Os 153 peixes de São Pedro
No Mar de Tiberíades ainda hoje se pescam esses peixes, os chamados desde sempre «peixes de São Pedro» que parecem vivos nas fotografias. Diz o Evangelho segundo São João que o grupo de Pedro não pescou nada numa noite e que, de manhã, Jesus lhes perguntou: «Rapazes, tendes aí alguma coisa para comer?»
Como não tinham nada, Jesus mandou que lançassem a rede para a direita da barca. Pouco tempo depois a rede veio cheia com 153 enormes peixes e, mesmo assim, não se rompeu. Ao saltarem para terra os pescadores viram umas brasas vivas com um só peixe e ao lado um pão. Então Jesus disse: «Vinde e comei!»
Passaram a chamar-se «peixes de São Pedro» porque um deles tinha na boca uma moeda do tempo, um estáter que valia quatro dracmas, a moeda grega de prata e equivalia também a quatro dinheiros.
Foi com especial emoção que descobri esta imagem num livro brasileiro de 1968 editado em São Paulo. Nesse livro se organizam os quatro evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João numa única narração. A capa do meu livro «Mansões abandonadas» editado pela Escrituras Editora no Brasil (São Paulo) tem uma capa muito parecida e isso bastou para me comover.
Penso que os peixes de São Paulo continuam na vida dos pescadores e nas capas dos livros, num percurso paralelo entre a Natureza e a Cultura, entre a água de um Lago que está a 212 metros abaixo do nível do Mediterrâneo e a secretária de um designer brasileiro que não conheço e decidiu a capa do meu livro de poemas editado em São Paulo. Penso e não posso deixar de me comover. Porque a vida é um mistério e não um negócio.
oh meu! tá bom de ver que o designer brasileiro se inspirou na tua conversa “mercado da ribeira” para afinfar com o mostruário da peixaria na capa do produto, assim a clientela sabe ao que vai. ò pensas que o marketangas brasuca ia gastar neuróneo com mongo da benedita? táva a ver que não revelavas o mistério do teu negócio, melhor dizendo: tanta merda para fazeres publicidade a uma edição de embrulhar peixe no brasil. deixa lá, se a grécia voltar ao dracma vendes os excedentes na lota do piréu.
o mongo da benedita dribla o calendário gaspariano fazendo preceder o vinte linhas 790 ao 791 numa homenagem sentida ao tony de matos
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=LOtAfLvhSZo#!
Cada pescador cada mentiroso. E nesta história que o Xico Francisco pretende marrar, perdão, narrar, há muita mentira. Logo os peixes estavam todos à espera de serem pescados, se calhar também foi preciso afastar os peixes para meter as redes dentro de água, as brasas aparecem por obra e graça do espírito santo e o pão foi oferecido por uma dessas organizações da luta contra a fome, cuja carrinha de apoio ia a passar nesse momento pelo cais onde os pescadores se encontravam. Barbeiro sou eu e não tanto como o Xico
BARBEIRO SOU EU E NÃO MINTO TANTO…
Contava um pescador
para um velho senhor,
no final daquele dia:
– Andei a pescar à linha,
três metros o peixe tinha,
mas que grande pescaria!
Diz o outro ao pescador,
eu até já fiz melhor,
por isso não ’tou surpreso:
– Numa noite de Janeiro,
eu pesquei um candeeiro
a petróleo e acesso!
– Eu não acredito nisso,
pois acho muito chouriço,
você é trampolineiro.
– Oh homem! Fique sereno,
se o peixe for mais pequeno,
eu apago o candeeiro!
Ó Zé do Carmo, você nunca comeu filetes de peixe-galo (ou de peixe-de-S. Pedro, como prefere chamar-lhe?
Meu caro Jonas – Não não se trata de nenhuma preferência mas sim de um meu desconhecimento. Já comprei peixe galo no mercado da Ribeira (24 de Julho) mas não sabia dessa particularidade. Obrigado, estamos sempre a aprender. Estamos, é uma maneira de dizer – os cabrões e os filhos da puta nunca aprendem.
tamém comprei peixe galo no mercado da ribeira, vinha embrulhado em páginas das “mansões abandonadas”, cabrões e filhos da puta à parte.
cabrão e filho da puta és tu, ó meu granda bronco da Benedita, pois se tamos fartos de te ensinar coisas, meu espantalho ranhoso e tu nada aprendes e metes nessa caximónia, ó desgraçado. Filho da puta és tu, porque a minha mãezinha não se compararia nunca à tua, só pelo facto da tua te ter parido, significa que não batia bem da bola. ès daqueles a quem sabe bem dar um pontapé na focinha, ranhoso. Vai lavar o cú, pá, pode ser que fales melhor pelo buraco de baixo.
Sou da mesma opinião do Xico Francisco – os cabrões e os filhos da puta nunca aprendem.
Mas isto de falar mal se si próprio eu só conhecia em relação ao barbeiro que dizendo a uns clientes mal dos outros e por este processo dizendo mal de todos (como o Xico) quando se apanhou sozinho na barbearia e já não tendo a quem e de quem dizer mal virou-se para o espelho e disse:
– Tu também saíste um grande filho da puta.
Teria o Xico Francisco frequentado esta barbearia e aprendido com este barbeiro? É que são tão parecidos.
Meu Caro Jonas – faltou uma nota de precisão. De facto cabrões e filhos da puta são uma coisa, uma categoria sem categoria mas os mais desgraçados e infelizes são os que nem sabem quem é a sua mãe. Esses pobres não entram no contexto do que eu lhe escrevi a si mais acima. Não têm categoria para isso.
Olha, olha, ó XICÙ Francisco, a tua mãe deve ter-te cagado pra fora atras da bancada da peixaria, e deixou-te ali ás moscas, por isso, é que a tua categoria é a da MERDA e as mosquinhas inteligentes que tu não aceitas, andam sempre á tua volta, a consumir-te o juízo. Pleos vistos consomem-te, pois até destrinças entre a merda e o cagalhão. Folgo em saber que sabes a diferença entre cabrões e filhos da puta, certamente pela experiência que tens da vida, ó bandalho da Benedita, que te trouxe essa sabedoria de epitologia que te assenta a matar. Infeliz és tu que nem a judite das pernas tortas te deu troco e quanto ás sopeiras que tens apresentado com formato de BI, e cabelinho à Ramones, deves pensar que são o máximo da beleza, mas olha só o teu vómito, hein e ainda não bimos a que tem dois nomes. Cala boca e baie a cumer coubes, pá, pra pensares berde e não bermelho, Ó BENFIQUISTA; CARROCEIRO.