sinto-me assim um bocado mal em mandar postais destes que não têm muito a ver, mas ao menos os títulos podem ser a condizer

Dantes, fosse no trabalho, em discotecas, em bares, na rua, ou em paragens de autocarros, havia sempre um ou outro a insinuar-se. Alguns mais subtilmente, com palavras, olhares ou pedidos de amor eterno, outros chegaram mesmo a dedicar-me pívias (sei-o porque foi assim em jeito de serenata) e um inclusive chegou a arrombar-me a porta do quarto.

E eu indagava-me se estaria a mandar por engano algum sinal, alguma feromona, algum abanar de ancas que dissesse “pretendo sexo, por favor ofereça-mo”.

Ultimamente, devo confessar, por motivos de falta de peso, até que o tenho procurado: uns decotes, umas maquilhages (as tais), mais sorrisos oferecidos ao desbarato a membros do sexo masculino… pouco me falta para colar um post-it na testa a dizer “busco sexo casual”.

Nada….

Népia

Nicles…

Essa gente que diz que as gajas têm a vida facilitada, que é trinta cães a um osso, que basta abrir a pernoca, que me telefone, se faz favor, que é para eu lhes dizer umas boas.

135 thoughts on “sinto-me assim um bocado mal em mandar postais destes que não têm muito a ver, mas ao menos os títulos podem ser a condizer”

  1. A rapaziada hiberna! Não sabias?! Deixa chegar a Primavera que já vais ver!
    Mas sim, a feromona do “não estou minimamente interessada” faz mais efeito que a “busco sexo”.

    (esse teu totoloto dá prémios, Claudia? Podemos entregar os boletins até quando?)

  2. hei! não estás só nessa demanda! eu estou a pontos de desistir! onde raio estão os homens! decotes? abanar as ancas? eu qualquer dia ponho anúncio! mas não, dizem-me que iría perder a minha dignidade! p***a para a dignidade! onde é que raio estão os homens?

  3. Os homens andam aí, com o fósforo aceso, só que menos ligeiros, mais selectivos, e sem energia se a arrastarem-se para fora dos ginásios.
    É que não bastam uns decotes, o desfiladeiro de que eles são entrada, tem de prometer… prometer muito!

  4. O sexo casual tem um lado muito bom e um lado muito mau. A descoberta aventureira da intimidade de alguém, sem compromissos, pode ter muito encanto. Mas em contrapartida encontra-se cada alimária, cada canseira, cada abismo, que é de fugir a sete pés. Por isso a menina, que já tem uma má experiência com alguém que meteu em casa, tenha muito cuidadinho. Faça-se antes ao vizinho, que já conhece melhor.

  5. Isabel os homens não andam atrás de nós, andam a tentar roubar as presas aos outros homens para se sentirem os maiores. Não tens um primo disponível, um colega mais chato, um gajo qualquer que faça figura mas não faça mossa? Dá umas voltas por aí com ele que vais ver que resulta melhor que a maquilhagem…

  6. Isabel,

    Sabes a última? O uso dos telemóveis anda tornando basto indolentes os espermatozóides. Estava ontem no jornal, e aguardam-se só testes de confirmação.

    O que, todavia, me faz espécie é que tu, para além da informação de que antigamente te «indignavas», não tornas claro se cedias, ou não, aos encantos dos sereios.

    Se for o caso de não teres cedido, de que é que te queixas, agora, exactamente?

  7. vou pela dica da teresa. a verdade é que é sabido que os homens nunca estão sozinhos: passam sempre de uma para outra, com um tempito de alguma sobreposição. se calha serem largados, então há uma magra hipótese, de apenas uns minutos, de serem encontrados em trânsito. um bom chamariz é essencial, e nada como um gajo de boa pinta para o outro se sentir um ganda gabiru com os apelos do teu decote. (isto presumindo, pelos teus posts precedentes, que não queres sexo casual com homens ocupados; esses são, obviamente, os mais disponíveis para o sexo casual.)

