Nunca em Portugal um juiz foi preso

Perante essa infamíssima moscambilha mediático-judicial com que, na prática, se tem pretendido liquidar José Sócrates na praça pública sem provas nem julgamento, é Mário Soares, com 90 anos, quem continua a assumir o combate de primeira linha. Honra lhe seja.

Soares terminou a sua coluna de hoje no DN com uma frase que excitou meia dúzia de falsas virgens indignadas. Foi só isto: “E o juiz Carlos Alexandre que se cuide”. Por mim, só posso concordar e aplaudir de pé. De facto, nenhum juiz nem nenhum procurador está acima da lei. Exemplificando: agentes da justiça não devem poder impunemente liquidar a reputação de alguém com fins políticos. Por isso, os senhores juízes e procuradores devem-se cuidar, como todos nós devemos, para não pisar o risco. Ora o risco da Operação Marquês já está safado de tanta pisadela que tem levado.

Dito isto, Soares talvez peque por optimismo. Em Portugal, num passado a perder de vista, nunca um juiz ou um procurador foi preso. Marinho Pinto observou isso mesmo, e bem, aqui há uns quatro anos, argumentando que eles se absolvem sempre uns aos outros. Julgo que não será só por isso, pois a regra é nem chegarem a tribunal. No nosso país, muitas pessoas de bem, de todas as profissões, foram no passado atiradas para a prisão, frequentemente por razões políticas. Alguns vieram depois a ser ministros, outros primeiro-ministros, outros presidentes da República. Muitos outros puderam ser reabilitados e refazer a sua imagem de cidadãos íntegros e úteis à comunidade. Mas nunca vi em Portugal um juiz ou um procurador ser incomodado por patifarias cometidas pela organização judicial, muito menos detido. Serão todos assim tão íntegros e honestos? Claro que não. A taxa de delinquência entre os juizes e procuradores não deve ser inferior à das restantes profissões, incluindo médicos, jornalistas, advogados, autarcas, farmacêuticos, padres, banqueiros, polícias, professores e comerciantes.

O juiz Carlos Alexandre será pois, no melhor dos casos, uma pessoa bem intencionada e íntegra, mas um bocado distraída ou descuidada. No pior dos casos pode ser um tratante disposto a tramar Sócrates por razões inconfessáveis, políticas ou outras. Entre os dois extremos há ainda uma série de possibilidades. Ele que se cuide, como diz Mário Soares, porque anda a patinar em gelo fino.

P. S. : Parece que uns fascistóides histéricos desafiaram o juiz Alexandre a processar Mário Soares, mas o fulano já declarou que não pretendia fazê-lo. Pudera. Se avançasse com uma acção, ia-lhe provavelmente ser servida em tribunal a “face oculta” da Operação Marquês, com todos os matadores. O Alexandrinho não se mete nisso.

66 thoughts on “Nunca em Portugal um juiz foi preso”

  1. O Dr. Mário Soares está a ficar xéxé (odeio falar assim de pessoas dessa idade, pois respeito-as e não sei como estarei quando lá chegar), e ninguem o pára. Vá lá para a sua fundaçãozinha e durma um bocadinho.
    O pior é que temos muito maos jornalistas, que no lugar de não passar estas coisas que mostram o estado de senilidade em que o homem está, escrevem tudo por pura necessidade de noticias. Péssimo jornalisto este. :(
    (Havendo justiça este senhor era preso por estar a fazer tamanha ameaça…mas como está senil ninguem faz nada). :(

  2. Que giro: o Marocas como herói Xuxialista e referencia da luta política, agora a passar à ameaça trauliteiro em nome da virgindade do 44: a coragem de que os irmãos do avental são capazes é digna de registo e reveladora do estado de insanidade e decadência onde se banha o bochechas e este pifio PS. Ainda vivem no séc. XIX … e gostam os estarolas!

  3. oh david! argumentos rapaz… argumentos. conversa de alterne pode ter servido para arranjares noiva, mas não serve de argumento.

