mal a pior, não temos nenhum partido que represente o Interesse Nacional e os Portugueses, não temos Presidência, nem Governo, nem oposição – o seu último líder foi o Presidente Rui Rio -, e estão todos alinhados com o sistema político-constitucional ainda em vigor assim como no saque ao Orçamento de Estado.
Junto com isto temos a grave crise política provocada pelo Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, que está a trazer graves consequências para o País e para os Portugueses não só a nível político como a nível económico e social, com o País e o Estado integralmente falidos, estagnados, e inoperacionais, a sociedade suspensa porque vive do Orçamento de Estado, temos uma economia subsidiada onde as empresas vivem todas ou quase todas às custas de subsídios, pouco ou nada produzem e não criam postos de trabalho nem contratam, o trabalho em Portugal é negado aos Portugueses onde até para empregado de balcão se entra por cunha, a Classe-Média Portuguesa está submetida ao desemprego, pobreza, miséria, e temos uma crise na habitação provocada pela ilegal, criminosa, e inconstitucional “lei das rendas”.
Este é o País idealizado e que foi imposto aos Portugueses pelo Governo do dr. Pedro Coelho e que infelizmente teve e terá continuidade nos Governos do dr. António Costa e do Sr.º Primeiro-Ministro Luís Esteves:
podes acrescentar ao trio o disc jockey vance e gaja que o vai ilibar dos crimes em investigação e da absolvição das condenações ainda pendentes, por motivos eleitorais. vai ser engraçado quando o pudim nomear um adido militar russo para o pentágono.
Será desta que os volupis, wokistas, ‘progressistas’ e esquerdistas de aviário aprendem?
Será desta que os merdia e os guerreiros das redes socio-merdais fazem introspecção?
Claro que não: passam simplesmente da sobranceira luta eleitoral para a ‘resistência’, como há oito anos, e como se o Trampa fosse uma ocupação estrangeira e não o espelho de larga parte da população e o resultado claro – claríssimo – do falhanço da sua partidocracia e do seu caro ‘mal menor’.
Pois aqui têm o v/ mal menor: mais quatro anos de Trampa, e é se alguns não forem do Vance, um verme ainda pior – até lembra o viscoso presidente do Civil War, aquele recente (e medíocre) filme do Garland. Já viram o mapa dos resultados? Quase todos os estados são vermelhos – são trampa.
Mas nem assim aprendem. Tal como cá nunca aprendem. O Pulha Ventura agradece.
vê , Filipe ? a perda de influência dos merdia para a comunicação entre particulares através de plataformas ficou bastante evidente. e o papel do musk ao comprar o x não é de desprezar.
o pessoal agora anda em ajuntamentos.. lá terá de vir o salazar proibi-los -:) -:)
Certo yo, mas essas plataformas são parte do problema: mamões americanos que só alienam e reduzem ainda mais o ‘attention span’ da carneirada que as usa, reforçando as tribos e as bolhas onde estas vivem. Pior, são regularmente manipuladas pelos Trampas, Putins e outros com dinheiro para bots e troll farms, além dos Jordan Petersons e Andrew Tates que nelas prosperam ‘organicamente’.
Se por um lado é difícil não sentir certa schadenfreude ao ver o melão (repetido!) dos volupis, wokistas, Obamas, Hilárias e Kamalas da vida, por outro isto também não augura nada de bom: capitalismo tão ou mais selvagem, bilionários ainda mais metidos na pulhítica, cada vez mais às claras.
Isto reforça, isso sim, uma percepção pessimista e algo niilista de que não há solução à vista, salvo uma que seja drástica e provavelmente violenta. Na falta disso, só vai continuar a piorar.
” uma percepção pessimista e algo niilista de que não há solução à vista, salvo uma que seja drástica e provavelmente violenta.”
uma frustração para o bostas, o putin já não recorre ao drástico e provavelmente violento arsenal atómico.
“Na falta disso, só vai continuar a piorar.”
o que piora é a tua saúde mental e paciência para ler tanto disparate.
“… não há solução à vista, salvo uma que seja drástica e provavelmente violenta.”
Filipe, pode ser mais explicito e concretizar como imagina esta solução?
a solução do bostas é o dilúvio de diarreia.
Como é que dizia o outro? habituem-se!
E não é que não estou nada surpreendido?
Em Portugal (e boa parte da Europa), a Kamala deve ter ganho aí…. com uns 90%
Só que os USA não são a Europa e os DIRIGENTS, POLÍTICOS, JORNALISTAS E COMENTADORES DO MAINSTREAM EUROPEU têm-nos andado a enganar e iludir.
Só que agora, que soou a hora da verdade, será bom que comecem a olhar para o seu casebre e que deixem de ser aldrabões, deixem de mentir ao povo, porque o povo (os povos) não é (são) assim tão burros. Só que a domesticação que têm andado a fazer está muito incompleta e por vezes acontece que o povo pensa pela sua cabeça e depois há destas surpresas. Basta da demagogia habitual e do mundo ideal do politicamente correto. Infelizmente, tudo isto se poderá vir a passar em Portugal e na restante Europa e eu continuarei a não ficar surpreendido.
Calma rapaziada, o Trump não vai parar a Terra de rodar nem vai fazer parar o tempo. A nossa vida continua, mudam as circunstâncias e todos podemos criar ou adaptarmo-nos a novas circunstâncias.
O agiota milionário de negócios obscuros é um bronco cultural e só conhece a força do poder. Demonstrou-o à saciedade quando, após desprezar ostensivamente os lideres europeus foi negociar com o ‘sumo deus’ UN da Coreia do Norte que ostenta bombas nucleares como anéis nos dedos. Só vai ao encontro e aperta a mão ‘à Marcelo’ e bate nas costas a lideres que considera poderosos, loucos iguais a si, seus pares em ameaças de poder de destruição.
Trump é o tipo que só reconhece a imposição pela força, pois, não é por acaso que proclama que vai “acabar” com as guerras no mundo, isto é, pensa que que tem poder para impor a sua ‘paz’ ao mundo. Um tal homem que assim pensa e já é o mais poderoso militarmente, é um autêntico perigo à solta.
