Dissertação sobre um nome (foto Revista VIVER)
O teu primeiro nome tem, dentro de si, a força da Terra e a graça de Deus.
Ele é, sem dúvida, o nome feminino mais divulgado em todo o Ocidente. Tem a sua origem nas profundezas da língua hebraica mas não se ficou pela Bíblia e pelos Quatro Evangelhos. Está presente na Eneida de Virgílio, no teatro de Luigi Pirandello, nos romances de Tolstoi, nos contos de Pushkin e nas óperas de Mozart. Está junto à Terra e o seu som pronunciado resolve as hesitações nas encruzilhadas sombrias dos caminhos quotidianos. Digo o teu nome e tenho, no momento de o dizer, uma direcção e um sentido. Porque sinto, dentro do seu som, a força da Terra e a graça de Deus.
O teu segundo nome tem, dentro de si, a força da Água e da Natureza. Vem de uma origem duvidosa, envolta na neblina da lenda. Terá sido a primeira mulher, a que saiu do mar e deixou os homens da praia, entre atónitos e cheios de júbilo, aquela a quem chamaram mar yam – gota do mar. Como se essa mulher quisesse mostrar que só há vida na água porque vivemos com a água e morremos quando estamos dezassete dias longe da água. O mistério da vida e os milagres da existência têm uma raiz nessa mulher que saiu do mar e a quem os homens chamaram mar yam – gota do mar.
O teu nome, feito de dois nomes, é uma bandeira feliz, um estandarte de alegria, uma luz que não se apaga. O teu nome, feito de dois nomes, é o lugar ideal para ouvir o som da voz da terra e o murmúrio do mar, o apelo a ficar e o convite a todas as viagens.
O teu nome, feito de dois nomes, tem a dimensão sem medida dos sonhos e a música sem fim de todas as orquestras. O teu nome, feito de dois nomes, Ana Maria.
Ó pá quem é esta? Ó Zeca agora inbentaste outra pazinha? Onde a descobriste? No guincho? carago, carago, ai se a descobristes aí, olha que aquilo ali é a modos que poboado de gajas que confundem o sitio com paragem de autocarro, tás a bere, mas só apanham biaturas ligeiras. Fogo, já não consigo dormir, cum caraças, este gajo já me transtornou o ciclo od binte minutos, eu aqui á espera do sommeil e ó encontrei isto.
Acorda ignatz, bais er de dedilhar na cousa, meu, queu boue acordar tarde e espreguiçar-me cumós gajus do guberno que num fazem nada, meuzinho.
“Terá sido a primeira mulher, a que saiu do mar” dizes tu oh Xico e depois chama-lhe Ana Maria. Qual Ana Maria qual carapuça, pá. A Ana Maria trabalhava na Eva no nº. 2 do Largo Trindade Coelho ali mesmo em frente da Misericórdia. Ela e mais não sei quantas putéfias, a Julieta, a Mafalda e outras.
Agora quem saiu do mar foi uma sereia e essa chamava-se Ester e não Ana Maria. O poeta que não tu, (não és poeta mas pateta), inclusivé lhe dedicou uma quadra que ficou para a posterioridade e essa sim deberias incluir na rebista Ler. É assim:
Tão gorda estava a Ester
que lhe chamavam sereia,
pois metade era mulher,
outra metade baleia!
Tás a ber oh pàzinho destas não fazes tu. Só escreves merdas que não interessam a ninguém.
“… morremos quando estamos dezassete dias longe da água.”
nem os camelos que entram no grande prémio do bahrein aguentam isso, a menos que te estejas a referir à morte por intochicação do pessoal que inala carmo quando estás 2 semanas sem tomar banho. cheira-me que esta conversa é repetida e que já levaste na tromba por isto há tempos. inspirastes-te no marcelo caetano para baptizar a garota e agora andas praì a embrulhar o virgílio e o mozart na merda que fizeste.
Fogo, fogo, eu logo bi que habia merda na cena, logo bi, carago, atão a gaja era a Ester, e ainda por cima, o BRONCO posta uns bestidos de noiba e uns bordados pra dizere ca gaja era prendada!! Qual quê era gorda, andaba no mar e save-se lá com que peixes a dita andou?! Olha cús tubarões e as valeias macho num são brincadeira, dizem queo coiso deles é máiore cú dos burros, bi isso no discoberi xénel.
