Teologia financeira

O cardeal Policarpo, que não sei se tem um conselheiro de finanças ou se lê o Correio da Manhã, disse ontem em Setúbal que Portugal só teria dinheiro para mês e meio se falhasse o acordo com a tróica. Acontece que só as reservas de ouro do Banco de Portugal montam a 382,5 toneladas e valem agora 17 mil milhões de euros, o equivalente a 7,5% da dívida pública.

Receará o cardeal que a quadrilha laranja estafe isso tudo num mês e meio? Bem, já não digo nada…

15 thoughts on “Teologia financeira”

  1. se igreja, padralhada & associados pagassem como o resto do país, o padreca não tinha estas preocupações financeiras.

  2. quanto é que a concordata custa ao orçamento do estado supostamente laico? qual é contribuição de cada português para a igreja católica?

  3. Não era este cardeal que se dizia ter “chance” de ser “papabili” ?
    Parece não gostar de manifestações contra as políticas do des-governo,
    dizendo que não adiantam nada … pelos vistos também não deve gostar
    de procissões cujos, resultados são parecidos! Está contaminado com
    as narrativas da bancarrota que, raio de conversa em Setúbal um distrito
    há muito em críse ???

  4. Vamos lá ver a questão por outro angulo, que há muito me faz confusão: AFINAL ONDE ESTÁ O OURO GUARDADO, ONDE ?
    Se alguém souber responder, agradeço….

  5. Se O Monte De Sebo Do Cardeal Da Maior Associação De Parasitas E Malfeitores Que A Humanidade Já Conheceu,Soubesse O Que É Ter Que Se Levantar Todos Os Dias,Dar Corda Aos Sapatos E Ir Trabalhar Para Ganhar Honestamente O Pão Nosso De Cada Dia,Talvez Tivesse Mais Tento Na Língua E Não Vociferasse Tanto Arroto Fedorento Como Sempre Fez.

    É Graças A Pandilhas Como A Que Este Inútil Representou Durante Anos E Anos,Que Sempre Se Alimentou E Germinou Às Custas Dos Infelizes Da Vida E Da Miséria Humana,Que Povos Como O Português Ainda Vivem No Seculo XIX!

    Para Gajos Como O POLICARPO,O Meu Escarro De Desprezo!

  6. O cometário de D.José Policarpo não é muito inteligente, mas o post do Júlio é completamente imbecil. Mistura alhos com bugalhos. Se quer fazer de nós burros, olhe que só consegue de certos comentadores diários neste blogue.

  7. O meu escarro de desprezo total para todos esses bandalhos, também, Morgado de Basto. Que grande e belo comentário o seu! Abaixo todos estes parasitas que se alimentam da IGNORÂNCIA e da SUPERSTIÇÃO das pessoas e do medo que lhes infundem com base nas piores mentiras que o ser-humano alguma vez inventou para dominar os outros. E nem lendo a história destes PARASITAS E MAL-FEITORES, CRIMINOSOS E GENOCIDAS, APOIANTES DOS PIORES REGIMES DITATORIAIS, ao longo de milénios, as pessoas os abandonam? Por isso também votam em pessoas como Cavaco. Desgraçada espécie, a nossa!?!?!?

  8. Constato pela preocupação demonstrada por D. José Policarpo, com as finanças públicas portuguesas, que a mensagem do Papa Francisco, ainda não o tocou. O que D. José Policarpo, deveria dizer era que os rendimentos da Igreja Católica em Portugal, seriam postos ao serviço dos mais necessitados. Tal como o bispo alemão, também D. José Policarpo, deve ser chamado a Roma, para uma reciclagem

  9. o ouro do banco de portugal é outro mito, todos dizem que existe, mas ninguém o viu. a última lenda reza que está no forte inox da trombeta, ali para os lados do carregado, mas parece que é só metade, acho que a outra metade foi fazer a revisão aos estados unidos e só volta quando pagarmos a conta do fmi e garantirmos idoneidade para possuir o metal.