  4. oh anonima, que ameaça? concretiza lá, se puderes…
    Mário Soares é um homem que sempre os teve no sítio e já não tem nada a provar a ninguém.
    não haverá processo nenhum porque não há crime, capice?!

  5. Ora beie, ó julius, oube lá, o Mário Suaress quando erra presidente de todus os portugueses meteu-se num prucessu pá a defenderre a inocencia da colpada. Oube beie o que te digu, o homem meteu-se onde um debia. Uma bergonha! num aprendeue. Portantus, o quele dize agora pá, istá um milhãoe de bezes adulterado pela chonice, tá beie?
    Quantu aos magistradus: oube, tu cunhesses o ISALTINO, meue? Hum? ora biae inbestigare, ataão esse gaju num era magistradu do ministério públicu, pá? isclaresse lá, queue num mapetesse ir bere. Oube ainda: eue num importo de gajus cumó izaltinu, tás a bere? Ele burrifou-se nos partidus e abanssoue cum o prujecctu dele, oqueie? E óube, o gajo perssebe de gestãoe: come ele e dá de cumerre aos ótros. oqueie.

  6. Ignatzinho xuxaboy … não há argumentos nem aspirina nem sabão macaco que lave a tirania cobarde e nojenta de poderes ocultos. Quanto ao teu objecto e personagem de idolatria freudiana, aguarda como os outros e deixa o Alex tratar – lhe daquela escoliose de soberba arrogante. Só tem o que merece e que semeou! Quanto ao Marocas, sempre podias leva – lo mais vezes ao médico e obriga – lo a tomar a medicação porque as crises de demência paranoide estão a aumentar velozmente. Devias fazer umas analises: acho que tu já estás todo contaminado dessa Nhanha !

  7. PEÇOALE! hoje ainda num ma tinha rido. Precizo de trainaire a adranalina, que tenho de cascarre a muralidade da funçãoe púvlica. Ora beie, os parexeres do IGNORANTZE são de partire o coco a rire. O gajo avre a bocarra e saie asnera grossa, com as muletas do palabraõe. Ignorateze, pá, dize lá quale é o alterne ca tu fraquentas pá?! tu éze um ovstácolo à prudussão dinteligênssia,ó meue, tu és inaptu prá democarcia, sie, eu refiro-me à democracia grega, tás a bere? oqueie.

  8. enviem-lhe, por favor, um colete de forças – onde é que aquele homem, e outros, vai buscar tantas certezas e tanta força às cegas, porque estamos todos às cegas, para defender um dos seus? quem não tem o que fazer e sempre com os bolsos cheios, inventa. mas tenho uma coisa para lhe dizer a propósito de tanta pujança: Mário Soares, os geriátricos também fazem sexo.

  9. A escumalha a soldo do governo está a conseguir atingir os objectivos que os chefes lhe fixaram: – afugentar da blogosfera os que pela força do argumento se lhe opõem.

  10. Porque dizes isso, Corvo Negro? Acho o contrário. A indigência dos comentários dos que supostamente simpatizam com a situação actual fortalece e justifica a sua oposição. Preocupado ficaria se esses contributos contivessem racional que fizesse duvidar da existência de uma golpada mediático-justicialistico-política em curso. Até agora, só a confirmam.

  11. “Ora beie, os parexeres do IGNORANTZE são de partire o coco a rire. ”

    poizé, vai-te rindo, quando souberes que é para o cu até choras.

  12. IGNORANTEZE, eue num prassebo a tua cunberça, já ta diçe pra desligarres a voca lá de vaicho e pelus bistos, dás a bolta e baies taméie atraze. debes sere destinatário da leie ca mudoue a definissão do cazamentu, hum? oqueie.