Logo, é preciso que a sociedade europeia se organize para responder à letra ao fenómeno da ameaça do ‘nuclear’, por parte de lideres de povos onde se morre à fome mas armazenam armas nucleares tal como o Salazar armazenava ouro e o povo vivia mal.
É preciso que os países nucleares europeus se preparem e façam perceber a Trump e ao mundo que também a Europa tem poder nuclear tecnicamente capaz de atingir os seus ostensivos ou pretensos inimigos. Mau, muito mau é ter medo, é não fazer valer o seu poder real num mundo de ameaças constantes com o nuclear. Até porque para meter medo ao mundo com o nuclear já nem é preciso ter armas nucleares basta poder para atacar as centrais nucleares termoelécticas; num caso de guerra generalizada todos se servem do ‘vale tudo’. A Europa tem de tomar conta de si mesma, valer por si mesma e impor-se por si mesma.
O trumpismo demente pode fazer o mundo resvalar para um eventual apocalipse. Apesar de tudo tenho esperança na fidelidade dos homens à humanidade.
Imagino, Miguel, um partido ou movimento que apele aos pobres e remediados que constituem a vasta maioria da população mundial e até ocidental, tirando-os da sua apatia e submissão, e virando-os contra quem os saqueia, ignora e explora – os mamões DDT, a canalha política que os serve, e a cobarde classe média que os tolera e reelege uma e outra vez… os volupis e carneiros do Twitter.
O Trampa é um produto dessa revolta muda que fervilha abaixo da superfície, tal como o Bolsonaro, o Pulha Ventura e outros. Mas a desilusão com estes messias tramposos é inevitável: não são sérios, não unem todos os desfavorecidos e só querem mamar também eles; nada vai mudar.
Se não aparecer algo melhor, que historicamente teria de vir da esquerda, esquerda a sério, não a gosma woke ou a xuxaria corrupta que hoje passa por esquerda, então essa revolta pode eclodir de forma mais espontânea e ainda mais violenta… não hoje ou amanhã, mas um dia. Um belo dia.
E se isto parece improvável ou impossível – as massas nunca se revoltam, são sempre vanguardas, elites, yada yada – convém recordar que tudo muda e evolui, que a tecnologia vai extinguir mais empregos, que nunca os mamões mamaram tanto à vista de tantos, que nunca tiveram acesso a tantas evidências da sua desigualdade, e que quando o desespero se alia à justa indignação muito é possível.
“Em Portugal (e boa parte da Europa), a Kamala deve ter ganho aí…. com uns 90%”
isso foi anteontem, ontem estavam na dúvida e hoje todos previram isso. podes ligar qualquer canal que está a dar isso.
“Só que os USA não são a Europa e os DIRIGENTS, POLÍTICOS, JORNALISTAS E COMENTADORES DO MAINSTREAM EUROPEU têm-nos andado a enganar e iludir.”
erro de paralaxe, quem iludiu foram as sondagens e quem enganou as sondagens foram os grunhos envergonhados que após a eleição sairam do armário da vergonha. ninguém tinha coragem de dizer que ia votar para presidente num ignorante, mentiroso compulsivo, rasca e ordinário, perseguido e já condenado pela justiça. ontém era impensável, hoje branqueiam o eleito de deus para salvar a américa. https://news.sky.com/video/trump-says-god-saved-me-to-save-our-country-as-he-declares-victory-13249255
“Só que agora, que soou a hora da verdade, será bom que comecem a olhar para o seu casebre e que deixem de ser aldrabões, deixem de mentir ao povo, porque o povo (os povos) não é (são) assim tão burros. Só que a domesticação que têm andado a fazer está muito incompleta e por vezes acontece que o povo pensa pela sua cabeça e depois há destas surpresas.”
qual verdade? quem ganhou foi o maior aldrabão mundial, com o apoio de deus e os votos dos aldrabões mentirosos, ignorantes e burros como o teu povo.
Dou-lhe já sem regatear a incrível vulgaridade a que a classe politica se auto impôs e que a degradação jornalística e informativa completou.
Mas não vejo porque tenha que deixar de acreditar que haja gente boa e bem formada até na politica e, como em todos os universos humanos, estamos sempre dependentes da prestação individual de cada um. Até na sua utopia não se livra disso e desconfio que algum tempo depois da sua implantação estaria a apelar de novo à violência.
Eu tenho para mim que os pobres e remediados o que gostariam era de alcançar a classe media e por ai adiante. Também tenho para mim que, do que conheço, os empresários de sucesso – independentemente da dimensão – têm pouco a ver com a origem e muito com a capacidade de trabalhar, sofrer, ter coragem. Você passa dos pobres para os DDT como se no meio houvesse pouca coisa, é simplista e errado.
Não acredito em “esquerda a sério”. Há algum momento histórico que você me possa dar, onde viu um exemplo disto a funcionar?
Quanto à desigualdade, eu acredito que a igualdade pela qual se deve lutar é a das oportunidades. Dê oportunidades iguais, não dê igualdade leviana. Eu garanto-lhe que se você pegar na riqueza do mundo e a dividir igualmente por cada cidadão do planeta, cinco minutos depois há gente muito rica, gente muito pobre, gente falida, gente remediada, gente com as contas equilibradas… desigualdade, porque graças a Deus somos todos diferentes.
Filipe, o meu comentário das 19:48h, é uma resposta ao seu.
o mercado português não tem dimensão para para gerar empresários de sucesso. os sucessos aparentes são heranças ou cunhas facilitadas por comissionistas e o que existe nessa versão romântica de empresariado com capacidade de trabalhar, sofrer, ter coragem, são empresários por conta doutros. essas empresas bem espremidas não valem o que devem aos bancos, existem para pagar rendas aos bancos e sacar algum para o empresário trocar o mercedes, em segunda mão, importado da alemanha, de 2 em 2 anos.
no resto levas suficiente menos por resumires o assunto a um acto de fé “porque graças a Deus somos todos diferentes”. deves estar a falar do mesmo gajo que salvou a vida ao trumpalhadas e que ilumina o ventrulhas no combate aos mamões e corruptos.
Piaçaba, você não tem visão. A parede do cubículo não deixa ver e o cérebro ainda menos. Você é tão limitado que acha que o gajo da pastelaria onde vai comer a chamuça na pausa das 10:00h não conta para o totobola.
