Cais das Colunas, janela
Do Tejo, do Mar da Palha
Registas um barco à vela
Que noite e dia trabalha
Bote, batel ou canoa
Bateira, falua, enviada
Traz o peixe de Lisboa
No preço de quase nada
Varino, muleta, fragata
Cangueiro, proa redonda
Catraio onde a serenata
Não tem voz que responda
E a palha que deu nome
Ao mapa deste estuário
Pode ser sinal de fome
Num lugar ao contrário
Da Chamusca, alagados
Os campos sem animais
Sobe a água nos valados
Há notícias nos jornais
Mistério, o Tejo amplia
Em homens e cacilheiros
E na faina do dia-a-dia
Os sonhos são verdadeiros
E povoam todo o luar
Da noite do que persiste
As horas de trabalhar
Não dão para ser triste
Inscrevem-se na paisagem
Nos barcos, mercadoria
Ligam uma, outra margem
Na mais teimosa alegria
uma balada de pleno outono. :-)
Nos poemas do xico é só alegria: «(…) Ligam uma, outra margem / Na mais teimosa alegria.»! Mas em que país é que tu vives, pá?! Já aqui disse outras vezes, que os problemas passam-te ao lado. Ao largo, a condizer melhor com esta treta a que dás o nome de «balada». Tem juízo, pá, e olha para aquilo que merece a pena ser retratado. Vê se toscas alguma coisa que fale da realidade dos dias tristes que atravessamos – menos os teus dias, claro! Chaga da treta que insistes na trampa que escreves sem pingo de vergonha ou dignidade. Figura triste do aspirina. Deixa o anonimo ler este «primor», que logo te canta. Por ti, nunca viria aqui. Venho pelos comentadores. Para me divertir e esquecer as preocupações destes dias inquietantes – que a ti não afectam!
e continuando…
Os manos foram à pesca
e andaram muito ativos,
e naquela tarde fresca
pescaram preservativos!!!
(é que o mar da Palha está cada vez mais poluído. Deve ser algum cano de esgoto que ali vai desaguar!!!)
O cueta não usa preservativo
pois não sabe o quisso é
ele prefere balões
e biagens de amigu
O zeca é um profano
um punheta acrobata
não tem parlapié que valha
iscrebe com catarata
xateia cumó caraças
tem língua de trapo
bibe nas águas fortadas
e não se axa farrapo
E poboa o aspirina b
com sua stretas pissuais
ele é um jabardo
ele distingue-se entre iguais
ehehehhhehhe, merdesia on line cuma a tua, ó Zeca galão,pá, meu fascista, és do psd pá, Benfiquista disfarçado, toma lá, baie a fazer queixa ao Ivaristo, pá, à sinhã ( essa anda disfarçada, a pirolona), ao almirante, pá, ao gajo que te chama poeta pá, baie lá que eu tô aquie de plantãoe, e tu bais a bere se não te mandu um raiqui que te faze andare de caganeira a noute toda, pá, safado, às tantas ainda botas no Cabaco Pimba. Se este gajo te desse um vauxere para ires num sei onde, até que ias, desde que seja à borliue. Bai labare o citrohein, pá, já me táse a irritare.a maria judite não está aqui e hoje é quinta,amanhã é sexta fera. proximus do dia em que não sei quem nasceu no domingu, mas antes foi sabado, fogo quando me embrenho nas prufondezas do teu lobulo frontale, pá, só m elembro de verrugas, odes e o caraças.
oh xico! isso é nostalgia de quando ias a banhos para a foz do trancão, entranhaste bem o espírito da coisa na balada que acima efluis, perfeito… perfeito… era o valupi convencer o querido a pôr cheiro nos teus postes. pela conversa acima antevejo que desconheces a origem do nome mar da palha, mas ainda estás a tempo de emendar o verso ou contratar o evaristo para nos explicar que é tudo a mesma merda. xau, que se faz tarde para apanhar o soflusa pró berreiro.
ó JFC, pra quê um título destes? mais uma vez, abusas do trabalho artístico dos outros para justificares e /ou complementares o teu. fica presunçoso e não há necessidade…
Cais das Colunas, janela
Do Tejo, do Mar da Palha
Registas um barco à vela
Que noite e dia trabalha
Cais das Colunas, partes a canela,(Quem te manda subir as colunas?Tava-se a ver que caías)
Do Tejo, do Mar da Palha
A noite está tão bela
Qu’amanhã não se trabalha (Porque hoje é véspera da greve geral. Ou não?)