  13. “enviem-lhe, por favor, um colete de forças…”

    mais respeito, oh bécula! o soares passou pelo tarrafal e não o calaram, portanto não é uma pindérica polícia sinaleira de ortografia que o vai mandar parar. se andas aqui a cagar insanidades, bem lhe podes agradecer a liberdade de expressão e outro software da democracia que te permite reclamar e ter direitos, a constituição. se calhar pensas que isso foi obra do cavacal e distribuição do pingo doce, mas não foi, consulta o folheto da semana e vais ver que não consta, só pescada e carapau.
    http://pdflipbook.pingodoce.pt/flipbook/SemVI_SegII_III/index.html

  14. Ó Corbo, ó lucas, é vom sunharre mas é maue irrare, hum? orra, eu cá, num me acarneirru no curral de nanhue partidu, pois tenhu caveça pra pensare e notu que incumodu bocês. Ora volas, si eue falaçe comu seie e cum o que çei, boçês já tabam noqueaute. bá, tomem lá um ançiolítico, acarmem-se, eu só benhu aquie pra inçinarre bóçês a refletirre, como faze Sócrates, tá beie? oqueie.
    cunçelhu: coidadu cum os parexeres do IGNORANTEZE, o gaju é a modus que cumó mito de sisifo, e bocês tameie. oqueie.

  15. o mário suarez é um ezilado de um dus quartiers de Paris, cum a varriga xeia. O cunhale foi o único gaju que arrotou tempu na pildra em prole das suas cunbições, taba irradu mas meresse o raspeito de qualquer sere humano porque ilustroue o que pençaba. o suarez é o gajo da direita que gosta de dizere qué da isquerda. é fiche. hum, é cule. o gaju preocupa-se tantu com o beie istaree dos ótros que prós ladus do campo grande ocupa grande parte da rua, hum. chupialismu save melhore cum faizãoe e beija mãoe e cum a futugrafia da cunstituiçãoe. oqueie.

  16. Querem saber quem é o não vê corno desta merda toda?

    Vejam umas imagens que passaram há uns idas atrás, em que se vê o paulinho das feiras numa sala, cheia de jovens imberbes, todos colados aos computadores…

    estão a visualizar!!!!!!!

    Prontos! É o que tem cara de notário (ia escrever otário mas fica a vermelho e eu não gosto de vermelho nos meus comentários)

  17. “numbejonada” enquanto andou pela justiça ainda lhe dei alguma credibilidade,agora entrou na baixa politica borrou a pintura.alvaro cunhal não lutou pela liberdade,mas por um regime de assassinos.para chegar a secretario geral,traiu Pavel, o mais que provavel sec.geral do partido comunista!fale-me gente seria.mario soares é o homem da liberdade.nunca defendeu o socialismo muito menos o pró sovietico, mas a social democracia.aproximam-se as eleiçoes e os que puseram passos coelho no poder pelos vistos voltaram à blogosfera!

  18. Caro FiFi, é V. Ex.ª. dono do seu pensamento, mas não queira impôr-se aos Outros. A minha opinião sobre Mário Soares é apenas uma: um indivíduo da DIREITA, que gosta de dizer-se de esquerda. Que se mete em processos judiciais, incluindo enquanto presidente, contribuindo para o alarde social. Fê-lo no passado e fê-lo MUITO MAL. Que se defenda ou se tome posição porque se gosta da pessoa, é o direito de cada um. Posicionar-se, contudo, publicamente, enquanto PRESIDENTE da REPÚBLICA, e conhecendo documentos, mas ainda assim acusando indevidamente quem se bate pela HONESTIDADE FÁCTICA é GRAVE .
    No que concerne à primeira parte da minha escrita, é certamente uma opinião que tem o mesmo valor que a de todas. Quanto à segunda parte, não a PONHA em causa.
    Quanto a Álvaro Cunhal, este era aparentemente outro abastado que falava de barriga muito cheia. Cumpriu, contudo cadeia, pelas convições dele.
    É certo que nunca vi nenhum de esquerda partilhar o que tem , em jeito comunitário. Vejo-os é no púlpito em defesa corporativa de uma CRP cada vez mais estranha para o cidadão.
    Não borro pinturas, os tons é que podem não ser entendidos, mas estão no quadro desde sempre.