Oh VOLTAREN a gaja por quem ele batia mais punhetas era, como sabes, a Judite. Mas penso pelas conversas do Xico ela não lhe dava bola daí o Xico enveredar por outros caminhos como o Sporten e o Ózébio que são 2 amores como os do Marco Paulo. Só que se a Judite o mandava pró caraças o Sporten também correu com ele por não saber escrever lá no dito jornaleco do clubio. Quanto ao Òzébio também sei que o mandou pentear macacos.
Agora o Xico voltou-se para o mar mas o gajo, tenho a certeza, não sabe nadar.
O Xico não sabe nadar.
O Xico não sabe nadar.
Nem mergulhar.
O Xico não sabe nadar,
no mar alto e profundo,
quando foi mergulhar
bateu c’os colhões no fundo!
Tá visto.
O CIMENTO ainda não apareceu hoje a cantar loas ao Xico. Será vergonha?
Nah, o Cimento debe andar aos figos lá pelos algarbes e a ber se encontra alguma judite que lhe cante «não mimporto de ser a outra». O tipo é aluno do erasmus da bimbalhice, e debe estar em aiulas.
Bergonha? Hum, lembro-me de um certo probérbio,mas bou adaptá-lo, BRONCO DA BENEDITA, Cães de Caça e amigos dos BRONCO é tudo a mesma raça.
Caraças pá, temos de chamare a equipa du Coustaud pra ir identificar as bolas que bateram no fundo do mar e por lá ficaram ou então a maria Teresa, descoberta pelo POIATA, quela é a agáta cristi e é capaz de descovrire a cousa, se bem queu ache que não há colhões no caso.
Ó Poeta da Treta,
A Ana Maria não estava no 9 do Poço da Cidade (onde também estava a Alice (rainha do chupitanço)?
Sem ser comigo, acho quessas todas tabam no guincho à espera de biatura particular, à beira da istrada. O guardador das charolesas andaba por perto, na mira de arranjar elementos pra uma estória de amor com bestidos de noiba e tapetes da arraiolos
«Como se essa mulher quisesse mostrar que só há vida na água porque vivemos com a água e morremos quando estamos dezassete dias longe da água»
Eheheheh, toca a viver ao pé da água, se tiberem 17 dias longe da água, morrem. E os alentejanos lá bem do interior, cum catano, já debem tar todos mortos, ainda por cima com o gasoile ao preço que tá, fogo, ó ZECA tu és uma pérola,pá.
«Porque sinto, dentro do seu som, a força da Terra e a graça de Deus.»
Ó pá, debes sentir debes, a garça de Deus, atãi«o ali nas portas de Santo antão, onde querias por as tripas de uns filhos da puta (sic) ao sol, hein ó barda?
ehehehehehe, este gajo é mesmo um cromo. Ó ana dos dois nomes, bê os bídeos do tio martins pá, quele ensina-te a num ligares a parolos armados em jentlimenes.
Pois o «ignatz» tem razão: este post já aqui esteve há uns meses. O da Benedita ou está com falta de «inspiração» ou de memória. E, sim, «levou na tromba por causa disso». Conclusão: é masoquista, o gajo! Depois, há o seguinte: «a mulher que saiu do mar e deixou os homens da praia entre atónitos e cheios de júbilo», como escreve o «poeta», não se chamava Maria, chamava-se Afrodite, a deusa Grega. Ou Vénus, a deusa Romana, se quiserem. Conta a lenda que quando Cronos cortou os «abanicos» a Urano e os atirou ao mar, da espuma nasceu a deusa. «Quem te manda a ti sapateiro, tocar rabecão», ó beneditano?!
Oh Jonas essa Ana Maria é outra. Sabes que havia várias espalhadas por essa cidade. Anas Marias, Ivone, Julietas, Zézinhas, enfim, mas no Bairro Alto onde mora o poetaço aquilo eram gajas às molhadas. Agora, não. Parece que o que se vê mais são gajos da EMEL. Pelo menos é isso que o Xico Chouriço diz.
Eu lembro-me que ali ao pé da Barateira, acho que era no nº. 25, as f* eram de apresentação. Entravamos na sala e a patroa ia chamando as moçoilas.
No final, a gente torcia o nariz, a patroa fazia os seus comentários; a menina Alice é um bocado parada mas a menina Clotilde mexe-se muito bem na cama.
Lembro-me que um dia um colega meu não tendo dinheiro disse à patroa:
– Se não se importasse eu ia com a menina e deixava cá o meu bilhete de identidade. Quando viesse pagar levava-o.
