Manobrava o automóvel com perícia
Como num filme uma nave espacial
No Marquês havia o carro da polícia
Não evitou que ela chegasse triunfal
À Braamcamp que devorou com rapidez
A olhar o Largo do Rato em confusão
Sexta-feira, fim-de-semana, fim do mês
Mais dinheiro nos motores de combustão
Antes já passou sem vislumbre de medo
Na tão caótica Avenida Duque de Loulé
Sobre os comandos actuam sem segredo
As mãos e o hábil toque no pedal, do pé
Partiu veloz na direcção das Amoreiras
Atenta a manobras tão perto da loucura
Eu vi ao fim destas duras sextas-feiras
Apenas a perícia salva piloto e viatura
Peço desculpa pois ao contrário do que aconteceu no poema «Belém-Porto Brandão» no qual referi o nome do António Brito, desta vez esqueci-me de o referir como autor da foto. Foi com a pressa não foi por mal. Um abraço ao A. Brito e aos leitores peço desculpa pelo lapso.
Se não fosse a insistência da família, eu teria ficado sempre passageiro do ” comboio suburbano com destino a Sintra, ” expressão ofensiva com que a CP continua a tratar os que lhe compram bilhete . Suburbanos são eles, os gestores da CP, que até nem tem comboios urbano!
E passageiro dos autocarros da carris, de peferência no segundo andar, se possível nos lugares da frente.
Era arriscada, então, a aprendizagem do trânsito de Lisboa, a bordo do carocha de dois volantes e pedais duplos !
Era o tempo do Fiat 127.
Com amizade
Jnascimento
Em 1979 ainda apanhei desses carochas no ACP no Campo Pequeno. Havia um senhor major que ensinava oi trânsito com bonecos nos cruzamentos num quadro de madeira. Com ele aprendi que uma auto-estrada não tem cruzamentos…
Aqui para nós, acho que te safarias melhor se não insistisses tanto na rima. Até um leigo na matéria, como eu, percebe quando metes rimas à marra por falta de inspiração ou excesso de preguiça. E fica-te tão feio!
eu gosto de riminhas
(mas de viaturas e manobras e pedais ando enjoada).:-)