Do nojo.
Ser coautora de um projeto de lei do GPPS que corrige a inconstitucionalidade do quadro legal em matéria de procriação medicamente assistida, tornando-a complementar e acessível a todas as mulheres. Sim, todas: solteiras, viúvas, unidas de facto ou casadas com outra mulher.
Um projeto de lei em linha com os pareceres emitidos por quem de direito na matéria e ouvir, na discussão do mesmo, uma ofensiva vil, moralista, uma alegada pretensão “personalista” das coisas, onde só cabem mulheres inférteis, devidamente casadas ou unidas a um macho. As outras, como eu, que sou solteira e com problemas de fertilidade, terão uma “agenda”.
E quem o diz do alto do moralismo CDS, PSD e PCP?
Mulheres. Deputadas jovens.
Poucas vezes me senti tão enojada.
(No entretanto, quem tem dinheiro, vai a Espanha concretizar o direito de ser mãe)
vergonha sinto eu de constatar que há mulheres que julgam ser os seus direitos maiores dos que os de uma criança. mas que é isto de acharem que querem ser mãe e que isso basta? tomar a decisão, mesmo antes da criança nascer, de que não tem direito a um pai – um filho da ciência e do egoísmo onde não cabem os supremos interesses das crianças. ora aí está uma excelente oportunidade de adopção se a questão reside, de facto, no querer ser mãe.
Olinda, se fosse possível “engravidar” neurónios e sensatez você estaria numa lista prioritária. Porque você é burra! Muito burra!
Esse seu argumento (que nem é da sua cabecinha despida) é um sofisma primário, que inverte e confunde os respectivos termos.
O seu comentário já não era intelectual e civilizacionalmente admissível nos anos 1960, quanto mais agora.
Vá dar banho a patareca!!!
Luís Filipe Miranda, o teu “comentário” é “intelectual e civilizacionalmente inadmissível”. Pior que chamar burro a alguém é escrever de modo a não deixar dúvidas de que o é.
Olinda, tens razão, em parte. A procriação medicamente assistida deve ser reconhecida como um direito para todas as mulheres com dificuldade em engravidar desde que defendidos todos os direitos da criança, incluindo o de terem um pai.
presume-se, Zeca Diabo, que uma mulher que não viva com um macho e que não pretenda fazer um filho por amor, com um macho portanto, não está preocupada em dar um pai e o mundo a um filho – está preocupada em encher a vida dela através da instrumentalização da procriação.
A HIPOCRISIA do Estado norteia o interesse da criança e o EGOÍSMO norteia o interesse do deputado – o legislador.
A adoção será assim tão repugnante? É difícil? A institucionalização da criança cresce como a erva daninha. Uma lei para obviar ao que se conhece, é benvinda. Só que os deputados preferem tocar no microfone em jeito de compasso, treinar a dança das mãos no púlpito e lutar por algo que, em boa verdade, deveria ficar em fila, quando há tanta criança abandonada. Se aplicar o qualificativo a tal postura, nojo não chega.
Luís Filipe Miranda, não me deixas alternativa senão mandar-te – de forma intelectualmente crua e despida e em consonância com a minha patareca vaidosa de orgulho por pensar como pensa – para o caralho. até porque te deve ser bastante querido, esse lugar, na tua vivência civilizacional. e nem precisas de agradecer caso tenhas adorado.
vivam, e nasçam e cresçam, as crianças com pai e com mãe! fruto de um amor desde que é desejada a dois até ser concebida e parida e crescida! viva! :-)
pois, numbejonada, pelos vistas o cliché da adopção só serve para abanar minorias – porque a verdade é que as crianças abandonadas e a precisarem de um pai e de uma mãe é que são uma maioria. estou farta de tanto armanço progressista e de tanta vaidade e exibicionismo em um país com tanto por onde lutar.
Muito bem, comentadora Olinda ( à exceção do palavrão).
palavrão? qual palavrão? é com o caralho que tudo começa por mais que o queiram destronar. vivam os caralhos! :-)
oh bimba! diz que era o caralho do salazar que o gajo concorda e ainda acabam a noite no teu blogue a rezar uns avé-caralhos à alma do santa comba.
Ora beie, num é beie açim, porque essa palabra tão profuzamente uzada era o castigu do marrinheiro.
IGNORATEZE, hereje, és uma alma que pede muita orassãoe. baie labare a lingua, badio, num ofendas queie pode intercedere por tie, hereje, farizeue. precizas dum ezorssismu, seu danadu. baie lá pra vaicho e recolhe-te ao lodo, seue imundo.