O mau perder da televisão do Orbán

Boneco colocado há minutos online pelo jornal HVG de Budapeste, a propósito da derrota húngara contra Portugal.

Um gajo na TV apoiante do governo Orbán diz que “A oposição torceu pelos portugueses.”

No sofá, o velho comenta: “Nunca na vida imaginei que um dia ainda nos iam tentar convencer de tal coisa!

70 thoughts on “O mau perder da televisão do Orbán”

  1. Quando o Krutschev decidiu levar um pouco de ordem à mesa húngara, os meios ocidentais de informação entraram no último grau de histeria : disseram de tudo,competentes avós dos que hoje conhecemos de gingeira.
    A serpente estava lá , muitos ovos sobraram para as girândolas do Orban e outros que tais.
    O óbvio ululante não carece de demonstração. Se não aprendem com a praça da Maria do Tanque vão ter que aprender com a nova Maria da Fonte…..húngara !!!

  2. Restos de lucidez na América. Ganda Scott Ritter!

    https://www.rt.com/op-ed/526642-biden-us-nato-putin/
    (na Rádio Moscovo, claro!)

    Scott Ritter is a former US Marine Corps intelligence officer and author of ‘SCORPION KING: America’s Suicidal Embrace of Nuclear Weapons from FDR to Trump.’ He served in the Soviet Union as an inspector implementing the INF Treaty, in General Schwarzkopf’s staff during the Gulf War, and from 1991-1998 as a UN weapons inspector. Follow him on Twitter @RealScottRitter

  3. Exmo. Sr. Camacho:
    Fica informado de que mês receberá juntamente com o ordenado dois prémios de fidelidade: um exemplar autografado da biografia inédita de Sua Excelência o Senhor Presidente Vladimir Putin e duas semanas de férias pagas na Crimeia, na estância balnear de Simeïz, afamada em todo o Mundo .
    Abraço amigo! Дружеское объятие!

    Rádio Moscovo

  4. A parte mais cómica da treta do Putin que o Kamacho aí oferece:
    “Se apanharmos os ciber-criminosos, puni-los-emos.”

    Iá, meu. Do mesmo modo que puniste os conhecidos assassinos que, com o teu conhecimento ou às tuas ordens, foram a Londres servir chá com polónio. Do mesmo modo que puniste aqueles oficiais do GRU que, às tuas ordens, foram a Inglaterra distribuir novichok, que sobrou para pessoas ao acaso, uma das quais morreu. Do mesmo modo que vais certamente punir os gajos, todos eles teus conhecidos e subordinados, que mandaste ao hotel de Navalny besuntar-lhe a roupa com novichok e que só não morreu por grande azar teu.

    Putin está longe de ser um carniceiro grossista como foi o seu avoengo Stalin. É só um assassino selectivo, tipo superpadrinho da mafia, que se vai desembaraçando dos inimigos de estimação e, de caminho, aterrorizando todos os outros, pois dispõe na botica do czar de venenos ultrassofisticados que semeiam o terror. É um tirano mais parcimonioso e um terrorista mais subtil. Mas Stalin, no meio de todos os seus crimes, sempre fez algo pelo planeta, como foi o esmagamento dos invasores nazis. Putin ainda não fez nem fará nada de interesse para a humanidade. É um tirano que se está a marimbar para o mundo que vai além do seu umbigo nacionalista. Os russos aparentemente gostam dele, porque se calhar defende os interesses da Rússia, ao contrário do bêbado do Ieltsin. Mas gostam até um dia, como sempre acontece. Dizem que Stalin foi envenenado pelos seus compinchas.

    Os tais ciber-criminosos russos só fazem o que Putin lhes ordena ou deixa fazer. Ele nega sempre e exige provas, como se qualquer prova que lhe apresentassem o pudesse comover. Mas sempre vai dizendo que a culpa é da NATO, que terá declarado o ciber-espaço uma zona de guerra. Se a NATO quiser uma trégua e um convénio sobre o ciber-espaço, que ele diz que já propôs ao Obama e ao Trump, então a Rússia está disposta a negociar. Um verdadeiro padrinho!

  5. Júlio:
    Claro que estás tótó, a tua bola já não é redonda!
    Alguém acredita que os Serviços Secretos russos andem a espalhar veneno pelos opositores de Putin , e que, sistematicamente, se enganem na posologia ?
    Onde está escrito colher de sopa os agentes lêem colher de chá e assim o alvo a abater em vez de esticar de vez fica só com uma dor de cabeça ?
    Quem te obriga a escrever tão estúpidas atoardas ? Confia em ti, se te esforçares consegues muito melhor !
    Troca opiniões com o Rogeiro e o Milhazes ,são divertidos e falam sempre de alegres impossíveis !
    Com alguma sorte ainda trocas de cor de cabelo !

  6. Exmo. Sr. Camacho:

    Vimos informá-lo que as suas duas semanas de férias na aprazível estância balnear de Simeïz serão em regime de alojamento e pequeno-almoço, com direito a consumo ilimitado de vodka e acompanhante dos dois sexos, consoante a sua preferência no momento.
    Pedimos-lhe a gentileza de proceder ao levantamento do voucher, recordando-lhe a necessidade de respeitar as regras de segurança, iguais às que acata obedientemente sempre que lhe pagamos os serviços prestados.

    Abraço amigo! Дружеское объятие!

    Rádio Moscovo

  7. Vou contar-te um segredo, Samuel, mas não digas a ninguém, pois foi um agente duplo do KGB, aliás FSB, que me contou, depois de um estágio em Langley, onde aprendeu com os americanos que, se alguma vez lhe pedissem provas de uma qualquer acusação, respondesse que não podia revelá-las para não dar a conhecer ao inimigo técnicas sofisticadas de espionagem. E o segredo é este: o Júlio é dos que ainda acreditam que, quando as galinhas têm dentes, saem os pintos carecas! Ora, como está cientificamente provado, isso só é possível nos casos, raríssimos, em que as galinhas lavam os dentes com Novichok e besuntam a cloaca com polónio exactamente sete minutos e 45 segundos antes de porem os ovos. Como também todos sabemos, o carniceiro grossista Putin é um explorador sem escrúpulos que se está cagando para os retalhistas e para os consumidores finais (principalmente as galinhas da classe operática), pelo que impôs preços absolutamente proibitivos tanto para o polónio como para o Novichok, que não estão ao alcance de qualquer galinha. Mas, insisto, não digas a ninguém, não me arranjes problemas ou seca-se-me a torneira dos rublos.

  8. camacho idiota feliz.
    camacho vergonha alheia.
    camacho cloaca dos excrementos dos outros.
    camacho corno manso.
    camacho pederasta de esquina.
    camacho puta gulosa dos rublos.
    camacho mula ranhosa e de lágrima fingida.
    camacho capacho dos americanos.
    camacho de gatas e cú ao léu.
    camacho de boca à espera de ser cheia.
    camacho rabeta e coxo no nome.

