Quem tem o Islão por fé cruel e guerreira faria bem em ponderar no papel que as várias Igrejas tiveram no genocídio do Ruanda. Mais de 40 padres católicos, segundo a African Rights, participaram activamente nos massacres, transformando muitos templos em casas da morte. Pastores anglicanos e adventistas deixaram-se igualmente contaminar pela febre de sangue que assolou aqueles 100 dias terríveis.
Já adivinharam quem foram os únicos que então se recusaram a fazer distinções entre Tutsis e Hutus, opondo-se às matanças e acolhendo os perseguidos? Pois é: os muçulmanos.
É impressionante como certas coisas passam, deixam de ser “actualidade” e, aparentemente, esquecem.
Ruanda é um caso desses.
Mas olha que basta ler coisas como o primeiro artigo que aqui linkei para se ficar com um nó no estômago. O que ali se passou desafia o entendimento humano.
Não há nenhuma religião má. Há é pessoas más. Inflizmente, em todas as religiões.