S. Cristóvão, escadinhas
Na esquina da Madalena
Sem prateleiras sozinhas
Na Livraria tão pequena
Toda a riqueza do Mundo
Teatro, poesia ou ficção
Cabe num olhar segundo
Se o primeiro é confusão
Já os turistas do Castelo
Descem e ficam a olhar
Depois de quebrar o gelo
Não há pressa para pagar
Levam seus sacos repletos
De saldos e livros antigos
Os dias ficam completos
Quando chegam os amigos
Rubem Braga, a saudade
«O conde e o passarinho»
Nas encostas da cidade
É que faço o meu caminho
No «Morro do isolamento»
Em Manaus há gente morta
O cronista é pressentimento
Olha o Mundo, abre a porta
De repente oiço-lhe a voz
Passa por aqui de raspão
Rubem Braga, somos nós
A ler teu «Poeta cristão»
Já digo adeus à livraria
E continuo a caminhada
Levo nas mãos a poesia
Mas ninguém dá por nada
eu dei
(porque chegou aqui).:-)
Pois mas tu és uma pessoa especial, tens intuição para isso e muito mais. O vulgo que sai da Polux com uma mariquice para a cozinha é que não dá…
pronto, ufa, já está
(afixei o sinal de interdição a póluxeres).:-)