  8. Isabel, me too. (A verdade é que não faço muito por isso, mas com os comprimidos era uma beleza, até jorravam, não fosse aquilo fazer tão mal e voltava para os coisos).

    Susana, diz lá?

  9. Antes de me decidir a telefonar-lhe, deixe-me dizer-lhe que talvez o problema esteja no seu perfil. Eu, profundo conhecedor dos meandros da mente, especialmente na funcionalidade que regula o sucesso na abordagem sexual, posso ajudá-la neste particular. Vamos por partes, cinco ou seis pontos:

    i) Trabalha, o que é sempre um ponto a desfavor. Tente passar uma imagem displicente, uma ligeira insinuação de privação diária com a luxúria, um je ne sais pas quoi de cidadã do mundo cuidadosamente misturado com um porte aristocrático. Não invoque jamais a sua condição de assalariada.

    (continuo, Isabel?)

  10. (a pergunta era retórica, continuaria sempre)

    ii) De seguida, verifico que frequenta bares, discotecas e até mesmo a rua. Isabel, Isabel… Repare na dispersão de interesses, atente na descontinuidade da mensagem subliminar. Se, por um lado, prefere o ambiente mais tranquilo e íntimo de um bar, logo manifesta que frequenta também esses antros da classe média-baixa, das massas uniformes que são as discotecas. Foco, Isabel, foco. Substitua tudo por festas reservadas a portadores de convite. Mantenha um ar blasé, afaste-se ostensivamente dos fotógrafos, deixe que o seu nome seja música para os ouvidos dos convivas, deixe flutuar o seu perfume pelo ar.

  11. iii) Depois, deixe-me sugerir que seleccione melhor os homens com quem se vai cruzando. Embora haja poesia e até algum encanto simbólico no acto masturbatório dedicado, você merece a primeira divisão. Os que arrombam portas de quartos, liberte-se também deles. Não é por nada de especial, mas é previsível que, empenhando parte da energia no arrombamento da porta, esta energia fique em débito para a função. Finalmente, reparo no pormenor de um deles lhe pedir amor eterno. Acontece-nos muito pedir amor eterno, já é mais difícil, diria mesmo que estatisticamente residual, que um de nós dê amor eterno.

  12. iv) Outra explicação para o seu insucesso poderá residir no tempo decorrido entre o “dantes” e o “ultimamente”. Isabel, se o lapso temporal foi de quarenta anos, nem eu, o lendário e intrépido Comendador Antunes de Burnay, poderei fazer nada por si…

  13. v) E, agora sim, digo-lhe que efectivamente as mulheres têm a vida facilitada. Claro que não basta abrir a pernoca, aliás bastas vezes é mesmo desaconselhável. Até porque a singela imagem das “boas abertas” é coisa de boletim meteorológico…

    (para onde lhe telefono?)

  14. Permita-me que discorde, caro comendador. A nossa vida não está nada facilitada. Pouco mais podemos fazer do que ficar à espera que um homem (que não arrombe portas e não pratique o acto masturbatório dedicado) venha ter connosco. O que é francamente pouco. Vendo bem as coisas, a probabilidade de envelhecermos à espera é enorme. É por isso que tantas de nós (eu não, por enquanto) desistimos e ficamos pelos menos bons.

  15. Há uma diferença enorme entre nós os dois, Comendador. Onde o meu caro amigo tem um Y eu tenho um X.
    Nós, ao irmos a jogo somos umas oferecidas. Para além disso, eu sou geneticamente incapaz de tal. (Não me acha um Royal Flush, portanto, nem vou perguntar que mão serei eu, provavelmente um par de duques ou menos ainda).

  16. ò menina Isabel,

    Com tanto comentário que por aqui passou a dizer cobras e lagartos dos homens, é melhor pedir conselho à sua avozinha. Acredite.

    Há saberes que se perderam com estas modas de falta de jeito do feminismo e depois chucham no dedo.

    Só uma nota: deu-me ideia que o que queria era mais um teddy bear. Não chame sexo a isso que ainda estraga o sexo e perde um teddy bear.

