«30 Anos de mau futebol» de João Pombeiro
Num livro com frases de jogadores, árbitros, treinadores, dirigentes ou jornalistas é muito difícil escolher a mais disparatada. A de Lourenço Pinto é uma proposta: «Todos os árbitros são sérios. O mundo do futebol é um mundo pacífico, é um mundo de respeito». Na verdade, neste mundo poliédrico, o futebol pode ser uma vigarice («Quando saí deixei uma gaveta cheia de bilhetes de identidade, passaportes, cédulas e certidões de nascimento falsificadas») ou uma confusão («O futebol é uma selva») mas também uma porcaria («A porcaria que existe na Federação tem de ser varrida») ou uma máfia: «O futebol português não é uma máfia porque uma máfia exige organização». Ou então foco de palavras e expressões insólitas: Artur Jorge («Em todos os jogos fizemos coisas bonitas»), Carlos Padrão («O sonho comanda a vida…vamos lutar até à morte. Desculpe o pleonasmo»), Luís Filipe Vieira («A boca morre pelo peixe»), Paulo Sousa («Certo dia Csernai atirou-me com esta – Se queres voltar a jogar traz-me um presunto e uns garrafões de vinho tinto lá da tua terra») ou ainda Hernâni Gonçalves: «O bitaite é assim uma coisa doce, um sweet-nothing, algo que não é grande mas que pode ser profundo».
Futebol pode ser também delírio ou alucinação. Seja de Vale e Azevedo («Quando o Benfica vence as pessoas sentem-se mais realizadas, o trânsito flúi melhor e há mais produtividade»), seja de Pimenta Machado («Então vocês nunca ouviram dizer que o que hoje é verdade amanhã pode ser mentira?», seja Miguel Sousa Tavares («O 25 de Abril só se concretizou quando o F.C. Porto foi campeão») ou de novo Vale e Azevedo: «Pretendo ser não um mecenas mas uma espécie de Sílvio Berlusconi do Benfica».
(Editora: Quetzal, Ilustrações: Pedro Vieira)
olhado, assim, de esgelha, o futebol até tem algum interesse: o riso
(podia, antes, chamar-se bolé).:-)
Concordo…E olha que andei lá dentro de 1997 a 2006, sei do que falo. Concordo a cem por cento contigo Sinhã. Desde um locutor que dizia «vai entrar o jogador com o númbaro quinze» ao director que dizia «sou o seccionista de todas as cambadas juvenis do meu clube».
andaste? conta-me.:-)
(de qualquer forma, olha que existem excepções: coisa de artista.) :-)
Infelismente nesta terra, futebol é, a mais das vezes, simbolo de asneira ,mas tambem de grandes alegrias.Lembro-me do Benfica 2 vezes campeão europeu, do Porto tambem 2 e do Sporting a ganhar uma taça das taças. Lembro-me do Mundial de 66, e do Europeu de 2004, que ate´nem estivemos mal. Mundial de Juniores ,que foi bem bom e que lançou uma série de jogadores de grande qualidade, para os 15 anos seguintes .Não são só asneiras, mas que há muitas, lá isso há.l
SINHÃ – É muito complicado contar-te o que quer que seja em resumo de 18 anos de colaboração e 10 anos de redactor efectivo, viajando pelo País (juniores, juvenis, iniciados, equipa B) e pela EUROPA (jogos da Taça UEFA). Além do mais dois anos de Lourinhanense quando eles eram filial do SCP. Mas há dois livros: «Os guarda-redes morrem ao domingo» e «Pedro Barbosa, Jesus Correia, Vítor Damas e outros retratos».
vais contando, então.:-)
(mas isso de maiúsculas, no meu nome, foi um berro?):-)
jcf, deixa de ser gabarolas. Já metes nojo. Trata-te. Isso já é doença.
mete nada. não sejas brutáudia. :-)
Nos ultimos dias o Jesus disse outra que merece vai figurar numa próxima edição.Numa situação de treino virou-se para um grupo de jogadores e disse ” Vocês os três aí formem um quadrado”. Isto só esta ao alcance de um Pitagoras . Nobody fucks with the jesus.:)))
ó Claudia «meter nojo» é uma coisa discutível mas o teu comentário sem dúvida não mete nojo porque ele próprio já o é.
jcf, mira-te ao espelho, se faz favor. Gabas-te, enfeitas o teu próprio ego como um pinheiro de Natal e, supremo estado narcísico, não aceitas críticas porque é evidente que és indiscutivelmente um Deus sobre a terra com um currículo repleto de bolinhos de abóbora chila, de aletria e de rabanadas bem ensopadas. Eu já te disse há muito tempo e volto a repetir: pareces um sapo a inchar para chegar a ser boi.
Continua a fazer críticas, mas põe a tua majéstica pessoa de lado, antes que sejamos nós, leitores, a inchar de tédio, ok? Passa bem.
Ah! Ganda claudia! Acertaste no alvo, minha!
zézinho, podes contar-me mais coisas.:-)
sinhô??
(quem é o sinhô?):-)
Ò Sinhã este é dos que se esconde, não passa de um palerma. Nunca terás resposta à tua pergunta mas obviamente não me cabe contar-te histórias dos meus anos de redactor de um semanário desportivo porque aqui o que interessa é divulgar o livro de João Pombeiro. Nada mais.
de vez enquando o pessoal entra “em brasa”. do que será?
está bem, zézinho.:-)
eu não quis fazer churrasco algum, chess.:-)
ok, Sinhã. em vez de brasa, entram em curto-circuito, assim dá choque eléctrico. eu, que me sinto “out of the box”, tinha na ideia que vcs eram uma família muito unida, de vez enquando, descarrilha. na volta nem conhecem o Valupi…
Não houve descarrilamento apenas um equívoco a propósito da nota de leitura de um livro com frases do futebol portugues. Houve um palerma que julgou ver na minha resposta à Sinhã um assomo de palermice mas não – limitei-me a referir que andei nesse meio de forma permanente de 1997 a 2006. Nada mais.
e na ida, chess? :-)