Há anos escreveria para a posta-restante
Hoje sei que o teu telemóvel foi trocado
Uma semana num congresso importante
Desviaram o teu sorriso para outro lado
Para a luz de uma Madrid sem humidade
Onde o trânsito mais nervoso se atropela
Não há tempo para soletrara uma saudade
No teu quarto de hotel bem junto à janela
Há anos escreveria para a posta-restante
Uma estação de correios aí na Gran Via
Onde tu ias ao fim da tarde num instante
Para saber de uma carta que eu te remetia
Não sabendo o novo número nada digo
Não vale a pena eu mandar mensagens
No bolso guardo o poema que persigo
E espero aqui o teu regresso da viagem
e cheira a mofo, zézinho?:-)
Não será cheiro a outra coisa bem mais desagradável? Que raio de género de poesia será este?
Ora bolas hoje a Sinhá não apanhou a coisa e hoje o «pobre» está apanhado. Pior que isto só o peixe podre de Sesimbra. Mesmo escondido num «MM» a pobreza de espírito está à vista.
ouve, zézinho, apanhei e apreciei muito bem e juntei uma pitada de humor: a que cheira o que guardas nos bolsos, caneco?:-)
Já viram pobreza maior do que o comentário do senhor que assina jcfrancisco? A palavra «hoje» repetida logo no primeiro ponto final? O resto, está à vista. M.M. não ligues, o tipo julga-se um poeta. O melhor é não contrariar, pode tonar-se perigoso. Livra!
Sejam compreensivos: às vezes quanto com mais carinho fazemos as coisas, pior nos saem!
lenor, uma pessoa que escreve num blog deve estar preparada para saber responder com educação aos que comentam os seus posts. Leia bem as respostas de jcfrancisco. Não há nenhuma onde ele não insulte grosseiramente os comentadores: não aceita críticas e elas até são pertinentes. Acha que chamar «pobre de espírito» a alguém é uma manifestação de «carinho»? Depois, é natural que sofra as consequências. A primeira pedrada é atirada por ele. Os comentadores apenas fazem reparos quando é caso disso. Se bem que os reparos são muitos porque a escrita deste bloguista deixa muito a desejar. Aqui não há falta de compreensão. estamos na net, é só isso.
Aqui entre nós os três, eu, Livra!, JCF: gostava era que nenhum de nós tivesse razão!
Obrigado pela compreensão, lenor. Que fique como exemplo. A inteligência, a bondade e a tolerância são coisas muito bonitas!
Livra!, só quem se conhece reconhece.
:)
Bonito também, lenor!
Saudações.