13 thoughts on “Volta a canção do bandido”

  1. Para esta gente, democracia plena só existe quando eles têm o controlo de tudo e ninguém os barra em nada. Foi assim quando foram governo onde, para além da maioria que tinham, tinham também o pleno beneplácito do PR de então. Nessa altura fizeram tudo o que bem quiseram, inclusivé a forma como maltrataram o Povo e ainda por cima o ofenderam chamando-lhe piegas, quando as pessoas começaram a protestar contra tantas malfeitorias. Boicotaram as audições de ex Ministra das Finanças, no caso dos SWAPS, onde ficou provado que ela mentiu, e do 1º Ministro nos casos da Tecnoforma e dos impostos por este não pagos. Quanto à sua governação, estamos conversados: vejam-se os muitos casos de leis inconstitucionais que aprovaram e que só não avançaram porque o Tribunal Constitucional estava atento. Recorde-se o escarcéu que então fizeram contra este orgão de soberania. O que queriam na altura era o poder absoluto sem ninguém a barrar-lhes o caminho. Hoje, não têm moral para falar como falam. O que sentem é, tão só, a falta de se lambuzarem ad-nauseam no “pote”, que sempre consideraram ser seu e de mais ninguém

  2. isto são palavra ocas, vindas de um panfletário, que se julga na feira de Espinho.
    Falam de democracia, estes democratas-novos, que nunca sentiram necessidade da mesma, até o “outro” cair da cadeira! É tratá-los na base daquilo que são. Reaccionários.

  3. Enquanto não correr com os Montenegros, os Matos Correia e os Leitões Amaro, a direita em Portugal está condenada à insignificancia. Nem com 90% dos comentaristas e opinadores das televisões e dos jornais consegue evitar queda a pique na intenção de voto.

  4. Como bem disse, a canção do bandido, mas falta-lhe o apoio de um assumido salazarista, acompanhado por essa maioria silenciosa, que cheirou a rua, indignada, 30 e muitos anos depois. E, toda aquela esquerda, que caiu na esparrela, sem saber, espero, o que se preparava, à custa da sua ingenuidade, espero.

    No fundo, se a comunicação social se acantonou ainda mais à direita (abertamente assumido pelos grandes patrões, logo após a formação do Governo Costa, com a dança das cadeiras), temos um Presidente diferente e uma esquerda que aprendeu à sua própria custa (e, sobretudo, da vasta maioria do povo português).

    É portanto pouco provável que vejamos os Deolinda a descer a Av. da Liberdade de braço dado com a senhora Cristas e o com o senhor Passos. Não seria bom para o negócio de ambos os três.

  5. É isto mesmo, está tudo dito no título e nos excelentes comentários anteriores.

    EFECTIVAMENTE, a Direita em Portugal, ao cabo de quarente e três anos de Democracia e Liberdade, nada mais tem a oferecer do que a mentalidade social e económica do 24 de Abril.

    Ainda que, agora, APARENTEMENTE sob o manto diáfano da democracia formal, essa democracia vazia e seca que já os satisfazia plenamente como tal na bisonha “primavera” marcellista, ou seja, uma democracia q. b., para inglês (e americano) ver.

    Nada resta da Direita pujante e com (suposta) visão e perspectiva de Futuro dos tempos da AD e do cavaquismo, que arrastava tudo à sua frente porque conseguia disfarçar bem o cheiro a Passado, que hoje empesta irremediável e insuportavelmente o discurso do CDS e do PSD.

    E creio mesmo ser este o verdadeiro LEGADO HISTÓRICO das prezidênsias de cavaco silva e dos guvernos de passos, portas, gaspares, peixeiras das cruzes e restante bando de trafulhas contumazes, gatunos insaciáveis, labregos deslumbrados, colonialistas ressabiados e mariquinhas pé-de-salsa de sacristia (sempre protegidos e bem escondidos debaixo das saias das várias polícias): A TRANSFORMAÇÃO DA DIREITA POL´+ITICA EM PORTUGAL numa tulha de salazaristas confessos e sem qualquer programa político decente e compatível com as regras do regime democrático de Abril e Novembro.

    E o curioso reverso deste legado histórico é a complementar transformação, igualmente histórica, da Esquerda portuguesa sistematicamente apodada de “radical” nos meios de propaganda de massas (usualmente designados como “mass mérdia”), na força política com maior pujança programáica, solidez intelectual, lucidez estratégica e visão de Futuro para o nosso País (se até já o presidente da CIP deseja a negociação da dívida!).

    Mas toda esta transformação histórica escapa completamente à mentalidade desta Direita salazarenta e à jornaleirada que empastela os pasquins tabloides e as televisões mercantis, igualmente designados por “impresa de referência”…

    E assim, enquanto não compreenderem o Mundo atual, os figurões da Direita portuguesa estão condenados a falar apenas para dentro do seu estafado círculo de cumplicidades e continuarão a não conseguir articular um discurso entendível pela generalidade das pessoas com dois dedos de testa e olhos abertos. Deixá-los lá, os trastes.

