A propósito de Tancos, José Sócrates diz no Expresso (resumido no Público) tudo o que há a dizer sobre o conluio MP/direita que corrompe a justiça, emporcalha a comunicação social e vem ameaçando repetidamente o Estado de direito democrático em Portugal.
Em nome do combate à corrupção, MP e Comunicação Social, enveredaram pela corrupção do Estado de Direito. Só não vê isso quem não quer. E o Costa, das duas uma: ou tem uma qualquer estratégia de longo prazo, que ninguém enxerga, para dar a volta ao assunto, ou ainda lhe rebenta a granada nas mãos.
E o próprio Marcelinho que não se ponha a pau com a besta, que ainda lhe rebenta é a bomba atómica entre as pernas.
Uma pergunta essencial para o debate: qual era a data limite para a conclusão da acusação sobre Tancos?
“Freeport, escutas a Belém, operação Marquês, Tancos e golas” é a lista de José Sócrates. Esquece o pai e mãe de todas as acima referidas: a Coisa da Pia. Foi essa a matriz, e meretriz, de todo o esterco com que nos têm inundado desde então. A Coisa da Pia foi o ensaio geral, a experimentação, a afinação de contactos, canais de comunicação, conúbios, panelinhas, you scratch my back, I scratch yours. Foi da estação da Pia que partiu, e nunca mais parou, o comboio de putas que desde então espalha merda pelo país decente.
“… qual era a data limite para a conclusão da acusação sobre Tancos?”
os prazos são meramente indicativos. as datas são decididas pelo ministério público e não são vinculativas, podendo ser alteradas a pedido da cofina.
“os prazos são meramente indicativos. as datas são decididas pelo ministério público e não são vinculativas”
É verdade?
“É verdade?”
yah. é ver a idade dos processos, sabemos quando começaram e ninguém sabe quando acabam.
“Ninguém sabe quando acabam”?
Os que não são arquivados (Tecnoforma, Submarinos, Portucale…),
acabam geralmente com o TEDH a desmantelar e a desancar de alto a baixo essa caranguejola pútrida que dá pelo pomposo nome de justissa brutoguesa! Mas isso não faz notícias cofinórias…
ò artolas! a tecnoreforma, os sumarinos e os sobreiros foram arquivados várias vezes pelo ministério público. o tribunal europeu dos direitos humanos tem mais que fazer, quem trata dessas porras é a comissão europeia e só vai a doer quando a cena mete devolução de fundos comunitários.
https://zap.aeiou.pt/bruxelas-contraria-decisao-do-ministerio-publico-houve-fraude-na-tecnoforma-180143