  19. IGNORANTEZE, pá, a LIBERDADE de EXPRESSÃO foi conseguida à custa de outros, todos guardados em arquivo, visitantes do Tarrafal e neste desaparecidos, alguns deles, com parcos dezasseis anos de idade, que não temiam dizer a sua opinião num tempo em que o ar era de «bufaria». Corrige, assim, mais uma vez a tua doutrina da wikipedia. Tás a bere? Ora baie lerre um pócu, meue.

  20. Porque é que nem se fala da nomeação de Agostinho Torres e do silêncio de António Costa? Valha-me santa engrácia. Acabo de ler uma coisa mesmo forte.

  21. E o Mário Soares apenas quis apelar ao bom senso de Carlos Alexandre. Que se cuide, que cuide da sua imagem e reputação de juiz. Os pasquins é que trataram logo de dizer que era ameaça. Deixem-me rir.

  22. Ó maria já te ristes tudo, hum? ataõe, bá,respirra agora e tenta lá inquadrarre o dispacho do juíze, tá beie? Já que inquadrastes as palabras do douto msuarez, inquadra lá a do ótro taméie. oqueie.

  23. o soares nunca esteve preso no tarrafal, foi deportado para s. tomé, mas para saloios armados em eruditos qualquer merda serve.

    “IGNORANTEZE, pá, a LIBERDADE de EXPRESSÃO foi conseguida à custa de outros, todos guardados em arquivo, visitantes do Tarrafal e neste desaparecidos, alguns deles, com parcos dezasseis anos de idade, que não temiam dizer a sua opinião num tempo em que o ar era de «bufaria».”

    ora aí está um bom exemplo de ignorância, nem o pcp se atreveria a manipular a coisa dessa maneira, apesar de reclamarem o franchising da democracia.
    1 – houve muito comuna no tarrafal, mas a maioria foram anarquistas, sindicalistas e operários.
    2 – os comunas que passaram pelo tarrafal eram os ingénuos que acreditavam naquela porra e foram denunciados pelos camarutas, 1/2 kamarada 1/2 filho da puta.
    3 – a liberdade de expressão foi conseguida no 25 abril com o derrube do regime e não aparecem ex-presos do tarrafal na fotografia.
    4 – a consciência política de um puto de 16 anos é igual à dos putos que se fazem explodir em israel.
    5 – se estiveres interessado em saber como é que coisa funcionava lê “mulheres da marinha grande” da júlia ribeiro e ficas a perceber o markting do pcp.

  24. Ó IGNORATEZE, por favor, ponha a ignorância de lado, pelo menos dois segundos!! Nesse interim, procure uma boa biblioteca e investigue. Sabe, eu não me cinjo aos links da …qual é a fonte? Poderia, evidentemente, dar-lhe um título, com uma boa lista de nomes, idades, época e factos. Naturalmente, com o local. A fazê-lo estaria a dar pérolas a quem, de facto, não vê um chifre à frente. Vá estudar e deixe de ser bobo e/ou fazer prosa « de um eulo». Aproveite e estude Freud. O espelho, no seu caso, também serve.

  25. não gostaste, paciência, coça. gostei particularmente destas 3:

    “Poderia, evidentemente, dar-lhe um título, com uma boa lista de nomes, idades, época e factos. Naturalmente, com o local. A fazê-lo estaria a dar pérolas a quem, de facto, não vê um chifre à frente.”

    oh pázinho, se ligares o skipe talvez veja um par deles. já percebi que és entendido no assumpto e um crente das edições avante.

    “Vá estudar e deixe de ser bobo e/ou fazer prosa « de um eulo»”

    deves tel qualquel coisa atlavessada na galganta, não pelcebi um colno.

    “Aproveite e estude Freud.”

    não me lembro de mijar na cama e nunca tive muito jeito para punhetas. portantes não vejo o alcance da medida.

