Recomendo dois artigos sobre a vacina Sputnik V (o V é de vacina), que os russos anunciaram em meados de 2020, antecipando-se às grandes empresas farmacêuticas ocidentais. O cepticismo, quase escárnio, com que essa notícia foi então recebida nos presunçosos media ocidentais, está agora a ser substituído por um acolhimento mais favorável, mais humilde e mais racional.
O primeiro texto é uma coluna de Luís Delgado na Visão, quase telegráfica, mas cheia de fé na vacina russa: “A Sputnik V é que nos vai safar”. Apenas recomendo essa opinião ou fezada porque é raríssimo os jornalistas portugueses, amestrados para desconfiarem da Rússia e da China, falarem sobre a Sputnik excepto para alimentar as maiores dúvidas. Os correspondentes em Moscovo dos media portugueses (actualmente creio que só há um) não vão, em geral, muito além de falar mal do czar, que é o que se espera deles.
O segundo artigo é um texto muito informativo, diria mesmo suculento, do correspondente em Moscovo da revista The New Yorker, o jornalista americano Joshua Yaffa, O artigo intitula-se “Five-Month Plan” (brincadeira com os planos quinquenais soviéticos) e saiu na New Yorker de 8 de fevereiro. Relata a história, para nós basicamente desconhecida, do épico desenvolvimento da vacina russa em cinco meses. Para esse fim entrevistou cientistas, investidores e gestores e visitou os institutos e laboratórios envolvidos na preparação e testagem da vacina. Yaffa tem um excelente conhecimento da Rússia de hoje e do putinismo, sobre o qual publicou um livro em 2020, Between Two Fires. Um interesse suplementar do artigo é que o jornalista, que não tem qualquer simpatia por Putin, levou a sua ausência de preconceitos ao ponto de se fazer vacinar com a Sputnik. O médico que o vacinou, sabendo de quem se tratava, ficou tão surpreendido que lhe deu os parabéns e um diploma.
É comum essa atitude de escárnio em relação à Rússia.
É comum o insulto aos dirigentes desse país, em especial a José Estaline. O homem que levou a Rússia a enfrentar e destruir a besta nazi. Durante 4 (quatro) anos foi o único país da Europa que afrontou,e venceu, Hitler no terreno.
Os outros aliados andavam pelo Norte de África e pelos largos oceanos, de 1940 a 1944.
O nariz com que ficaram mostra quais os dilemas que os afligiam-
Uma vacina eslava ? Ora,será boa para renas e mujiques… gente fina abastece~se em Berlim (do antigamente).
” É comum o insulto aos dirigentes desse país, em especial a José Estaline. O homem que levou a Rússia a enfrentar e destruir a besta nazi. Durante 4 (quatro) anos foi o único país da Europa que afrontou,e venceu, Hitler no terreno.”
insulto é ignorar o pacto molotov-ribbentrop e a intervenção americana. deves pensar que comemos gelados com a testa e que estaline é uma marca de cornettos russos.
Cornetto (de morango) :
Dunkerque, foi o local de onde foram retirados os últimos soldados ingleses que estavam no continente europeu. Tal aconteceu em Maio de 1940.
Americanos e ingleses só voltaram ao continente europeu em 6 de Junho de 1944,o festejado dia D.
Nesses 4 anos de intervalo foi José Estaline e o Exército Vermelho que tiveram de tratar do assunto.
A História e a cronologia da 2ª Guerra Mundial podem ser desagradáveis para alguns.
“Americanos e ingleses só voltaram ao continente europeu em 6 de Junho de 1944”
Por acaso, não foi bem assim.
É que a Itália é parte do continente Europeu, e….
Em 10 de Junho de 1943 os aliados invadem a Sicília, ilha que como sabemos faz parte da Itália.
Em 3 de Setembro de 1943 começa a invasão da Itália continental.
Em 8 de Setembro de 1943 entra em vigor o armistício entre os aliados e os italianos.
Em 17 de Janeiro de 1944 inicia-se a batalha de Monte Cassino, que durou até 18 de Maio desse ano.
Em 22 de Janeiro de 1944 começa a batalha de Anzio e Nettuno, também conhecida por Operação Shingle, que durou até 5 de Junho do mesmo ano.