  17. Olhe, e quando estiver em forma depois de muitos miminhos com teddy bear (mas só depois), não acredite nessa historieta dos joguinhos e artimanhas que para aqui disseram.

    Homem que valha a pena nem suporta esses esquemas. De resto, é como tudo, ou tem amigos para abraços de teddy bear, ou então trate de arranjar amigos e esqueça essa ideia que está a precisar de ser violada.

  18. O meu querido Comendador está à vontade para mentir, afinal nós nunca iremos a jogo no mesmo casino. Bjs saudosos.

    Teresa, esse é que é o cerne da questão.

  19. pois… o engano também alimenta zecas. E o problema é da Isabel, nunca foi meu. Apenas tentei fazer passar uma mensagem já que isto está exposto a todos os zecas diabos que nem dados, quanto mais oferecidos.

    O mais que lhe pode acontecer é tentar curar a tal da “imelda-esquentada” com uma carrada de chatos.

  20. hahaha, clara, tem graça que eu vinha cá oferecer-me para espelho. para dizer isso mesmo: a isabel é mesmo muito, muito gira, de corpo inteiro e cabeça.

  21. Muito gira, a Isabel?

    De corpo inteiro (ena…) e até cabeça (se bem que algo desvalorizada, nos tempos que correm)…

    Não falta nada? Nada mesmo?

    Que tal o diagnóstico do “cardiologista”?…

    É que nós, os homens, temos sempre de mostrar aos outros homens que somos bem machos (por isso forçamo-nos a procurar as figuraças e giraças), temos de pensar também um pouco em nós próprios, por causa daqueles momentos em que estamos a sós com elas (e sem ser apenas no acto crucial, que geralmente só ocupa 5 ou 6% do tempo a sós), por isso não prescindimos de alguma inteligência, mas, acima de tudo, não passamos é de umas crianças grandes, ou muito grandes, e por isso o que nos satisfaz, mesmo mesmo, cá no íntimo, não é tanto a vaidade, nem sequer a boa conversa (ou amizade, ou respeito, ou boa “relação”, ou lá o que lhe queira chamar), o que nos satisfaz mesmo, cá no nosso âmago (chame-lhe o nosso “ponto A”, se quiser…), é aquele fluxozinho mágico e invisível que vem do coração, ou seja, o AFECTO, a ternura, o sentimento, enfim, tudo aquilo de que muitos já lhe devem ter falado, mas que ninguém sabe verdadeiramente o que é e onde se encontra – aquela coisinha bestial chamada AMOR…

  22. Pois, e a minha pergunta à Isabel – uma pergunta, tenho que consentir, basto íntima, mas também muito aqui chamada – essa pergunta lá em cima ficou sem resposta.

    Agora que sei que ela é gira de cima a baixo – o que eu já supunha, mas ninguém precisa de acreditar -, mais premente se me faz a questão. E é esta: ela antigamente cedia aos piropos e outros chamamentos masculinos? E, se não cedia, de que raio é que ela hoje se queixa?

  23. e também têm para dar A. Castanho? É que tenho encontrado muito pouco e dado algum… será que também me falta alguma coisa ou é só falta de pontaria?

    Quanto a serem crianças grandes, castanho, não vos chegam já as vossas mães? É que se quero um filho faço-o, mas depois não durmo com ele.

  24. comendador, sabe que no jogo não se dá conselhos…

    e a teresa tem toda a razão. homens e mulheres circulam em universos paralelos – mesmo quando se encontram.

  25. Suzana com z,
    eu também posso aplaudir, mas já viste o que o comendador nos recomendou? mintam com todos os dentes que têm na boca, façam-se passar por quem não são, que assim como assim é bom que nós nos habituemos a não julgar um livro pela capa…

    Comendador, que conselhos são esses que nos levam directas à Madame Bovary? Razão tinha eu quando, há uns tempos, me lamentava por não ter nascido puta, neste post que deixo…
    http://cabradeservico.blogspot.com/2007/12/m-sorte-no-ter-sido-puta_5570.html

  26. fonix, eu não nasci puta, deve ser esse o meu problema. Isso agora, olha paciência, já também não tenho idade para tal.