Não lhe quer chamar Deus, chame-lhe Mário Soares que para si é o mesmo. Um está em todo o lado e o outro já esteve.
“Mas não vejo porque tenha que deixar de acreditar que haja gente boa e bem formada até na politica e … estamos sempre dependentes da prestação individual de cada um.”
Há certamente gente boa e séria que entra na política, mas muito pouca lá aguenta ficar e menos ainda lá pode subir, pelo mesmo motivo que não há muita gente boa e séria na máfia: ser bom e sério não ajuda a carreira, pelo contrário. E um sistema racional não depende de indivíduos.
Temos a experiência e a tecnologia para implementar aquilo a que chama utopia, ou tentar o melhor que sabemos. É isso que devíamos estar a planear e a decidir democraticamente, não a fabricar armas ou a eleger trampas que decidem por todos, como quando vivíamos em cavernas.
A sua resposta tipo Benetton – pelo tom ‘todos diferentes, todos iguais’, que até o merdolas residente notou, e pela hipocrisia de se celebrar a diferença em benefício próprio, como a Benetton também fazia – é típica da direita, mas não é mentira: as pessoas querem ascender à classe média, depois à média-alta, depois ser ricos, muito ricos, os mais ricos. Querem segurança e brinquedos.
Mas isso, Miguel, é outra vez a nossa parte das cavernas: fazemo-lo por genética e por condicionamento social. A genética leva mais tempo a mudar, o resto menos. A sociedade, a economia, o limite da riqueza, a criação de dinheiro, tudo isto é como quisermos que seja. E a ‘igualdade de oportunidade’ é outra treta de gente bem sentada. Mesmo que exista realmente igualdade de oportunidade, e estamos longe disso, a desigualdade de resultados e de vidas não pode ser tão grande. Está a ver?
quem não vê um boi e arma confusão reactiva ignorante, és tu! mas eu faço um boneco para entenderes, caso já tenhas aviado essa faculdade na farmácia. vais ao gugle e fazes gluglu por “the vision thing”, vai-te aparecer o bush filho e as irmãs da misericórdia. não entres em pânico, selecciona o arbusto e voilá: retiro espiritual para elaboração do programa de governo. lê com atenção que ficas apetrechado para uma tertúlia de alta performance intelectual com o bostas nos encontros menopausicos das dez, na pastelaria da chamusca.
como o assumpto é merda, aproveito para elogiar o pugresso discursivo do bostas, que no último comentário trocou o tradicional mamões por ricos e terminou com um doutoral “Está a ver?” intensidade 5, escala cascalheira midclass tramp system.
A FILOSOFIA É COMO ESTAR NUM QUARTO ESCURO PROCURANDO UM GATO PRETO
A METAFISICA É COMO ESTAR NUM QUARTO ESCURO PROCURANDO UM GATO PRETO QUE NÃO ESTÁ LÁ
A TEOLOGIA É COMO ESTAR NUM QUARTO ESCURO PROCURANDO UM GATO PRETO QUE NÃO ESTÁ LÁ E NO GRITAR – ENCONTREI-O – PARA CONVENCER OS OUTROS
A CIÊNCIA É ACENDER A LUZ PARA VER QUE DEMÓNIOS HÁ NO QUARTO
A dor da queda é maior do que a alegria do salto
Para gozarmos verdadeiramente da segurança que a modernidade, o progresso tecnológico e a especialização laboral nos trazem, temos que minimizar os riscos sociais da complexidade que a vida nas cidades e nas redes globais geram
Um dos factos já bem estudados acerca dos mecanismos de dor/prazer, alegria/tristeza nos seres humanos é o da assimetria do impacto que nos causam. Em concreto, os eventos negativos provocam mais impacto do que os eventos benignos.
O indisfarçável charme da desigualdade
Qualquer que seja o sistema económico vigente, a geografia ou a época, é a existência da desigualdade que faz com que uns sejam ricos e outros pobres, uns favorecidos e outros desfavorecidos
Uma das clivagens ideológicas mais profundas é aquela que diz respeito à importância que se dá à desigualdade entre as pessoas. Segunda as ideologias igualitárias, uma sociedade com grandes assimetrias entre os indivíduos é uma má sociedade e devem-se lançar políticas de combate às desigualdades. Segundo as teses mais libertárias, as desigualdades são parte intrínseca das sociedades e tentativas de as corrigir acabam por causar mais danos que benefícios.
Na atualidade, esta é, aliás, uma das grandes diferenças entre os partidos políticos, uns que encaram a desigualdade como um grande problema, outros como uma questão marginal (desde que haja crescimento económico, tudo fica bem).
Há também muitas análises científicas às questões das desigualdades, estudando os efeitos destas no crescimento económico, na felicidade, na violência ou na esperança média de vida. Tipicamente, fortes desigualdades estão associadas à deterioração daquilo que consideramos bom, como a felicidade, a paz ou a esperança média de vida.
Há até estudos que tentaram perceber quanta desigualdade seria a ideal. É o caso de um estudo conduzido por Michael Norton e Dan Ariely que, usando uma amostra representativa de cidadãos dos EUA, indagaram o que seria uma desigualdade desejável, e aquela que as pessoas acreditavam existir. Os resultados foram expressivos: as pessoas achavam aceitável que os 20% mais ricos detivessem cerca de 30% da riqueza nacional, enquanto acreditavam que, na realidade, esses mesmos 20% mais ricos detinham cerca de 60% da riqueza total. Ou seja, acreditavam que viviam numa sociedade muito mais desigual do que seria desejável. Mas há um dado adicional fundamental. Na realidade, os 20% mais ricos dos EUA não detêm 60% da riqueza nacional. Detêm 85%!
Outros estudos têm-nos indicado que os 1% mais ricos do mundo detêm cerca de 50% da riqueza mundial. É o equivalente a uma pessoa comer metade do bolo, enquanto a outra metade é dividia pelas restantes 99 pessoas.
Ou seja, quer do ponto de vista ideológico, quer científico, há muitas razões para dizermos que existe desigualdade a mais nos países e no mundo. Porém, desde os anos 80 do século XX, tem-se assistido a um agravar das desigualdades dentro dos países, nomeadamente nos EUA e no RU, mas também na China e na Índia. Ou seja, ao mesmo tempo que se detecta que há muita desigualdade, ela tem-se vindo a agravar.