São apenas alguns exemplos de que quando se dá o dia D, os exércitos aliados “pastavam”, havia já um ano, no continente europeu.
“Durante 4 (quatro) anos foi o único país da Europa que afrontou,e venceu, Hitler no terreno.”
Também não foi bem assim.
“Os outros aliados andavam pelo Norte de África e pelos largos oceanos, de 1940 a 1944.”
Pois, a afrontarem e a derrotar Hitler no Norte de África, “no terreno” portanto, e a combaterem os japoneses, que de meninos de coro não tinham nada.
Quanto ao tio José, aliado, aliado, só a partir de 1941, quando o herr Adolfo se borrifou no pacto (de não agressão) Molotov-Ribbentrop e lhe entrou pela casa dentro como cão em vinha vindimada, a 22 de Agosto de 1941.
“A História e a cronologia da 2ª Guerra Mundial podem ser desagradáveis para alguns.”
claro que são. o estaline tinha um pacto de não agressão com o hitler, juntos invadiram e ocuparam a polónia.
“Nesses 4 anos de intervalo foi José Estaline e o Exército Vermelho que tiveram de tratar do assunto.”
o estaline não tratou de nada, foi invadido e foi recuando, morreram 40 milhões de russos e quem parou os alemães foi o inverno. não foram 4 anos, a invasão alemã começou em junho de 41.
Duas Braças, não estás certamente à espera que o porcalhatz saiba alguma coisa de “aritmética” da II Guerra Mundial, pois não? É coisa que não se ensina na suinicultura, onde nada se aprende sobre a diferença entre 24 a 26 milhões de mortos soviéticos (dos quais 9 a 11 milhões militares) e os menos de 419 mil mortos americanos (incluindo civis), sendo que os camónes que morreram no teatro de guerra europeu não chegaram a 300 mil.
Mas, enfim, que porra valem 24 milhões de eslavos sub-humanos ao pé de 300 mil camónes espadaúdos quase-quase-quase arianos, com a óbvia excepção de uns quantos pretos a quem os branquelas do “Nação Excepcional” concederam, magnanimamente, o direito de combater o humanista Adolfo em unidades exclusivamente pretas… mas com oficiais brancos, é claro.
Quanto ao Paizinho dos Povos, tenho as minhas reservas em relação aos seus méritos. Se a partir de determinada altura da condução da guerra e no desfecho final teve inquestionáveis méritos, o mesmo não se pode dizer do início, quando as tropas alemãs entraram por ali adentro como faca em manteiga derretida, resultando em centenas de milhares de soldados soviéticos mortos ou capturados pelos alemães, acabando a maioria por ser depois também morta. Até ao dia da invasão nazi, Estaline desvalorizou sistematicamente as informações que os serviços secretos soviéticos lhe faziam chegar, dizendo que eram influenciadas pela propaganda britânica para o convencer a abrir uma segunda frente a leste, assim permitindo ao Reino Unido enfraquecer a fortíssima pressão alemã que então sofria.
Há um livro muito interessante do polaco Leopold Trepper, judeu e comunista, que faz alguma luz sobre o assunto e não é nada meigo para com Estaline (“O Grande Jogo da Espionagem, Memórias do Chefe da Orquestra Vermelha”, Portugália Editora; julgo que há uma reedição fac-similada, ou então encontras num alfarrabista).
Antevendo como inevitável uma guerra provocada pela Alemanha, que já então considerava (e toda a gente o sabia) a União Soviética como inimigo principal (e a destruir), o general Berzin, chefe dos serviços de informações do Exército Vermelho, encarregou em 1937 Leopold Trepper de organizar na Europa (então ainda em paz) uma rede de informações que seria activada apenas em caso de conflito. Prevendo que, depois do início deste, a rede teria enormes dificuldades de apoio logístico e, principalmente, financeiro, foi decidido criar, simultaneamente como esqueleto e como cobertura, uma rede de empresas (nomeadamente de import/export) que, na sua actividade empresarial normal, gerariam lucros, lucros esses que financiariam a rede de espionagem e lhe confeririam uma flexibilidade e autonomia logística que uma dependência exclusiva de Moscovo não permitiria, tornando, além disso, as ligações à União Soviética mais difíceis de detectar. Além disso, e principalmente, a actividade comercial das empresas daria cobertura às deslocações dos seus gestores e trabalhadores em actividades de espionagem.
