Há no olhar de Clarinha
A paleta em dimensão
Na Costa Nova vizinha
Todas as cores do Verão
Entre o azul deste lado
E na praia areia trazida
Entre vermelho pintado
Todo o cinzento da vida
Depois verde esperança
Amarelos e castanhos
Numa rua que não cansa
Casas de vários tamanhos
Costa Nova, Arte Nova
Catálogo de cores diversas
Cada casa é uma prova
De várias artes dispersas
Da praia do Furadouro
Até ao Poço da Cruz
As areias são de ouro
E as algas são de luz
Moliço que enche a ria
Como o sal desta salina
Dá trabalho todo o dia
Aos olhos desta menina
areias de ouro e algas de luz. fiquei, agora, com a menina – do meu olho – inquieta. :-)
Mas Sinhã – é tudo verdadeiro. Como NOvalis quanto mais poético mais real quanto mais real mais poético. Tudo aconteceu no passado domingo na Costa Nova. Mesmo.
“Costa Nova, Arte Nova
Catálogo de cores diversas
Cada casa é uma prova
De várias artes dispersas
Da praia do Furadouro
Até ao Poço da Cruz
As areias são de ouro
E as algas são de luz
Moliço que enche a ria
Como o sal desta salina
Dá trabalho todo o dia
Aos olhos desta menina”
Bela bosta.
Luz
Era assim a inocência feita de luz
nas cores primeiras da nossa infância
o azul de sempre e o branco total
em todas as coisas o tempo tardava
O som do restolhar dos passos na rua
os barcos pousados na lenta manhã
uma voz anuncia vento norte
ao rez do sonho desfeito e breve
um nó de brisa escorre dos dedos
nas pedras breves na carne dos dias
na frescura das águas adormecidas.
clara
<a href="http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=181&id_news=449146"<amigo,
Mircea Eliade conta-nos que a imagem da árvore não foi escolhida unicamente para simbolizar o Cosmos, mas também para exprimir a Vida, a juventude, a imortalidade, a sapiência. Segundo ele a existência do homo religiosus é aberta para o mundo, o homem religioso nunca está sózinho, pois vive nele uma parte do Mundo,
que a cruz se faça de luz.
(falta de treino) -> fica assim, Pá!
prefiro quanto mais real mais poético. :-)