    A. Castanho, que fofa essa teoria dos afectos. Portanto o que os homens querem é sexo sim, mas com amor. Fofinhos. Mas eu realmente para filhos já me bastam os meus.

    Teresa, o comendador recomendou um esquema tipicamente masculino. É que por bem intencionado que ele possa ser, não consegue sair da própria pele.

  27. O problema é que as gajas não estão disponíveis, não querem sexo casual com qualquer um, tem que ser o “tipo” que idealizaram… o gajo que olha para elas com vontade de as comer… esse nem ligam por não ser esse “tipo”…

    Já me esquecia, normalmente o “tipo” que idealizam… é gay…

  28. Não… já levei foi muita tampa… de gajas que se queixavam do mesmo… para depois andarem atrás de larilas… tá certo que não sou o gajo mais bem apessoado do mundo, mas também não sou nenhum ogre…

  29. e olhava sempre com vontade de comer ou, de vez em quando, estava de barriguinha cheia? e olhe que os ogres, desde o Shrek, têm muita saída nas camadas mais jovens.

  30. «ali babá
    Fev 27th, 2008 at 18:58
    aquilo dos cartoons é aqui?»

    ahahahahah!!

    (ah isabel, nem que fosse por este momento já teria merecido a pena o teu post!!)

    (quanto ao propriamente dito, talvez isto resulte: telefona-me)

  31. caodeguarda, agora sou eu quem te dá um conselho: tenta fazer perguntas, usa, pontualmente, exclamações e, sobretudo, deverias ser muito mais afirmativo. afirma-te!, homem. claro que elas assim não vêem o que tu queres, pensam que estás reticente…

  32. olha ssv, grandes músicas…. ainda me baralho nas caixinhas, que não acerto nunca com o que quero que aquilo anda para cima e para baixo mais depressa que eu, mas sei lá, agradeço-te esta obra monumental como?

  33. nik, segundo a tendência verificada na conversa, a resposta não é surpreendente: os gajos nascem todos… filhos.

    teresa e ssv, estou tentada a concordar com as duas.

  34. teresa, faz assim : não tentes dominar as caixinhas. :D ou seja, não procures o que queres com o ir pra cima e pra baixo (ai ainda bem que estamos a falar de caixas de música), mas sim com o forward ou o rewind. tás a ver? é uma de cada vez e à velocidade do nosso próprio click. :-)

    susana,
    acho que tentas o impossível, mas por mim, tasssse bem.

    (dado o adiantado da hora estou por tudo. até falar dos saldos da zara home – ou esses já acabaram?)

  35. Ao ficar a saber que a Isabel é gira e bem feita, percebi que o problema não é dela, mas sim das ruas e dos lugares que frequenta, cheios de pessoas com gostos duvidosos…

    Claro que toda esta “filosomaria”, tem que se lhe diga… por exemplo, nunca imaginei que houvesse tanta mulher inteligente a querer ser puta…

    Estamos sempre a aprender…

  36. oh catarina, HELP!

    ambas as coisas, teresa. :-)

    luis eme, já lhe respondo. agora vou virar as coxas (de frango. no forno. ok? hum.)

  37. Parece-me que, regra geral, mais se oferece, menos eles querem. Uma pena mas ainda se acham cro-magnons que caçam mesmo tendo o frigorifico cheio. Nada como se mostrar púdica e “certinha” para aguçar o espirito “conquistador”. Tem a sua piada, no fim ficam todos com a sensação de saciedade…

  38. ora muito obrigadas pelos elogios à minha, ao que parece, tao bem apessoada pessoa :)
    miles de desculpas pela falta de disponibilidade para responder a comentarios, mas é provavelmente pelo melhor que ta-me aqui a apetecer mandar duas caralhadas por haver quem ache que dar quecas so porque sim é violaçao ou coisa de puta.
    (a menos q tenha entendido mal e nesse caso desculpas desde já, que pela tal falta de disponibilidade nao as posso pedir despois)
    fmv: indagava, nao indignava. E na altura nao correspondia, nao senhor, que na altura ja tinha que chegue em casa, muito obrigado.

