Ainda reinavam os príncipes e os reis
Ainda sorriam as princesas e rainhas
Naquele ano de mil novecentos e seis
Tu Sporting sabias bem ao que vinhas
Vinhas do Campo Grande e de Belas
Para chegar à Europa e a todo o Mundo
Para dar ao Desporto as novas estrelas
Fazendo ouvir o teu grito tão profundo
Dum leão que saltou dos emblemas
Para correr nas pistas e nos relvados
A derrotar opositores e problemas
Que ficam vencidos e ultrapassados
Mesmo nos campeonatos pequeninos
Ouve-se na cabina uma suave melodia
É a música já eterna dos cinco violinos
Não morreu e nasce de novo a cada dia
Há quem corra veloz ou devagarinho
Para chegar cedo à meta da verdade
Como Lopes, Mamede ou Agostinho
Estradas do campo, pistas da cidade
E mesmo quando surgem desgraças
E aquelas derrotas mais imerecidas
Aparece logo uma Taça das Taças
A dar novo sentido às nossas vidas
Clube que pratica estes desportos
Entre tantos países e tantos povos
Sente que são os velhos e os mortos
A força que empurra os mais novos
Há quem veja as coisas ao contrário
Mas ele que é antigo e tão moderno
No ano de celebrar seu centenário
Já sabe que nasceu para ser eterno
spoooorting!
Sò muito mais tàrde é que viram que nâo éra um leâo,mas sim um gato assanhado
Miaaaauuuuuu!!!
Gosto muito deste poema. Extraordinário.
Quadra favorita:
Clube que pratica estes desportos
Entre tantos países e tantos povos
Sente que são os velhos e os mortos
A força que empurra os mais novos
Ainda reinavam príncipes e reis
Ainda riam princesas e rainhas
Corria mil novecentos e seis
Sporting, sabias bem ao que vinhas
Vinhas do Campo Grande e de Belas
Para chegar à Europa e a todo o Mundo
Para dar ao Desporto as novas estrelas
Fazendo ouvir teu rugido profundo
Dum leão que saltou dos emblemas
Para correr nas pistas, nos relvados
A derrotar opositores, problemas
A deixá-los vencidos, estraçalhados.
Mesmo nos campeonatos pequeninos
Ouve-se na cabina a melodia:
É a música dos cinco violinos…
Não morreu – e renasce a cada dia
Uns correm preste, outros devagarinho
Chegando cedo à meta da verdade
Como Lopes, Mamede ou Agostinho
Estradas do campo, pistas da cidade
E mesmo quando surgem as desgraças
E as derrotas mais vis, imerecidas
Surge-nos logo uma Taça das Taças
A dar novo sentido às nossas vidas
Um Clube que pratica estes desportos
Entre tantos países, tantos povos
Sente que são os velhos e os mortos
Que dão força e empurram os mais novos
Há, sei, quem veja as coisas ao contrário:
Mas ele, que é antigo e tão moderno
No ano em que celebra o centenário
Já sabe que nasceu para ser eterno.
Porra até eu faço melhor! JCF, dedica-te à pesca…
Francamente é preciso ter lata. Um «eu» que se esconde num pseudónimo, ainda por cima. Não vais a lado nenhum.
Quem quer ir a algum lado, pelo menos enquanto poeta, és tu, pá. Eu estou bem como estou: mas o facto de ter chegado aqui e em 2 minutos ter feito um poema que bate o teu aos pontos em ritmo, estética, e qualidade literária, mostra que, sinceramente, devias dedicar-te a outra actividade qualquer. Sugeri a pesca, mas se quiseres també podes ser pica da Carris.
Estás armado em António Silva quando dizia «Ó Amália, tu com a tua voz e eu com a minha garganta, podemos ir longe!» O poema é meu, tu fazes um comentário que nada vai mudar. Dito por outras palavras – é melhor ficar por aqui.
além do mais já não há picas na Carris. Chapéus há muitos!