Entre milhares de informações fornecidas a Moscovo por aquela que ficou conhecida como “Orquestra Vermelha” estiveram as que davam conta das movimentações da Wehrmarcht e SS que indiciavam, sem margem para dúvidas, a iminência da invasão alemã. Uma das últimas comunicações, inclusivamente com o nome da operação (Barbarrossa) e o dia da invasão (22 de Junho de 1941), insistia na confirmação de informações anteriores e chegou a Estaline em 20 de Junho (dois dias antes), merecendo do georgiano Zé dos Bigodes a seguinte reacção: “Admira-nos que um veterano da informação como Trepper se deixe influenciar pela propaganda inglesa. Pode repetir-lhe a minha convicção: a guerra no Leste não rebentará antes de 1944.”
Depois, foi o que se viu, sendo que a recuperação e, finalmente, a passagem à ofensiva e a vitória final tiveram um custo que as balanças dos porcalhatz deste mundo não sabem, nem querem, medir.
No teatro europeu da II Guerra Mundial, há dois povos pelos quais tenho um imenso respeito, porque foram a espinha dorsal na travagem da arrogância e barbárie nazi: os britânicos e os soviéticos. Não esqueço jugoslavos, gregos e outros, mas é para com a URSS e a Inglaterra que temos a maior dívida de gratidão, pois nunca vergaram a mola. Os americanos foram muito importantes em apoio de equipamento militar, por exemplo, e logístico, mas para esse apoio não foram de somenos os cálculos para o pós-guerra, nomeadamente para garantir e fidelizar clientes e mercados, além dos cálculos geopolíticos motivados pelo papão do comunismo.
Elementar, meu caro Watson:
https://www.rt.com/russia/515228-borrell-visit-west-integration/
Uma única adenda :
Referi- me ao continente europeu
A Sicília há algum tempo que é uma ilha.
Se queres retirar 2 (dois) meses aos quatro anos que indico, leva lá, para maior glória dos que chegaram por último .
quem derrotou os alemães na russia foi o inverno e os aliados só travaram o hitler com o auxílio dos estados unidos. o resto são tretas para alimentar o folclore das grandes vitórias do comunismo, a indústria das medalhas, o comércio das condecorações e o egocentrismo do camarada kamachove que é bom a pingar propaganda vintage oficial subiética e fotoxupar realidade que lhe faça sombra.
portantes podes coçar-te, rebolar ou fazer o pino que não alteras o que se passou nem ressuscitas os 7 milhõezitos de mortos, coisa pouca, que o compadre estalino contabilizou à época. os 20 milhões que faltam devem ter sido incluídos na rubrica de saneamento político.
A Russia tinha era fome e miséria. Os EUA , apesar da neutralidade, apoiaram a Russia com envio de material de guerra e viveres.
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Lend-Lease
A Rússia, com astúcia, soldados,ciência, heroísmo e tremendo sacrifício, aguentou o ímpeto das forças nazis que ninguém incomodava no continente europeu durante quatro anos !!!
No seu avanço para Ocidente ,parou em Berlim, ao contrário dos Czares que ,por hábito, paravam em Paris !
Até nisso José Estaline foi magnânimo !!! O papel da Rússia na 2.a Guerra Mundial, para quem não for tolo, é claríssimo.
Na última vinda ,em armas, do Czar a Paris,lembro que a França estava em guerra com a Rússia , mas ,para resolver o problema da Comuna de Paris o putativo imperador francês fez as pazes com a Rússia e convidou-a para esmagar os comunards !!?
– Maldito proletariado !!!
Os Russos ficaram em Berlim porque foi o acordado em Ialta. Se houvesse sido outra a partilha da Alemanha nem lá entravam, embora os aliados não estivessem muito interessados em banhos de sangue, como foi a batalha de Berlim. Bastou-lhes Dresden. Ainda assim houve uma diferença, os aliados foram um exército libertador, os Russos um exército punidor e vingativo.
Arre Mundo!!!
