O “nacionalista” Mário Machado apresentou uma queixa-crime contra José Sócrates. De acordo com esse cabecilha neo-nazi, o detido de Évora violou o segredo de justiça quando respondeu às perguntas da TVI, nomeadamente por se ter pronunciado directamente sobre o processo.
Ora aqui está uma excelente deixa para os nossos magistrados se sentirem mais à vontade em castigar Sócrates por ter ousado defender-se. É o povo que pede, meus senhores. É a fina-flor da nacionalidade que exige que se faça justiça.
ora aí está um gajo interessante para o tex investigar donde vem o dinheiro para estas iniciativas.
Que o perfeito ariano se una ao mais que perfeito juiz !
O Machado e o seu capacho das revelações (lembram-se da materialização na soleira da porta das «provas» que os milhões — de escudos — do tio eram do sobrinho?) podem ser cómicos, mas convém aqui fazer uma pequena pausa para reflexão, a propósito de vergonhas como esta, que nunca mereceram atenção alguma, a não ser do género da dos ataques a Marinho e Pinto pela sua visita ao dito Machado na cadeia :
Negacionista alemão perseguido na Alemanha por crime de pensamento deportado de Portugal
Um nacional-socialista a apresentar queixa de um socialista.
Tem de haver um pacto de entendimento entre socialistas.
lá vem o povo ser a pseudo-estatística de expressão. ai!, ui!, sinto-me caluniada! :-)
É interessante, aliás, sublinhar a passagem do artigo onde se diz que «[o advogado] recordou ainda que Mário Machado, que cumpre uma pena de 10 anos de prisão no Estabelecimento Prisional de Alcoentre, foi impedido de dar entrevistas e de ter uma defesa pública, argumentos que invocou para impedir que outro recluso (neste caso, José Sócrates) possa beneficiar de um tratamento diferente».
Não é caso para grandes brincadeiras, mesmo que a brincar se possa aprender (esperanças!…).
O problema do «Maori» Machado [*] é que se julga vítima da suposta corrupção do 44, desejoso de calar as «revelações descobertas debaixo do capacho», quando o problema número um de corrupção deste país não é o dos políticos em si (muito menos ainda o de políticos honestos como, até prova em contrário, o prisioneiro político de Évora) e sim o da politização da justiça, agravado por uma séria deficiência em matéria de juízes decentes dispostos a pôr ordem na sua própria casa e a combater a escumalha judicial dos sindicatos e do show-business televisivo .
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[*] É esta gente neófita ignorante, paradoxalmente residual da mais cartaginesa derrota histórica de sempre, que dá mau nome ao revisionismo do complexo histórico da Segunda Guerra dos Trinta Anos de 1917-47 e religião holocáustica resultante. Mas isto é um simples àparte sem relevância para a matéria em questão, que é a dos direitos civis de todos e cada um.
Concordo com o Mário Machado.
Outro assunto, há anos deram direito de antena ao cretino do Sócras (para se defender num canal pago por todos nós), agora ele acha que tem direito a tudo…
(Atensão, abomino as fugas de informação, deveriam ser punidas até ás ultimas consequencias…para toda a gente. Mas isso é outro assunto).
SA
Que tem de novidade? A denúncia que levou à prisão de Sócrates também partiu de M. Machado.. Éóbvio que o homem colabora com o MP, resta saber quais são as contrapartidas.
“De acordo com a interpretação consecutivamente difundida pelo SOL e pelo Correio da Manhã, as investigações a José Sócrates iniciaram-se, ou organizaram-se em torno de tópicos concretos, quando o presidiário neo nazi Mário Machado apresentou ao Ministério Público uma denúncia relativa aos negócios alegadamente ilícitos da família de Sócrates, um tio e dois primos.
Parece nunca ter sido dado por provado ou sequer fundamentado que os negócios da família de Sócrates tenham em algum momento disfrutado do benefício de José Sócrates ou ‘’vice versa’’. Existe de resto uma fábula que sintetiza o estado de espírito que subjaz a essa forma de, na ausência de outros argumentos, transferir para o filho a culpa do pai ou daquele para este.
Também nunca foi provado que os negócios dos tios e primos de Sócrates fossem ilícitos. Só o seriam se, enquanto titular de um cargo público, José Sócrates tivesse beneficiado dos negócios ou os negócios tivessem beneficiado de José Sócrates.
À medida que os tópicos das suspeitas que os super magistrados têm revelado através da comunicação social se vão desmantelando, os super magistrados vão sussurrando uns disparates acerca do segredo de justiça, mas nunca desmentiram ou confirmaram qualquer informação confidencial difundida pela comunicação social, nem a sempre alegada fonte, o Ministério Público ou os investigadores. Se a justiça e os super magistrados saem desta história contaminados, é porque quiseram ser contaminados.
“Estava em casa, tocaram duas vezes à campainha. Quando abri a porta, vi um cobertor. Desenrolei-o e lá dentro estava a documentação. Se for chamado, será isto que direi na Polícia Judiciária.” Esta é a forma como Mário Machado narra o episódio que lhe colocou nas mãos o indeclinável dever de revelar os negócios da família Pinto Monteiro. Um imperativo de consciência que lhe custou a liberdade condicional.”
o julio de serbiço axa ca defeza se debe fazerre em prassça púvlica e nãoe nus trivunais, com o auçíliu dos técnicus da justissça bloguistass, oue çeja, os julius cumu o de cima, hum.
Ó feijoada: vai catar pulgas…
Continuas esperançado que alguém te ache piada?
Trata-te, pobre.
jonass, baie cumerre pintelhuse e dasentope a via, faze favorre.
Não vês realmente um boi à tua frente, Numbejonada. Atacado todos os dias na praça pública por fugas criminosas de informação, toleradas por juízes e procuradores, Sócrates tem TODO O DIREITO de se defender delas também na praça pública. Além do mais, as fugas de informação são cozinhadas, mostrando do processo apenas o que lhe interessa publicitar e escondendo o resto. É uma manipulação abjecta e criminosa, com que tu, pelos vistos, estás de acordo.
július, eu bejo çim, tu é ca num bês, a politizaçãoe du prussessu é faita pur gajus cumu tue, e iço prajudica o 44, pá. oube, a defeza fazz-se nu tribunale, pá,num é cá fora, meue. o socrash, dabia pençare malhorre, ficare caladu, aguardarre a acuzaçãoe, meue. oube ele num teie de prestarre contass à prassa púvlica pá, é ao trivunale, taás a berre. num ma ponhass a falarre beie, pá, quer benhu aaquie livertarre o meue idioma, caragu.
Tive de partilhar este. Penso ser preciso respeito também por quem se mantém neutro, o que não significa que não se apoie uma determinada causa. Não é preciso ter votado em Sócrates ou ser do partido para denunciar a obscenidade e o modus operandi da justiça neste caso específico. É por isso que esta isenção pode valer-lhe antipatias da parte dos apoiantes de Sócrates mas é a mais honesta e admirável.
http://transparente.blogs.sapo.pt/jose-socrates-ou-carlos-alexandre-cara-33565