  26. Ó IGNORATEZE, tu e os teuze acólitos intelectalerdas, num vêm xifre ao pé. Ó cambada, fiquem na ignorância, meues, estudem nos linques pázinhus, qua fotografia fica-bos bem. carapussa tenze tue, o livro tenho eue. fogu, nada pior que um burro armado em leitor. baie dar vanho o mindinho, pá.
    Granda ASNO, confunde Freud com mijo, fogu, nem mereces a minha escrita faborita, pá. Num prasseves nãoe, pá, issu é janéticu, ó diminuido. mas oube, há protezes pá, baie ao Martim moniz e manda fazere. ganda maluko.

  27. oh ambilopes, quanto aos xifres já te expliquei que precisas de ligar o skipe e pores o teu focinho em frente à câmara se queres que eu veja os teus cornos. sobre o mijo tou-me cagando, mas se leres a interpretação dos sonhos o segismundo explica-te. além de cegueta és burro.

  28. Enquanto isto, todos os dias chega uma nova côdea para a gamela do Sol e do Correio da Manhã. Todos os dias, sem falta, fabricam uma notícia manipulada sobre Sócrates. Já toda a gente percebeu que é o próprio juiz que está no comando das alegadas “fugas”, com a Vidal e o Rosário por detrás.

    Nunca houve “fuga” nehuma! Todas as informações publicadas na comunicação social desde Novembro foram deliberadamente por eles fornecidas aos jornalistas do costume para condicionarem o processo e moldarem a opinião pública. Quando acabará esta filhadaputice desavergonhada? Cabrões!

  29. Mário Soares, como todos nós, tem direito à liberdade de expressão. Os juízes que se cuidem!…
    “Moral da história: os tribunais não devem identificar-se com os “poderosos”, antes devem assegurar o direito dos cidadãos a escrutiná-los e criticá-los.”
    Francisco Teixeira da Mota, hoje, no Público.

  30. Para a escola representada pelo pronunciamento do síndico corporativo Mouraz Lopes, segundo o qual para os juízes portugueses serem éticos e independentes [*] é necessário que sejam bem pagos, citando-se em abono dessa sabedoria as tabelas salariais das judicaturas dos mais abastados países do mundo, como se se devesse exigir menos dos juízes do que de miríades de outros profissionais portugueses (imagine-se a classe médica a pedir aumentos sob o pretexto de que não se quer ver obrigada a começar a contrabandear orgãos roubados a pacientes contra sua vontade), a conclusão inescapável é a de que a profissão de juiz, ao contrário de muitas outras, não pode exigir sacrifícios e dedicação especiais que não sejam acompanhados por boas e tilintantes remunerações.

    Bom, se o simpático síndico tem razão, fica por explicar este estranho fenómeno que o texto tão bem sintetiza: «… nunca vi em Portugal um juiz ou um procurador ser incomodado por patifarias cometidas pela organização judicial, muito menos detido. Serão todos assim tão íntegros e honestos? Claro que não. A taxa de delinquência entre os juizes e procuradores não deve ser inferior à das restantes profissões, incluindo médicos, jornalistas, advogados, autarcas, farmacêuticos, banqueiros, polícias, professores e comerciantes.»

    Cada um pensará o que quiser, mas é de facto estranho. Se nem sequer eles próprios se consideram alguma coisa de especial, que se passará então? Envelopes azuis extra-remuneração passados por baixo da barra pelos anjos do Senhor, para assegurar a excelência do serviço?

    Mistério.

  31. [cont.]

    [*] Pelos vistos independentes não dos outros poderes e orgãos de soberania, mas das agruras da modéstia de vida em geral…

  32. IGNORATEZE, cala-te, boue pençare em ti quandu tibereno trono. oube, hoje é fim de semana, meue, e baie ser granzada. oube num pracizas de dizerre que saves marrare, iço já bimus. oqueie, taméie já bimus qués xeio de baziu e cas 3 dimensões num te xegam. ganda asno. coida-te tá beie?

  33. ó julius, fogu, fogu, içu é berdade, é ? denunssia já, mas já mesmu. Oube, baie lá dizer-lhes içu mesmu, pá. açim ganhass tempu.