  9. Jogos e brincadeiras de parte, está coisa de se pôr em destaque os defeitos físicos dos outros não se aceita de modo algum ! Chamar paralítico a Steven Haukins, cego a Jorge Luís Borges, surdo a Beehotoven, gago a Demóstenes, meia-leca a Napoleão, etc.,etc..não se tolera !!!
    Alguém quer chamar diminuído ao Camacho e não tem modo de o conseguir. Tenta a deficiência.
    Uma alimaria destas terá que aparecer em campo aberto para se defrontar com a própria vileza ! Quem vive abaixo de cão daí não pode sair sem estágio , formação e aproveitamento !!!

  10. Samuel, o tempo que a pidalhada e resto da criadagem perdem aqui com o teu amigo moscovita indica que só posso estar mesmo no caminho certo e a cumprir objectivos. A saber: estragar-lhes a digestão. E tu não perdes pela demora, já que teimas em continuar salutarmente indigesto. A coisa agora tem contabilidade organizada e tudo, como poderás confirmar em dois relatórios do pide porcalhatz no post de há dias sobre o banho de ética do Rio.

    Obrigado pelo incentivo, cabrões! Não vos desiludirei! Que Nossa Senhora da Azia vos acompanhe!

  11. camacho CABRÃO com maiúsculas
    camacho rameira de putin
    camacho porca cobrida e engordada a boleta
    camacho hipócrita nos princípios
    camacho aldrabão da História
    camacho nazi e racista mal disfarçado
    camacho esterco das democracias
    camacho vergonha de aljustrel

  12. radio moscovo:
    sou russofila dos quatro costados e também gosto do Putin , não há por aí mais prémios ?

  13. “Samuel, o tempo que a pidalhada e resto da criadagem perdem aqui com o teu amigo moscovita indica que só posso estar mesmo no caminho certo e a cumprir objectivos.”

    sim, se objectivo é a desgraça, estás no caminho certo, mas chegas lá sózinho.

    “A saber: estragar-lhes a digestão.”

    pões muito presunto nas omeletes e depois temos que beber água benta.

    “E tu não perdes pela demora, já que teimas em continuar salutarmente indigesto.”

    o gajo só é salutarmente parvo, aquilo a que chamam estupidez natural.

    “A coisa agora tem contabilidade organizada e tudo, como poderás confirmar em dois relatórios do pide porcalhatz no post de há dias sobre o banho de ética do Rio.”

    ah… pensei que não tinhas lido, ainda bem que confirmas.

    “Obrigado pelo incentivo, cabrões! Não vos desiludirei! Que Nossa Senhora da Azia vos acompanhe!”

    não acredito por três motivos:
    1º já desceste tão baixo que é impossível desiludires alguém, excepção para o galuxo
    2º não tens coragem para saltar da ponte ex-salazar
    3º ainda não ouviste a conferência de imprensa do biden, quando lhe perguntaram se acreditava no pudin respondeu como o ti jerónimo “a prova do putin é comê-lo”

    e agora vai-te foder que já levaste atenção a mais do que vales.
    manda sempre.
    um criado às tuas ordens

  14. Que a vossa sorte seja igual à dos vossos pais e dos vossos avôs.
    Derrotados, desautorizados, fugindo escondidos debaixo das saias dos padres…
    Tudo se vai repetir,desta vez como farsa,lá ireis,cantando e rindo !
    Como no 25 de Abril, como sempre saís de cena, pela direita baixa….

  15. Júlio, o Crente: “Iá, meu. Do mesmo modo que puniste os conhecidos assassinos que, com o teu conhecimento ou às tuas ordens, foram a Londres servir chá com polónio.”

    “Com o teu conhecimento OU às tuas ordens”, uma OU a outra, não fazes ideia de quem foi, ou como foi, ou porque foi, só sabes o que diz a bófia britânica, que diz o que lhe mandam dizer, se não foste tu foi o teu paizinho, ou a tia, ou o cão, e se não foi nenhum deles podia ter sido, e se non é vero é bene trovato! Não há como perder! Elementar, meu caro Júlio! Essa dos “conhecidos assassinos”, então, é genial!

    Iá, meu! Estes conhecidos assassinos da Moscóvia, além de finórios, são finaços que não se poupam a despesas.

    “Jakinov, meu! O patrão mandou limpar o sarampo a um caramelo lá na Londónia, coméké?”

    “Kamaxov, teu! Temos várias hipóteses. Uma carrada delas baratuchas e fáceis de disfarçar, outra que implica custos astronómicos, deixa uma impressão digital do tamanho de um elefante e expõe-nos aos mesmos riscos que o caramelo que queremos matar.”

    Hipótese baratucha 1 — Pomo-nos atrás do gajo numa estação do metro londrino e quando o comboio entrar na estação damos-lhe um encostozinho casual. O gajo vira picadinho, tudo aos gritos, ninguém sabe como foi, há quem garanta suicídio, trigo limpo Farinha Amparo, problema resolvido.

    Hipótese baratucha 2 — Variante da 1, muda o cenário, paragem de autocarro, empurra-se o caramelo para a frente do dito.

    Hipótese baratucha 3 — Apanhamos o gajo numa rua escura, damos-lhe um tiro nos cornos (ou tiro e meio, por segurança), gamamos-lhe dinheiro, relógio, corrente e dentes de ouro (se os tiver, mas se é russo deve ter), a bófia conclui que foi assalto que correu mal, ponto final.

    Hipótese baratucha 4 — Cloroformizamos o gajo, levamo-lo para o telhado de um arranha-céus, parapente sem pente, Lei da Gravidade, suicídio.

    Hipótese putinóvica — Pomos-lhe polónio no chá. Como toda a gente sabe, o polónio é baratíssimo, fácil de arranjar, fácil de transportar e facílimo de manusear. Claro que nos contaminaremos a nós próprios, porque, mesmo que os nossos chás não sejam enriquecidos com polónio, teremos de transportar desde a Moscóvia o recipiente que o contém, abri-lo sem o gajo ver, despejá-lo no chá, sentados na mesma mesa, à conversa, e não usaremos luvas, camisas ou cuecas de chumbo. Portantes, o pior que nos pode acontecer é começar a cair-nos o cabelo, e os dentes, e os tomates, como aconteceu com o polonizado até ao peido final. Tudo pela Moscóvia, olé! Faz bué de sentido!

  16. Porra que me distraí e espetei lá em cima com os nomes dos kapagêbistas polinizadores, ou polonizadores, tanto faz! Finjam que não viram, senão a Moscóvia corta-me na ração de rublos. Foda-se, e depois como é que compro os melões?

