Viola da Terra, menina
Nas mãos de Hélio Beirão
Cria uma voz divina
Na humana condição
Viola de cinco parcelas
Nas mãos de José Elmiro
Traz a luz das estrelas
Até ao ar que eu respiro
Volta o som das trindades
Júlia, David, José Beirão
Um ciclone de saudades
Sai de dentro do violão
Viola regional Terceirense
Por ela a Terra tem voz
Assim a morte se vence
Nas festas de todos nós
A morte não mata Lira
A Lira fugiu na canção
A sua vida ainda respira
Nas mãos de Hélio Beirão
Entre Angra e Monte Brasil
O cicerone é uma viola
Sai uma música gentil
Que não precisa de escola
Olhos pretos numa esquina
O Sol perguntou à Lua
Por onde foi a menina
Que vinha por esta rua
Está na viola da Terra
Escondida na madeira
O amor em pé de guerra
Perdura uma vida inteira
Sapateia e chamarrita
Chegou no sabor a beijo
Casa dos Açores, visita
Debruçada sobre o Tejo
Corrige lá o “sai de dentro do violão”. Querias que saísse de fora? Subir para cima e descer para baixo também usas? A outra “escondida na madeira” deve ser bicho. Tu bem tentas mas é a salgalhada do costume. A foto é mais uma charada, não me parece ser dos Açores nem uma tourada à corda, porque o toiro não tem cordas nem se vislumbram os manipuladores. Não é por ultimamente utilizares fotografias que melhoras os escritos, pelo contrário. Esta foto deve ser de Vila Franca ia apostar!
Tu não mereces mas eu ainda digo (não para ti mas para as pessoas que podem ser enganadas com as tuas patacoadas) que esta foto tem a seguinte legenda: «Terceira – Course de taureaux dans la rue». Cordas tens tu nas orelhas…
Devias ter legendado a foto, tenho reparado que não o fazes. Mesmo assim, fico na minha. Cordas pareces ter tu nas mãos, não és capaz de escrever um poema que valha esse nome!
Vê lá se percebes de uma vez por todas que tu não tens o mínimo de categoria para me propor alterações ao que escrevo e muito menos afirmar que «devia legendar». Só referi a legenda por respeito às outras pessoas perante a tua estúpida afirmação de que se trata de Vila Franca de Xira. A legenda está em francês porque o livro tem como título «Madére – Açores» Les guides bleus illustrès – Librairie Hachette.
Lá teima o Zézinho em ofender, “tu não tens o mínimo de categoria”. É por isso que te dão tareia e não tens simpatias, pela tua arrogância e desprezo por quem te lê. Vê se enchergas de uma vez por todas que os outros não são parvos como tu basicamente pensas. Estava então em francês e tu não sabes traduzir, deve ser isso, mas o certo é ser para te dares ares de poliglota! A conversa termina aqui, por hoje,
Como diz o Vasco Santana na cena das rendas por pagar «É burro e é estúpido!». Quem se permite dizer frases começadas por «corrige lá» ou «devias ter» não tendo, como tu, nem bibliografia nem biografia para tal, não pode estranhar uma resposta. E não é uma ofensa porque ofensa falhada foi o que o teu comentário procurou ser – mas em vão. E não te esqueças que a palavra «enxergar» no sentido de «vislumbrar» está errada no teu texto. Cuidado com os bitaites, é preciso conhecer o vocabulário.