Telhados da minha cidade
Com as gaivotas a gritar
Avisos de tempestade
Lá para dentro do mar.
Que o mar à nossa frente
É mais a figura de estilo
Mar da palha e da gente
Só no Verão está tranquilo.
Rompe defesas no Inverno
Traz a palha dos animais
Para o estuário moderno
Que vive de outros sinais.
Que vive de outras medidas
Sem fragatas nem faluas
As pontes de ferro erguidas
Enchem de carros as ruas.
E digo adeus aos telhados
Da cidade debruçada
Sobre vapores lembrados
Numa memória de nada.
tão gira. sabes, eu sinto um fascínio por telhados – pelas formas das telhas ou de outros materiais de cobertura, pelas cores e inclinações. mas também pelos telhados-jardim.
E um gato a passear no telhado o seu cio ?
Não dizem que Janeiro é o mês dos gatos ?
Jnascimento
Obrigado pela leitura Olinda. Moro num telhado mas só a minha vizinha do lado é que tem o terraço com flores e plantas diversas, até uma oliveira bebé. Meu Caro Joaquim, gato, gato só se for o da Fernanda mas não é daqui…
“Oliveira bebé”? Ao que isto chegou!
Há dias vi uma senhora a tentar correr atrás de um cachorro que trotava ligeiro ao encontro de uma cadelita, da mesma raça, que com semelhante propósito puxava a dona a toda a brida, melhor dizendo, a toda a trela. Assim que o grupo se juntou, ouvi a primeira dama, salvo seja, perguntar:
– É uma menina?
– É sim. O seu é um menino?
– Pois é! Logo vi que era uma menina, este menino é danado para as meninas!
Num país em que os cães são meninos e as oliveiritas são bebés, não espanta que um coelho presida ao Conselho de Ministros! Como diria o Pai do Monstro: safa!
jcfrancisco, o teu telhado é de zinco?
interessante aquela mistura de telha canudo com marselha, não te esqueças de trocar a antena. quanto ao poema, sou da mesma opinião, os telhados tapam tudo com excepção da merda que escreves. cumprimentos ò jfrancimento, bécula e restante pessoal da benedita.
Zeca Diabo, por onde tens andado? Olha que isto mudou… já não respondo ao lixo humano. Não faças perguntas parvas – sabes bem que eu não vivo numa barraca. Vivo numas águas furtadas, é outra coisa, não é zinco. Safa!
a tentação de te espojares na merda é muita, tive um epagneul breton parecido contigo.
então está perfeito, Zézinho: as tuas águas são furtadas para as flores do lado – um verdadeiro jardim. :-)
Ganda telha, jcfrancisco!
vou lá mandare a vésturia, pá, aquela merda paresse istare abaulada e depois tem uma antena. o gajo armado em fino com um citroéne e afinal vive em águas roubadas, ó D. caralhete, tás a ver, todos sabem onde andas,o que fizeste, o que fazes, ó pa´tense cá uma bontade que te cunhessam, já oubiste falar em privacidade, pá? Ó ivaristo anda cá mijar em cima do caralhete pra ber se o gajo cresce e não publica a vida dele. a tua molhere deve ter muita passiênssia, não te atura pois então, e ólha lá não vejo o miradoiro, compra um, não vá o tejadilho do citróéne apanhar com algum barrile de cerveja e aquela merda vai abaicho, pá