Há razões de natureza tecnológica que têm alimentado alguma dessa desigualdade, mas a questão é eminentemente política: têm sido tomadas decisões políticas que têm contribuído para o agravar dessas desigualdades. E o curioso é que essas medidas têm merecido o apoio não só dos que estão no lado bom das desigualdades (os mais ricos), mas também dos que, estando no lado mau da desigualdade, ambicionam apenas conseguir passar para o lado bom, não se preocupando com o atenuar as desigualdades sistémicas.
Na prática, qualquer que seja o sistema económico vigente, a geografia ou a época, é a existência da desigualdade que faz com que uns sejam ricos e outros pobres, uns favorecidos e outros desfavorecidos. E, muitas pessoas, mesmo tendo nascido pobres, ou sendo prejudicadas pelas políticas que agravam as desigualdades, acabam por votar nos partidos que defendem essas políticas, na esperança de enriquecerem e passarem a beneficiar das vantagens de existirem essas desigualdades. Enquanto tanta gente se deixar enredar pelos encantos de estar no lado bom da desigualdade, não percebendo que as probabilidades de lá chegar são tão grandes como as de acertarem no Euromilhões, muito dificilmente construiremos sociedades menos desequilibradas.
Texto de GABRIEL MOTA
ECONOMISTA
Filipe, cada um escolhe onde quer estar. Um sistema racional só depende de indivíduos, mesmo as influências externas ao sistema são sobre os indivíduos do mesmo. Onde é que você se livra do individuo?
Não, não estou a ver. É tudo muito perto dos amanhãs que cantam e as recordações planetárias não aconselham a esse caminho, não estou interessado.
Piaçaba, a foto de apparatchik é no não empresário lá ao lado da sede ou no bar do iscte?
mete o piaçaba no cu e uma maçã na boca que vou ligar o forno.
yah meu! não se percebe um corno, mas tens razão. quem tem sede vai ao bar.
o que o Filipe quer , mas ainda não sabe , chama-se distributivismo ou distributiismo. só não é possível ainda porque o mundo foi apanhado por corporações como a blackrock ou vanguard. antes teremos de reduzir o nossos consumo ao absolutamente dispensável e substituirmos produtos da indústria por naturais. e pagar em dinheiro vivo . eu faço a minha parte : adoro não consumir , adora pagar em dinheiro , adoro não ter cartão de crédito, adoro cozinhar , adoro ir à praça .adoro contribuir para a falência desses todos. e passo a vida a fazer pub viral. sei imenso de cosmética natural , de mezinhas , de viver com o necessário.
tenho imensa pena de não ter mão verde e uma falta de jeito tremenda para plantas, de não ser assim já tinha o terraço cheio de legumes.
absolutamente indispensável … o consumo. enganei-me.
decrescimento sustentável. small is beautiful. escala humana,
Estou consigo no consumo minimalista, no comércio local, em tudo que não seja acompanhar Joneses e encher mamões. Só divergimos, creio, na tecnologia: se existe e pode melhorar a vida, porque não?
é verdade. eu sou muito desconfiada relativamente à tecnologia, gosto do humano…
ah! do verbo haver, mas escrito ao espelho. quem é que não está interessado em receber? o que ninguém quer é pagar e tu queres viver à custa dos outros.
eheheh! este leva 3 és e um está. o socialismo libertário é a mesma coisa, é para o lado que mais convém, só é libertário quando serve os teus interesses e opressor quando está ao serviço da comunidade.
ih…ih…ih só faltava o marques actualizado com turbante keffiyeh, na prateleira da despensa a controlar os mamões e restantes frutas exóticas.
oh! afinal é um forreta minimalista de bairro que não usa o cartão de débito do banco alimentar contra fome, certamente para não alimentar mamões.
uhuhuh! só diverge na tecnologia, prefere o aspirador a ter de chupar o pó por uma palhinha
no tempo em que o sumol era beautiful a laranjina”c” perdeu o campeonato para o trinaranjus e o tang de uva em associação com álcool etílico foram percursores da revolução industrial vinícola inglesa. quem me contou isto foi o chalana que na altura jogou no chelsea.
eu era mais cenas hippie a ganzolina, conheci o schumacher no curto circuito de vilar de mouros onde não se conseguiu classificar ao volante dum mini que só não foi beautiful porque acabou todo amolgado. este relato pode ter algumas imprecisões pelos factos terem ocorrido no século passado, mas não são relevantes para a tertúlia da treta habitual e ambiente de euforia eleitoral dos adeptos do wrestling.
um grande bem haja das caldas para todos os participantes na discussão das actas deste congresso subordinado ao tema centralismo democrático sim, pois ou então.
fico muito contente com a derrota ca comunicação merdial , que fez gato sapato do trump. quando decidir fazer bullying a uma pessoa seguramente que agora pensará duas vezes.
e que mal tem o circo ? prefiro que os eeuu me façam rir e não chorar.
e gosto da ideia da américa metida nos seus problemas , virada para dentro , tentando ser grande outra vez -:) -:) e deixando o resto do mundo em paz. o trumpetas não é muito ligado a guerras , felizmente.
Se “acabamos a chorar” não sei, mas o Tapper já tinha começado a chorar às 00h30 quando me fui deitar, e ainda estava a chorar às 07h30 quando voltei a ligar a TV, e o ouvi a dar as três explicações para a vitória do Trump: a economia (que, para mim, só serviu para “racionalizar” o voto no Trump); a imigração (concordo); e… a política externa. A “política externa”… pois. É isso. Enfim. Continuem as “boas pessoas” a não olhar para o elefante no meio da sala (ainda ontem os malucos retiraram uma BD do Spirou do mercado) e um dia acordamos com o Ventura a primeiro-ministro
o tapper já nasceu a chorar , é genético : o gene calimero vitimizante.
Um burro a governar um gigante .
“ainda ontem os malucos retiraram uma BD do Spirou do mercado”
Com as vergonhosas desculpas publicas da Dupuis. A queima dos livros está numa fase bem acesa, já nem os editores os defendem.
“um dia acordamos com o Ventura a primeiro-ministro”
Quer apostar que aparece aqui um analfabeto funcional a interpretar esta sua frase como um desejo seu?
