Vinte Linhas 576

Dizer bancários não é o mesmo que dizer bancários no activo

Foi num telejornal na RTP 1 mas podia ser noutra qualquer estação televisiva. Foi o José Rodrigues dos Santos mas outro qualquer pivot poderia ter dito a mesma notícia falsa: «Os bancários já estão integrados na Segurança Social» E falsa porque o Decreto-Lei n 1-A/2011 de 3 de Janeiro no seguimento do Decreto-Lei nº 54/2009 de 2 de Março apenas contemplava «bancários no activo» o que é muito diferente de «bancários». Ora se o Decreto-Lei que tenho aqui à minha frente é o mesmo que o pobre diabo da televisão tinha no momento de redigir a notícia não há como explicar a discrepância. Confundir «bancários» com bancários «no activo» é um desastre mas o facto de nada terem dito sobre a CAFEB (que foi extinta) não augura nada de bom. Se tivessem pegado no assunto seria o desastre total.

Pois a CAFEB (Caixa de Abono de Família dos Empregados Bancários) foi extinta e os seus beneficiários passaram naturalmente para o regime geral da Segurança Social para efeitos de maternidade, paternidade, adopção e velhice. Se tivesse pegado no assunto da CAFEB o mesmo pobre diabo que escreveu «Os bancários já estão integrados na Segurança Social» podia ter escrito «A CAFEB foi extinta» assim sem mais nem menos e aí os mesmos espectadores que ficaram assustados ao ouvir dizer que «os bancários» foram integrados na Segurança Social (porque tomaram a sério o que ouviram) poderiam ficar ainda mais assustados. Mas não – nem tudo foi mau. O José Rodrigues dos Santos só fez um erro, foi poupado ao segundo. Não partiu os dentes e as orelhas ficaram onde já estavam antes. Mas o susto, esse já ninguém o apaga.

23 thoughts on “Vinte Linhas 576”

  1. São sustos desses, não apagáveis e impagáveis, que dão aso a estudos urgentes e aturados dos especialistas de cardiologia e ataques de coração do Hospital de Santa Maria, Mãe de Deus, Nosso Senhor, ajuda-nos a aturar este Caixa que nunca mais se esquece do outro bom emprego para-sportinguista e operariocrático que teve na Baixa de Lisboa.

    E daí, dá pra cá duas boas reformas, e não digas que vais daqui, querida democracia, porque preciso de publicar mais um livrito que, mesmo que passe despercebido ao olho do entendido, sempre dará para completar a antologia pluripartida, cortada às rodelas e disposta em camadas “Girassol, meu Amor, com Bakalhau no Forno”…

  2. Realmente, esta personagem que dá pelo nome de jcFrancisco é repugnante. A sua falta de respeito pelos outros é inadmissível. Tratar o seu semelhante com tal desprezo, só mostra ser má pessoa. O José Rodrigues dos Santos não passa «do pobre diabo da televisão». Por duas vezes este pobre de espírito o afirma, além de fazer chacota: «não partiu os dentes e as orelhas ficaram onde já estavam antes»! Quem é que você se julga, sua anedota ambulante? Pena e raiva tem você de não ser conhecido como o JR dos Santos, sem falar no êxito dos seus livros! Como não lhe chega aos calcanhares, lança o veneno do costume. Olhe-se ao espelho e tenha vergonha de ser tão mesquinho. Tudo lhe serve para apontar o dedo aos outros quando você está sempre a meter o pé na poça. Tenha tento naquilo que escreve, ao menos em atenção ao seu neto, para que não venha a sentir vegonha do avô que tem!

  3. Atenção – o pivot só lê mas quem escreve é que eu apelidei de pobre diabo. Não confundir as coisas.

  4. Mesmo assim. A sua falta de respeito continua a ser a mesma, quer se trate do pivôt, quer se trate da pessoa que redigiu o texto e que você não conhece para logo o rotular de «pobre diabo». Porque será que os outros lhe merecem tanto desprezo? Quanto ao resto, não tem qualquer interesse: bancários, são bancários, no activo ou não. E há tanta coisa a ser extinta neste país, alterada, modificada (sempre para pior), porque carga de água os ex-bancários como você, uns beneficiados, como se sabe, vêm queixar-se?! Mas queixar de quê, afinal? Não passaram para o regime geral da Segurança Social? A CAFEB foi extinta? Em que sentido o afecta? Decerto em alguma coisa, se não me engano. Retiraram-lhe benesses, foi? Deve ter sido. Muito já comeu você e não só da CAFEB, continua a comer de outros lados mas cala o bico, a não ser que lhe falte a paparoca…

  5. Eu é que desconto para a CAFEB desde Setembro de 1966. E descontarei até morrer. Vês tudo ao contrário – como sempre.

  6. É uma questão de linguagem de Decretos. Foi extinta para ser integrada no Instituto de Segurança Social, IP. Tinha sido criada em 1942 e a partir de agora o ISS, IP sucede-lhe perante os bancários em termos de direitos e obrigações. Extinguir não é desaparecer.

  7. “Extinguir não é desaparecer.”

    Vá explicar essa teoria aos autores dos 7 dicionários da língua portuguesa e de sinónimos que tenho aqui em casa. É que todos eles dão essa frase como absurda.

  8. Cum camandro, pá, não conheço tipo mais picuinhas, mais troca-tintas, mais chato do que tu, jcfrancisco! Chiça, que merda de textos os teus, a começar pelas fotos! E porque será que falas em «canto escuro»? És tão infantil, pá…fora o resto, evidentemente!

  9. lapão
    s. m.
    1. Natural da Lapónia.
    2. Língua dos Lapões.
    3. Lapa grande.
    4. Lasca de pedra em parede de alvenaria.
    5. Trás-os-M. Caça Armadilha feita de uma lapa, para caçar texugos.

  10. Na minha terra «lapão» é maloio. Em Leiria é «vacão». Está no dicionário da Sociedade de Lingua Portuguesa.

  11. Sendo assim, o melhor é voltares para a tua terra. Quer sejas lapão, maloio ou vacão, não há dúvida de que deves fazer férias, aqui do aspirina: ninguém te grama, pá…

  12. lapão,1
    m.
    Habitante da Lapónia.
    Idioma dos Lapões.
    (Do rad. de Lapónia, n. p.)

    lapão,2
    m. e adj. Chul.
    Labrego; lanzudo.

    Novo Diccionário da Língua Portuguesa Candido de Figueiredo – 1913

  13. O JCF já começa a ser uma espécie de Cristiano Ronaldo.

    É um icone para os muitos “travestis” que se despem e vestem na caixa do “Aspirina”, usando mil e uma identidades.

  14. Este maluco a mim não me chateia com essa bacorada do «travesti» mas o Zeca Diabo, velho frequentador deste Blog, não deve achar graça à maluqueira. Não há pachorra…

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