  17. exponho o caso de dois comentadores, um, de cada vez que cá vem ( e está sempre aqui caído) leva um tareião de criar bicho, mas volta sempre !!!
    porque não muda ele o moniker para Masocacho ???
    o outro, passa a vida a discursar sobre “os combates que ganhou” e “aqueles que derrotou” e vem para aqui chorar como uma mulher aquilo que não soube em 25 de Novembro de 1975 defender como um homem .
    existe ainda um terceiro, de nome Lóle, que ultrapassa em asquerosidade ambos, a falta de um fio de cabelo que seja de idoneidade moral está patente nos escritos que deixou nas caixas de comentários, uma autêntica “patada ecológica”.
    snr. Valupi porque não cria uma tarifa fixa, digamos, de 1 euro, para essas três creaturas ?
    ps : pra mim, que sou relativamente inofensivo, 25 cents, se faz favor .
    desde já grato .

  18. Porcalhatz, my beloved, minha bacorinha rósea, Pinky Piggy, quiduxa, como é que vai a angariação de membros para a AAAAAQIIBHMJC (Associação dos Amigos, Apoiantes, Apaixonados e Admiradores do Querido, Ilustre, Insigne, Belíssimo, Honorável e Maravilhoso Joaquim Camacho)? Olha que anda por aqui saltitando, ultimamente, um insistente candidato, a pedir-me namoro de cinco em cinco minutos, o panasca de merda, mas eu sou-te fiel, não vou arriscar expulsão da associação de suinicultores por um bácoro qualquer, sem pedigree nem DOP. Na esperança de me conquistar, o bacorinho elegeu-te como modelo, mas não te chega aos calcanhares, foda-se! O teu fedor não tem rival, o bacorinho novo tem de refocilar em pelo menos mais 569 aterros sanitários para atingir o teu nível de graduação odorífera.

    Beijinhos, vai-te foder e continua a morder a cauda, pide mariconço, o Nirvana dos porcos está quase ao teu alcance!

  19. Júlio, o Crente: “Do mesmo modo que puniste aqueles oficiais do GRU que, às tuas ordens, foram a Inglaterra distribuir novichok, que sobrou para pessoas ao acaso, uma das quais morreu.”

    Faz bué de sentido. Sergei Skripal, enquanto agente do GRU (serviços secretos militares russos), foi aliciado pelos serviços secretos britânicos MI6 para passar segredos do seu país, a Rússia, a outro país, o Reino Unido, em troca de dinheiro. Uma das coisas que vendeu foi a identidade de outros agentes secretos (aproximadamente 300), seus colegas, russos como ele, alguns eventualmente tendo-o como amigo. Friso: não o fez por convicção ideológica, imperativo moral ou dever de consciência. Fê-lo por dinheiro, vendeu os seus camaradas e amigos, vendeu o seu país e vendeu-se a si próprio, como qualquer puta, mas seguramente sem a necessidade de sobrevivência que empurra muitas mulheres para a prostituição. Tinha dinheiro mais do que suficiente para comprar melões (chegara ao posto de coronel), mas queria mais melões, toneladas de melões, cardumes de melões. O traidor Sergei Skripal foi apanhado, trancafiado, julgado e condenado pela justiça do seu país, surpreendentemente benevolente, a 13 anos de xilindró. No meu manual, era uma corda ao pescoço e a árvore ou candeeiro mais próximos. Mas os russos, esses demónios, não o mataram, não o caparam, não o envenenaram, quando o tiveram completamente à sua mercê. Limitaram-se a metê-lo na prisão e dispuseram-se a alimentá-lo durante 13 anos, ao fim dos quais reganharia (quanto a mim imerecidamente) a liberdade.

    Cumpridos seis anos da pena de 13, Sergei Skripal, juntamente com mais três russos presos por espionagem, foi trocado por dez agentes russos presos nos EUA e escolheu o Reino Unido para viver. E deixaram-no ir, certamente porque o mal que podia fazer já estava feito e mais nenhuma informação relevante poderia bufar a ingleses, americanos ou outros, ou seja, como fonte de informação estava seco, estéril, inútil, castrado.

    E agora querem os donos das narrativas, assessorados pelos Júlios campeões da ingenuidade (para não lhes chamar idiotas úteis), convencer-nos de que Putin enviou uns caramelos ao quintal de Sua Majestade para eliminar um gajo que não eliminou quando o podia ter feito sem que ninguém desse por isso, um pobre diabo que já não podia fazer mal a ninguém, excepto, é claro, ao erário público britânico, obrigado a sustentar, até ao peido final, um indivíduo sem qualquer tipo de utilidade, presente ou futura. Mas não era bem assim. Quando o homem sonha, o mundo pula e avança, que me perdoe o António Gedeão a irónica associação. Um homem (aliás verme) inútil quando vivo podia, afinal, revelar-se útil de dois modos, se passasse à condição de morto morrido matado e tivesse o pai de todos os mafarricos, de sua graça Vladimir Putin, como matador designado. O seu passamento seria utilizado como eficaz arma de arremesso contra a Moscóvia, e, simultaneamente, o Tesouro britânico poupava a avença até então disponibilizada ao homúnculo. Uma variação em ré menor da velha máxima de que Roma não paga a traidores, nomeadamente se já cá não estão para receber o pagamento.

    Claro que agora deram em spinar umas tretas de que o homem ainda era útil à secreta britânica, e mais às secretas de Xabregas, Alguidares de Baixo e Freixo de Espada à Cinta, mas isso pressupõe que os russos que o libertaram eram estúpidos e não previram que, além dos 300 que ele já traíra antes, ainda havia mais uns 600 que nem os burros dos russos se lembravam que tinham nos quadros, prontinhos para ser traídos.

    Para completar o romance e complexificar o enredo, temos ainda que o Novichok, um dos agentes de nervos (ou “o”, já não sei bem) “mais letais” fabricados pelo homem (no caso a inevitável Moscóvia), afinal não consegue matar ninguém, excepto a garina que o Júlio displicentemente refere e que, calhando e atendendo ao histórico, morreu foi de overdose. Azar dos Távoras, o avençado continua vivo e a ser sustentado, e ainda por cima agora têm também de lhe sustentar a filha, que, coitada, caiu no filme de pára-quedas. Ninguém sabe onde estão (excepto a secreta britânica), se acaso ainda estão vivos, mas, mais uma vez atendendo ao histórico, não me admiraria que um dia destes reaparecessem, convenientemente mortos, no meio de mais um enredo com agentes russos ultra-secretos e uma novichokada desta vez (alegadamente) bem sucedida.

    Enfim, são rosas, senhor!

  20. camacho brochista de moscovo
    camacho puta do gulag
    camacho advogado da mentira
    camacho juiz corrupto
    camacho ladrão de paralíticos
    camacho mentiras a metro
    camacho banha da cobra
    camacho viúva de ditadores
    camacho piolho de trump
    camacho peido de kadhafi
    camacho vomitório de israel
    camacho lixeira a céu aberto
    camacho poia mole
    camacho balde de mijo
    São rosas, camacho, são rosas!