A civilização a perder para a barbárie. Depois de Hillary que sabia tudo de política e perdeu para um ignorante. Depois de Gaidó que chegou a Presidente da Venezuela e se encontra vergonhosamente esquecido. Depois de Zelensky transferir o Teatro para a Política e não estar a conseguir instalar aí a Civilização. Depois de Kamala demonstrar durante 4 anos o zero que é em Política e impor como arma um sorriso que ia arrasar os esgares do símio. Tantos recursos gastos nisto pelas televisões, as rádios e a imprensa e a barbárie sempre a progredir. Uff.
concordo com a yo . pelo menos o mundo fica salvo da guerra
Mas que grande cabazada, agora vamos ver se o Presidente Trump será ou não nomeado Presidente dos Estados Unidos da América (EUA).
Se for nomeado será o fim do regime da Inglaterra, da OTAN, e união europeia, o que levará à libertação e salvação da Europa, dos Povos Europeus, e da Civilização Europeia; a aliança entre a Federação da Rússia, a República Popular da China, e o Presidente Trump, continua a todo-o-vapor.
Em Portugal é que a situação vai de mal a pior, não temos nenhum partido que represente o Interesse Nacional e os Portugueses, não temos Presidência, nem Governo, nem oposição – o seu último líder foi o Presidente Rui Rio -, e estão todos alinhados com o sistema político-constitucional ainda em vigor assim como no saque ao Orçamento de Estado.
Junto com isto temos a grave crise política provocada pelo Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, que está a trazer graves consequências para o País e para os Portugueses não só a nível político como a nível económico e social, com o País e o Estado integralmente falidos, estagnados, e inoperacionais, a sociedade suspensa porque vive do Orçamento de Estado, temos uma economia subsidiada onde as empresas vivem todas ou quase todas às custas de subsídios, pouco ou nada produzem e não criam postos de trabalho nem contratam, o trabalho em Portugal é negado aos Portugueses onde até para empregado de balcão se entra por cunha, a Classe-Média Portuguesa está submetida ao desemprego, pobreza, miséria, e temos uma crise na habitação provocada pela ilegal, criminosa, e inconstitucional “lei das rendas”.
Este é o País idealizado e que foi imposto aos Portugueses pelo Governo do dr. Pedro Coelho e que infelizmente teve e terá continuidade nos Governos do dr. António Costa e do Sr.º Primeiro-Ministro Luís Esteves:
– Muitos anúncios de emprego online são falsos e com posições “fantasma”. Entrevistas acontecem, mas é tudo orquestrado
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/muitos-anuncios-de-emprego-online-sao-falsos-e-com-posicoes-fantasma-entrevistas-acontecem-mas-e-tudo-orquestrado
O abismo é já ali.
podes acrescentar ao trio o disc jockey vance e gaja que o vai ilibar dos crimes em investigação e da absolvição das condenações ainda pendentes, por motivos eleitorais. vai ser engraçado quando o pudim nomear um adido militar russo para o pentágono.
Será desta que os volupis, wokistas, ‘progressistas’ e esquerdistas de aviário aprendem?
Será desta que os merdia e os guerreiros das redes socio-merdais fazem introspecção?
Claro que não: passam simplesmente da sobranceira luta eleitoral para a ‘resistência’, como há oito anos, e como se o Trampa fosse uma ocupação estrangeira e não o espelho de larga parte da população e o resultado claro – claríssimo – do falhanço da sua partidocracia e do seu caro ‘mal menor’.
Pois aqui têm o v/ mal menor: mais quatro anos de Trampa, e é se alguns não forem do Vance, um verme ainda pior – até lembra o viscoso presidente do Civil War, aquele recente (e medíocre) filme do Garland. Já viram o mapa dos resultados? Quase todos os estados são vermelhos – são trampa.
Mas nem assim aprendem. Tal como cá nunca aprendem. O Pulha Ventura agradece.
vê , Filipe ? a perda de influência dos merdia para a comunicação entre particulares através de plataformas ficou bastante evidente. e o papel do musk ao comprar o x não é de desprezar.
o pessoal agora anda em ajuntamentos.. lá terá de vir o salazar proibi-los -:) -:)
Certo yo, mas essas plataformas são parte do problema: mamões americanos que só alienam e reduzem ainda mais o ‘attention span’ da carneirada que as usa, reforçando as tribos e as bolhas onde estas vivem. Pior, são regularmente manipuladas pelos Trampas, Putins e outros com dinheiro para bots e troll farms, além dos Jordan Petersons e Andrew Tates que nelas prosperam ‘organicamente’.
Se por um lado é difícil não sentir certa schadenfreude ao ver o melão (repetido!) dos volupis, wokistas, Obamas, Hilárias e Kamalas da vida, por outro isto também não augura nada de bom: capitalismo tão ou mais selvagem, bilionários ainda mais metidos na pulhítica, cada vez mais às claras.
Isto reforça, isso sim, uma percepção pessimista e algo niilista de que não há solução à vista, salvo uma que seja drástica e provavelmente violenta. Na falta disso, só vai continuar a piorar.
” uma percepção pessimista e algo niilista de que não há solução à vista, salvo uma que seja drástica e provavelmente violenta.”
uma frustração para o bostas, o putin já não recorre ao drástico e provavelmente violento arsenal atómico.
“Na falta disso, só vai continuar a piorar.”
o que piora é a tua saúde mental e paciência para ler tanto disparate.
“… não há solução à vista, salvo uma que seja drástica e provavelmente violenta.”
Filipe, pode ser mais explicito e concretizar como imagina esta solução?
a solução do bostas é o dilúvio de diarreia.
Como é que dizia o outro? habituem-se!
E não é que não estou nada surpreendido?
Em Portugal (e boa parte da Europa), a Kamala deve ter ganho aí…. com uns 90%
Só que os USA não são a Europa e os DIRIGENTS, POLÍTICOS, JORNALISTAS E COMENTADORES DO MAINSTREAM EUROPEU têm-nos andado a enganar e iludir.
Só que agora, que soou a hora da verdade, será bom que comecem a olhar para o seu casebre e que deixem de ser aldrabões, deixem de mentir ao povo, porque o povo (os povos) não é (são) assim tão burros. Só que a domesticação que têm andado a fazer está muito incompleta e por vezes acontece que o povo pensa pela sua cabeça e depois há destas surpresas. Basta da demagogia habitual e do mundo ideal do politicamente correto. Infelizmente, tudo isto se poderá vir a passar em Portugal e na restante Europa e eu continuarei a não ficar surpreendido.