– desculpe oh freguês mas nós aqui não temos f*s de identificação.
Tempos, em que o Xico ainda não era nascido ou, então, andava com o ranho no nariz a armar aos pardais.
muito bem, fica.se a saber que o poeta da treta e outros têm mais conhecimento sobre ir às putas (não percebo o extremo pudor do asterico com f e reticências) e reclamam-no com propriedade: ?”‘pera lá, que eu tenho mais historial de putas do que tu, e até havia algumas mais profissionais que outras, que a madama, como eu era habitué, até mas recomendava e havia fiado, dependendo da qualidade e tudo”).
A única consolação é que o Xico, nessa altura, ainda não era nascido, (belos tempos), o que nos permite concluir que estamos perante depoimento de esqueletos moribundos putanheiros com saudades de mofo…(nhec)
ó camarada Edie, bamos lá, e se forem esqueletos, cal é o pruvlema? Tu bais ser sempre noba pá? Ou pensas que o esqueleto é só dos outros? Bai sempre haber putas, putanheiros, e quem queira ser puta e num counsegue por ser tão feia que nem uma tualha ilfiguere lhe consegue esconder o trombil.
Poeta da treta pá, bem contada, bem contada, gustei de te lere, cumo sempre, pá.
Ora aqui bai um poema, um poema, Ó ZECA GALHÃO, às putas da vida, tás a bere, bai sempre haber putas, há as putas de nome, há as putas de profissão, há as putas que travalham e essas gajas, debiam pagar imposto, pázinhos, esse cromo do passos debia tributá-las, pa, atao eu fui à escola, porra e tributam-me as pestanas e os dedos e a cabeça e ás putas do catano, de perna aberta debiam tributar-lhe a pussy, pás.
Ora ai baie:
Poema com putas
Ontem
morreu a puta mais velha
da vila.
Tinha cabelos brancos,
um dente de ouro
e uma foto adolescente.
Nunca reclamou do tempo,
do governo
e do preço das coisas.
Mas, desconfio, tinha desertos dentro de si.
Foi vista um dia
Olhando uma nuvem.
Gostava de um vestido vermelho
que nem lhe servia mais.
Quando ela morreu
dois negrinhos barrigudos
olhavam o incêndio
num monte de lixo.
Dizem que foi a paixão
de um importante político
nos anos 40.
Teve jóias,
roupa nova,
convite pra festas
e pneumonia.
Sobraram-lhe as rugas:
michê de fim de expediente.
Votou em Getúlio
e sempre respeitou a sexta-feira santa
Paixão ela teve duas
Um manco de bigodinho
e um outro que voltou pro Norte.
O esmalte no dedão descascava
Como descascam certos dias
e a gente não vê.
Morreu só
a puta mais velha da vila. E uma doença
que quase a matou. Um cara perguntou
se ela era feliz. Outro, por que não casou.
E ela sabia
que um Domingo
rodeada de netos no subúrbio
é também uma prisão.
Preferiu a cerveja morna
e o São Jorge sobre a cômoda.
Morreu velha essa puta na vila.
Sem saber a idade ao certo
mas dos setenta chegou perto.
Morreu numa tarde anônima
com criança olhando incêndio
e cachorro magro
passeando na vila. Tarde comum
com tédio de vestido vermelho
e de varal de vila.
o mesmo tédio
de que é feita a fúria da primavera
e a esperança das putas.
Marçal Aquino
não percebeste nada, o que apontei é que o argumento de “eu sou melhor do que tu, porque tenho mais experiência de putas” não me serve. Mas percebo que sirva a alguns.
Eu que procurei toda a vida por um homem que me fizesse rir, agora não consigo parar.
Aínda à pouco ia engolindo a placa…
Tás a ber oh edie? Marléne Dietista riu-se que até se lhe via a boca do estômago. Mas olha lá! Quem foi que disse que percebia de putas? Eu disse isso? Tás a ler mal e a precisar de óculos. As histórias que eu sei ou a que eu assisti são poucas comparadas com muito boa gente que as faz pela calada. Lembras-te do Ballet Rose? Lembras-te do processo da Casa Pia? Este não era com putas mas com putos o que vem a dar no mesmo Nem sempre o que parece é.
E tu? Não conheces essas histórias? Mesmo as passadas contigo. Ora conta aí para ver quem tem mais experiência. Não me desiludas.