O Bairro Alto em festa de 11 a 18 de Dezembro
Quando um casal (Bartolomeu de Andrade e Francisca Cordovil) aforou em 15-12-1513 vários talhões para construir umas casas na Vila Nova de Andrade (o actual Bairro Alto), estava a ser escrito o primeiro documento válido para a História deste Bairro. Não há nunca História sem documentos escritos; o resto é lenda.
O programa completo está disponível para consulta em «diadobairroalto@blogspot.com» ou em «facebook.com/diadobairroalto» e arranca no dia 11-12-2011 com um concerto pela Orquestra do Conservatório Nacional. O mesmo Conservatório que integra a organização do evento – sem uma estrutura organizativa, sem orçamento e a funcionar num somatório de boas vontades. Juntam-se ideias de Associações (Comerciantes, Moradores e 25 de Abril), cafés (Luso e Frágil), o Clube Rio de Janeiro, estruturas camarárias (CML, Hemeroteca e Biblioteca Camões) e outras associações locais. Haverá Fado, Folclore, Exposições de Artes Plásticas e de Fotografia, visitas guiadas e muito convívio. Para nós festejar é preciso!
O Bairro Alto já foi um mundo trepidante de gente em acção, havia jornais e jornalistas, empresas e trabalhadores. Quando em 1978 comecei no Diário Popular havia/tinha havido também o Diário de Lisboa, o República, o Século, A Capital, o Record, a Gazeta dos Desportos e A Bola – que é o único hoje a manter-se no Bairro. Os escritórios de muitas empresas foram-se embora depois de a EMEL ter fechado o Bairro e condicionado o estacionamento de forma brutal – só a pensar na multa e no reboque; o mesmo é dizer, no lucro. Não bastava às pessoas que aqui vivem há décadas o empobrecimento do tecido empresarial e económico da zona, ainda somos castigados com uma guerra que transforma o Bairro em zona de terra queimada.
Já agora o senhor que «aforou» os talhões ao casal na Vila Nova de Andrade foi Lopo de Atouguia.
tásse mesmo a ver que as empresas basaram do bairro alto em solidariedade com o labrego da benedita por falta lugar de estacionamento cativo e gatuito pró citroen. o pêquêpê e aquele merdas da ponte já disseram que mudam as intalações da portucel e a centralcer para o bairro se a emel resolver o problema do poeta. o ministro residente, o álvaro da horta seca já está a tratar do assunto, mas até lá os jornais e os tascos existentes têm de importar papel e bjekas da figueira e da vialonga, pelo que pede a compreensão dos aborígenes para os incómodos causados e para facilitarem as manobras dos camiões tir nas ruas do bairro não pendurando roupa a secar à janela.
Aborígene és tu, grande bandalho! Vai morrer longe, charolês!
e as festas servem para isso mesmo – para nos afagar a alma com lendas.
(vá, alegra-te e ignora as lêndeas que passam e pousam) :-)
Obrigado Olinda também pela advertência sobre as lêndeas que por aqui passam, porcas…
couchonas? só se forem as lêndeas & marrativas do tosco da benedita.