  21. Oi, pessoal!
    Tovarich Vieirovsky apresenta-se ao serviço.
    Saudações moscovitas aos heróis Samuelovich e Kamashov que se batem que nem uns bravos contra o exército prepotente de crentes do mainstream da nouvelle guerra fria.
    Não tenho força, tempo ou paciência para enfrentar básicos. Mas aprecio a estoicidade do vosso esforço.
    Já agora:
    Uma picazinha para simular um ataque cardíaco, não chegava? Ou só a Moçada daquela agência lá do médio oriente é que sabe fazer isso?
    O Ariel “buldozer” envenenou o Arafat, que era o líder reconhecido da autoridade palestiniana, mas ‘tava tudo bem porque os mérdia disseram que não fazia mal, não é?
    Leiam alguma coisa sobre a morte do ex-ministro dos negócios estrangeiros britânico Robin Cook e a forma como morreu “naturalmente”
    O tal que esteve no centro da invasão do Iraque e, depois, acabou por dizer que a Alqaeda não existia.
    Rarajó (ou lá como se pronuncia). Spasiba

  22. Uma excursãozinha pela realidade para foder a narrativa dos ataques cibernéticos, com números e estatísticas. Fico à espera do desmentido. Ganda Putin!

    https://youtu.be/NhlQZCXHUrE

    Repare-se no lamentável exemplo de “jornalismo” das perguntas iniciais do merdiático americano, com pseudofactos embutidos à partida, truque de chico-esperto em que o respondente só cairia se se chamasse Joe Biden, por exemplo. Mas magistral é a “ajuda” do jornalista da RT ao seu colega Matthew Chance, da CNN, ao intervir apenas para dizer a Putin que deixou por responder algumas das perguntas do americano e dando-lhe assim a oportunidade de dar ao idiota mais um banho de realidade.

  23. Pede-se a camacho que suspenda a sua inútil ladainha de vitimização, ainda por cima apimentada com o desplante de chamar putas às mães dos outros.
    Em vez disso, queira camacho prestar esclarecimentos sobre as conivências e ligações da Rússia do “ganda” Putin com políticos do gabarito de Marine Le Pen, Gabor Vona, Volen Siderov, Markus Frohnmaier, Heinz-Christian Strache ou Matteo Salvini.
    Queira camacho dar opinião sobre o facto da estação de televisão russa francófona Pro Russia TV, conhecida pela sua linha editorial pró-Bashar al-Assad ter na sua equipa Philippe Milliau (antigo quadro da GRECE), Gilles Arnaud (antigo conselheiro regional da Frente Nacional), Jean Yves Le Gallou (Club de l’Horloge e presidente da Polémia), Robert Ménard (dirigente do Boulevard Voltaire), Roger Holeindre (antigo militante da Frente Nacional), Pierre Descaves (ex-OAS e Frente Nacional), Michel Marmin (GRECE) ou Yvan BLOT (co-fondador do Club de l’Horloge).
    Na ausência de resposta satisfatória, reservamos o direito de atribuir a camacho o estatuto filial que decorre da boa regra da reciprocidade.

  24. que puta de lata, agora responde com provérbios a imitar o juíz dos cabritos, é tudo da mesma raça!

  25. Contrapergunta a pergunta de moço de recados da BBC: “Mas vocês pensam mesmo que nós somos idiotas?” Ganda Putin!

    https://youtu.be/g2kIIiC3EZs

    E ainda sobre Crimeia e Kosovo, Navalny, Tratado sobre Mísseis Antibalísticos, Tratado sobre Mísseis de Médio Alcance, Open Skies Agreement, orçamentos militares (Rússia 46 mil milhões de dólares — EUA 770 mil milhões; Rússia atrás de EUA, China, Arábia Saudita, Reino Unido, França e Japão), bases militares no estrangeiro: Rússia 3 (Quiguizistão, Tajiquistão e Síria) — EUA perto de 800 em mais de 70 países. Pobre marçano, foi buscar lã e saiu tosquiado!

    N.B. — Sem interesse para idiotas com menos de dois neurónios e meio.

  26. Verificada a ausência de resposta satisfatória, conclui-se, sem surpresa, que camacho se define, por vontade própria, como filho da puta. Infelizmente para quem não culpa de ele ser o que é.

  27. Olha que lindo cagaçal por aqui vai! Só porque eu disse aquilo que toda a gente sabe, menos alguns totós devotos do Putin e os americanófobos patológicos do costume. Ou seja, que o polónio 210 e o novichok são substâncias que na Rússia só estão ao alcance dos mais altos responsáveis do Estado, e que, portanto, o seu uso contra alvos bem determinados, sempre inimigos de estimação do czar, traz assinatura. Uma assinatura manifesta e desejada, para que conste e aterrorize melhor.
    Os nomes e até os retratos de todos os agentes da FSB e do GRU envolvidos nos envenenamentos ingleses e na tentativa de assassinato de Navalny são do domínio público. Aselhice dos serviços secretos russos? Não. Nem sequer dano colateral. Aselhice seria se os agentes putinistas se deixassem apanhar no estrangeiro. Como isso não costuma acontecer, tá tudo bem. O importante é aterrorizar os inimigos de Putin onde quer que eles estejam.
    Увидимся завтра товарищи

  28. “… os americanófobos patológicos do costume.”

    erro de paralaxe. são devotos de putin, mas rezam pelo trump. se o gajo voltasse passava-lhes a fobia.
    uma cambada fachos e supremacistas com discurso liberal ao serviço do povo, pela verdade e contra a corrupção que aqui aparecem perfumados de rive gauche e vestidos de idiotas de esquerda que pensa pela própria cabeça.

  29. As coisas em que tu acreditas! Ou melhor, “aquilo que toda a gente sabe”! Vá lá que “o polónio 210 e o novichok são substâncias que na Rússia só estão ao alcance dos mais altos responsáveis do Estado”. No democrático mercado livre ocidental, nomeadamente Inglaterra e EUA, basta ter dinheirinho para os pagar, e viva a liberdade!

    Sem qualquer relevância é o facto histórico sobejamente conhecido de o desmembramento da URSS ter produzido um florescente e dinâmico mercado negro a nível mundial, completamente descontrolado, de diversos tipos de produtos e substâncias (que iam de tanques, helicópteros militares, aviões de combate e motores de foguetões a materiais radioactivos), oriundos não apenas da Rússia mas das ex-repúblicas soviéticas centrifugadas, nomeadamente Geórgia, Ucrânia e muitas mais, tudo vendido ao preço da chuva. E menos relevante ainda é o facto de Boris Berezovsky, patrão de Alexander Litvinenko, dever a sua fortuna ao gamanço e traficância de uma rica panóplia de mercearias diversificadas, nomeadamente mercearias radioactivas. O criadito manuseou mal o vasilhame e fodeu-se, está na cara que a culpa foi do Putin.