  10. Não terá D.Policarpo melhores informações sobre a situação do ouro recolhidas em confissão. Consta que o rapazola a que chamam 1º.ministro é muito beato e pode ter confessado ao bispo que já vendeu, ou hipotecou, todo o ouro. De resto, uma boa parte do ouro já havia sido despachado, com largo prejuízo para o erário público, pela Dª. Manuela (F.Leite) .

  11. Estou mais preocupado com João César das Neves, sofista praticante e cristão (nas horas vagas da sofística) quando diz ao tuga:

    “Primeiro, ao longo de duas décadas, especialistas e organizações avisaram que Portugal seguia uma trajectória insustentável que iria acabar mal. Banco de Portugal, OCDE, Comissão europeia, FMI e muitos cientistas anunciavam crescentemente a tempestade iminente.”

    E com isto passa uma esponja sobre como esses “especialistas”, deveras comprometidos com o euro, mentiram ou disseram meias verdades sobre a moeda única. A única preocupação que manifestavam era a de manter uma política orçamental restritiva que, como hoje bem sabemos, era a condição (técnica) indispensável à nossa adesão ao euro.

    Aliás, João César das Neves esquece-se de enunciar o problema essencial que os (estes poucos) críticos da convergência monetária e do euro, desde sempre, apontavam. Cavaco Silva ignorou esses críticos, e pôs-nos no “pelotão da frente” da moeda única. A nossa economia não tinha competitividade para aguentar a indexação ao marco alemão. Mesmo assim, Cavaco meteu-nos no euro. Será que ele achava que os europeus do norte iam desvalorizar?! Que os alemães deixariam que o euro fosse uma moeda fraca?! César das Neves nada diz. Ou melhor: diz que é melhor ficarmos no euro. Com falta de liquidez, mas que se dane? Afinal, sempre podemos voltar ao farnel e à marmita.

    Não diz como nos vamos livrar do problema da falta de liquidez da economia, em geral, se optarmos por nos manter no euro. Prefere afirmar que a culpa é da dívida e dos gastos desmedidos dos portugueses, mas iliba os responsáveis pela condução macroeconómica da Zona Euro de quaisquer culpas.

    Mas, estando nós a falar — de forma muito pouco cristã — de culpas (bodes espiatórios?) a verdadeira questão é: quem nos pôs no “pelotão da frente” do euro? Que instituição (europeia) regulou o preço do dinheiro em Portugal, nos últimos quinze anos? Que instituições, europeias e portuguesas, foram responsáveis por dar sinais errados ao mercado interno português?

    Diz ainda JCN:

    “Dinheiro fácil não foi só de ricos. Não havia senão endinheirados entre os utentes dos inúmeros serviços públicos com défice operacional, dos transportes e saneamento à saúde e educação?”

    Será que o Prof. João César das Neves desconhece os fundamentos da produtividade das sociedades ocidentais avançadas?

    “Eram só poderosos a encher os inúmeros restaurantes, pastelarias e cafés que substituíam os antigos farnéis?”

    Com o tuga a voltar à marmita e ao farnel domingueiro (se não estiver a trabalhar, em bancos de horas não remunerados), então a produtividade de Portugal irá decerto aproximar-se… da produtividade dos tempos de Salazar. E é isso, creio, a ascenção — do Hades, onde agora moram, até à Lusitânia — do Prof. Oliveira Salazar e do Cardeal Cerejeira, que João César das Neves mais deseja.

  12. O Zé Policarpo sabe muito bem do que fala. Do que a Igreja mais percebe, no fundo, é de GRAVETO.

    Desde tempos imemoriais (Séc. IV) que o seu “santo” ofício, disfarçado de pias e beatas intenções, não é mais do que empochar “guito” e acumular Poder.

    E o Poliparco também sabe, mas não diz (brincas…), que o seu medo é voltar a acontecer o que é FATAL COMO O DESTINO: a populaça passar-se dos carretos e ir buscá-LO ONDE ELE SE ENCONTRA, guardado a sete chaves (que deixam, porém, de ser precisas no preciso momento em que se estoira com a fechadura)!

    Como aconteceu nos tempos ANIMADOS da Guerra Civil e da 1ª República.

    Ele sabe-a toda e, por isso, tem cagunfa.

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