Quando se jogava por amor e vício

O futebol-negócio de hoje mete nojo. E não é só quando somos obrigados a assistir às indecorosas barganhas de clubes, empresários e jogadores em torno dos milhões dos passes e dos ordenados. É em geral. Safam-se as competições entre selecções, e nem sempre.

Mas o futebol romântico de outrora, quando se jogava “por vício” ou “amor à camisola”, também tinha as suas misérias e escravidões. Veja-se esta carta que António Faustino, craque do Sporting entre 1931 e 1937, escreveu, já velhote, ao jornal do clube em 1970. Ignoro se o jornal a publicou.

A Faustino 1970-1a

O Faustino a jogar, por volta de 1934

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4 thoughts on “Quando se jogava por amor e vício”

  1. este post é à moda do Zézinho, Júlio.:-)

    (não dá mesmo para perceber – quando se faz com amor é quando não nos dão valor)

  2. julio,antigamente era a miseria que nos mostra.hoje a alto nivel é o caminhar para o abismo.os mecenas não duram sempre.sou do sporting,e como tal gostaria de saber como procedia o “contabilista” do glorioso”. acredito que fosse mais serio que o do sporting.

  3. É um bocado parecido com a história dos miúdos da Academia de Barroca de Alva – os estrangeiros são mais bem tratados do que os da casa. Gostei muito! Belo trabalho, parabéns!

  4. Há imensos armadores de ferro e assentadores de mosaico, mineiros e cearenses a jogar à bola lá para os lados de freamunde e Biana.

    Há vários guineenses e senegaleses que batem um bolão e grandes atletas que treinaram no salto em altura em melila.

    Em Portugal, portuga, devia ser proibido jogar à bola depois dos 21 anos.

    Português sub-21 ou desiste ou então que se lixe, que vá para espanha ou frança.

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