  39. Que confusão, minhas senhoras: amor é só mesmo para os filhinhos? E sexo pode tomar-se como um copo de água, sem ter a ver com mais nada? Esclarecedor. E ainda se queixam dos resultados…

    Penso que o melhor então será mesmo desistirem de nós, homens: já há à venda aparelhos em conta e com razoável nível de desempenho para a função magna e os filhos, qualquer dia, também se encontrarão na prateleira frigorífica do super-mercado, algures ali entre os iogurtes magros e os cremes culinários vegetais.

    Boas compras…

  40. cá somos 4 machos na mansão, um gato coroa (mi), um gato mais jovem, um touro coroa e outro ainda com cheiro a bezerro

    depois na rua tem tudo, e muita alegria

  41. ta-me aqui a apetecer mandar duas caralhadas por haver quem ache que dar quecas so porque sim é violaçao ou coisa de puta.

    pronto- se o problema era esse, já veio e já se foi.

  42. Também pode servir para “pagar as propinas” ou como moeda de troca para “pequenas lembranças”. O léxico é outro, o objectivo final é o mesmo, mas parece que os “amigos” não ficam tão chocados.
    Isabel, não há locais de cruising, chats de teletexto, hi5’s, sexyin e afins no seu planeta? É que no meu há tudo isso em abundância e “originalidade” e com bom grado os transferia para o seu.

  43. A. Castanho, eu estou consigo (virtualmente falando). Mas não era esse o tema.

    Engate em chats e hi5s…não posso falar pela Isabel, mas eu isso nem que não fodesse há 30 anos.

    E através do blog, já experimentaram? Estas coisas não servem mesmo para nada, pois não?

    Eu, a Susana e a Isabel que já escrevemos num blog que até era bem propício à coisa nunca tivemos nesse aspecto nenhuma surpresa agradável (tivemos, ou eu pelo menos tive, noutros aspectos).

  44. Eu queria dizer qualquer coisinha a propósito mas sinto-me constrangido no meio de tanta gente conhecedora destas coisas.
    Além disso a Susana entalou-me lá mais acima e sinto-me inibido de pugnar pela minha crença profunda nas virtudes do voluntariado.
    Ainda assim, e porque a costela de trolha acaba sempre por dizer presente quando um gajo pressente a presença de uma dama em privação de uso, não consegui reprimir uma singela manifestação de solidariedade para com o drama da Isabel.
    Que, por mera casualidade, até tem a ver com sexo.
    E eu ia a passar por aqui e ouvi a conversa.
    Carry on.

  45. Clara, e a elevação espiritual que os blogs nos trazem? Isso não conta, não?

    Quanto a chats olha que noutros tempos nem era mau para o cumbíbio, agora para quecas acho que deviam dar pouco jeito, que isso de comer com os olhos não faz cá o meu feitio.

  46. shark, agora fiquei mesmo, mesmo, curiosa: quando e onde eu te entalei, que não me lembro?

    clarinha, tens toda a razão. mas olha que levantas uma questão que poderá representar um problema. e que suscita um novo conselho: isabel, já que os teus atributos físicos são indisfarçáveis, tenta parecer um bocadinho burra; quando a parra é muita, há tendência a desconfiar da uva. por outro lado, eles querem afagar o próprio ego e pode haver um sério receio de ficar aquém