Calma rapaziada, o Trump não vai parar a Terra de rodar nem vai fazer parar o tempo. A nossa vida continua, mudam as circunstâncias e todos podemos criar ou adaptarmo-nos a novas circunstâncias.
O agiota milionário de negócios obscuros é um bronco cultural e só conhece a força do poder. Demonstrou-o à saciedade quando, após desprezar ostensivamente os lideres europeus foi negociar com o ‘sumo deus’ UN da Coreia do Norte que ostenta bombas nucleares como anéis nos dedos. Só vai ao encontro e aperta a mão ‘à Marcelo’ e bate nas costas a lideres que considera poderosos, loucos iguais a si, seus pares em ameaças de poder de destruição.
Trump é o tipo que só reconhece a imposição pela força, pois, não é por acaso que proclama que vai “acabar” com as guerras no mundo, isto é, pensa que que tem poder para impor a sua ‘paz’ ao mundo. Um tal homem que assim pensa e já é o mais poderoso militarmente, é um autêntico perigo à solta.
Logo, é preciso que a sociedade europeia se organize para responder à letra ao fenómeno da ameaça do ‘nuclear’, por parte de lideres de povos onde se morre à fome mas armazenam armas nucleares tal como o Salazar armazenava ouro e o povo vivia mal.
É preciso que os países nucleares europeus se preparem e façam perceber a Trump e ao mundo que também a Europa tem poder nuclear tecnicamente capaz de atingir os seus ostensivos ou pretensos inimigos. Mau, muito mau é ter medo, é não fazer valer o seu poder real num mundo de ameaças constantes com o nuclear. Até porque para meter medo ao mundo com o nuclear já nem é preciso ter armas nucleares basta poder para atacar as centrais nucleares termoelécticas; num caso de guerra generalizada todos se servem do ‘vale tudo’. A Europa tem de tomar conta de si mesma, valer por si mesma e impor-se por si mesma.
O trumpismo demente pode fazer o mundo resvalar para um eventual apocalipse. Apesar de tudo tenho esperança na fidelidade dos homens à humanidade.
Imagino, Miguel, um partido ou movimento que apele aos pobres e remediados que constituem a vasta maioria da população mundial e até ocidental, tirando-os da sua apatia e submissão, e virando-os contra quem os saqueia, ignora e explora – os mamões DDT, a canalha política que os serve, e a cobarde classe média que os tolera e reelege uma e outra vez… os volupis e carneiros do Twitter.
O Trampa é um produto dessa revolta muda que fervilha abaixo da superfície, tal como o Bolsonaro, o Pulha Ventura e outros. Mas a desilusão com estes messias tramposos é inevitável: não são sérios, não unem todos os desfavorecidos e só querem mamar também eles; nada vai mudar.
Se não aparecer algo melhor, que historicamente teria de vir da esquerda, esquerda a sério, não a gosma woke ou a xuxaria corrupta que hoje passa por esquerda, então essa revolta pode eclodir de forma mais espontânea e ainda mais violenta… não hoje ou amanhã, mas um dia. Um belo dia.
E se isto parece improvável ou impossível – as massas nunca se revoltam, são sempre vanguardas, elites, yada yada – convém recordar que tudo muda e evolui, que a tecnologia vai extinguir mais empregos, que nunca os mamões mamaram tanto à vista de tantos, que nunca tiveram acesso a tantas evidências da sua desigualdade, e que quando o desespero se alia à justa indignação muito é possível.
“Em Portugal (e boa parte da Europa), a Kamala deve ter ganho aí…. com uns 90%”
isso foi anteontem, ontem estavam na dúvida e hoje todos previram isso. podes ligar qualquer canal que está a dar isso.
“Só que os USA não são a Europa e os DIRIGENTS, POLÍTICOS, JORNALISTAS E COMENTADORES DO MAINSTREAM EUROPEU têm-nos andado a enganar e iludir.”
erro de paralaxe, quem iludiu foram as sondagens e quem enganou as sondagens foram os grunhos envergonhados que após a eleição sairam do armário da vergonha. ninguém tinha coragem de dizer que ia votar para presidente num ignorante, mentiroso compulsivo, rasca e ordinário, perseguido e já condenado pela justiça. ontém era impensável, hoje branqueiam o eleito de deus para salvar a américa.
https://news.sky.com/video/trump-says-god-saved-me-to-save-our-country-as-he-declares-victory-13249255
“Só que agora, que soou a hora da verdade, será bom que comecem a olhar para o seu casebre e que deixem de ser aldrabões, deixem de mentir ao povo, porque o povo (os povos) não é (são) assim tão burros. Só que a domesticação que têm andado a fazer está muito incompleta e por vezes acontece que o povo pensa pela sua cabeça e depois há destas surpresas.”
qual verdade? quem ganhou foi o maior aldrabão mundial, com o apoio de deus e os votos dos aldrabões mentirosos, ignorantes e burros como o teu povo.
Dou-lhe já sem regatear a incrível vulgaridade a que a classe politica se auto impôs e que a degradação jornalística e informativa completou.
Mas não vejo porque tenha que deixar de acreditar que haja gente boa e bem formada até na politica e, como em todos os universos humanos, estamos sempre dependentes da prestação individual de cada um. Até na sua utopia não se livra disso e desconfio que algum tempo depois da sua implantação estaria a apelar de novo à violência.
Eu tenho para mim que os pobres e remediados o que gostariam era de alcançar a classe media e por ai adiante. Também tenho para mim que, do que conheço, os empresários de sucesso – independentemente da dimensão – têm pouco a ver com a origem e muito com a capacidade de trabalhar, sofrer, ter coragem. Você passa dos pobres para os DDT como se no meio houvesse pouca coisa, é simplista e errado.
Não acredito em “esquerda a sério”. Há algum momento histórico que você me possa dar, onde viu um exemplo disto a funcionar?
