Vinte Linhas 717

Símbolos maçónicos presentes na capa da primeira revista brasileira

Agora que tanto se fala em Maçonaria e símbolos maçónicos, virá a propósito lembrar a revista «As variedades ou Ensaios de Literatura» que foi publicada na Baía (Brasil) em 1812 e 1814 nas oficinas de Manuel António da Silva Serva.

A revista integrava os seguintes materiais: «reflexões, algumas novelas, extractos de viagens, resumo da história antiga, pedaços de autores clássicos quer em prosa quer em verso, anedotas curiosas – tudo, em uma palavra, que pode compreender-se na expressão geral de Literatura». Além de Manuel António da Silva Serva (chegou de Portugal em 1797 e fez da sua tipografia a primeira escola de artes gráficas da Baía) era redactor desta revista pioneira, outro português – Diogo Soares da Silva Bivar.

Este homem curioso escrevia na prisão, atrás das grades, portanto. Nasceu em 6 de Fevereiro de 1785 em Abrantes e morreu no Rio de Janeiro em 10 de Outubro de 1865. Viveu portanto 80 anos e o facto de estar preso não impediu de escrever e até de casar. Tinha sido condenado ao degredo por traição: foi acusado de se ter aliado aos franceses em 1807 na invasão napoleónica. Permaneceu preso na Baía no Forte de São Pedro até 1821. As peripécias são mais que muitas. A condenação ao degredo em África (Moçambique) por suspeição de apoio ao general Junot (duque de Abrantes e governador de Portugal) foi alterada para degredo na Baía e o regente D. João autorizou o casamento de Diogo Soares da Silva Bivar com Violante Céu e Lima em 1812. Seu filho Luís Bivar escreveu que ele era descendente de Rodrigo Diaz de Bivar, o famoso El Cid, o Campeador. Nota final – o príncipe D. João assumiu a regência em 1799 e só se tornou rei em 1816 com a morte da rainha D. Maria I.

10 thoughts on “Vinte Linhas 717”

  1. Oh Olinda não foi nada disso. Estes tipos são uns mentirosos.
    O sujeito tinha um bacamarte enorme porque fazia ginástica sueca e tinha um esquema inventado pelo seu avô para esticar o pénis. Assim, através das grades conseguiu fornicar a mulher. Aqui só para a gente diziam também que ele tinha um grande par de chifres e que o filho não era dele. Histórias. Acho que era filho da maçonaria. Também há quem suporte a tese de que ele não era filho da maçonaria mas sim da marcenaria pois tinha um tio marceneiro (tipo Alfredo) e ela ia lá muitas vezes à marcenaria buscar aparas e serradura. A serradura era para atirar aos olhos do marido traído. Isto era o que dizia a vizinhança mas melhor do que nós só o jcf que é um alho nestas coisas das novelas.

  2. Mas, então, Olinda, não perguntaste- “mas se ele estava preso como fez o filho?”
    Pois só pode ter sido numa versão pimba. Ele chegou-se ao pé dela, através das grades, levantou-lhe a saia e pimba. Lá vai disto!
    Se achas que isto é romântico tá bem prontos! Eu, cá por mim, acho que ele apenas quis esgalhar o pessegueiro.

  3. Ó linda abécula, atão não sabes que a violante, jovem formosa e insegura, foi acometida de grande paixão pelo maganão através do buraco da fechadura da porta do quarto dos fundos do albergue da tia cremilda durante uma saída precária de três dias, pelo S.Miguel, minha nossa.

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