  47. Eu sei que chegas lá por ti, afilhada…
    Mas de qualquer forma pego pelas tuas palavras para entrar a matar. Eles querem afagar o quê? Mas não estamos a falar de sexo casual? E se assim for, a ideia é não é afagar tudo e mais alguma coisa da cabeça aos pés de ambos os intervenientes?
    Eu sei que estas minhas perguntas denunciam a semi-virgindade que me caracteriza, mas sinto que algumas das explicações oferecidas acerca da falta de iniciativa dos meus congéneres pecam por rebuscadas (ainda que possam aplicar-se a um ou outro menos entusiastas que precisam, isso sim, de poupar o ego a vergonhas).
    Se uma gaja, ainda por cima boa (se me permites o arrojo, Isabel), acena um dedinho de disponibilidade um gajo entra imediatamente em pilota automática e remete para segundo plano as questões supérfluas.
    Ou então eu já não percebo mesmo nada desta cena…

  48. e há assim sítios específicos para acenar o dedinho da disponibilidade ou é mesmo em qualquer lado? E podemos escolher os candidatos ou tudo o que vier à rede é pixe, desculpa, peixe?

  49. O dedinho da disponibilidade pode ser acenado em qualquer sítio, com as palavras, os gestos e sobretudo com os olhares. E eu não vim aqui para ensinar a missa aos padres, ò garina.
    Podem e devem escolher os candidatos. Sou, aliás, um fervoroso adepto dos critérios de selecção rigorosos.
    E eu próprio sou muito criterioso na escolhas fish’s. Inspecciono de fio a pavio cada dedinho (da disponibilidade), num processo que pode prolongar-se até alguns 2 minutos.
    Ou mais.

  50. shark, na verdade falei do que não sei. desconheço a modalidade, só conheço um pouco os homens. muitos entre eles, quando deparam com uma mulher de grande calibre, receiam não ter calibre para ela e nem se aventuram. digamos que ficam inibidos.

  51. Este falso tubarão virgem faz-me nervos. Julgas que elas se comovem com a tua simulada miséria sexual? E depois ainda deixas escapar o desabafo que já não percebes nada desta cena, que estás velhote e coisa e tal, a ver se amoleces alguma com vocação de terapeuta geriátrica?

  52. Elevação espiritual? Ah, Teresa, eu cá não leio esses blogs de gente que não conheço e assim, sou uma rapariga para o caseiro.

    Susana, essa do “ah não se atrevem porque somos muito inteligentes e receios e mais n sei quê” já serviu já, mas acho que agora na nossa idade já não convence assim muito.

    Olha Isabel, tenho para mim que estão todos casados. Os que não estão, são gays.

  53. clara, eu não disse «somos»… quanto à idade, tanto pode apelar como inibir as camadas disponíveis, i.e. as mais novas, por causa da experiência, dependendo de serem eles mais aventureiros ou inseguros – digo eu, mas só de ouvir dizer…

    (e tu não digas essas coisas, ó miúda!)

  54. Ainda estás a ganhar por 2-1, mas estou certo que num tema destes que te deixam embaraçado por não poderes exibir a tua sapiência não deixarás de me fornecer a abébia para empatarmos a cena.
    E agora, vamos continuar a falar de sexo e, por inerência, de gajas ou preferes mesmo dar a pala de viril com o confronto machão?
    Vá, meu. Vamos lá debruçar-nos sobre o assunto e a malta logo decide quem é que possui algo de jeito para dizer.
    Que tal?

    (E não vale mandares-me à merda agora, ficas mal visto e eu quero é que tu brilhes. Mesmo quando te faltam argumentos. Quem é amigo, quem é?)

  55. Estou com o A. Castanho, e mais, então sexo casual sem mais mais não é do que um acto animal e de masturbação mútua, nesse caso mais valem as bonecas insulfláveis ou as mãos direitas, ou as pilas de borracha para elas. Sexo sem amor não vale um décimo em comparação, não é por acaso que somos pessoas e não animais e temos sentimentos…

  56. Curioso, não acho que esteja em causa uma comparação entre quecas e noites de núpcias. E sexo casual não quer dizer exactamente isso, sabemos os dois.
    Ou ainda não experimentou e daí a sua opinião tão extremada?

  57. shark, que seria um vice-versa? as garotas gelarem perante o arcaboiço de um gajo? por acaso acho que não. digamos que para eles é mais difícil fingir segurança. enfim, pode tratar-se mesmo de se encolherem sem remissão.