    O facto de o polónio 210 ser um isótopo do polónio que existe na natureza, bastando, para o obter, dispor dos meios laboratoriais e financeiros adequados, também é apenas um pormenor. E esse outro facto de a fórmula do Novichok e segredos do seu fabrico terem sido amplamente divulgados há um porradão de anos a nível mundial, inclusivamente em livro, por um dos cientistas russos que o criaram, que depois foi viver para a América e agora vive no Reino Unido, esse outro insignificante facto, dizia eu, também é, por definição, igualmente um pormenor. Cientista esse que na época do Skripal se desdobrou em entrevistas a descrever a facilidade com que o Novichok podia ser produzido, mas que, certamente depois de lhe apertarem ocidental e democraticamente os tomatinhos, chamando-lhe a atenção para a inconveniência, mudou de agulha e deu em apontar freneticamente o dedo ao país onde foi parido como único autor possível da novichokância. Calhando, foi já também convenientemente novichokado ou polonizado, há sempre algum perigo democrático com um desbocado.

    Azar dos Távoras foi também o infortúnio de na altura dos acontecimentos não ter sido possível travar a informação de que uma carrada de países tinha já produzido, de facto e não em teoria, o Novichok, mas, valha-nos Nossa Senhora do Google, Santo António do Algoritmo e Santa Maria da Wikipédia, tudo isso está agora salutarmente afogado num trepidante mar de spinning, a convencer as gentes de boa vontade de que a coisa não é assim tão simples, e que tal e coiso e coiso e tal, e que os russos é que coiso, e “highly likely” o Putin é que tal, não é Carnaval mas ninguém leva a mal.

    Enfim, felizmente que tu és dos que já não precisam de ser convencidos, estás no rebanho dos convertidos. Os meus parabéns.

  30. A criatura que responde pelo nome de camacho lembra, nas suas fobias, duas lindas personagens: Dieudonné M’Bala M’Bala, o histrião cínico amigalhaço do aldrabão Robert Faurisson e Alex Jones, megafone do conspiracionismo de extrema-direita e trumpista fiel ainda que com arrufos de permeio.
    Bem podem deitar-se os três na mesma cama. Sempre se poupa algum trabalho na lavagem difícil dos lençóis. E no despejo do penico, raso de má urina.

  31. Fabulosa essa ideia de que qualquer mangas pode comprar polónio 210 ou novichok no traficante da esquina. A Rússia produz quase todo o polónio 210 do mundo, na ordem dos 98%. Só seria fácil de adquirir se os russos colocassem quantidades suficientes no mercado. Mas a substância tem um prazo de validade extremamente curto, não dá para armazenar. Se aparecer em algum lado, é porque veio da Rússia na véspera.

    Autêntico delírio é que os assassinados pelos venenos russos tenham sido vítimas do seu próprio manuseamento descuidado das substâncias. Omites, é claro, o facto de os alvos serem todos inimigos de Putin, que aliás não vende esses venenos aos seus inimigos.

    Omites, também, as numerosas provas que há contra os agentes envenenadores da FSB e do GRU, perfeitamente identificados . Há vídeos de câmaras de segurança mostrando os dois agentes russos envenenadores de Skripal a caminho da casa das suas vítimas em Salisbury . Tudo fabricado, não é verdade? Ora bolas, Camacho. Nem sei para que gasto o meu latim contigo.

  32. “Nem sei para que gasto o meu latim contigo.”

    dás corda ao bot, gozas, achincalhas e o doutor pavlov trata do resto. entretinimento de retorno superior aos certificados do tesouro garantido, mas não compensa grande investimento no contraditório porque aquilo funciona na base da basófia e fanfarronice em registo auto-promocional, bota links de publicidade neoconeira e acaba a chamar fachos e prometer porrada a quem não come a palha.

    este comentário, caso o dr pavlov não tenha a campainha desligada, vai dar origem a mais uma carrada de palha russa misturada com impropérios nacionais.

  33. Como já disse, Camacho, louvo-te a paciência e energia que gastas a tentar fundamentar o teu ponto de vista face à Fé inabalável. São “certezas” construídas ao longo de anos, suportadas por alicerces mediáticos poderosíssimos.
    Abrir uma brecha nesse muro de convicções, coladas com o cimento da “maioria”, pintado com as cores do seguidismo fácil e conveniente, é uma tarefa titânica, para não dizer impossível.
    Faço notar que não subsiste, nestas mentes (in)formadas”, uma mísera dúvida no que concerne a versão “oficial” dos factos que são investigados, tratados e divulgados por serviços secretos de várias potências com interesses geoestratégicos mal disfarçados.
    Dado que a estratégia “bandeira falsa” está sobejamente documentada na história da humanidade, custa-me entender (ou talvez não) esta falta de tolerância enraivecida que explode assim que alguém tenta discutir algo fora dos parâmetros estabelecidos.

    Já agora, deixo o link da definição “wikipédica” em Português (do Brasil, claro), infelizmente muito parco em exemplos. Reparem como os únicos pontos contestados apenas existem no caso que envolve Israel:
    https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Opera%C3%A7%C3%A3o_de_bandeira_falsa

    Os watchdogs do regime são extremamente activos, como se nota no comentário das 21:51, em que este agente em questão (o tal que por aqui anda a controlar o discurso) refere o comediante francês Dieudonné, um personagem desconhecido para a maioria dos portugueses, caído em desgraça por se atrever a criticar Israel e estar envolvido em discussões polémicas sobre o holocausto.
    É um bom exemplo das verdadeiras vítimas do “anti semitismo” ou do destino dos que abrem a boca contra o “establisment” e… a pena de morte não está assim tão longe.

    E viva a “liberdade” de expressão!

  34. afinal o doutor pavlov treinou uma dolly para responder à campainha.
    tamém contas estas histórias nos arraiais pride chungófilos ou é só na templarização de infiéis?

  35. Não sabes, Júlio, para que gastas o teu latim comigo. Talvez porque, ao contrário dos idiotas cobardolas que só vêm aqui peidar-se e vomitar insultos, eu (e felizmente não sou o único), quando ainda tenho alguma esperança na boa vontade e inteligência do interlocutor, esforço-me por expor e fundamentar argumentos, ainda que a maior parte das vezes sem sucesso e (não tenho qualquer problema em admiti-lo) por vezes eventualmente sem razão. Aos bullies, como já deves ter percebido, ignoro-os ou devolvo-lhes a peçonha com juros, dando-lhes pauladas nos cornos e esfregando-lhes no focinho a facílima “metodologia” infantilóide que os cretinos têm como o supra-sumo, o suco da barbatana. Pois se até eu, que sempre que posso a evito, a uso quando necessário com a facilidade que todos podem aqui ver!

