Faço a lápis a primeira agricultura
Mais tarde com colheita no ecran
Perto da terra mais fria e mais pura
A sementeira dura toda a manhã
Lápis antigo sempre na velha mala
Das aulas a correr sítios diferentes
Caído muita vez no soalho da sala
Entre Matadouro e Combatentes
Faço a lápis a primeira agricultura
Do poema semeado numa mesa
Com sangue pisado e com amargura
Segue o lápis a caminho da certeza
Que é saber que este lápis continua
Nos cadernos da memória anterior
Traz ao meu candeeiro a luz da lua
Cria no grande caos um novo amor
isto é um poema surrealista, não é?
Quem olha para essa foto e olha para o local hoje vê algumas diferenças…
o velho candeeiro foi substituído pelo velho Pelourinho… a praça está fechada ao transito… o edifício dos correios ao fundo ainda se mantém… as duas grandes portas do edificio da Câmara já não existem…
de que ano é a foto?
Perguntas bem mas eu apenas posso informar que esta foto é datada de «cerca de 1950» e não tem autor definido. Do lado direito era onde eu ira comprar jornais no domingo á noite que já traziam o resumo dos jogos e a lista dos «artilheiros» do campeonato. Vivi no Bairro do Bom Retiro entre 1961 e 1966 mas é como nunca tivesse saído de lá. Nessa rua do lado direito vivia a minha explicadora de Matemática – chamava-se Veleda e era deslumbrante.
agrimensor de faluas:
Não, não é um poema surrealista. É um poema surralista – vem da surra que o autor dá na poesia!
Malta, é preciso festejar. O Nikadas foi abolido a 1 de Julho de 2010. Já trouxe os vinhos. Um deles é o “Amantis”, vinhinho do bom, alentejano. Só falta o frango picante e umas empadas à maneira. Olé!
a choca despeitada anda a arrastar por aqui o rabo malcheiroso. ainda não percebeu que ninguém quer beber vinho com ela. olaré
Estás enganado, pedrito. Ontem fiz festa com os meus colegas de curso e foi comes e bebes do melhor. Música e risotas :-)
Ainda não sabia do desaparecimento do Nikadas, mas se soubesse antes da festa, brindava com eles todos ao fim desse blogue.
pelas bufas que dás deves andar a beber vinho rasca, mas conta, conta lá do nikadas porque tanta felicidade?será do piripiri ou da falta dele?
Já falam de bufas.
Finalmente, comentários à altura dos posts do Zeca Xico.
Desculpem lá, mas na festa de ontem, não havia nem comes nem bebes rascas. Era tudo do melhor: Salpicões de Trás-os-montes e vinhos nacionais do melhor. Tomara terem estado lá. O que sobrou foi para dar ao pessoal que necessita. A esquerdalha intelectual a bater papo com ele bem cheio, não necessita.
Ainda não acabei a sopa