Faltavam poucos minutos; a perder por um a zero
Percebi ser preciso tomar uma atitude de imediato
Ser campeão nacional hoje é aquilo que eu quero
Mas só ganhando o jogo ganharei o campeonato
Havia à volta do campo uma onda de tristeza
No rosto dos adeptos que chegaram de Lisboa
Quando fazia lançamento sentia uma certeza
Não os podia decepcionar a jogar a bola à toa
Foi por isso que peguei na bola junto à lateral
E avancei pelo meio campo do meu adversário
Ninguém esperava este meu arranque triunfal
Porque dos defesas só esperamos o contrário
Do livre a castigar o meu derrube perto da área
Veio o golo do empate; renasceram as ilusões
O Rafael fez depois uma jogada extraordinária
E saímos de Elvas com o título de campeões
Deixa o Vasco em paz e puxa pelas meninges para o poema obrigatório em louvor de Paulo Sérgio. Tu e o Valupi deviam ir a Fátima de joelhos, de castigo por terem tratado tão mal o treinador da vossa equipa.
é uma maravilha estas letras, escritos, com história com que nos brinda
abraço
Zeca Diabo caríssimo olha o Belenenses aliás Os Belenenses merecem um poema a recordar o campeonato de 1945-46. Como poeta sou ecléctico. Também escrevi um poema para Pavão (FCP) que morreu em 1973.