    Aquando da invasão do Iraque, em 2003, e da aldrabice das armas de destruição maciça que a justificou, e que para mim e muitos outros óbvia aldrabice era, não só porque os inspectores não as encontravam como porque a sua posse pelo Iraque de Saddam Hussein, naquela altura do campeonato, não fazia qualquer sentido, pois só acarretava riscos e desvantagens, as posições que então tomei, nomeadamente no jornal onde trabalhava, valeram-me exactamente as mesmas ironias, o mesmo género de piadolas que agora adoptas, de adepto de teorias da conspiração, uma espécie de maluquinho excêntrico a quem temos de dar desconto, etc. e tal.

    Uns anos depois, um dos meus camaradas de trabalho, a quem esfreguei no focinho o seu seguidismo de então, teve o descaramento de me responder assim: “Ó Camacho, na altura toda a gente acreditou, não ouvi ninguém duvidar!” Foda-se, disse-lhe eu, ouviste-me pelo menos a mim, carradas de vezes, e bem alto, e ainda me lembro do paternalismo bacoco com que reagiste, no género “tá bem, acredita lá no que quiseres, achas que o Colin Powell, e o Bush, e a CIA, e o Durão Barroso, iam dizer que tinham visto provas se elas não existissem ou fossem falsas?”.

    Não sei o que na altura pensavas e opinavas, Júlio, mas não ficaria admirado se a tua confiança na narrativa oficial tivesse sido exactamente a mesma de agora. Sugiro-te um exame de consciência e um pouco mais de reserva em relação às narrativas prontas a comer que te enfiam pela goela abaixo.

  36. Quanto aos realmentes, o facto de os assassinados se pavonearem todos como inimigos do Putin significa alguma coisa? Nem Litvinenko nem Skripal tinham o mínimo peso, a mínima importância como alegados opositores de Putin. Eram uns desgraçados que faziam pela vidinha, o primeiro como homem de mão de um olicarca mafioso, o segundo como ex-espião desterrado que perdera qualquer utilidade e só dava despesa ao Tesouro de Sua Majestade. O perigo que ofereciam era nulo e a utilidade para os novos patrões tornara-se igualmente nula. O único (e derradeiro) modo de se tornarem úteis era como alegadas “vítimas” do mafarrico da Moscóvia, com o bónus da poupança para o erário público em caso de peido final. No caso do Skripal, foi provavelmente isso que aconteceu, ou devia ter acontecido, porque o sortudo sobreviveu (pelo menos até agora). No do Litvinenko (que recebia duas mil libras mensais do MI6, de acordo com o Guardian), pode ter sido o mesmo, mas pode também ter sido acidente, mensagem “de negócios” da máfia russa para o patrão dele (Boris Berezovsky, merceeiro de muita coisa, nomeadamente material radioactivo) ou outra coisa qualquer. A hipótese Putin, se pensares cinco segundos, é de todas a mais improvável, pois qualquer idiota poderia prever que as consequências só poderiam ser as que foram: as “provas” encenadas apontavam imediatamente num sentido, porque era esse o objectivo da encenação, e o resultado só poderia ser prejudicial para o apontado. Tu acreditas mesmo que o Putin é burro a esse ponto e tem como desporto favorito dar tiros nos pés?

    Júlio, o Crente: “Fabulosa essa ideia de que qualquer mangas pode comprar polónio 210 ou novichok no traficante da esquina.

    Joaquim Camacho, o Conspiracionista: “No democrático mercado livre ocidental, nomeadamente Inglaterra e EUA, basta ter dinheirinho para os pagar, e viva a liberdade!”

    Talvez descubras as diferenças, se te esforçares um bocadinho, e concluas que por “dinheirinho” estou a inferir milhões para tubarões e não tostões para qualquer traficante da esquina.

    Júlio, o Crente: “Omites, também, as numerosas provas que há contra os agentes envenenadores da FSB e do GRU, perfeitamente identificados. Há vídeos de câmaras de segurança mostrando os dois agentes russos envenenadores de Skripal a caminho da casa das suas vítimas em Salisbury.”

    Joaquim Camacho, o Céptico: aquilo a que chamas provas reduz-se à narrativa oficial e não passa, afinal, de imagens de câmaras de segurança em que dois russos de visita ao Reino Unido não têm a mínima preocupação em evitar ser filmados. Coisa estranha para assassinos altamente treinados, que certamente usariam disfarces dos mais variados tipos, como cabeleiras postiças, chapéus ou bonés que lhes tapassem a cara, casacos com capuz, eu sei lá que mais, para não serem identificados. Para além do óbvio facto de que, como agentes altamente treinados que nos são pintados, não teriam qualquer dificuldade em evitar o ângulo de visão das câmaras, ao contrário do que nos foi mostrado de dois caramelos completamente despreocupados, de cara destapada, a desfrutar da paisagem.

    Certamente por distracção, também te esqueceste de referir que, sendo verdade que “a Rússia produz quase todo o polónio 210 do mundo” (confesso que não sabia), TODO OU QUASE TODO ESSE “QUASE TODO” POLÓNIO 210 DE PRODUÇÃO RUSSA (oito gramas mensais) é exportado também todos os meses para os Estados Unidos da América “para aplicações comerciais”. Que controlo existe sobre ele desde que entra nos EUA é coisa de que sei tanto como antes de sair da Moscóvia. Mas não deixa de ser giro pra caraças que (tal como tu) a imprensa de reverência mundial se “esqueça” tão convenientemente de informar o pagode sobre o destino final de praticamente toda a produção da diabólica substância: o Império do Bem! Tal como é bué da giro que tão polémica exportação da diabólica Moscóvia escape às democráticas sanções que o Império do Bem aplica ao Império do Mal.

    Quanto à juliana afirmação de que “a substância tem um prazo de validade extremamente curto, não dá para armazenar. Se aparecer em algum lado, é porque veio da Rússia na véspera”, bueno, provavelmente não é bem assim. Por exemplo, e socorrendo-me da muleta da Wikipédia, “210Po has been used as a lightweight heat source to power thermoelectric cells in artificial satellites; for instance, a 210Po heat source was also in each of the Lunokhod rovers deployed on the surface of the Moon, to keep their internal components warm during the lunar nights. Some anti-static brushes, used for neutralizing static electricity on materials like photographic film, contain a few microcuries of 210Po as a source of charged particles. 210Po was also used in initiators for atomic bombs through the (α,n) reaction with beryllium.” O que significa que, apesar de ter uma meia-vida de apenas 138 dias, haverá provavelmente processos de combinação com outros materiais que lhe prolongam o tempo de vida útil, embora isto não passe de um supônhamos.

