Comprarão ministros com promessas pessoais?

apostolos

(foto sugerida pelo nosso amigo Mister H)

Algo se deve passar nas reuniões do Eurogrupo para que, à saída, todos pareçam ter sido atingidos, lá dentro, por um raio de luz tão forte que lhes faz mudar os propósitos que levavam à entrada. Acreditando que estes eram sinceros. Aconteceu ontem com o Ministro das Finanças italiano, incumbido por Matteo Renzi de granjear algum bom senso junto dos seus pares, lembrando-lhes que, sem crescimento económico, não haverá redução da dívida e que o cumprimento estrito das metas do défice impede o país de se desenvolver. Ou seja, via grande conveniência numa certa flexibilização, já que certa despesa gera crescimento, por isso mesmo devendo ser considerada investimento e admissível. Nada feito. Se foi dito, não foi feito. À saída, já o ministro declarava que nada o separava da visão de países como a Alemanha, a Holanda e a Áustria.

À entrada para a reunião, Pier Carlo Padoan, que se estreou na liderança de uma reunião do Ecofin explicou os seus objectivos. “A Itália está a fazer reformas e, como presidente, o meu objectivo é ajudar todos os países a terem incentivos para realizarem reformas”, disse.

Umas horinhas depois:

Pier Carlo Padoan fez ainda questão de, junto dos jornalistas, recusar a ideia de que existe actualmente um confronto entre Itália e Alemanha sobre o rumo a tomar na política económica europeia, parecendo mesmo em algumas ocasiões recuar face às posições anteriormente tomadas pelos responsáveis políticos italianos. Padoan garantiu que não existem diferenças de opinião entre Renzi e Merkel nem entre ele e Schäuble e afirmou, em relação ao tratado orçamental, que “não se deve mudar as regras, mas sim usar da melhor forma o espaço de manobra que elas dão”.

Fonte: Público (sem link)

Quanto a Portugal, como foi noticiado, Maria Luís Albuquerque alinha e alinhou pelo “Eixo”, pelo que, já entrando iluminada, sai, sem surpresa, radiosa com o lindo serviço realizado no seu país. Possivelmente, pediram-lhe para fazer incidir o raio de luz sobre Padoan. Talvez lhe tenha falado em Gaspar.

3 thoughts on “Comprarão ministros com promessas pessoais?”

  1. temos uma senhora nas finanças, que se devia ter demitido aquando a saida de vitor gaspar.promovida a ministra, foi de imediato capturada, para levar a cabo politica desejada por passos coelho, que consiste em por os portugueses a caminho da indigência, e sem possibilidade de cumprir a indeçencia a que a europa nos sujeita!

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