Conhece o Joaquim? Claro. É o fulano que o ensina a cruzar Portugal, a Península, a Europa. Diz-lhe que daqui a cem metros deve virar à direita, que daqui a duzentos tem uma estrada com prioridade, que daqui a uns quilómetros a direito… está lá.
Pois é, o Joaquim. Simplesmente, ele, o dono da voz, nunca foi «Joaquim». Arranjaram-lhe esse nome, que alguns acharão eufónico, outros não.
Mas é sempre um gosto ouvir dizer: «Ontem levaste-me à Cruz da Picada em Évora». Ou então: «Há dias tive que ir ao Bairro Céu Mendes, em Viseu. Você fez-me cá um jeito!».
Por um prazer destes, podem chamar-nos Joaquim.
E como é que se paga um trabalho desses, Fernando? E quanto tempo levou? Mentes curiosas desejam saber.
Ah, Valupi. Mentes curiosas? Claro, e tremendamente inocentes. Das que se satisfazem com pouco.
Pois olha: sobre o tempo que levou, posso ser bastante exacto. Em duas horas a coisa fez-se. Repara que o texto é relativamente simples, só precisa de «encaixar» com alguma naturalidade.
Quanto a honorários, terei de ser discreto. Mas não por queixa alguma.
ahhhhhhhhhhhh
lollll
parabéns pelo blog