Quanto à desigualdade, eu acredito que a igualdade pela qual se deve lutar é a das oportunidades. Dê oportunidades iguais, não dê igualdade leviana. Eu garanto-lhe que se você pegar na riqueza do mundo e a dividir igualmente por cada cidadão do planeta, cinco minutos depois há gente muito rica, gente muito pobre, gente falida, gente remediada, gente com as contas equilibradas… desigualdade, porque graças a Deus somos todos diferentes.
Filipe, o meu comentário das 19:48h, é uma resposta ao seu.
o mercado português não tem dimensão para para gerar empresários de sucesso. os sucessos aparentes são heranças ou cunhas facilitadas por comissionistas e o que existe nessa versão romântica de empresariado com capacidade de trabalhar, sofrer, ter coragem, são empresários por conta doutros. essas empresas bem espremidas não valem o que devem aos bancos, existem para pagar rendas aos bancos e sacar algum para o empresário trocar o mercedes, em segunda mão, importado da alemanha, de 2 em 2 anos.
no resto levas suficiente menos por resumires o assunto a um acto de fé “porque graças a Deus somos todos diferentes”. deves estar a falar do mesmo gajo que salvou a vida ao trumpalhadas e que ilumina o ventrulhas no combate aos mamões e corruptos.
Piaçaba, você não tem visão. A parede do cubículo não deixa ver e o cérebro ainda menos. Você é tão limitado que acha que o gajo da pastelaria onde vai comer a chamuça na pausa das 10:00h não conta para o totobola.
Não lhe quer chamar Deus, chame-lhe Mário Soares que para si é o mesmo. Um está em todo o lado e o outro já esteve.
“Mas não vejo porque tenha que deixar de acreditar que haja gente boa e bem formada até na politica e … estamos sempre dependentes da prestação individual de cada um.”
Há certamente gente boa e séria que entra na política, mas muito pouca lá aguenta ficar e menos ainda lá pode subir, pelo mesmo motivo que não há muita gente boa e séria na máfia: ser bom e sério não ajuda a carreira, pelo contrário. E um sistema racional não depende de indivíduos.
Temos a experiência e a tecnologia para implementar aquilo a que chama utopia, ou tentar o melhor que sabemos. É isso que devíamos estar a planear e a decidir democraticamente, não a fabricar armas ou a eleger trampas que decidem por todos, como quando vivíamos em cavernas.
A sua resposta tipo Benetton – pelo tom ‘todos diferentes, todos iguais’, que até o merdolas residente notou, e pela hipocrisia de se celebrar a diferença em benefício próprio, como a Benetton também fazia – é típica da direita, mas não é mentira: as pessoas querem ascender à classe média, depois à média-alta, depois ser ricos, muito ricos, os mais ricos. Querem segurança e brinquedos.
Mas isso, Miguel, é outra vez a nossa parte das cavernas: fazemo-lo por genética e por condicionamento social. A genética leva mais tempo a mudar, o resto menos. A sociedade, a economia, o limite da riqueza, a criação de dinheiro, tudo isto é como quisermos que seja. E a ‘igualdade de oportunidade’ é outra treta de gente bem sentada. Mesmo que exista realmente igualdade de oportunidade, e estamos longe disso, a desigualdade de resultados e de vidas não pode ser tão grande. Está a ver?
quem não vê um boi e arma confusão reactiva ignorante, és tu! mas eu faço um boneco para entenderes, caso já tenhas aviado essa faculdade na farmácia. vais ao gugle e fazes gluglu por “the vision thing”, vai-te aparecer o bush filho e as irmãs da misericórdia. não entres em pânico, selecciona o arbusto e voilá: retiro espiritual para elaboração do programa de governo. lê com atenção que ficas apetrechado para uma tertúlia de alta performance intelectual com o bostas nos encontros menopausicos das dez, na pastelaria da chamusca.
como o assumpto é merda, aproveito para elogiar o pugresso discursivo do bostas, que no último comentário trocou o tradicional mamões por ricos e terminou com um doutoral “Está a ver?” intensidade 5, escala cascalheira midclass tramp system.
A FILOSOFIA É COMO ESTAR NUM QUARTO ESCURO PROCURANDO UM GATO PRETO
A METAFISICA É COMO ESTAR NUM QUARTO ESCURO PROCURANDO UM GATO PRETO QUE NÃO ESTÁ LÁ
A TEOLOGIA É COMO ESTAR NUM QUARTO ESCURO PROCURANDO UM GATO PRETO QUE NÃO ESTÁ LÁ E NO GRITAR – ENCONTREI-O – PARA CONVENCER OS OUTROS
A CIÊNCIA É ACENDER A LUZ PARA VER QUE DEMÓNIOS HÁ NO QUARTO
A dor da queda é maior do que a alegria do salto
Para gozarmos verdadeiramente da segurança que a modernidade, o progresso tecnológico e a especialização laboral nos trazem, temos que minimizar os riscos sociais da complexidade que a vida nas cidades e nas redes globais geram
Um dos factos já bem estudados acerca dos mecanismos de dor/prazer, alegria/tristeza nos seres humanos é o da assimetria do impacto que nos causam. Em concreto, os eventos negativos provocam mais impacto do que os eventos benignos.
O indisfarçável charme da desigualdade
Qualquer que seja o sistema económico vigente, a geografia ou a época, é a existência da desigualdade que faz com que uns sejam ricos e outros pobres, uns favorecidos e outros desfavorecidos
Uma das clivagens ideológicas mais profundas é aquela que diz respeito à importância que se dá à desigualdade entre as pessoas. Segunda as ideologias igualitárias, uma sociedade com grandes assimetrias entre os indivíduos é uma má sociedade e devem-se lançar políticas de combate às desigualdades. Segundo as teses mais libertárias, as desigualdades são parte intrínseca das sociedades e tentativas de as corrigir acabam por causar mais danos que benefícios.
Na atualidade, esta é, aliás, uma das grandes diferenças entre os partidos políticos, uns que encaram a desigualdade como um grande problema, outros como uma questão marginal (desde que haja crescimento económico, tudo fica bem).
Há também muitas análises científicas às questões das desigualdades, estudando os efeitos destas no crescimento económico, na felicidade, na violência ou na esperança média de vida. Tipicamente, fortes desigualdades estão associadas à deterioração daquilo que consideramos bom, como a felicidade, a paz ou a esperança média de vida.
