Posta-restante

Há anos escreveria para a posta-restante

Hoje sei que o teu telemóvel foi trocado

Uma semana num congresso importante

Desviaram o teu sorriso para outro lado

Para a luz de uma Madrid sem humidade

Onde o trânsito mais nervoso se atropela

Não há tempo para soletrara uma saudade

No teu quarto de hotel bem junto à janela

Há anos escreveria para a posta-restante

Uma estação de correios aí na Gran Via

Onde tu ias ao fim da tarde num instante

Para saber de uma carta que eu te remetia

Não sabendo o novo número nada digo

Não vale a pena eu mandar mensagens

No bolso guardo o poema que persigo

E espero aqui o teu regresso da viagem

11 thoughts on “Posta-restante”

  1. Ora bolas hoje a Sinhá não apanhou a coisa e hoje o «pobre» está apanhado. Pior que isto só o peixe podre de Sesimbra. Mesmo escondido num «MM» a pobreza de espírito está à vista.

  2. Já viram pobreza maior do que o comentário do senhor que assina jcfrancisco? A palavra «hoje» repetida logo no primeiro ponto final? O resto, está à vista. M.M. não ligues, o tipo julga-se um poeta. O melhor é não contrariar, pode tonar-se perigoso. Livra!

  3. lenor, uma pessoa que escreve num blog deve estar preparada para saber responder com educação aos que comentam os seus posts. Leia bem as respostas de jcfrancisco. Não há nenhuma onde ele não insulte grosseiramente os comentadores: não aceita críticas e elas até são pertinentes. Acha que chamar «pobre de espírito» a alguém é uma manifestação de «carinho»? Depois, é natural que sofra as consequências. A primeira pedrada é atirada por ele. Os comentadores apenas fazem reparos quando é caso disso. Se bem que os reparos são muitos porque a escrita deste bloguista deixa muito a desejar. Aqui não há falta de compreensão. estamos na net, é só isso.

  4. Obrigado pela compreensão, lenor. Que fique como exemplo. A inteligência, a bondade e a tolerância são coisas muito bonitas!

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