  34. oh nadabês, atão numbês o inquériptum da PGR a sair de frosquinho pra contentum tuga. numbêsmesmonada! o negócio tá fito meuee. a filhadaputice tambénhe!

  35. ó IGNRANTEZE, pazinhu, já bi que dás prós dois ladus, oube, num há dúbida qués o sarampo deste vlogue. aspirina pra tie num xega, ó abrunhu. mete-te na cama e fica lá até eue dizere, tá beie?

  36. Ó numbêsnada! Que achas disto?
    http://www.jornalacores9.net/nacional/risco-de-forjar-provas-mantem-socrates-preso/
    Eu vou fazer uma denúncia ao MP alegando que tu és terrorista e estás ligado ao ISIS. Estás ver… Assim umas suspeitazitas no estilo dos fachos que, em 1974 e 1975, sempre que passavam por um comunista gritavam: ”Ali vai PIDE!” Recordas-te?
    Vou requerer ser constituído assistente no processo. Estás a ver a cena?
    Ficas em prisão preventiva a levar com listas telefónicas nos cornos enquanto o MP e a PJ não conseguirem provas.

  37. Ó MARIA IGNATIZIA, toma lá em português« mais ou menos »

    Faz isso pois. Paga a taxa de justiça do teu bolso e não peças proteção jurídica, para os outros não pagarem os teus vícios. Depois disso, aguarda, que eu ensino-te in loco algo que já demonstraste não saber e não teres capacidade para acompanhar. Eu só faço exercício no ginásio, preparo-me convenientemente para dar o pontapé na altura certa.
    Oqueie.

  38. Ó Maria, que num és senhorra já se savia, mas taméie num pracizas de te expôrre deça forma, tá beie? tu num penças poize nãoe? oube, eue num çei o que sãoe os teues limites, que num sãoe os meus, ebidentemente, mas ólha só pra tie, e bou dizê-lo muito debagarinho que tu debes muito à inteligenssia: se bês a minha vinda a este mundo pela mesma bitola que tu bieste, tás inganada. mase tu penças ca andam todas na mesma isquina que atua que te pariue? hum? bè lá, num é açim, tá beie.
    portantus, baie lá pagare os úçés nessaçarius pra te cónstituirres açistente, mas abiso-te já, baies perderre, ó rafeirra. oqueie.

  39. Ora bem, para já
    1 – Se o arguido pode forjar documentos que dificultam a apresentação de prova dos crimes que cometeu podemos já ter a certeza que essas provas não existem.
    2 – Perturbação de inquérito é um conceito demasiado vago e subjectivo que entrega a decisão de um juiz a uma certa arbitrariedade. Qual é a investigação que, em teoria, não pode ser perturbada?
    3 – No fim disto tudo, vai ter que estar nalgum lado muito bem explicado qual o facto extraordinário que fez desencadear um processo onde se fazem, por tempo indefinido, escutas a um ex-primeiro ministro que são passadas a limpo nos jornais, antes que se conheça uma acusação.

  40. “… preparo-me convenientemente para dar o pontapé na altura certa.”

    eheheh… ontém acertaste no freud, hoje é mais para o astérix, sapateado. tázaber, oh basófias!

  41. @Maria a melhor parte desse artigo é esta:

    “Além disso, revela a investigação, a resposta ao recurso indica que ainda não foram identificados quaisquer concursos em que o Grupo Lena possa ter sido favorecido, embora se mantenham as suspeitas de que o dinheiro investigado teve origem na empresa.”

    Preso político??? Nahhnn lá agora!

  42. Portanto após 1 ano ( no mínimo!) a escutar o homem e mais metade do PS no decorrer do processo, e depois de o encarcerarem durante vai para 3 meses, lhe vasculharam a vida toda desde a mãe até à cor das cuecas, pergunta-se:

    1- Quanto dinheiro e de onde veio? Não se sabe.

    2- Que negócio motivou o acto de corrupção? Não se sabe.

    3- Em que data? Não se sabe.

    Está tudo dito! Se isto é justiça, vou ali e já venho!!

