Nova edição do «Levantado do chão» mas as gralhas continuam
Acaba de surgir nas montras da Baixa de Lisboa e de todo o país (presumo) uma nova edição do clássico «Levantado do chão» de José Saramago. Clássico no sentido de estarmos em 2008 e a primeira edição ser de 1980. Mas clássico também porque neste livro de 2008 as gralhas permanecem, tal como em 1980, na renovada edição da Portugália Editora. Tanto cuidado, tanto aparato gráfico e afinal repetem o mesmo erro crasso das anteriores edições. No texto citado de Almeida Garrett do capítulo III das «Viagens» lá aparece o erro «E eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar às miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infância, à penúria absoluta, para produzir um rico» Ora bem não é infância mas sim «infâmia», nem aliás faria sentido ser infância. Nem o Garrett escreveu isso, está aqui na página 19 das «Viagens» na edição que eu tenho. As outras gralhas também persistem. Falta a dedicatória a Isabel da Nóbrega e a dedicatória a todos os que o ajudaram a escrever o livro, dezasseis pessoas ao todo, habitante das aldeia do Lavre (Monte Lavre no livro) no concelho de Montemor o Novo.
O livro vem dentro de uma caixa, é tudo muito engraçado mas as gralhas permanecem. Foi Isabel da Nóbrega que em 1976 levou uma forguneta cheia de livros para a biblioteca da Cooperativa do Lavre. Gesto amigo e generoso. Como não havia telemóveis pediram uma criança que fosse a correr chamar Bernardino Barbas Pires para receber essa senhora que vinha de Lisboa com a forguneta cheia de livros… Foi aí que tudo começou. Felizmente as gralhas não apagam a memória real e verdadeira de quem não esquece.
E ele a dar-lhe e a burra fugir. Isso só pode ser uma imensa inveja de Saramago, um grande senhor a quem você nunca chegará aos calcanhares.Com que direito se arroga emendar o que o escritor escreveu? Garrett já morreu há muitos anos e não pode dar-lhe duas ou três traulitadas que você merece por essa senha pressecutória que vem procedendo há tanto tempo.
A inveja é, de facto, um sentimento maligno. Mas jcf tem razão na infância/infâmia.
Quando escrever livros, hei-de dedicá-los todos a mim própria porque eu sou várias pessoas ao mesmo tempo.
“…o número de indivíduos que é forçoso condenar às miséria,…
Isto não deve ser erro, o autor estava certamente numa onda multicultural. Mas de qualquer forma, para a coisa ser mais correcta, eu acrescentaria um pá.
Vejamos: ‘…o número de indivíduos que é forçoso condenar às miséria pá,’. Assim sempre fica melhor… Não?
Este Carrasco (moita) náo percebe nada: o erro é da citação do A. Garrett. A infâmia é outra coisa. Não percebe isto não percebe nada.
Há uma explicação para esta frase:
o número de indivíduos que é forçoso condenar às miséria
A influência do latim! Meteu-se-lhe ali um dativo sem querer.
É latim é, quem cospe para o ar….
Alberto Tropa, guarda os tropos perdigotos para ti.
Claudia,
a menina está muito reactiva, a menina provavelmente não compreendeu, deixe lá não mace a cabecinha.
Deixa lá que tu também não percebes nada. Um gajo da tropa…
Desde a infância que acho uma infâmia:
– ser (muito) invejoso;
– cuspir para o ar;
– escrever “tropos” em vez de torpes (não, também não é gralha…);
– meter-se dativos (a quem queira manter-se acordado…) e, sobretudo,
– falar das gralhas dos outros e não perceber que, no mesmo texto, escrever duas vezes “forguneta” em vez de FURGONETA (vem de “furgão”, não é?) é mais do que “gralha”, é mesmo… cuspir para o ar na vertical!
Abençoado vento, que tudo desvia…
Eu se fosse a ti José do Carmo Francisco, tinha vergonha e não voltava aqui ao Aspirina. Dás cabo da cabeça à malta com essa das pessoas do Lavre, que se estão marinbando para a dedicatória e com a Isabel da Nóbrega que já não tem a dedicatória do Saramago. E depois os erros que escreves nos teus postes são bem piores do que aqueles que apontas. Os que apontas são gralhas, os teus são calinadas do pior. Deves arranjar um revisor. Chamam-te invejoso e com razão. Que te teria feito o Saramago para não lhe perdoares? És um vaidoso de primeira e ele deu-te com os pés ou ignorou-te? O Saramago nem deve saber que tu existes!
Daqui para a frente vou passar a ler só os posts do Valupi, pelo menos o vulcabulário nunca tem defeitos. Freguneta, tsh…
O mundo, sem críticos presunçosos, seria uma eterna monotonia. Um mundo sem imbecis também nunca se viu.
Claudia, não devias estar a pontear meias?
Toma lá mais uma de imbecil que é aquilo que tu mereces!
Ando a pontear as tuas meias, meu Alberto, porque na tropa os pés cheiram sempre mal.
O rapariga, nas minhas burlington não é qualquer badameca que põe a manápulas, julgo que não passarias na pré qualificação!
Imbecil é um mal sem remédio, além de outros, de que a pequena sofre desde a nascença…
No texto do JCF lê-se: «Pediram uma criança que fosse a correr…», assim como quem pede um café ou uma garrafa de água. Em vez de «pediram a uma criança…» Mal, muito mal para quem aponta erros nos textos dos outros. Depois: «…dezasseis pessoas ao todo habitante das aldeia…»! E tem este senhor o descaramento de escrever: «Felizmente as gralhas não apagam a memória real e verdadeira de quem não esquece»! Para não falar na palavra FORGUNETA quando devia ter escrito FURGONETA… Ele não faz crítica de livros, ele procura gralhas nos livros, isso, sim. Não é um crítico é um gralhítico!
JCF: perdôa lá ao Saramago pá, o velhote merece, e isso faz-te mal ao estômago, além de que já deixaste escrito várias vezes, e às tantas só te fica mal,
JCF, a inveja é f…..
Há quem diga que a inveja é a rama dos incompetentes!