Há até estudos que tentaram perceber quanta desigualdade seria a ideal. É o caso de um estudo conduzido por Michael Norton e Dan Ariely que, usando uma amostra representativa de cidadãos dos EUA, indagaram o que seria uma desigualdade desejável, e aquela que as pessoas acreditavam existir. Os resultados foram expressivos: as pessoas achavam aceitável que os 20% mais ricos detivessem cerca de 30% da riqueza nacional, enquanto acreditavam que, na realidade, esses mesmos 20% mais ricos detinham cerca de 60% da riqueza total. Ou seja, acreditavam que viviam numa sociedade muito mais desigual do que seria desejável. Mas há um dado adicional fundamental. Na realidade, os 20% mais ricos dos EUA não detêm 60% da riqueza nacional. Detêm 85%!
Outros estudos têm-nos indicado que os 1% mais ricos do mundo detêm cerca de 50% da riqueza mundial. É o equivalente a uma pessoa comer metade do bolo, enquanto a outra metade é dividia pelas restantes 99 pessoas.
Ou seja, quer do ponto de vista ideológico, quer científico, há muitas razões para dizermos que existe desigualdade a mais nos países e no mundo. Porém, desde os anos 80 do século XX, tem-se assistido a um agravar das desigualdades dentro dos países, nomeadamente nos EUA e no RU, mas também na China e na Índia. Ou seja, ao mesmo tempo que se detecta que há muita desigualdade, ela tem-se vindo a agravar.
Há razões de natureza tecnológica que têm alimentado alguma dessa desigualdade, mas a questão é eminentemente política: têm sido tomadas decisões políticas que têm contribuído para o agravar dessas desigualdades. E o curioso é que essas medidas têm merecido o apoio não só dos que estão no lado bom das desigualdades (os mais ricos), mas também dos que, estando no lado mau da desigualdade, ambicionam apenas conseguir passar para o lado bom, não se preocupando com o atenuar as desigualdades sistémicas.
Na prática, qualquer que seja o sistema económico vigente, a geografia ou a época, é a existência da desigualdade que faz com que uns sejam ricos e outros pobres, uns favorecidos e outros desfavorecidos. E, muitas pessoas, mesmo tendo nascido pobres, ou sendo prejudicadas pelas políticas que agravam as desigualdades, acabam por votar nos partidos que defendem essas políticas, na esperança de enriquecerem e passarem a beneficiar das vantagens de existirem essas desigualdades. Enquanto tanta gente se deixar enredar pelos encantos de estar no lado bom da desigualdade, não percebendo que as probabilidades de lá chegar são tão grandes como as de acertarem no Euromilhões, muito dificilmente construiremos sociedades menos desequilibradas.
Texto de GABRIEL MOTA
ECONOMISTA
Filipe, cada um escolhe onde quer estar. Um sistema racional só depende de indivíduos, mesmo as influências externas ao sistema são sobre os indivíduos do mesmo. Onde é que você se livra do individuo?
Não, não estou a ver. É tudo muito perto dos amanhãs que cantam e as recordações planetárias não aconselham a esse caminho, não estou interessado.
Piaçaba, a foto de apparatchik é no não empresário lá ao lado da sede ou no bar do iscte?
mete o piaçaba no cu e uma maçã na boca que vou ligar o forno.
yah meu! não se percebe um corno, mas tens razão. quem tem sede vai ao bar.
o que o Filipe quer , mas ainda não sabe , chama-se distributivismo ou distributiismo. só não é possível ainda porque o mundo foi apanhado por corporações como a blackrock ou vanguard. antes teremos de reduzir o nossos consumo ao absolutamente dispensável e substituirmos produtos da indústria por naturais. e pagar em dinheiro vivo . eu faço a minha parte : adoro não consumir , adora pagar em dinheiro , adoro não ter cartão de crédito, adoro cozinhar , adoro ir à praça .adoro contribuir para a falência desses todos. e passo a vida a fazer pub viral. sei imenso de cosmética natural , de mezinhas , de viver com o necessário.
tenho imensa pena de não ter mão verde e uma falta de jeito tremenda para plantas, de não ser assim já tinha o terraço cheio de legumes.
absolutamente indispensável … o consumo. enganei-me.
decrescimento sustentável. small is beautiful. escala humana,
O distributivismo sempre me interessou, yo, tal como o socialismo libertário, e também Marx, desde que actualizado para o séc. XXI: https://versobooks.com/products/476-fully-automated-luxury-communism
Estou consigo no consumo minimalista, no comércio local, em tudo que não seja acompanhar Joneses e encher mamões. Só divergimos, creio, na tecnologia: se existe e pode melhorar a vida, porque não?
é verdade. eu sou muito desconfiada relativamente à tecnologia, gosto do humano…
ah! do verbo haver, mas escrito ao espelho. quem é que não está interessado em receber? o que ninguém quer é pagar e tu queres viver à custa dos outros.
eheheh! este leva 3 és e um está. o socialismo libertário é a mesma coisa, é para o lado que mais convém, só é libertário quando serve os teus interesses e opressor quando está ao serviço da comunidade.
ih…ih…ih só faltava o marques actualizado com turbante keffiyeh, na prateleira da despensa a controlar os mamões e restantes frutas exóticas.
oh! afinal é um forreta minimalista de bairro que não usa o cartão de débito do banco alimentar contra fome, certamente para não alimentar mamões.
uhuhuh! só diverge na tecnologia, prefere o aspirador a ter de chupar o pó por uma palhinha
no tempo em que o sumol era beautiful a laranjina”c” perdeu o campeonato para o trinaranjus e o tang de uva em associação com álcool etílico foram percursores da revolução industrial vinícola inglesa. quem me contou isto foi o chalana que na altura jogou no chelsea.
eu era mais cenas hippie a ganzolina, conheci o schumacher no curto circuito de vilar de mouros onde não se conseguiu classificar ao volante dum mini que só não foi beautiful porque acabou todo amolgado. este relato pode ter algumas imprecisões pelos factos terem ocorrido no século passado, mas não são relevantes para a tertúlia da treta habitual e ambiente de euforia eleitoral dos adeptos do wrestling.
um grande bem haja das caldas para todos os participantes na discussão das actas deste congresso subordinado ao tema centralismo democrático sim, pois ou então.