    Mas cuidado, que há um, apenas um, meritório líder da Direita que já foi além desta miséria e que já entende perfeitamente os novos tempos. Curiosamente, um homem que começou a sua vida política ainda sob a égide do 24 de Abril, mas que hoje é o único “jovem” de quem se pode esperar, honra lhe seja feita, uma possível e eventual regeneração, sobretudo moral, desta pindérica e execrável Direita atual. Esse homem, escusado será dizê-lo, é hoje Presidente da República de Portugal – e aproveito esta oportunidade para, como seu não-eleitor (e opositor ideológico de sempre), o felicitar e lhe tirar humildemente o meu chapéu. Bem-haja, por estes últimos treze meses de salubridade…

    E agora pode regressar a trampa. Que é o máximo a que a vulgata direitalha pode aspirar, neste momento.

  6. É isto mesmo, está tudo dito no título e nos excelentes comentários anteriores.

    A Direita em Portugal, ao cabo de quarenta e três anos de Democracia e Liberdade, nada mais tem a oferecer do que a velha mentalidade social e económica do 24 de Abril!

    Ainda que, agora, APARENTEMENTE sob o manto diáfano da democracia formal, essa democracia vazia e seca que já os satisfazia plenamente como tal na bisonha “primavera” marcellista, ou seja, uma democracia q. b., para inglês (e americano) ver.

    Nada resta da Direita pujante e com (suposta) visão e perspectiva de Futuro dos tempos da AD e até do primeiro cavaquismo, que arrastava tudo à sua frente porque conseguia disfarçar bem o cheiro a Passado, que hoje empesta irremediável e insuportavelmente o discurso do CDS e do PSD.

    E creio mesmo ser este o verdadeiro LEGADO HISTÓRICO das nefastas prezidênsias de cavaco silva e dos (des)guvernos de passos, portas, gaspares, peixeiras das cruzes e restante bando de trafulhas contumazes, gatunos insaciáveis, labregos deslumbrados, colonialistas ressabiados e mariquinhas pé-de-salsa de sacristia (sempre protegidos e bem escondidos debaixo das saias das várias polícias): a TRANSFORMAÇÃO DA DIREITA POLíTICA EM PORTUGAL numa tulha de salazaristas confessos e sem qualquer programa político decente e compatível com as regras do regime democrático de Abril (e Novembro)!

    E o curioso reverso deste legado histórico é a complementar transformação, igualmente histórica, da Esquerda portuguesa sistematicamente apodada de “radical” nos meios de propaganda de massas (usualmente designados como “mass mérdia”), numa força política com enorme pujança programáica, solidez intelectual, lucidez estratégica e visão de Futuro para o nosso País (pois se até já o presidente da CIP deseja a negociação da dívida…).

    Mas toda esta transformação histórica em curso escapa totalmente à mentalidade atual desta Direita salazarenta e à jornaleirada que empastela os pasquins tablóides e as televisões mercantis (vulgarmente designados por “impresa de referência”…).

    E assim, enquanto não compreenderem o Portugal atual, os figurões da Direita portuguesa estarão condenados a falar apenas para dentro do seu estafado círculo de retóricas e cumplicidades e continuarão a não conseguir articular um discurso entendível pela generalidade das pessoas com dois dedos de testa e olhos abertos. Deixá-los lá, os trastes.

    Mas note-se que há um, apenas um, meritório líder da Direita que já foi além desta miséria e que já entende perfeitamente os novos tempos. Curiosamente, um homem que começou a sua vida política ainda sob a égide do 24 de Abril, mas que hoje é o único “jovem” de quem se pode esperar, honra lhe seja feita, uma possível e eventual regeneração, sobretudo moral, desta pindérica e execrável Direita atual.

    Esse homem, escusado será dizê-lo, é hoje Presidente da República de Portugal – e aproveito esta oportunidade para, como seu não-eleitor (e opositor ideológico de sempre), o felicitar e lhe tirar humildemente o meu chapéu. Bem-haja, por estes últimos treze meses de salubridade nacional…

    E agora já pode regressar a trampa. Que é o máximo a que a vulgata direitalha pode aspirar, pelo menos por ora.

  7. Ainda ontem tentava definir na aula o conceito de “SIMETRIA” e o exemplo mais perfeito que me ocorreu foi comparar a situação política portuguesa em 2 011 com a atual, tão perfeitamente simétricas:
    há seis anos, o PS era atacado ferozmente pela Direita; hoje em dia, o PS é defendido carinhosamente pela Esquerda; em 2 011, o ataque feroz de toda a Direita ao PS encontrava um eco precioso no discurso da Esquerda, enquanto que, agora, a defesa carinhosa do PS por parte de toda a Esquerda encontra um eco precioso no discurso e na praxis da mais popular personalidade política da Direita (o Presidente da República)!

    Curiosamente, só um aspecto veio estragar o meu belo exemplo: há meia-dúzia de anos, toda a comunicação social atacava feroz e vilmente o PS; na atualidade, toda a comunicação social continua a atacar ferozmente o PS (embora de uma forma por ora mais subtil e refinada…).

  8. STOP ÀS POLÍTICAS SOCIALISTAS E COMUNAS QUE CHUPAM OS SUBSÍDIOS AO BOLSO DE QUEM TRABALHA!BEM SE VÊ A TRAMPA QUE FIZERAM NA HISTÓRIA E O EXEMPLO MAIS RECENTE É O DO INCOMPETENTE DO OBAMA, VULGO, NOBAMA.

  9. A arrastadeira ordinária até engoliu o caps lock ehehe
    O QI de uma ervilha e a ignorância militante não dão para mais.

  10. Diz o PUM comuna, que até para gazear o ar tem de submeter o traque ao “jerónimo com mais rugas que a Caneças”.

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