  43. o jornal “i” foi uma invenção do grupo lena juntamente com o martim avilez certamente para apoiar o governo do sócras. tou admirado como é que ainda não botaram uns exemplares no processo para justificar a troca de favores.

  44. Ó marria, éze burra, mas burra a balere. Oube tu saves lere, ó rapada de neurónius, hum? Baie la´cunstituir-te açistente, ó patarreca, bá baie, é fácile, pá, depois bais berre o qué vom prá toçe. farta de lebares pontápés aquie tás tue, sua ganda burra, fogu, fogu. oqueie.

  45. IGNORANTZIA, tenhu acertadu em tudo, meue, mas tue és mais burrinho cu jumentinhu. gandas tótós, bá, bão baterre cum a cabaça na parrede, bá. oqueie.

    Leão, Leão, o teu ão combina bem com o meue rezultado da graozada. tás a bere, a gente pucha a água and move on, tás a bere? a stuas praguntas, pá, cunta aí, sãoe pragunta mesmu, hum?
    oqueie.

  46. Bamus fazere uma rumaria a Ébora, ótrabez? hum? As biagens abreu tãoe dispunibeis. Lebamus o Arraúju e faezemus todus brainstorming.bá, prezizamus todus de fazere um nobo articuladu, tá beie? eue tenhu umas idéas, mas parrece-me que já étarde demaise, mas bá lá, boue dizere a primeira: calem-se todos e digam ao 44 pra ficarre caladu. oqueie, prontus, boue dizerre a segunda, ele ca culavorre cum a justiça, e ca pessa mais uns guardas pró guardare. e que dice de recevere bisitas deles.
    hum, taméie debe mudare de adibogadu, fogu, pá, procurre um cauzidicu ligadu a causas publicas unestas, pázinhu. ganda burro, ó 44, pá, pensa, meue, pensa.
    oqueie. comprimentos a todus os meus fanzes.

  47. Excelentíssomo Senhor Numbênada.

    Tenho andado por aqui a ler estes comentários, porque estou a fazer um estudo de investigação acerca do uso e implantação do Acordo Ortográfico nos hábitos blogueiros.
    Peço-lhe, primeiro que tudo, autorização para usar no meu estudo os seus comentários, para ilustrar não só o uso do AO mas também para documentar os bons hábitos blogueiros.
    Dada e confirmada a sua autorização gostava de lhe colocar uma questão prévia.
    O Excelentíssimo Senhor conhece esta rapaziada toda? São amigos de longa data? É por isso que ninguém lhe dá uma estalada quando, sempre que não tem razão, a bem dizer sempre, vem aqui a couce e a pontapé?
    Muito obrigado.
    MCN.

  48. Chelentíssimo MCN
    Cungratulu bocelência pur lerre os meuze umildes postes nesta blugusfera.çinale que me dá impurtãnssia. Ovrigada.
    Num teie a minha ótórizassãoe pra me uzare no bosso istudu, purque iço serria ignurarre Ótrus que sãoe vons izemplus da savedorria ca pruliferram na blugusfera, a saverre, a marria da patarreca, a birjem ufendida, o bebadu de serbiço e pur todus, o ignurateze, e Ótrus acólitos dótorados no mito do Sisifo e no soneto da Cagada.
    Quanto á questãoe prébia, num cunhesso nenhum dos gajus supra rafarridus, evibentemente que nãoe me doue cum trauliteiros de voz asnada. Mas cumo taméie tenhu bom pé e maõe, pralém de caveça, nenhue dos asnus satreberia a levantar-me a pata. Se forrem tão fracus cumo sãoe na iscrita, vasta um arr meue prós põr rasteiros a lamberre-se, se me fasso intenderre.
    Sugiro a bosselencia que retome os cursos dadus pelo istadu protugues para aprenderre a lere e analizar as cousas e puderre concluíre. Abiso-o que já conduzie burros à nora, eue ia atrás com um pau e o burro à minha frente, puxando água do poço segundo as minhas instruções.cuntinue a lerre-me.
    comprimentus

  49. E assim sendo, Vossa Excelência não quer conhecer o meu pé? Posso enviar-lhe uma foto do meu burro, não querendo o pé.
    Tenho mais uns aprestos, também cordiais.
    Disponha sempre.