  37. Deixo-te aqui link para um artigo de 2016 do Guardian, com um enredo à correio da manha e o autor a fazer-se descaradamente ao piso para guionista de um futuro dramalhão filmado sobre o herói antiputinista martirizado.

    https://www.theguardian.com/world/2016/jan/19/alexander-litvinenko-the-man-who-solved-his-own-murder

    Um cheirinho:

    “Litvinenko had first met Lugovoi in Russia in the 1990s. Both were members of the oligarch Boris Berezovsky’s entourage. Later, while living in exile in London, Berezovsky became Litvinenko’s mercurial patron. In 2005, Lugovoi recontacted Litvinenko and suggested they work together, advising western firms wanting to invest in Russia. At 11.41am, Lugovoi called Litvinenko on his mobile. He suggested a meeting. Why didn’t Litvinenko join him later that day at the Millennium? Litvinenko said yes; the plot was on.”

    (…)

    “There is no evidence to say whether it was Kovtun – an ex‑waiter, who once worked in a Hamburg restaurant – or Lugovoi who put polonium in the teapot. From Litvinenko’s testimony, it is clear that this was a joint criminal enterprise. Lugovoi would subsequently explain that he could not recall what drinks he had ordered in the Pine Bar. And that Litvinenko had insisted upon their meeting, to which he had reluctantly assented.

    Subsequently, police tracked down Lugovoi’s bar bill. The order was: three teas, three Gordon’s gin, three tonics, one champagne cocktail, one Romeo y Julieta cigar No 1, one Gordon’s gin. The tea came to £11.25; the total bill £70.60. Lugovoi was a man who murdered with a certain breezy style.

    By this point, Lugovoi and Kovtun must have concluded that their poisoning operation had worked. Litvinenko had drunk the green tea. Not much, admittedly. But, he had drunk. Surely, enough? The meeting lasted 20 minutes. Lugovoi gazed at his watch. He said he was expecting his wife. She appeared in the foyer and, as if on cue, waved her hand, and mouthed: “Let’s go, let’s go.” Lugovoi got up to greet her, and left Litvinenko and Kovtun sitting together at the table.

    There was one final, scarcely believable scene. According to Litvinenko, Lugovoi came back to the bar accompanied by his eight-year-old son Igor. Lugovoi introduced him to Litvinenko. He said to Igor: “This is Uncle Sasha, shake his hand.”

    Igor was a good boy. He obediently shook Litvinenko’s hand, the same hand that by now was pulsing with radiation. When police examined Litvinenko’s jacket they found massive contamination on the sleeve – Litvinenko had picked up and drunk the tea with his right hand. The party, plus Litvinenko, left the bar. The Lugovoi family and Sokolenko went off to the match. Kovtun declined to go, declaring: “I’m very tired, I want to sleep.””

    (…)

    “At the end of his second day of interviews, on 19 November, Litvinenko describes getting a lift home with a Chechen friend named Akhmed Zakayev: “Now the paradoxical thing is that I was still feeling very well but then somehow I had some kind of feeling that something might happen to me in the nearest future. Maybe subconsciously.” The detectives turn off the tape. It is a full and frank account of events leading up to Litvinenko’s poisoning – with one exception. During these two days he does not mention his secret life and his job working for British intelligence. It is only the next day that he speaks of his meeting on 31 October with his MI6 handler “Martin”, in the basement cafe of the Waterstone’s bookshop on Piccadilly. Litvinenko is chary – evidently reluctant to discuss his undercover role.”

    (…)

    “Hoar [Scotland Yard]: Can you think of anybody else who may wish to do this sort of harm to you?

    Carter [pseudónimo de Litvinenko]: I have no doubt who wanted it, and I often receive threats from these people. This was done … I have no doubt whatsoever that this was done by the Russian Secret Services. Having knowledge of the system I know that the order about such a killing of a citizen of another country on its territory, especially if it is something to do with Great Britain, could have been given by only one person.

    Hyatt [Scotland Yard]: Would you like to tell us who that person is, sir? Edwin?

    Carter [Litvinenko]: That person is the president of the Russian Federation, Vladimir Putin. And if … you of course know, while he’s still president, you won’t be able to prosecute him as the main person who gave that order, because he is the president of a huge country crammed with nuclear, chemical and bacteriological weapons. But I have no doubt whatsoever that as soon as the power changes in Russia or when the first officer of Russian Special Services defects to the west he will say the same. He will say that I have been poisoned by the Russian Special Services on Putin’s order.”

    ——————————————————

    Engraçado que se sentisse ainda perfeitamente bem quando, depois de envenenado, se encontrou com o checheno Akhmed Zakayev, atrás referido, conhecido terrorista com um longo historial de barbaridades na guerra da Chechénia.

    E mais engraçado ainda é o “curioso” episódio em que um dos envenenadores vai ao quarto do hotel buscar o filho de oito anos, regressa ao bar, para junto do homem que está a tentar envenenar com uma substância radioactiva altamente tóxica, mortal, e diz ao filho que o cumprimente com um aperto de mão, coisa que o puto, bem-educadinho, fez sem hesitação, apertando a mão que o envenenado utilizou para pegar na chávena envenenada pelo pai!

    Faz bué de sentido, sim senhor! Resta saber em que planeta! E em que galáxia!

  38. Vieira, não é só paciência, há também algum “oportunismo” da minha parte. Há conversas interessantes que tenho com amigos, mas que se ficam pela oralidade. Palavras leva-as o vento, diz a sabedoria popular, pelo que aproveito a boleia destas conversas aspirínicas para as organizar, sistematizar e arrumar ideias e passá-las a escrito.

  39. ya , o putin é tão parvo que mandava envenenar coisos com um elemento unicamente produzido na rússia , isto porque não há arsénico , curare ou outro qualquer veneno ( e o putin , coitado , nem tem gente ao seu lado que saiba quais venenos são indentáveis…) disponível lá na terrinha. nem conhecem qualquer outro método de tratar os problemas.

  40. Atente-se no seguinte: se Dieudonné e camacho estão unidos no que partilham, entre eles também há diferença. O primeiro presume ter piada com as suas larachas de palhaço cínico, o segundo é humor involuntário. No entanto, não valorizemos demasiado tal diferença. Ao seu modo, o nosso camacho acaba por ser artista. Menor, mas artista.
    Quanto a vieira, falamos de criatura de outro gabarito. Mais refinado no cinismo e requintado na paranóia, vieira oferece-nos a descoberta de uma sua outra faceta: trata-se de criatura que retira prazer da sua indecência. Eis aqui uma novidade, a acrescentar ao conhecimento da cobardia da sua natureza, ele que é especialista na prática da insinuação, do implícito, do subentendido.
    O cobarde vieira escreve entre aspas a palavra liberdade. Reconheça-se nesse gesto a coerência de uma confissão. Por opção própria, vieira ofende a liberdade de expressão. Tornou-se indigno de escrever liberdade sem aspas.
    Por tudo isto, não achemos justo comparar vieira a um monte de merda. Seria insultarmos o excremento. E isso não se faz.