Então não me esqueci que aqueles soldados do Exército Vermelho que foram erguer a bandeira da União Soviética no cimo do Bundestag em Berlim, com muito bons modos pediram licença aos outros Aliados para subirem ?
Tenho que ver como a realidade foi, nos documentários neutros do Odisseya, e deixar-me de livros de História
“A verdade é só uma! Rádio Moscovo não fala verdade!” Assim perorava incansavelmente a patriótica cacofonia radiofónica do botas de Santa Comba.
Tal como o botas, seu pai espiritual, o criptonazi parvalhatz, pide incansável da pensância alheia, arrepela-se todo e persigna-se freneticamente à simples evocação da Moscóvia. Para o camisa-castanha parvalhatz, aka cretinatz, aka porcalhatz, nunca em tempo algum a heróica nação ariana, a raça superior, a gloriosa promessa de mil anos, poderia ter sido derrotada pela ralé sub-humana eslava. Tão funesto desfecho, tão dolorosa infelicidade e injustiça histórica, podem apenas ser explicados por um malfadado arrefecimento global local, antevisão dantesca do global global actual, valha-nos Santa Greta, livrai-nos do mal!
O pide porcalhatz odeia a diferença, a dissensão, a dissidência, a divergência. À falta de uma António Maria Cardoso para pregar o pensamento único da cartilha dos donos, à falta de um Tarrafal ou de um Auschwitz para despejar judeus, comunas e outros impuros, o chihuahua parvalhatz, o pide de terceira escarralhatz, passa os dias, as horas e os minutos espreitando, escondido atrás do arbusto, sempre à procura de uma oportunidade para, com uma rápida corridinha, alçar a perninha para mais uma mijinha nos pantalones dos infiéis do pardieiro. E ala que se faz tarde de novo para trás do arbusto, antes que lhe dêem um biqueiro no cu.
Oremos.
Barack Obama, saudoso droner-in-chief do império do bem, em 16-12-2016, sobre a execrável Moscóvia:
“They are a smaller country, they are a weaker country, their economy doesn’t produce anything that anybody wants to buy except oil and gas and arms. They don’t innovate.” Ámen! Aleluia!
https://www.politico.com/story/2016/12/obama-russia-weaker-country-232759
From Moscóvia with… whatever they have to give.
https://youtu.be/oLaZpm2MD40
Coisas que só acontecem na Moscóvia:
https://nypost.com/2021/02/11/cuomo-aide-admits-they-hid-nursing-home-data-from-feds/
o camarada kamashov entrou em transe epiléptico por causa da sptunik V e começou a arregaçar as mangas para nos vacinar atrás da orelha com as maravilhas tecnológicas russas. preparem-se para um banho de cagarinadas, kamoves, antonóvios, kalashnicouves e putinadas. não sei se é falta de noção, de ignorância ou das três juntas.
A União Soviética teve na 2ª Guerra Mundial 26.600.000 mortos, dos quais 12.000.000 soldados
O Reino Unido teve nessa Guerra 383.000 soldados mortos.
Os USA tiveram,nas várias frentes 407.000 mortos.
Quem quer menosprezar o contributo de um povo pela Liberdade, devia ter vergonha na cara!
“Quem quer menosprezar o contributo de um povo pela Liberdade, devia ter vergonha na cara!”
queres dizer que o estaline contribuiu com mais mortos pela liberdade que os aliados deveriam ter vergonha na cara por morrerem menos. estranha forma de contributo e congratulação pela morte de 26 milhões de famintos e descalços armados de foice martelo contra 3.400 tanques, 2.700 aviões e artilharia a granel. aquela invasão foi um massacre do povo russo e transformar isto numa gloriosa vitória é demência. no futebol quem ganha é quem marca mais golos e nas guerras quem mata mais, depois há os comentadores, analistas e especialistas que cagam as mais variadas opiniões de acordo com os interesses pessoais.
segundo o zé milhafres, que fez a 4ª classe na rússia e é correspondente de cenas políticas para a pacóviolanda, o número de mortes russas na grande guerra ultrapassa 0s 40 milhões. podes aproveitar este número para a tua tese de índice de liberdade/m2*.
* morto ao quadrado
Canalha será quem não saiba avaliar a heroicidade de um povo vencedor !!!