  50. Aproveito para lhe contar uma história cá da terra.

    Meteram-se os compadres Toino e Jacinto numa altercação por causa de um burro. ‘’O burro é meu!’’ dizia o Toino. ‘’O burro é meu!’’ dizia o Jacinto.
    A coisa andava assim, até que, perdida a paciência e os bons modos, gritou o Toino: ‘’Segurem-me se não eu mato-o!’’
    Saíu o burro do seu silêncio e, com voz de ‘’faz de conta’’, respondeu: ‘’Não vejo aqui ninguém para o segurar.’’
    Foi-se o Toino aos lombos dele com um pau e vai de zurzi-lo. ‘’Estás a ver? Foi a tua sorte!’’
    Deu-lhe tantas que o burro ainda agora aqui passou, a galope e a gritar. Atrás dele, vinha o Jacinto que gritava: ‘’O burro é meu! O burro é meu!’’

    Moral da história:
    O burro é teu, o pau é meu.

  51. chelentíssimo manuel de castru punes
    toma aí pra bocê

    Coração de bagabundo bate na sola do pé,
    e é invejoso de ralé,
    a esses eu digu
    Skate na veia e pau no cú dos “mané”.

    Num acuze o toque de burro
    Que lhe fica male pelo qui é
    Deicha lá ó mané
    Guarda o pau pró teu pé.

    Oqueie.

  52. Muito bem, tem veia pró soneto.
    Mas excedeste-te de novo.
    Vou indo. Vim aqui só para ver se tinhas cara.
    Agora, até ao meu regresso.

  53. É assim que eu imagino o Carlos Alexandre, quando não sai no Correio da Manhã com umas diligências às quintas feiras.
    Um blogueiro coberto por anexins, a correr os blogs da oposição com paleio de chacha, a ajavardar posts para desviar as atenções e a relatar à polícia os resultados, para administrar a agenda das escutas e da espionagem electrónica. Quando regressa ao campus da justiça diz que andou a fazer umas investigações. É por isso que os processos não avançam. Investigar na internet dá nisso.

  54. Ò manele de castru prunes, oube, o burro éze tu que te axas mais isperto que eue. pois pença o ca quizeres pázinho, ca pençare morreue um burro, tás a bere. manda lá os teus paleios doutos, meue, qué pra medirmus com os meues que tu dizes da xaxa, tá beie? beie, já bistes caté aquie tenhu assertadu em tudo. oube, num querres fazerre brainstrorming cumigo, hum? não?
    oqueie, ebentualemente boue falarre cum a pulissia, masz quale? manda aíe, ó Prunes, talbez uma istórria da tua terra majude, hum? oqueie.
    oube o teu nome é bué dengraçadu, bê só: mcp, manel cheio de prunes, lole, lole, toma aí acousa in ingaleze, o manel é full of prunes. comprimentos, ó prunes.

  55. ó feijoadas, és um triste. Argumentos ZERO, só debitas insultos de feira mascarados por esse número circense de escreveres como um atrasado mental.
    Já reparei que quando te irritas escreves como um atrasado mental à mesma mas deixas de dar erros gramaticais.
    É como os gagos que deixam de gaguejar!
    Não te esqueças de alertar o médico para esse facto!

  56. ó liãoe da istrela IGNORANTEZES, eue num mirritu pázinhu, tá beie? num digu palabrões, nem xamu nomes a ninguéie, eue só riajo, tá beie? ovrigada pur me lerres. ó piçuale, fogu, eu debu terre alguma cousa que bossês num teiem, , fogu, fogu, num á hum dia questes gajus num me digam algu. oube, ó lião, baie à erbanária e cumpra uma mezinha prá dor de cutobelo, tá beie?
    comprimentus.

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