  58. Não sei vou a tempo de fazer o comentário 100…

    só para dizer que ao longo destes comentários já centenários, é tão evidente a existência dos tais mundos paralelos.

    A Teresa, a Clara, a Susana e a Sem se Ver, falam quase na “esplanada”…

    Alguns homens esgrimem, machismos e masculinidades, porque realmente é estranho “uma gaja boa”, fazer quase um “post-anúncio”, de precisa-se alguém que goste de sexo casual (pois quem é o homem que não gostará, com alguém com tudo no sitio, segundo as indicações que vieram da esplanada?)

    E as linhas continuam paralelas porque isto é html, embora com vários cheiros e curvas…

  59. lol!
    Seria precisamente o que presumiste, Susana. E olha que uma garota intimidada pode impor um tom muito seco ao assunto, mesmo que tenha a vida facilitada na simulação de segurança, pelo que o resultado final pode ser o mesmo.

    (Isto, claro, se não estivermos a falar de pessoas como nós dois, versáteis ao ponto de tanto eu conseguir olear os termos da argumentação para contornar o obstáculo com sucesso como tu de obteres o mesmo resultado, por exemplo, através do endurecimento no discurso.)

  60. luis eme, falando a sério, acho que nem tanto ao mar nem tanto à terra. têm falado aqui de amor e, curiosamente, mais “da boca” dos homens, porque as mulheres têm estado mesmo numa de reinação (expressão que se usava muito na escola primária da aldeia onde andei). a generalização habitual é a de que as mulheres são mais apegadas ao amor para o sexo, embora haja numerosas excepções de um e do outro lado da barricada. o que eu penso é que dadas as características biológicas do género é bem provável que, no caso das mulheres, seja mais evidente que quanto mais casual é o sexo, mais sobe a fasquia relativamente ao parceiro, i.e. mais atraente/sedutor ele terá que ser. assim, não é «um qualquer homem disponível», como acontece com os homens (em geral), para quem não havendo cão, caça-se com gato, ou rato, ou escaravelho, enfim, o que vier à rede.
    mas acho ainda que há um verdadeiro problema de geografias. as pessoas não se encontram, sobretudo quando andam sozinhas.

    pois, shark, ocorreu-me o tom seco. por aí não faço ideia, nunca estive desse lado… mas olha que estás enganado, calha haver água dura que nada faz a pedra mole. como te disse, também acontece que quanto mais capaz ela se mostre (e considerando o capital social logo à partida como factor de inibição) mais a discrepância seja sentida. e isto chega-me pelos dois lados, também por confissão masculina.

  61. Estive a dar aqui uma volta e encontrei muitas voltas. Parece que quando se fala de sexo tem sempre de se acrescentar qualquer coisinha, para não ficar assim muito desamparado. É sexo casual, sexo causal, sexo com amor, sexo sem amor, sexo e noite de núpcias, sexo com classe, sexo sem classe, sexo masculino, sexo feminino. Parece um prego no prato, que tem de trazer sempre acompanhamento, nem que seja só um pãozito para aconchegar o estômago.
    Ainda nem definimos e toca logo de qualificar.
    Porque não começar pelo princípio?
    Sexo. Ponto. Final. Parágrafo.
    Depois pode vir o resto, que entre o zero e o infinito nunca se sabe em que número a puta da vida pára a roleta.

  62. és mesmo mulher teresa, já a querer começar outra vez pelo princípio…

    então não viste que foi isso mesmo que aconteceu? considerando o post como ponto de partida, esta caixa está precisamente entre o zero e o infinito.

  63. Há qualidades ancestrais que o ritmo de vida “moderno” tende a subvalorizar. Entre elas está indubitavelmente a paciência, substituída sem ganho pela ansiedade.