  41. “Talvez porque, ao contrário dos idiotas cobardolas que só vêm aqui peidar-se e vomitar insultos, eu (e felizmente não sou o único), quando ainda tenho alguma esperança na boa vontade e inteligência do interlocutor, esforço-me por expor e fundamentar argumentos, ainda que a maior parte das vezes sem sucesso e (não tenho qualquer problema em admiti-lo) por vezes eventualmente sem razão.”

    deixa-te de merdas e explica qual é a ideologia, programa e políticas do governo russo. como é que a 10ª economia mundial é a 2ª potência em armamento, 61ª pib per capita e 72ª em qualidade de vida. quantos presos políticos existem actualmente na russia. se o regime é democrático ou monárquico e como é que o putin manda naquela porra há 20 anos.

    se responderes a isto de maneira clara (sem batota) e pouca palha para não adormecermos pode ser que ganhes algum crédito.

  42. “Aquando da invasão do Iraque, em 2003, … as posições que então tomei, nomeadamente no jornal onde trabalhava, valeram-me exactamente as mesmas ironias, o mesmo género de piadolas que agora adoptas, de adepto de teorias da conspiração, uma espécie de maluquinho excêntrico a quem temos de dar desconto, etc. e tal.”

    “… as posições que tomei…”
    lembro-me de ti no camões a recitar o kamasutra

    “… nomeadamente no jornal onde trabalhava…”
    gostava de ver links, copypaste ou jotapegues dos artigos que publicaste.

    “… valeram-me exactamente as mesmas ironias, o mesmo género de piadolas que agora adoptas, de adepto de teorias da conspiração…”
    se não apresentas testemunhas e provas, como é que vamos saber se não é teoria da vitimização e colagem a acontecimentos históricos para te autopromoveres a génio incompreendido e justificares as ventrujices diárias.

    “… uma espécie de maluquinho excêntrico a quem temos de dar desconto…”
    cheira-me a alegações do juízo final para sacudires a àgua do pacote, afinal somos todos doidos para querer salvar a humanidade.

  43. A empatia que vieira sente por Dieudonné (e, certamente por outras criaturas de igual quilate), mostram-nos, escancarada, a vileza da sua índole.
    Indecente, cobarde e deliberadamente paranóico, vieira é, na melhor das hipóteses, cúmplice moral de assassinos nas palavras e branqueador de genocídios. Não se conhecendo em vieira razões válidas que fundamentem a sua inimputabilidade, cabe-lhe sujeitar-se ao que fez por merecer: umas vezes, o nosso desprezo, noutras, a nossa pena.

  44. Está visto, pide ranhoso, eras o mais incompetente da António Maria Cardoso. Com tudo o que já aqui disse ainda não chegaste lá? Já agora, não queres também número da carteira profissional, BI ou CC, NIF, declaração de rendimentos, morada e medida da cueca? Tens de justificar a avença, porco. Talvez assim os teus donos te dêem de vez em quando uma latinha de Pedigree Pal fora do prazo, em lugar dos ossos que todos os dias tens de vasculhar no caixote do lixo. Acaso tenho culpa do osso de frango que tens há anos atravessado no cu e te alimenta a terna disposição? Queres ganhar à minha custa os tostões necessários para o veterinário te operar a peida, cabrão? Vai-te foder, mariconço incompetente!

    E num jornal só trabalham jornalistas, palhaço? Não sabes que também lá há (ou havia, quando os jornais eram jornais) tipógrafos, linotipistas, expedidores, contabilistas, revisores, pessoal de secretaria, motoristas, porteiros, etc.? Quem te disse que era jornalista? Fui porteiro toda a vida num jornal, porco!

    Ai que me destapei a careca! Estás satisfeito, idiota?

  45. Quanto à Moscóvia, pide ranhoso, a única “explicação” que alguma vez conseguirás de mim será rápida e em língua gestual.

  46. Procura-se um porteiro reformado careca que fugiu de Guantanamo. Um prémio de 5€ a quem o localizar.

  47. porteira de jornal nota-se à légua, nem precisavas de confirmar e o resto da palha continua a não responder ao que perguntei. não te pedi dados pessoais e estou-me cagando para a tua existência, só pedi provas das afirmações que fazes nas ventrujices que escreves.

    “Acaso tenho culpa do osso de frango
    que tens há anos atravessado no cu
    e te alimenta a terna disposição?
    Queres ganhar à minha custa
    os tostões necessários para o veterinário
    te operar a peida, cabrão?
    Vai-te foder, mariconço incompetente!”

    este poema é lindo, musicado pela clementina dava um belo cd de intervenção para ofereceres aos teus admiradores aqui do caixote dos comentários.

  48. “Uns anos depois, um dos meus camaradas de trabalho, a quem esfreguei no focinho o seu seguidismo de então,…”

    é d’homem, contigo ninguém se meta se não quer que lhe esfreguem o focinho.

    “teve o descaramento de me responder assim: “Ó Camacho, na altura toda a gente acreditou, não ouvi ninguém duvidar!”

    uma cambada de cegos que não conseguiu ver a luz do farol camacho.

    “Foda-se, disse-lhe eu, ouviste-me pelo menos a mim, carradas de vezes, e bem alto, e ainda me lembro do paternalismo bacoco com que reagiste, no género “tá bem, acredita lá no que quiseres, achas que o Colin Powell, e o Bush, e a CIA, e o Durão Barroso, iam dizer que tinham visto provas se elas não existissem ou fossem falsas?”.”

    é assim mesmo, com essa deste cabo do gajo para o resto da vida, muletas & ligaduras no mínimo. foi pena não teres encontrado o powell, o bush e barroso e aviares os gajos tamém, se calhar é por isso que não aparecem.

    “Não sei o que na altura pensavas e opinavas, Júlio, mas não ficaria admirado se a tua confiança na narrativa oficial tivesse sido exactamente a mesma de agora. Sugiro-te um exame de consciência e um pouco mais de reserva em relação às narrativas prontas a comer que te enfiam pela goela abaixo.”

    não sei, mas acho que tamém fazias parte da pandilha e até sugiro que faças um exame de conciência. não sei como é que ainda não te vieram buscar para treinador dos pivots juvenis da cmtv. a tóina laranjo que se cuide.

  49. meninos , está na hora da medicação , todos pró pátio , boca aberta , copo de água na mão.

  50. relatório : diminuir a medicação a todos os utentes , que ficaram catatónicos , menos ao sr. Camacho , que já acordou.

  51. Já fizeste o relatório hoje? Por acaso não arranjas por aí mais uns caralhos para policiar?

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