O desfile da Vitória, todos os 8 de Maio tem uma importância como nenhuma outra data ,na pátria russa !
Por qualquer razão os outros beligerantes não lhe concedem tal gabarito. Até se atrevem a sugerir que o desfile militar russo do dia da Vitória é uma exibição despropositada de força. É a demonstração que carnificina como a vencida, jamais será repetível
A derrota total nazi é um marco na História da Humanidade.
“Canalha será quem não saiba avaliar a heroicidade de um povo vencedor !!!”
qual heroicidade? práticamente foram fuzilados, portantes são mártires e heroicidade só se forem as basófias do zé estaline à espera que o boletim mentirológico fizesse qualquer coisa.
“O desfile da Vitória, todos os 8 de Maio tem uma importância como nenhuma outra data ,na pátria russa !
Por qualquer razão os outros beligerantes não lhe concedem tal gabarito. Até se atrevem a sugerir que o desfile militar russo do dia da Vitória é uma exibição despropositada de força. É a demonstração que carnificina como a vencida, jamais será repetível”
é como o 10 de junho, bom para industria da medalha e comércio da solarine, o sol brilhará para todos nós
“A derrota total nazi é um marco na História da Humanidade.”
para ser total deveriam ter ido todos. 70 anos depois ainda andam aí muitos, cerca de 1/5 milhão em portugal, mas se assim fosse queixavas-te de quê? a vida dos comunas sem nazis é como cão sem pulgas, chata.
Eheheh
Não lhe digas as verdades todas de uma vez só que o Clemente com o desgosto prá próxima ainda vota no Chega. E olha que se o Gerônimo não vende EP’s para a festa deste ano ainda dá cabo da caranguejola.
Hidra de mil nomes, mas sem cabeça:
Julgo que fizeste parte da Brigada Azul portuguesa, que combateu com os nazis, em Estalinegrado. Se não tens as cicatrizes que te dignificariam,tens,por certo, os traumas que te cegam. Também António de Spínola ai combateu,esse eterno perdedor, que até na Guiné perdeu, mesmo com a ajuda de Marcelino da Mata, o mais medalhado militar portuguès,ao que se lê.
Que oportunidades perdidas que tiveste! Terias ao menos a força da Vontade?
“Julgo que fizeste parte da Brigada Azul portuguesa, que combateu com os nazis, em Estalinegrado.”
julgas mal. a coisa mais à direita que fiz na vida foram 2 anos de mocidade portuguesa obrigatória aos 11 anos de idade, não entrei em combates e não saímos do liceu, portanto muito longe de estalinegrado.
“Se não tens as cicatrizes que te dignificariam,tens,por certo, os traumas que te cegam. Também António de Spínola ai combateu,esse eterno perdedor, que até na Guiné perdeu, mesmo com a ajuda de Marcelino da Mata, o mais medalhado militar portuguès,ao que se lê.”
não tenho cicatrizes dignificadoras nem tatuagens foleirómilitares alusivas ao serviço militar nas colónias, tenho um averbamento na caderneta militar de 15 dias de prisão por ter andado desaparecido durante a comissão de serviço de soberania no ultramar português. medalhas e louvores népia. não conheci o spínola e muito menos o mata, mas lembro-me duns camaradas comunas me pedirem para comprar uma molhada de “portugal e o futuro” quando vim de férias.
“Que oportunidades perdidas que tiveste! Terias ao menos a força da Vontade?”
resumindo: tu não me conheces, a não ser que tenhas lido um livro chamado “as aventuras de tom sawyer”, como não tens argumentos partes para o ataque pessoal na base da superioridade moral característica do pcp, quem não é do partido é facho, reaça, nazi, insultos à mãe e ameaças que só cumprem em manada à noite se não houver futebol na tv do centro de trabalho. depois queixas-te dos fachos que te dão tanto jeito para “os traumas que te cegam”.
O criptonazi porcalhatz googlou-te finalmente, Langhorne, e, vigarista como é, finge uma familiaridade com a tua obra que o título escolhido prova imediatamente ser bluff. “Milagres” wikipédicos, Marca Duas, não há cão nem gato, vírus ou bactéria que, nos fantásticos tempos que correm, não se miraculize instantaneamente em especialista de tudo e mais um par de botas.