    E que tal um provérbio popular para desejar um BOM FIM-DE-SEMANA:

    «ESTEJA A PÊRA NA PEREIRA E NÃO APODREÇA, LÁ VIRÁ QUEM (n)A MEREÇA…»

  64. O post já era o princípio [+] 1, que a Isabel defendeu-se com o casual, o Valupi tirou logo a seguir o causal da manga e pronto, falsa partida…

    (mas sim, claro que recomecemos pois, que não há bons fins, ou mesmo fins, se não houver bons princípios…)

  65. princípio mais 1. cortaram-me o sinal? deixa tentar outra vez “princìpio 1”

    (o meu comentário seguinte seria um destes dois. Escolham:
    a) olha, afinal foi nabice minha;
    b) e não é que cortam mesmo? )

    [cortam sim, teresa, vá-se lá saber porquê. já o pus, dá para acrescentar nos bastidores.]

  66. lollllllllllllll pois era!

    mas a teresa tem razão, deram-lhe logo a volta pra ser uma falsa partida.

    eu gosto de estar na esplanada.

  67. tens solução em html, sharquinho? essa é nova para mim, mas vá lá, chega-te aqui e conta-me ao ouvido…

    Susana, Sexo zero era no meio do post, uma espécie de aquecimento nas laterais,,, no fim vem o catrapuz do casual a dar cabo da partida.

    Sem-se-ver, eu também gosto, mas estou cá é para o bronze, que as bebidas estão a ficar requentadas, ninguém avia ninguém…

  68. E fico orgulhoso por ver que o serviço de mesa está garantido por quem de entre a rapaziada não perdeu o norte ao cerne da coisa, desmentindo assim o pressuposto que o post enuncia.
    É mesmo uma simples questão de azar na escolha da esplanada, don’t jump into conclusions.

  69. é só conversa fiada. quem me quiser é só dizer que leva o telemóvel já no próximo comentário. sou loiro, tenho olhos azuis, bem constituído, na casa dos 30 e tais, muito boa aparência, pau duro, grande, um sexo oral maravilhoso e prolongado, culto, divertido… e muito mais…

  70. Lol, enquanto vocês discorrem no html eu já cá vou no Flash.
    Sou muito à frente, mas não sou lida por motores de busca (porque não há pessoas perfeitas).

    Teresa, Susana, Sem-se-ver e já agora Isabel, que tal passarmos à esplanada sem html?

  71. duro e grande, mande fotografia, análises em dia, boletim de vacinas, curriculum, BI e telemóvel para o nosso e-mail, que eu publico.

    clara, boa ideia, eu alinho.

  72. Já cá estou e como não chegou ninguém tratei das imperiais (ou serão finos) ali do luis eme. Obrigada luis, souberam mesmo bem.

    shark(inho), não fui eu, foi o html… mas já agora diz-me, tens feito updates ao browser ou é uma versão daquelas mais antigas? é que aqui a velocidade até pode ser contraproducente..

    Susana, tudo isso está muito bem, mas eu também não passo sem umas cartinhas de recomendações.

    Comendador, pode vir mas tem de trazer mini saia.

  73. Já, Teresa? E eu afundo-me em html, depois de andar ao estalo ao Flash a tarde toda (mesmo)…

    Luis, guarde-me qq coisinha, uma caipirinha, pode ser?

  74. E quanto aos updates incluí apenas um software simulador de caixa de velocidades, pelo que, tirando a marcha atrás que desactivei porque não uso, o meu browser funciona em qualquer velocidade pretendida e nunca crasha porque é um IE da parte do pai mas Firefox do lado materno.
    Tudo dentro da tecnologia de ponta que caracteriza o meu sistema…

    (O único handicap do tal software simulador é não trazer joystick ou manete de mudanças – que são opcionais. But I’ll think of something.)

  75. Comendador, nestas coisas é ver para crer.

    Shark, não tenho mini saias, só cachecóis. E pára lá de entortar os olhos que ainda ficas vesgo…

  76. Já agora.

    isabel, desculpa lá a perguntinha, mas tens falta de sexo ou falta de tempo? é que essas coisas requerem alguma disponibilidade e não é só de espirito, é mesmo física também…

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