- Atendendo a que a grande raiva da trupe laranja se deve ao facto de o PS não ter querido apoiar nem viabilizar um governo liderado pela coligação PàF, eu pergunto em que é que um governo PàF «viabilizado» no Parlamento pelo PS, que poderia garantir a aprovação do seu programa e do seu primeiro orçamento e nada mais, seria mais estável do que um governo do PS com o apoio declarado, «na perspetiva da legislatura», de dois partidos à sua esquerda, sendo o grande, o enorme, fator de união entre os três, a rejeição das práticas da direita exibidas nos últimos quatro anos?
- O que vos leva a pensar que a convocação de novas eleições vos daria um resultado diferente, para (muito) melhor?
[À saída da Palácio de Belém, foram estas as declarações de Passos Coelho:
“O PS tem a obrigação política e moral de apresentar uma solução de Governo.”
Sublinhando que o próprio António Costa afirmara que não derrubaria o Executivo PSD-CDS sem ter uma alternativa “credível, consistente, estável e duradoura”, o ainda primeiro-ministro frisou, contudo, que os socialistas ainda não têm “essa garantia”, nem sequer a garantia de que “partidos anti-europeístas e anti-NATO”, BE e PCP, assegurem essas condições de estabilidade.
Por isso, e perante aquilo que considera ser três acordos com pouca consistência, Passos notou que o cenário que mais agradaria ao PSD passaria pela devolução da palavra aos portugueses, com Cavaco a convocar novas eleições, algo que o Chefe de Estado está constitucionalmente impedido de fazer.]
Mas ninguém comenta o segundo parágrafo deste comunicado do sindicato dos jornalistas?
«No que deu o SJ com os bonzos e estrelas do jornalismo:
http://www.ionline.pt/artigo/481280/espacos-de-comentarios-politico-devia-ter-sido-suspenso-durante-as-eleicoes?seccao=Portugal_i»
Andam pouco ariscos com os broches ao Passos.
querem evidências – ora as evidências surgem sempre, nunca antes, depois. a carga de responsabilidade partilhada consciente sendo maior, maior a possibilidade de sucesso.