Mas és injusto com o Spínola, Samuel. O homem era um reaça e um anticomunista primário, como o porcalhatz, mas, ao contrário do camisa-castanha de aviário, não lhe faltavam tomates e convicções. O criptonazi parvalhatz é de outro campeonato. Alemão fosse ele, ao tempo da promessa dos mil anos, e o local mais próximo de Estalinegrado a que teria chegado seria o do arbusto germânico atrás do qual se borrava de medo e de onde apenas saía para, aos saltinhos, correr até à delegação local da Gestapo para denunciar mais alguns judeus, comunas ou os raros alemães antinazis que o seu faro de ratazana detectava. Os desgraçados “camaradas comunas” que lhe pediram um dia para comprar uma molhada de “portugal e o futuro” quando veio de férias nunca souberam porque é que os escuteiros da António Maria Cardoso lhes foram bater à porta. Bueno, se andarem aqui pelo Aspirina, ficaram a saber agora.
E como te atreves, Duas Braças, a partir para o “ataque pessoal” ao porcalhatz, caraças? Como te atreves, camarada, a usar um método tão ignóbil, absolutamente vedado ao porcalhatz pelos invioláveis pruridos deontológicos da suinicultura em que chafurda?
Camacho amigo:
Nós , ao que leio, somos amigos da Ciência e gostamos da sua proximidade. Sabemos que ela não dá certezas mas inspira onfiança. Então ,sobre o que a Ciência diz, temos a nossa opinião, que se constrói sobre factos que ela demonstra.
A História é uma Ciência, refutá-la é possível ,mas dá muito trabalho.
O nosso opositor opta por outros métodos. Lá saberá o que pretende.
“Como te atreves, camarada, a usar um método tão ignóbil, absolutamente vedado ao porcalhatz pelos invioláveis pruridos deontológicos da suinicultura em que chafurda?”
não é atrevimento nenhum é a dialética comunista:
inicio da cunversa, fase 1
negar, martelar, reescrever e photoshop
não resulta, que se lixe o assumpto e passa à fase 2
ataque pessoal, familiar ou relações, insinuações, invenções e insultos a ver se cola
continua a não resultar, fase 3
ameaças, denúncias caluniosas, perseguições e outras manhosices internéticas
não conseguiu, fase 4
vítimas do fachismo, da grunhice humana e incompreendidos, mas o sol brilhará para todos nós, dias de eclipse inclusive.
o teu amigo corno comprido percebe, atreve-se porque assim foi educado e acredita em milagres. paciência, é a vida e em democracia há lugar para quem pensa diferente.
tu não entendes nada do que se passa à tua volta porque és bipolar de alta frequência, achas-te um às da cultura wiki, rei da linkagem, valete da informação alternativa, dama da conspiração, dez na inteligência, nove na perspicácia, oito da idiotice, bisca do caralho e por aí fora até gastar o baralho ou chegar ao zero que é o teu valor facial. enfim, um verdadeiro bloco de esterco criado à imagem do missionário anacleto, que gostava de ser primeiro-ministro mas não consegue lá chegar.
entre um original de merda e uma cópia hello kitty é óbvio que prefiro o genuíno cheiro a merda. e mais uma coisa sobre insultos, podes botar listas de impropérios até fundires os fusíveis que para me insultares é preciso pontaria, coisa que qualquer cego te dá lições. agora não te esqueças de botar aí mais um lençol de palermices devidamente linkado com as palermices habituais.
Poesia copypastada:
Vai-te foder, anónimo merdoso e poltrão,
furúnculo pestilento em hemorróida de macaco,
escarro tuberculoso enxertado em cagalhão!
Acaso temos culpa do desgosto que te consome quando te olhas ao espelho?
Com que direito nos obrigas, afogados pela crise,
a gastar o dinheirinho em “Baygon Animais Rastejantes” para lidar com a tua laia?
Que culpa temos nós que para escrófulas da tua raça, parvalhão,
só restasse a licenciatura em vomitório de terceira classe?
De que puta de ETAR fugiste, meu cabrão?
Que o Milagre do Autoclismo se abata sobre ti, coliforme repugnante,
e Nossa Senhora da Santíssima Reciclagem te dissolva no seu seio, dejecto infame!